Avaliação do potencial leishmanicida de derivados guanilidrazônicos e tiossemicarbazônicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Mariana da Silva lattes
Orientador(a): Moreira, Magna Suzana Alexandre lattes
Banca de defesa: Silva, Adriana Ximenes da lattes, Andrade, Tiago Gomes de lattes, Quintans Júnior, Lucindo José lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Alagoas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/4583
Resumo: A leishmaniose está entre as cinco maiores doenças parasitárias mundiais e segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta mais de 12 milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo esperados em torno de dois milhões de novos casos por ano. Apesar de ser um grave problema de saúde pública, até o momento não existe terapêutica ideal, tendo em vista que, os fármacos disponíveis apresentam sérios efeitos adversos, como é o caso dos antimoniais pentavalentes, fármacos de primeira escolha para o tratamento, que tem como um dos principais efeitos colaterais a cardiotoxicidade. Sendo assim, esse trabalho teve como principal objetivo a avaliação da atividade leishmanicida de derivados guanilidrazônicos e tiossemicarbazônicos na busca de novos protótipos de fármacos leishmanicidas que apresentassem menor toxicidade e maior eficácia do que os disponíveis no mercado farmacêutico. Para isso, foi investigado o potencial leishmanicida de vinte derivados guanilidrazônicos e três derivados tiosemicarbazônicos. Foi observado que dos vinte derivados guanilidrazônicos, apenas quatro não apresentaram citotoxicidade para os macrófagos da linhagem J774, até a máxima concentração testada (100 μM): LQM 3, LQM 4, LQM 11 e LQM 16; e dos três derivados tiossemicarbazônicos apenas o derivado LQM 17(1) não mostrou efeito deletério para as células até a concentração de 100 μM. Também foi visto que alguns derivados apresentaram uma potente atividade contra formas promastigotas de Leishmania chagasi destacando-se os derivados guanilidrazônicos LQM 5, LQM 8, LQM 10, LQM 14 e LQM 17, e os três derivados tiossemicarbazônicos LQM 10(1), LQM 14(1) e LQM 17(1) que apresentaram concentração inibitória de 50% (CI50) abaixo de 10 μM e efeito máximo acima de 90%. Além disso, o derivado aminoguanidínico LQM 19 e o derivado tiossemicarbazônico LQM 17(1) foram os únicos que apresentaram atividade contra formas amastigotas de Leishmania chagasi, ambos acima de 60%. Sendo o derivado LQM 17(1) selecionado para a realização da microscopia eletrônica de varredura (MEV) e também para o ensaio in vivo, com Mesocricetus auratus (Golden Hamster). Foi observado que o derivado LQM 17(1) foi capaz de causar modificações no tamanho e na forma de promastigotas de Leishmania chagasi observadas pela (MEV). Além disso, o mesmo apresentou efeito sobre o curso da infecção no baço de Mesocricetus auratus infectados com Leishmania chagasi (100 μmol/kg/dia x 15 dias, i.p.), sem alterar as enzimas hepáticas (AST e ALT), e os metabólitos renais creatinina e ureia. Ou seja, o derivado LQM17(1), não causou alterações significativas nos parâmetros para avaliação de toxicidade hepática e renal. Além disso, o mesmo foi capaz de alterar o tamanho do baço de forma estatisticamente significante, podendo ser um indicativo de substância imunoestimuladora ou de toxicidade. Dessa forma, esse trabalho demonstrou que o derivado tiossemicarbazônico LQM 17(1) apresentou um potencial leishmanicida contra Leishmania chagasi, podendo vir a ser utilizado como protótipo para o desenvolvimento de novos fármacos leishmanicidas.
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Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2015.http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/4583A leishmaniose está entre as cinco maiores doenças parasitárias mundiais e segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta mais de 12 milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo esperados em torno de dois milhões de novos casos por ano. Apesar de ser um grave problema de saúde pública, até o momento não existe terapêutica ideal, tendo em vista que, os fármacos disponíveis apresentam sérios efeitos adversos, como é o caso dos antimoniais pentavalentes, fármacos de primeira escolha para o tratamento, que tem como um dos principais efeitos colaterais a cardiotoxicidade. Sendo assim, esse trabalho teve como principal objetivo a avaliação da atividade leishmanicida de derivados guanilidrazônicos e tiossemicarbazônicos na busca de novos protótipos de fármacos leishmanicidas que apresentassem menor toxicidade e maior eficácia do que os disponíveis no mercado farmacêutico. Para isso, foi investigado o potencial leishmanicida de vinte derivados guanilidrazônicos e três derivados tiosemicarbazônicos. Foi observado que dos vinte derivados guanilidrazônicos, apenas quatro não apresentaram citotoxicidade para os macrófagos da linhagem J774, até a máxima concentração testada (100 μM): LQM 3, LQM 4, LQM 11 e LQM 16; e dos três derivados tiossemicarbazônicos apenas o derivado LQM 17(1) não mostrou efeito deletério para as células até a concentração de 100 μM. Também foi visto que alguns derivados apresentaram uma potente atividade contra formas promastigotas de Leishmania chagasi destacando-se os derivados guanilidrazônicos LQM 5, LQM 8, LQM 10, LQM 14 e LQM 17, e os três derivados tiossemicarbazônicos LQM 10(1), LQM 14(1) e LQM 17(1) que apresentaram concentração inibitória de 50% (CI50) abaixo de 10 μM e efeito máximo acima de 90%. Além disso, o derivado aminoguanidínico LQM 19 e o derivado tiossemicarbazônico LQM 17(1) foram os únicos que apresentaram atividade contra formas amastigotas de Leishmania chagasi, ambos acima de 60%. Sendo o derivado LQM 17(1) selecionado para a realização da microscopia eletrônica de varredura (MEV) e também para o ensaio in vivo, com Mesocricetus auratus (Golden Hamster). Foi observado que o derivado LQM 17(1) foi capaz de causar modificações no tamanho e na forma de promastigotas de Leishmania chagasi observadas pela (MEV). Além disso, o mesmo apresentou efeito sobre o curso da infecção no baço de Mesocricetus auratus infectados com Leishmania chagasi (100 μmol/kg/dia x 15 dias, i.p.), sem alterar as enzimas hepáticas (AST e ALT), e os metabólitos renais creatinina e ureia. Ou seja, o derivado LQM17(1), não causou alterações significativas nos parâmetros para avaliação de toxicidade hepática e renal. Além disso, o mesmo foi capaz de alterar o tamanho do baço de forma estatisticamente significante, podendo ser um indicativo de substância imunoestimuladora ou de toxicidade. Dessa forma, esse trabalho demonstrou que o derivado tiossemicarbazônico LQM 17(1) apresentou um potencial leishmanicida contra Leishmania chagasi, podendo vir a ser utilizado como protótipo para o desenvolvimento de novos fármacos leishmanicidas.Leishmaniasis is among the world's five highest parasitic diseases and according to the World Health Organization (WHO), affects more than 12 million people around the world and is expected to be around two million new cases each year. Although a serious public health problem, to date there is no ideal treatment, considering that the available drugs have serious adverse effects, such as the pentavalent antimonials, drugs of choice for the treatment, which is one of the main side effects cardiotoxicity. Therefore, this work had as main objective the evaluation of leishmanicidal activity guanylhydrazones and thiosemicarbazones derivatives in search of new prototypes of antileishmanial drugs to submit less toxic and more effective than those available in the pharmaceutical market. For this, we investigated the leishmanicidal potential of the twenty guanylhydrazones derivatives and three thiosemicarbazones derivatives. It was observed, that derivatives of the twenty guanylhydrazones, only four showed no cytotoxicity for the J774 macrophage lineage, up to the maximum concentration tested (100 μM): LQM 3, LQM 4, LQM 11 e LQM 16; and the three thiosemicarbazones derivatives, only thiosemicarbazone derivative LQM 17(1) did not show deleterious effect on the cells until the concentration of 100 uM. It was also seen that some derivatives showed potent activity against Leishmania chagasi promastigotes highlighting guanylhydrazones derivatives LQM 5, LQM 8, LQM 10, LQM 14 e LQM 17, and the tree thiosemicarbazones derivatives LQM 10(1), LQM 14(1) e LQM 17(1) that showed IC50 below 10 μM and maximal effect above the 90%. Moreover, the guanylhydrazone derivative LQM 19 and thiosemicarbazone derivative LQM 17(1) were the only ones showed activity against amastigotes of Leishmania chagasi, above 60%. Being the LQM 17(1) derivative selected for the realization of scanning electron microscopy (SEM) and also for the in vivo test with Mesocricetus auratus (Golden Hamster). It was observed that the LQM 17(1) derivative showed effect on the course of infection in spleen of Mesocricetus auratus infected with Leishmania chagasi (100 μmol/kg/dia/15 dias (i.p.)) without altering liver enzymes (AST and ALT), and creatinine and urea, renal metabolites, the derivative did not cause significant changes in the parameters for evaluation of liver and kidney toxicity. Still being seen, that it was able to alter the spleen size statistically significant way, which could be indicative of immunostimulatory substance or toxicity. Thus this study demonstrated that thiosemicarbazone derivative LQM 17(1) showed a leishmanicidal potential against Leishmania chagasi, and could be used as a prototype for the development of new antileishmanial drugs.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de AlagoasPrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeUFALBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEAntileishmaniaDoença negligênciadaLeishmanioseLeishmaniasisNeglected diseaseAntileishmanialAvaliação do potencial leishmanicida de derivados guanilidrazônicos e tiossemicarbazônicosEvaluation of Leishmanicidal potencial of the guanylhydrazones and thiosemicarbazones derivativesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFALORIGINALAvaliação do potencial leishmanicida de derivados guanilidrazônicos e tiossemicarbazônicos.pdfAvaliação do potencial leishmanicida de derivados guanilidrazônicos e tiossemicarbazônicos.pdfapplication/pdf3301245http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/4583/1/Avalia%c3%a7%c3%a3o%20do%20potencial%20leishmanicida%20de%20derivados%20guanilidraz%c3%b4nicos%20e%20tiossemicarbaz%c3%b4nicos.pdf0f9032966ba874b92a8c0576dc35f3aaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/4583/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52riufal/45832019-03-16 16:25:22.55oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/4583TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:46482019-03-16T16:25:22Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
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