O ensino da disciplina de filosofia no ensino médio analisado através de relatos de experiências de alunos em uma escola pública de Maceió/AL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Yvisson Gomes dos lattes
Orientador(a): Lima, Walter Matias lattes
Banca de defesa: Salles, Conceição Gislane Nóbrega Lima de lattes, Silva, Rosemeire Reis da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Alagoas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/1635
Resumo: A presente dissertação enuncia o pensamento filosófico como aquele que deve ser inerente ao aluno do ensino médio. Este pensar passa por desdobramentos através da criticidade, da cidadania, da emancipação e da autonomia intelectual dos sujeitos da educação – professor e aluno. Elucidou-se como ponto nevrálgico dessa dissertação de que é possível fazer com que alunos do ensino médio sejam criadores de conceitos. A criação de conceitos (DELEUZE 1992; 2003; 2011) é uma ferramenta na qual o filósofo se utiliza para ser efetivamente um filósofo. Esta experiência de criação conceitual é possível em alunos do ensino médio, mas deve ser fomentado através do professor na perspectiva de que graças a problematização em suas diversas etapas (GALLO 2000; 2008; 2012; 2013; 2014) o discente possa criar epistemologias filosóficas. A perspectiva de que não se ensina a filosofia, mas a filosofar, de I. Kant (1992), torna-se necessária para a efetivação do saber/fazer filosófico. A construção dessa filosofia necessária e inquietante teve no Brasil um percurso particular. De um período colonial ao federativo o pensar desta disciplina ganhou contornos diversos, feições próprias a cada época historiográfica. Com a obrigatoriedade da mesma nos currículos escolares pôde-se verificar que o devir da importância desta disciplina no Brasil está se concretizando paulatinamente. A partir dos documentos oficiais do MEC, dando enfoque principal a LDB 9394/96, a trajetória da filosofia ganhou autonomia e espaço nas escolas públicas do Brasil. Pesquisou-se, através da observação participante, uma escola estadual do estado de Alagoas com a finalidade de verificar como se mostra a filosofia nesse espaço educativo pesquisado. Bem como de perceber como a interação dialética entre professor e aluno, aluno e escola se estabelecem no construto pedagógico. Uma das hipóteses levantadas (frisa-se) é a proposta de que um aluno do ensino médio pode ser ou tornar-se um filósofo, e isto se dará com o questionar-se, inquirir-se, inquietar-se, tendo como ápice a crítica/crise. A filosofia promove a não-conformação com as estruturas sociais estabelecidas, vindo a reintegrar o discente no âmbito da sua singularidade racional, onde o lugar dessa singularidade é o articular teorético e a concatenação entre a problematização através da ensinabilidade da filosofia no ensino médio como instrumento cognitivo e pedagógico imprescindíveis. A filosofia sendo no sentido grego, aquela que promove o desvelamento, trata de promover a passagem de um mundo cosmogônico (mítico) para um mundo de estatuto antropológico. E dentro da educação as articulações vivenciais do mestre e do aprendiz dentro da sala de aula transformam-se frequentemente, colocando uma possível ortodoxia pedagógica em variações que rumam a um ensino de filosofia concentrado na maioridade intelectual dos alunos como promoção da didática do professor, ou como a intenção precípua deste em fomentar em seus alunos um diálogo pertinente, a saber, o diálogo filosófico.
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Elucidou-se como ponto nevrálgico dessa dissertação de que é possível fazer com que alunos do ensino médio sejam criadores de conceitos. A criação de conceitos (DELEUZE 1992; 2003; 2011) é uma ferramenta na qual o filósofo se utiliza para ser efetivamente um filósofo. Esta experiência de criação conceitual é possível em alunos do ensino médio, mas deve ser fomentado através do professor na perspectiva de que graças a problematização em suas diversas etapas (GALLO 2000; 2008; 2012; 2013; 2014) o discente possa criar epistemologias filosóficas. A perspectiva de que não se ensina a filosofia, mas a filosofar, de I. Kant (1992), torna-se necessária para a efetivação do saber/fazer filosófico. A construção dessa filosofia necessária e inquietante teve no Brasil um percurso particular. De um período colonial ao federativo o pensar desta disciplina ganhou contornos diversos, feições próprias a cada época historiográfica. Com a obrigatoriedade da mesma nos currículos escolares pôde-se verificar que o devir da importância desta disciplina no Brasil está se concretizando paulatinamente. A partir dos documentos oficiais do MEC, dando enfoque principal a LDB 9394/96, a trajetória da filosofia ganhou autonomia e espaço nas escolas públicas do Brasil. Pesquisou-se, através da observação participante, uma escola estadual do estado de Alagoas com a finalidade de verificar como se mostra a filosofia nesse espaço educativo pesquisado. Bem como de perceber como a interação dialética entre professor e aluno, aluno e escola se estabelecem no construto pedagógico. Uma das hipóteses levantadas (frisa-se) é a proposta de que um aluno do ensino médio pode ser ou tornar-se um filósofo, e isto se dará com o questionar-se, inquirir-se, inquietar-se, tendo como ápice a crítica/crise. A filosofia promove a não-conformação com as estruturas sociais estabelecidas, vindo a reintegrar o discente no âmbito da sua singularidade racional, onde o lugar dessa singularidade é o articular teorético e a concatenação entre a problematização através da ensinabilidade da filosofia no ensino médio como instrumento cognitivo e pedagógico imprescindíveis. A filosofia sendo no sentido grego, aquela que promove o desvelamento, trata de promover a passagem de um mundo cosmogônico (mítico) para um mundo de estatuto antropológico. E dentro da educação as articulações vivenciais do mestre e do aprendiz dentro da sala de aula transformam-se frequentemente, colocando uma possível ortodoxia pedagógica em variações que rumam a um ensino de filosofia concentrado na maioridade intelectual dos alunos como promoção da didática do professor, ou como a intenção precípua deste em fomentar em seus alunos um diálogo pertinente, a saber, o diálogo filosófico.This dissertation sets out the philosophical as one that should be inherent in the high school student. This thinking goes through developments by criticality, of citizenship, of emancipation and of intellectual autonomy of the subject of education-teacher and student. Elucidated as nerve point of this dissertation that is possible to make high school students to be creators of concepts. The creation of concepts (DELEUZE 1992; 2003; 2011) is a tool in which the philosopher is used to effectively be a philosopher. This conceptual creation experience is possible in high school students, but it must be fostered through teacher's view that thanks to questioning in its various stages (GALLO 2000; 2008; 2013 2014 2012) the students can create philosophical epistemologies. The prospect that can't teach philosophy, but to philosophize, i. Kant (1992), it becomes necessary for the execution of the knowing/doing philosophical. The construction of the necessary and unsettling philosophy had on a particular Brazil. Colonial period to the Federal thinking this discipline won various outlines features specific to each historical era. With the requirement of the same school curricula could verify that the future the importance of this subject in Brazil is slowly becoming real. From the official documents of the MEC, giving main focus the LDB 9394/96, the trajectory of philosophy won autonomy and space in public schools in Brazil. Researched,through participant observation, a State School of the State of Alagoas in order to verify as the philosophy in this educational area searched. Well as to understand how the dialectic interaction between teacher and pupil, pupil and school established in pedagogical construct.One of the assumptions (stresses) is the proposal that a high school student can be or become a philosopher, and it will be with the question, inquire, fuss, with the apex the criticism/crisis. The philosophy promotes the non-complying with the established social structures, coming to reinstate the students under their rational singularity, where the place of this singularity is the theoretical joint and the link between the questioning through the ensinabilidade of philosophy in high school as cognitive and pedagogical tool. The philosophy being towards Greek, one that promotes the unveiling, comes to promote passage of a world Cosmology (mythical) to a world of anthropological status. And within the joint education of master and apprentice lived inside the classroom often become, putting a possible pedagogical orthodoxy in variations that roam to a teaching philosophy focused on students ' intellectual maturity as a teaching professor, promotion or as the main intention of this in foster in his students a relevant dialogue, namely philosophical dialogue.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de AlagoasPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFALBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOFilosofiaFilosofia - estudo e ensinoEducação - FilosofiaDeleuze, Gilles, 1925-1995PhilosophyTeachingEducationConceptO ensino da disciplina de filosofia no ensino médio analisado através de relatos de experiências de alunos em uma escola pública de Maceió/ALThe teaching of philosophy in high school reviwed through reports of experiences of students in a public school of Maceió/ALinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:UFALORIGINALO ensino da disciplina de filosofia no ensino médio analisado através de relatos de experiências de alunos em uma escola pública de Maceió-AL.pdfO ensino da disciplina de filosofia no ensino médio analisado através de relatos de experiências de alunos em uma escola pública de Maceió-AL.pdfapplication/pdf1914162http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/1635/1/O%20ensino%20da%20disciplina%20de%20filosofia%20no%20ensino%20m%c3%a9dio%20analisado%20atrav%c3%a9s%20de%20relatos%20de%20experi%c3%aancias%20de%20alunos%20em%20uma%20escola%20p%c3%bablica%20de%20Macei%c3%b3-AL.pdfb1021ff5a0c104673848dae2bb2661eeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://www.repositorio.ufal.br/jspui/bitstream/riufal/1635/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52riufal/16352018-03-21 15:09:06.307oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/1635TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufal.br/oai/requestri@sibi.ufal.bropendoar:46482018-03-21T15:09:06Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false
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