Análise de implantação do Kanban em Hospitais do Programa SOS Emergências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Petry, Débora
Orientador(a): Souza, Luis Eugenio Portela Fernandes de
Banca de defesa: Pinto, Isabela Cardoso de Matos, Melo, Cristina Maria Meira de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Sapude Coletiva da Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21644
Resumo: O Ministério da Saúde implantou, como parte da RUE, o Programa SOS Emergências, para aprimorar a gestão das principais unidades de emergência do país. O Kanban é uma das ferramentas indicadas para gestão de leitos hospitalares e do Tempo Médio de Permanência (TMP). Este trabalho objetivou analisar a implantação do Kanban, estimando o grau de implantação, descrevendo seus efeitos e identificando fatores contextuais favoráveis e desfavoráveis. Foram elaborados os modelos lógicos operacional, causal e teórico do Kanban. Dos 12 hospitais participantes da primeira etapa do Programa SOS Emergência, sete foram estudados, cinco por meio de entrevistas e visitas in-loco, e dois por meio de questionário on-line. Como resultado, dos hospitais avaliados, um tem o Kanban totalmente implantado, quatro parcialmente implantado (57,16 %), um insatisfatoriamente implantado e um não implantado. Dentre os fatores contextuais que contribuíram para a implantação do Kanban, destacam-se: as atuações do Núcleo Interno de Regulação, do Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar, da Equipe Horizontal e da direção hospitalar, assim como a atuação dos apoiadores do Programa SOS. Como principais fatores que prejudicaram a implantação do Kanban, destacam-se: a direção hospitalar pouco interessada no Kanban, déficit de pessoal nas equipes de condução do Kanban, equipes flutuantes e/ou pouco capacitadas no uso do Kanban, sistemas de controle manuais (não informatizados), falta de compreensão da ferramenta e falta de fluxos definidos, além da resistência de médicos e outros profissionais. Os resultados indicam que os objetivos do Kanban são atingidos proporcionalmente ao grau de implantação e, que, quando totalmente implantado, o Kanban atinge todos os seus objetivos, dando visibilidade coletiva e proporcionando agilidade às soluções de problemas, diminuindo o TMP, otimizando o uso dos recursos hospitalares, melhorando a qualidade da assistência ao paciente, além de auxiliar na implantação da gestão da clínica.
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Como resultado, dos hospitais avaliados, um tem o Kanban totalmente implantado, quatro parcialmente implantado (57,16 %), um insatisfatoriamente implantado e um não implantado. Dentre os fatores contextuais que contribuíram para a implantação do Kanban, destacam-se: as atuações do Núcleo Interno de Regulação, do Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar, da Equipe Horizontal e da direção hospitalar, assim como a atuação dos apoiadores do Programa SOS. Como principais fatores que prejudicaram a implantação do Kanban, destacam-se: a direção hospitalar pouco interessada no Kanban, déficit de pessoal nas equipes de condução do Kanban, equipes flutuantes e/ou pouco capacitadas no uso do Kanban, sistemas de controle manuais (não informatizados), falta de compreensão da ferramenta e falta de fluxos definidos, além da resistência de médicos e outros profissionais. 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