Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
|
Programa de Pós-Graduação: |
em geologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32306 |
Resumo: | Na porção centro-norte do Sistema Orogênico Sergipano nota-se um expressivo magmatismo granítico (latu sensu) neoproterozóico. Esses granitos são cálcio-alcalinos de médio, alto potássio e shoshoníticos. No Domínio Macururé (DM), os corpos de afinidade shoshonítica são constituídos essencialmente por monzonitos, com termos sieníticos e graníticos subordinados, e apresentam idades de cristalização entre 588-631 Ma. Neste plutonismo, o volume de enclaves máficos é maior, quando se compara com o magmatismo cálcio-alcalino do DM, sendo comum observar feições que indicam coexistência e interação entre magmas máficos e félsicos. No Stock Glória Norte (SGN), principal representante dos corpos shoshoníticos do DM, os enclaves são de três tipos: (i) enclaves máficos microgranulares; (ii) minétticos, querepresentam pulsos de magma máfico contemporâneos; e (iii) autólitos, gerados pela fragmentação de cumulatos precoces, constituídos dominantemente por clinopiroxênio. Os dados de química mineral e as feições texturais observadas nos anfibólios presentes nos enclaves máficos (MME) do SGN, indicam se tratar de uma fase primária que sofreu reequilíbrio durante a interação entre os magmas básico-ultrabásico e intermediário. Os dados geoquímicos mostram afinidade shoshonítica (alto K2O; somatório dos álcalis maior que 5%; razão K2O/Na2O > 1,22 e altos conteúdos de Ba e Sr) para os monzonitos e monzogranitos estudados, e afinidade ultrapotássica (K2O > 3%, MgO > 3% e K2O/Na2O > 2) para os enclaves máficoultramáficos. Estas rochas exibem assinatura geoquímica de arco vulcânico e póscolisional. O enriquecimento em elementos incompatíveis e o fracionamento LREEHREE mostram a necessidade de se considerar um manto enriquecido como fonte desses magmas. Evidências de campo e petrográficas, aliadas aos novos dados geoquímicos, geocronológicos e de química mineral indicam que os magmas ultrapotássicos (básicos) e shoshoníticos (intermediários) foram contemporâneos dos magmas graníticos, e que, provavelmente, esses magmas tiveram papel importante para a granitogênese do DM. |
id |
UFBA-2_2b3a321597600ce36c990a3bcb78278d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/32306 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
|
spelling |
Lisboa, Vinicius Anselmo CarvalhoLisboa, Vinicius Anselmo CarvalhoConceição, HerbetRosa, Maria de Lourdes da SilvaRios, Débora CorreiaMarinho, Moacyr MouraSá, Carlos Dinges Marques deSilva Filho, Adjardo Francisco daMachado, Romulo2020-10-08T00:03:52Z2020-10-08T00:03:52Z2020-10-072019-12-13http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32306Na porção centro-norte do Sistema Orogênico Sergipano nota-se um expressivo magmatismo granítico (latu sensu) neoproterozóico. Esses granitos são cálcio-alcalinos de médio, alto potássio e shoshoníticos. No Domínio Macururé (DM), os corpos de afinidade shoshonítica são constituídos essencialmente por monzonitos, com termos sieníticos e graníticos subordinados, e apresentam idades de cristalização entre 588-631 Ma. Neste plutonismo, o volume de enclaves máficos é maior, quando se compara com o magmatismo cálcio-alcalino do DM, sendo comum observar feições que indicam coexistência e interação entre magmas máficos e félsicos. No Stock Glória Norte (SGN), principal representante dos corpos shoshoníticos do DM, os enclaves são de três tipos: (i) enclaves máficos microgranulares; (ii) minétticos, querepresentam pulsos de magma máfico contemporâneos; e (iii) autólitos, gerados pela fragmentação de cumulatos precoces, constituídos dominantemente por clinopiroxênio. Os dados de química mineral e as feições texturais observadas nos anfibólios presentes nos enclaves máficos (MME) do SGN, indicam se tratar de uma fase primária que sofreu reequilíbrio durante a interação entre os magmas básico-ultrabásico e intermediário. Os dados geoquímicos mostram afinidade shoshonítica (alto K2O; somatório dos álcalis maior que 5%; razão K2O/Na2O > 1,22 e altos conteúdos de Ba e Sr) para os monzonitos e monzogranitos estudados, e afinidade ultrapotássica (K2O > 3%, MgO > 3% e K2O/Na2O > 2) para os enclaves máficoultramáficos. Estas rochas exibem assinatura geoquímica de arco vulcânico e póscolisional. O enriquecimento em elementos incompatíveis e o fracionamento LREEHREE mostram a necessidade de se considerar um manto enriquecido como fonte desses magmas. Evidências de campo e petrográficas, aliadas aos novos dados geoquímicos, geocronológicos e de química mineral indicam que os magmas ultrapotássicos (básicos) e shoshoníticos (intermediários) foram contemporâneos dos magmas graníticos, e que, provavelmente, esses magmas tiveram papel importante para a granitogênese do DM.In the northern-central portion of the Sergipano Orogenic System there is an expressive Neoproterozoic granitic magmatism. These granites are, in part, medium- to high-k calcalkaline and shoshonitic affinities. In the Macururé Domain (MD), the shoshonitic affinity plutons consist essentially of monzonites, with subordinate syenitic and granitic terms, and have crystallization ages between 588-631 Ma. In this plutonism, the volume of mafic enclaves is higher when compared to the calcalkaline magmatism of DM, being common to observe features that indicate coexistence and interaction between mafic and felsic magmas. In Gloria Norte Stock (GNS), the main representative of the shoshonitic plutons of MD, the enclavesare of three types: (i) mafic microgranular and (ii) minettes, which represent contemporary mafic magmapulses; and (iii) autolith, generated by the fragmentation of early cumulates, consisting predominantly of clinopyroxene.The mineral chemistry data and textural features observed in the amphiboles present in the mafic enclaves (MME) of GNS indicate that this is a primary phase that was rebalanced during the interaction between the basic-ultrabasic and intermediate magmas. Geochemical data show shoshonitic affinity (high K2O; alkali sum greater than 5%; K2O/Na2O > 1.22 and high Ba and Sr contents) for the monzonites and monzogranites studied, and ultrapotassic affinity (K2O> 3%, MgO> 3% and K2O/Na2O> 2) for MME. These rocks exhibit volcanic arc and post-collisional geochemical signature. Incompatible element enrichment and LREE-HREE fractionation show the need to consider an enriched mantle as a source of these magmas. Field and petrographic evidence, coupled with new geochemical, geochronological, and mineral chemistry data indicate that the ultrabasic (basic) and shoshonitic (intermediate) magmas were contemporary with granitic magmas, and that these magmas probably played an important role in the granitogenesis of the granite. DM.Submitted by Ismael Souza (ismael.souza@ufba.br) on 2020-07-07T15:59:35Z No. of bitstreams: 1 Vinicius Tese.pdf: 7989425 bytes, checksum: 68b8472a862fa20fedbef033ea443a29 (MD5)Rejected by Érica Santana (paixaosantana@hotmail.com), reason: Este trabalho foi depositado duas vezes no Repositório. on 2020-08-10T20:37:10Z (GMT)Submitted by Ismael Souza (ismael.souza@ufba.br) on 2020-09-15T12:51:45Z No. of bitstreams: 1 Vinicius Tese.pdf: 7989425 bytes, checksum: 68b8472a862fa20fedbef033ea443a29 (MD5)Approved for entry into archive by Solange Rocha (soluny@gmail.com) on 2020-10-08T00:03:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Vinicius Tese.pdf: 7989425 bytes, checksum: 68b8472a862fa20fedbef033ea443a29 (MD5)Made available in DSpace on 2020-10-08T00:03:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vinicius Tese.pdf: 7989425 bytes, checksum: 68b8472a862fa20fedbef033ea443a29 (MD5)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (FAPITEC/SE)GeologiaMineralogiaPetrologiaMetalogeniaSistema Orogênico SergipanoMagmas ultrapotássicosMagmatismo shoshoníticoDomínio MacururéRochasMagmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisInstituto de Geociênciasem geologiaUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALVinicius Tese.pdfVinicius Tese.pdfapplication/pdf7989425https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/1/Vinicius%20%20Tese.pdf68b8472a862fa20fedbef033ea443a29MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1582https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/2/license.txt907e2b7d511fb2c3e42dbdd41a6197c6MD52TEXTVinicius Tese.pdf.txtVinicius Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain487335https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/3/Vinicius%20%20Tese.pdf.txt1fe020ff33a4077b39c646e238f52ccaMD53ri/323062022-07-05 14:03:49.443oai:repositorio.ufba.br:ri/32306VGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw4PCg8OCwqNvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsODwoPDgsKnYSwgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w4PCg8OCwrNyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBjw4PCg8OCwrNwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDg8KDw4LCs3JpbyBjb20gYSBmaW5hbGlkYWRlLCBwcmltZWlyYSwgZGUgcHJlc2VydmHDg8KDw4LCp8ODwoPDgsKjby4gCgpFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7Dg8KDw4LCo28gZXhjbHVzaXZvcywgbWFudMODwoPDgsKpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnDg8KDw4LCp8ODwoPDgsKjbywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsODwoPDgsKnYSBlbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw4PCg8OCwqfDg8KDw4LCtWVzLCBvIHJlcG9zaXTDg8KDw4LCs3JpbyBwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYcODwoPDgsKnw4PCg8OCwrVlcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50byAoTWV0YWRhZG9zIGRlc2NyaXRpdm9zKS4KCiBEZXN0YSBmb3JtYSwgYXRlbmRlbmRvIGFvcyBhbnNlaW9zIGRlc3NhIHVuaXZlcnNpZGFkZSBlbSBtYW50ZXIgc3VhIHByb2R1w4PCg8OCwqfDg8KDw4LCo28gY2llbnTDg8KDw4LCrWZpY2EgY29tIGFzIHJlc3RyacODwoPDgsKnw4PCg8OCwrVlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw4PCg8OCwrNkaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDg8KDw4LCp8ODwoPDgsK1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDg8KDw4LCrXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVww4PCg8OCwrNzaXRvcyBjb21wdWxzw4PCg8OCwrNyaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTDg8KDw4LCs3JpbyBtYW50w4PCg8OCwqltIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudMODwoPDgsKpbSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhb3MgbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0YcODwoPDgsKnw4PCg8OCwqNvIGRlc3NlIHRlcm1vIG7Dg8KDw4LCo28gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:49Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte |
title |
Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte |
spellingShingle |
Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho Geologia Mineralogia Petrologia Metalogenia Sistema Orogênico Sergipano Magmas ultrapotássicos Magmatismo shoshonítico Domínio Macururé Rochas |
title_short |
Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte |
title_full |
Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte |
title_fullStr |
Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte |
title_full_unstemmed |
Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte |
title_sort |
Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte |
author |
Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho |
author_facet |
Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Conceição, Herbet |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Rosa, Maria de Lourdes da Silva |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Rios, Débora Correia Marinho, Moacyr Moura Sá, Carlos Dinges Marques de Silva Filho, Adjardo Francisco da Machado, Romulo |
contributor_str_mv |
Conceição, Herbet Rosa, Maria de Lourdes da Silva Rios, Débora Correia Marinho, Moacyr Moura Sá, Carlos Dinges Marques de Silva Filho, Adjardo Francisco da Machado, Romulo |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Geologia Mineralogia Petrologia Metalogenia |
topic |
Geologia Mineralogia Petrologia Metalogenia Sistema Orogênico Sergipano Magmas ultrapotássicos Magmatismo shoshonítico Domínio Macururé Rochas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sistema Orogênico Sergipano Magmas ultrapotássicos Magmatismo shoshonítico Domínio Macururé Rochas |
description |
Na porção centro-norte do Sistema Orogênico Sergipano nota-se um expressivo magmatismo granítico (latu sensu) neoproterozóico. Esses granitos são cálcio-alcalinos de médio, alto potássio e shoshoníticos. No Domínio Macururé (DM), os corpos de afinidade shoshonítica são constituídos essencialmente por monzonitos, com termos sieníticos e graníticos subordinados, e apresentam idades de cristalização entre 588-631 Ma. Neste plutonismo, o volume de enclaves máficos é maior, quando se compara com o magmatismo cálcio-alcalino do DM, sendo comum observar feições que indicam coexistência e interação entre magmas máficos e félsicos. No Stock Glória Norte (SGN), principal representante dos corpos shoshoníticos do DM, os enclaves são de três tipos: (i) enclaves máficos microgranulares; (ii) minétticos, querepresentam pulsos de magma máfico contemporâneos; e (iii) autólitos, gerados pela fragmentação de cumulatos precoces, constituídos dominantemente por clinopiroxênio. Os dados de química mineral e as feições texturais observadas nos anfibólios presentes nos enclaves máficos (MME) do SGN, indicam se tratar de uma fase primária que sofreu reequilíbrio durante a interação entre os magmas básico-ultrabásico e intermediário. Os dados geoquímicos mostram afinidade shoshonítica (alto K2O; somatório dos álcalis maior que 5%; razão K2O/Na2O > 1,22 e altos conteúdos de Ba e Sr) para os monzonitos e monzogranitos estudados, e afinidade ultrapotássica (K2O > 3%, MgO > 3% e K2O/Na2O > 2) para os enclaves máficoultramáficos. Estas rochas exibem assinatura geoquímica de arco vulcânico e póscolisional. O enriquecimento em elementos incompatíveis e o fracionamento LREEHREE mostram a necessidade de se considerar um manto enriquecido como fonte desses magmas. Evidências de campo e petrográficas, aliadas aos novos dados geoquímicos, geocronológicos e de química mineral indicam que os magmas ultrapotássicos (básicos) e shoshoníticos (intermediários) foram contemporâneos dos magmas graníticos, e que, provavelmente, esses magmas tiveram papel importante para a granitogênese do DM. |
publishDate |
2019 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2019-12-13 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-10-08T00:03:52Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-10-08T00:03:52Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-10-07 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32306 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32306 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
em geologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/1/Vinicius%20%20Tese.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/3/Vinicius%20%20Tese.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
68b8472a862fa20fedbef033ea443a29 907e2b7d511fb2c3e42dbdd41a6197c6 1fe020ff33a4077b39c646e238f52cca |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459854658928640 |