Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho
Orientador(a): Conceição, Herbet
Banca de defesa: Rios, Débora Correia, Marinho, Moacyr Moura, Sá, Carlos Dinges Marques de, Silva Filho, Adjardo Francisco da, Machado, Romulo
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: em geologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32306
Resumo: Na porção centro-norte do Sistema Orogênico Sergipano nota-se um expressivo magmatismo granítico (latu sensu) neoproterozóico. Esses granitos são cálcio-alcalinos de médio, alto potássio e shoshoníticos. No Domínio Macururé (DM), os corpos de afinidade shoshonítica são constituídos essencialmente por monzonitos, com termos sieníticos e graníticos subordinados, e apresentam idades de cristalização entre 588-631 Ma. Neste plutonismo, o volume de enclaves máficos é maior, quando se compara com o magmatismo cálcio-alcalino do DM, sendo comum observar feições que indicam coexistência e interação entre magmas máficos e félsicos. No Stock Glória Norte (SGN), principal representante dos corpos shoshoníticos do DM, os enclaves são de três tipos: (i) enclaves máficos microgranulares; (ii) minétticos, querepresentam pulsos de magma máfico contemporâneos; e (iii) autólitos, gerados pela fragmentação de cumulatos precoces, constituídos dominantemente por clinopiroxênio. Os dados de química mineral e as feições texturais observadas nos anfibólios presentes nos enclaves máficos (MME) do SGN, indicam se tratar de uma fase primária que sofreu reequilíbrio durante a interação entre os magmas básico-ultrabásico e intermediário. Os dados geoquímicos mostram afinidade shoshonítica (alto K2O; somatório dos álcalis maior que 5%; razão K2O/Na2O > 1,22 e altos conteúdos de Ba e Sr) para os monzonitos e monzogranitos estudados, e afinidade ultrapotássica (K2O > 3%, MgO > 3% e K2O/Na2O > 2) para os enclaves máficoultramáficos. Estas rochas exibem assinatura geoquímica de arco vulcânico e póscolisional. O enriquecimento em elementos incompatíveis e o fracionamento LREEHREE mostram a necessidade de se considerar um manto enriquecido como fonte desses magmas. Evidências de campo e petrográficas, aliadas aos novos dados geoquímicos, geocronológicos e de química mineral indicam que os magmas ultrapotássicos (básicos) e shoshoníticos (intermediários) foram contemporâneos dos magmas graníticos, e que, provavelmente, esses magmas tiveram papel importante para a granitogênese do DM.
id UFBA-2_2b3a321597600ce36c990a3bcb78278d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/32306
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str
spelling Lisboa, Vinicius Anselmo CarvalhoLisboa, Vinicius Anselmo CarvalhoConceição, HerbetRosa, Maria de Lourdes da SilvaRios, Débora CorreiaMarinho, Moacyr MouraSá, Carlos Dinges Marques deSilva Filho, Adjardo Francisco daMachado, Romulo2020-10-08T00:03:52Z2020-10-08T00:03:52Z2020-10-072019-12-13http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32306Na porção centro-norte do Sistema Orogênico Sergipano nota-se um expressivo magmatismo granítico (latu sensu) neoproterozóico. Esses granitos são cálcio-alcalinos de médio, alto potássio e shoshoníticos. No Domínio Macururé (DM), os corpos de afinidade shoshonítica são constituídos essencialmente por monzonitos, com termos sieníticos e graníticos subordinados, e apresentam idades de cristalização entre 588-631 Ma. Neste plutonismo, o volume de enclaves máficos é maior, quando se compara com o magmatismo cálcio-alcalino do DM, sendo comum observar feições que indicam coexistência e interação entre magmas máficos e félsicos. No Stock Glória Norte (SGN), principal representante dos corpos shoshoníticos do DM, os enclaves são de três tipos: (i) enclaves máficos microgranulares; (ii) minétticos, querepresentam pulsos de magma máfico contemporâneos; e (iii) autólitos, gerados pela fragmentação de cumulatos precoces, constituídos dominantemente por clinopiroxênio. Os dados de química mineral e as feições texturais observadas nos anfibólios presentes nos enclaves máficos (MME) do SGN, indicam se tratar de uma fase primária que sofreu reequilíbrio durante a interação entre os magmas básico-ultrabásico e intermediário. Os dados geoquímicos mostram afinidade shoshonítica (alto K2O; somatório dos álcalis maior que 5%; razão K2O/Na2O > 1,22 e altos conteúdos de Ba e Sr) para os monzonitos e monzogranitos estudados, e afinidade ultrapotássica (K2O > 3%, MgO > 3% e K2O/Na2O > 2) para os enclaves máficoultramáficos. Estas rochas exibem assinatura geoquímica de arco vulcânico e póscolisional. O enriquecimento em elementos incompatíveis e o fracionamento LREEHREE mostram a necessidade de se considerar um manto enriquecido como fonte desses magmas. Evidências de campo e petrográficas, aliadas aos novos dados geoquímicos, geocronológicos e de química mineral indicam que os magmas ultrapotássicos (básicos) e shoshoníticos (intermediários) foram contemporâneos dos magmas graníticos, e que, provavelmente, esses magmas tiveram papel importante para a granitogênese do DM.In the northern-central portion of the Sergipano Orogenic System there is an expressive Neoproterozoic granitic magmatism. These granites are, in part, medium- to high-k calcalkaline and shoshonitic affinities. In the Macururé Domain (MD), the shoshonitic affinity plutons consist essentially of monzonites, with subordinate syenitic and granitic terms, and have crystallization ages between 588-631 Ma. In this plutonism, the volume of mafic enclaves is higher when compared to the calcalkaline magmatism of DM, being common to observe features that indicate coexistence and interaction between mafic and felsic magmas. In Gloria Norte Stock (GNS), the main representative of the shoshonitic plutons of MD, the enclavesare of three types: (i) mafic microgranular and (ii) minettes, which represent contemporary mafic magmapulses; and (iii) autolith, generated by the fragmentation of early cumulates, consisting predominantly of clinopyroxene.The mineral chemistry data and textural features observed in the amphiboles present in the mafic enclaves (MME) of GNS indicate that this is a primary phase that was rebalanced during the interaction between the basic-ultrabasic and intermediate magmas. Geochemical data show shoshonitic affinity (high K2O; alkali sum greater than 5%; K2O/Na2O > 1.22 and high Ba and Sr contents) for the monzonites and monzogranites studied, and ultrapotassic affinity (K2O> 3%, MgO> 3% and K2O/Na2O> 2) for MME. These rocks exhibit volcanic arc and post-collisional geochemical signature. Incompatible element enrichment and LREE-HREE fractionation show the need to consider an enriched mantle as a source of these magmas. Field and petrographic evidence, coupled with new geochemical, geochronological, and mineral chemistry data indicate that the ultrabasic (basic) and shoshonitic (intermediate) magmas were contemporary with granitic magmas, and that these magmas probably played an important role in the granitogenesis of the granite. DM.Submitted by Ismael Souza (ismael.souza@ufba.br) on 2020-07-07T15:59:35Z No. of bitstreams: 1 Vinicius Tese.pdf: 7989425 bytes, checksum: 68b8472a862fa20fedbef033ea443a29 (MD5)Rejected by Érica Santana (paixaosantana@hotmail.com), reason: Este trabalho foi depositado duas vezes no Repositório. on 2020-08-10T20:37:10Z (GMT)Submitted by Ismael Souza (ismael.souza@ufba.br) on 2020-09-15T12:51:45Z No. of bitstreams: 1 Vinicius Tese.pdf: 7989425 bytes, checksum: 68b8472a862fa20fedbef033ea443a29 (MD5)Approved for entry into archive by Solange Rocha (soluny@gmail.com) on 2020-10-08T00:03:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Vinicius Tese.pdf: 7989425 bytes, checksum: 68b8472a862fa20fedbef033ea443a29 (MD5)Made available in DSpace on 2020-10-08T00:03:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vinicius Tese.pdf: 7989425 bytes, checksum: 68b8472a862fa20fedbef033ea443a29 (MD5)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (FAPITEC/SE)GeologiaMineralogiaPetrologiaMetalogeniaSistema Orogênico SergipanoMagmas ultrapotássicosMagmatismo shoshoníticoDomínio MacururéRochasMagmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisInstituto de Geociênciasem geologiaUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALVinicius Tese.pdfVinicius Tese.pdfapplication/pdf7989425https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/1/Vinicius%20%20Tese.pdf68b8472a862fa20fedbef033ea443a29MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1582https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/2/license.txt907e2b7d511fb2c3e42dbdd41a6197c6MD52TEXTVinicius Tese.pdf.txtVinicius Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain487335https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/3/Vinicius%20%20Tese.pdf.txt1fe020ff33a4077b39c646e238f52ccaMD53ri/323062022-07-05 14:03:49.443oai:repositorio.ufba.br:ri/32306VGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw4PCg8OCwqNvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsODwoPDgsKnYSwgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w4PCg8OCwrNyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBjw4PCg8OCwrNwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDg8KDw4LCs3JpbyBjb20gYSBmaW5hbGlkYWRlLCBwcmltZWlyYSwgZGUgcHJlc2VydmHDg8KDw4LCp8ODwoPDgsKjby4gCgpFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7Dg8KDw4LCo28gZXhjbHVzaXZvcywgbWFudMODwoPDgsKpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnDg8KDw4LCp8ODwoPDgsKjbywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsODwoPDgsKnYSBlbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw4PCg8OCwqfDg8KDw4LCtWVzLCBvIHJlcG9zaXTDg8KDw4LCs3JpbyBwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYcODwoPDgsKnw4PCg8OCwrVlcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50byAoTWV0YWRhZG9zIGRlc2NyaXRpdm9zKS4KCiBEZXN0YSBmb3JtYSwgYXRlbmRlbmRvIGFvcyBhbnNlaW9zIGRlc3NhIHVuaXZlcnNpZGFkZSBlbSBtYW50ZXIgc3VhIHByb2R1w4PCg8OCwqfDg8KDw4LCo28gY2llbnTDg8KDw4LCrWZpY2EgY29tIGFzIHJlc3RyacODwoPDgsKnw4PCg8OCwrVlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw4PCg8OCwrNkaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDg8KDw4LCp8ODwoPDgsK1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDg8KDw4LCrXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVww4PCg8OCwrNzaXRvcyBjb21wdWxzw4PCg8OCwrNyaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTDg8KDw4LCs3JpbyBtYW50w4PCg8OCwqltIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudMODwoPDgsKpbSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhb3MgbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0YcODwoPDgsKnw4PCg8OCwqNvIGRlc3NlIHRlcm1vIG7Dg8KDw4LCo28gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:49Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte
title Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte
spellingShingle Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte
Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho
Geologia
Mineralogia
Petrologia
Metalogenia
Sistema Orogênico Sergipano
Magmas ultrapotássicos
Magmatismo shoshonítico
Domínio Macururé
Rochas
title_short Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte
title_full Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte
title_fullStr Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte
title_full_unstemmed Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte
title_sort Magmatismo shoshonítico no sistema orogênico sergipano: stock Glória Norte
author Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho
author_facet Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho
Lisboa, Vinicius Anselmo Carvalho
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Conceição, Herbet
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Rosa, Maria de Lourdes da Silva
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Rios, Débora Correia
Marinho, Moacyr Moura
Sá, Carlos Dinges Marques de
Silva Filho, Adjardo Francisco da
Machado, Romulo
contributor_str_mv Conceição, Herbet
Rosa, Maria de Lourdes da Silva
Rios, Débora Correia
Marinho, Moacyr Moura
Sá, Carlos Dinges Marques de
Silva Filho, Adjardo Francisco da
Machado, Romulo
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Geologia
Mineralogia
Petrologia
Metalogenia
topic Geologia
Mineralogia
Petrologia
Metalogenia
Sistema Orogênico Sergipano
Magmas ultrapotássicos
Magmatismo shoshonítico
Domínio Macururé
Rochas
dc.subject.por.fl_str_mv Sistema Orogênico Sergipano
Magmas ultrapotássicos
Magmatismo shoshonítico
Domínio Macururé
Rochas
description Na porção centro-norte do Sistema Orogênico Sergipano nota-se um expressivo magmatismo granítico (latu sensu) neoproterozóico. Esses granitos são cálcio-alcalinos de médio, alto potássio e shoshoníticos. No Domínio Macururé (DM), os corpos de afinidade shoshonítica são constituídos essencialmente por monzonitos, com termos sieníticos e graníticos subordinados, e apresentam idades de cristalização entre 588-631 Ma. Neste plutonismo, o volume de enclaves máficos é maior, quando se compara com o magmatismo cálcio-alcalino do DM, sendo comum observar feições que indicam coexistência e interação entre magmas máficos e félsicos. No Stock Glória Norte (SGN), principal representante dos corpos shoshoníticos do DM, os enclaves são de três tipos: (i) enclaves máficos microgranulares; (ii) minétticos, querepresentam pulsos de magma máfico contemporâneos; e (iii) autólitos, gerados pela fragmentação de cumulatos precoces, constituídos dominantemente por clinopiroxênio. Os dados de química mineral e as feições texturais observadas nos anfibólios presentes nos enclaves máficos (MME) do SGN, indicam se tratar de uma fase primária que sofreu reequilíbrio durante a interação entre os magmas básico-ultrabásico e intermediário. Os dados geoquímicos mostram afinidade shoshonítica (alto K2O; somatório dos álcalis maior que 5%; razão K2O/Na2O > 1,22 e altos conteúdos de Ba e Sr) para os monzonitos e monzogranitos estudados, e afinidade ultrapotássica (K2O > 3%, MgO > 3% e K2O/Na2O > 2) para os enclaves máficoultramáficos. Estas rochas exibem assinatura geoquímica de arco vulcânico e póscolisional. O enriquecimento em elementos incompatíveis e o fracionamento LREEHREE mostram a necessidade de se considerar um manto enriquecido como fonte desses magmas. Evidências de campo e petrográficas, aliadas aos novos dados geoquímicos, geocronológicos e de química mineral indicam que os magmas ultrapotássicos (básicos) e shoshoníticos (intermediários) foram contemporâneos dos magmas graníticos, e que, provavelmente, esses magmas tiveram papel importante para a granitogênese do DM.
publishDate 2019
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2019-12-13
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-10-08T00:03:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-10-08T00:03:52Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-10-07
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32306
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32306
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Geociências
dc.publisher.program.fl_str_mv em geologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Geociências
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/1/Vinicius%20%20Tese.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/32306/3/Vinicius%20%20Tese.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 68b8472a862fa20fedbef033ea443a29
907e2b7d511fb2c3e42dbdd41a6197c6
1fe020ff33a4077b39c646e238f52cca
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808459854658928640