Turismo em Comunidades Tradicionais: políticas de desenvolvimento local e territorialidades humanas na RDS do Rio Negro (Iranduba-AM)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Glaubécia Teixeira da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5283480268117621
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6881
Resumo: Nesta tese, pretendeu-se analisar o processo de territorialização do turismo como estratégia de gestão territorial e ambiental nas comunidades Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tumbira, Santa Helena do Inglês e São Sebastião do Saracá, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, no Amazonas. Especificamente, os objetivos se desdobram em identificar o histórico da territorialização em áreas protegidas e os conflitos socioambientais decorrentes das políticas governamentais; identificar o processo de ocupação humana e os usos sociais das paisagens, bem como aqueles forjados pelos ciclos econômicos; caracterizar o papel do Estado e do terceiro setor nas políticas governamentais de turismo; apreender os mecanismos de participação social dos moradores das comunidades tradicionais nas políticas governamentais pertinentes ao turismo; e caracterizar as territorialidades humanas, a alteridade e o papel do turismo no desenvolvimento local das comunidades. A pesquisa é qualitativa, combinada com os métodos fenomenológico, hermenêutico e dialético, o que possibilitou o aprofundamento à análise do fenômeno turístico na realidade das comunidades tradicionais. Os territórios de uso das três comunidades estão imbricados nos limites de duas Unidades de Conservação (UCs), uma de proteção integral e outra de uso sustentável, face ao caráter restritivo, em maior ou menor grau, novas territorialidades humanas foram desenvolvidas. A rica biodiversidade e as potencialidades sociais despertaram o interesse pela ocupação do Baixo Rio Negro desde o período colonial, passando por ciclos econômicos de exploração dos recursos naturais e da paisagem sem necessariamente retirar da situação de precariedade as comunidades tradicionais desse território. As pressões dos movimentos ambientalistas em prol do desenvolvimento sustentável culminaram com a criação de políticas neoliberais implementadas nas últimas décadas nessa região. Tais políticas facilitaram a atuação das organizações do terceiro setor, particularmente as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Privado (OSCIPs), na condução do turismo em UCs, cuja versão sustentável é posta como panaceia capaz de promover inclusão social, geração de renda e conservação ambiental. As Oscips atuam suplementarmente ao Estado na implementação de políticas governamentais e, embora suas agendas almejem o desenvolvimento do turismo sustentável por meio do ecoturismo e do Turismo de Base Comunitária (TBC), o processo político apresenta-se alheio às demandas sociais, contrariando os princípios da sustentabilidade (econômica, social e ambiental). O discurso ambientalista utiliza-se da linguagem ideologizada para gerar aceitação e reduzir as possibilidades de conflituosidade e insatisfação social, culminando no movimento contrainsurgente de cooptação das comunidades tradicionais e dominação das organizações de base com vistas a dissimular interesses extracomunitários por trás da dita gestão participativa. Os moradores das UCs são alijados das instâncias decisórias das políticas governamentais de turismo, relegados a meros legitimadores, enquanto os arranjos institucionais e as parcerias público-privadas promovem relações assimétricas de poder e retroalimentam a situação de dependência de forças exógenas para estimular o desenvolvimento local. As políticas governamentais, seus instrumentos e agentes de implementação coadunam-se na perpetuação da lógica da dominação do capital financeiro em detrimento das territorialidades humanas e da questão alterativa – o reconhecimento das faces das vítimas (moradores) – e são notadamente alicerçadas nas desigualdades sociais.
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Especificamente, os objetivos se desdobram em identificar o histórico da territorialização em áreas protegidas e os conflitos socioambientais decorrentes das políticas governamentais; identificar o processo de ocupação humana e os usos sociais das paisagens, bem como aqueles forjados pelos ciclos econômicos; caracterizar o papel do Estado e do terceiro setor nas políticas governamentais de turismo; apreender os mecanismos de participação social dos moradores das comunidades tradicionais nas políticas governamentais pertinentes ao turismo; e caracterizar as territorialidades humanas, a alteridade e o papel do turismo no desenvolvimento local das comunidades. A pesquisa é qualitativa, combinada com os métodos fenomenológico, hermenêutico e dialético, o que possibilitou o aprofundamento à análise do fenômeno turístico na realidade das comunidades tradicionais. Os territórios de uso das três comunidades estão imbricados nos limites de duas Unidades de Conservação (UCs), uma de proteção integral e outra de uso sustentável, face ao caráter restritivo, em maior ou menor grau, novas territorialidades humanas foram desenvolvidas. A rica biodiversidade e as potencialidades sociais despertaram o interesse pela ocupação do Baixo Rio Negro desde o período colonial, passando por ciclos econômicos de exploração dos recursos naturais e da paisagem sem necessariamente retirar da situação de precariedade as comunidades tradicionais desse território. As pressões dos movimentos ambientalistas em prol do desenvolvimento sustentável culminaram com a criação de políticas neoliberais implementadas nas últimas décadas nessa região. Tais políticas facilitaram a atuação das organizações do terceiro setor, particularmente as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Privado (OSCIPs), na condução do turismo em UCs, cuja versão sustentável é posta como panaceia capaz de promover inclusão social, geração de renda e conservação ambiental. As Oscips atuam suplementarmente ao Estado na implementação de políticas governamentais e, embora suas agendas almejem o desenvolvimento do turismo sustentável por meio do ecoturismo e do Turismo de Base Comunitária (TBC), o processo político apresenta-se alheio às demandas sociais, contrariando os princípios da sustentabilidade (econômica, social e ambiental). O discurso ambientalista utiliza-se da linguagem ideologizada para gerar aceitação e reduzir as possibilidades de conflituosidade e insatisfação social, culminando no movimento contrainsurgente de cooptação das comunidades tradicionais e dominação das organizações de base com vistas a dissimular interesses extracomunitários por trás da dita gestão participativa. Os moradores das UCs são alijados das instâncias decisórias das políticas governamentais de turismo, relegados a meros legitimadores, enquanto os arranjos institucionais e as parcerias público-privadas promovem relações assimétricas de poder e retroalimentam a situação de dependência de forças exógenas para estimular o desenvolvimento local. As políticas governamentais, seus instrumentos e agentes de implementação coadunam-se na perpetuação da lógica da dominação do capital financeiro em detrimento das territorialidades humanas e da questão alterativa – o reconhecimento das faces das vítimas (moradores) – e são notadamente alicerçadas nas desigualdades sociais.In this thesis the aim was to analyze the process of territorialization of the Tourism as an strategy of the territorial and environmental management in the local communities called Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tumbira, Santa Helena do Inglês and São Sebastião do Saracá, as well in the Reserve of Sustainable Development of the Negro River, in the State of Amazonas. Specifically, the objectives of this work are to identify the historic of the territorialization in protected areas and also the social environmental conflicts arising from governmental policies. Similarly, this work aims to identify the process of human occupation and the social uses of landscapes; as well as those were forged by economic cycles; at the same time, it targets to characterize the role of the State and the Third Sector in the Governmental Policies of Tourism; to seize the mechanism of social participation of people living in traditional communities in the governmental policies related to Tourism; and finally to characterize the human territorialities, the otherness and the role of Tourism in the local development of the communities from the low Negro river. The research is considered qualitative combined with phenomenological, hermeneutic and dialect methods. This fact allowed the deepening about the analysis of the touristic phenomenon in the reality of the traditional communities. The use of territories of those three communities are imbricated in the limits of two Protected Areas (PAs), one of them is the integral protection and the other is the sustainable use due to the restrictive character, in larger or smaller degree, new human territorialities were developed. The rich biodiversity and its social potentialities awaked the interest for the occupation of the low Negro river since the colonial period passing by the economic cycles of exploitation of natural resources and landscape without necessarily taking out the traditional communities from the precariousness situation of that territory. The pressures of the environmentalist organizations, to support the sustainable development, have finished with the creation of neoliberal policies which were implemented during the last decades in this region. Such policies have facilitated the participation of organizations from the Third Sector, particularly the Civil Society Organizations of Public Interest (OSCIPs) leading the Tourism in the PAs which sustainable version is presented as a panacea able to promote social inclusion, income generation and environmental conservation. The OSCIPs act additionally to the State in the implementation of governmental policies and, though their schedules want to reach the development of the sustainable tourism through the Ecotourism and the Community-Based Tourism (CBT). The political process has become oblivious to social demands, in opposite to the principles of sustainability (economic, social and environmental). The environmentalist discourse uses an ideologized language to generate acceptance, and to reduce the possibilities of conflicts and social dissatisfaction, ending up in the counterinsurgent of cooptation of the traditional communities and the domination of grassroots organizations in order to dissimulate the extra communitarian interests behind the participative management. People from the PAs are excluded from the operative instances of the Governmental Policies of Tourism, it was granted to ordinary validators. While the institutional arrangements and the public-private partnerships promote asymmetric relationships of power and feedback the circumstance of dependence of exogenous forces to encourage the local development. The governmental policies, their instruments, and agents of implementation unify the perpetuation of the logic of financial capital domination in contrast of human territorialities and alterative subject – the recognition of the victims’ faces (people from community) – is notably grounded in the social inequalities.Universidade Federal do AmazonasCentro de Ciências do AmbienteBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na AmazôniaScherer, Elenise Fariahttp://lattes.cnpq.br/9963969899295818Araújo, Nelcioney José de Souzahttp://lattes.cnpq.br/5403024203206579Barradas, Raimundo de Jesus Teixeirahttp://lattes.cnpq.br/5962832033707672Simão, Maria Olívia de Albuquerque Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/2594654340373805Silva, Glaubécia Teixeira dahttp://lattes.cnpq.br/52834802681176212019-01-18T20:26:10Z2018-08-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfSILVA, Glaubécia Teixeira da. Turismo em Comunidades Tradicionais: políticas de desenvolvimento local e territorialidades humanas na RDS do Rio Negro (Iranduba-AM). 2018. 282 f. Tese (Doutorado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2018.https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6881porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2019-01-19T05:03:49Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/6881Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922019-01-19T05:03:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false
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