Arandu: o fazer saber e a ludicidade no ensino de filosofia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barros, Martinho Correia
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8995693902213026
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8715
Resumo: Este trabalho de pesquisa busca estender os limites do mundo dos jogos de tabuleiro e os limites das aulas de filosofia até encontrar um filosofar lúdico, como limiar capaz de promover a construção do conhecimento escolar, a partir de elementos estéticos, tecnológicos, mecânicos e narrativos contextualizados em manifestações e práticas culturais amazônidas. Partimos da ideia de Rubem Alves (2011) que existe uma dinâmica cognitiva, com requintes de ludicidade, capaz de promover a formação do conhecimento, por meio de analogias que dão o suporte necessário à imaginação para se filosofar brincando com conceitos, dançando com ideias e jogando com tão frágeis, convincentes e severas regras da linguagem. Explicado o que seriam as analogias e seu papel no desenvolvimento cognitivo, Rubem Alves (2011) vai apresentar, com uma fantástica maestria, histórias que fazem aflorar, da linguagem poética, o conhecimento sobre o que é a natureza do científico sob a perspectiva da Filosofia da Ciência, em um terreno relegado pela racionalidade ocidental ao qual toda poesia foi subjugada e marginalizada. Usando tais analogias para galgar o conhecimento ao tabuleiro, criamos o jogo Arandu por meio de uma simbiose literária trazendo elementos socioculturais da cidade de Tefé-AM para enriquecer a composição do nosso produto educacional. Com esta estratégia, apresentamos nossas diferentes tonalidades culturais sem que percamos a essência das analogias apresentadas por Rubem Alves (2011) colorindo nosso trabalho de ethos amazônico e propomos uma sequência didática para intentar o chão de nossas escolas de ludicidade nas aulas de filosofia.
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