Arquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Velame, Fabio Macedo
Orientador(a): Silva, Odete Dourado
Banca de defesa: Silva, Odete Dourado, Sampaio, Antônio Heliodório Lima, Magnavita, Pasqualino Romano, Sousa Junior, Vilson Caetano de, Santos, Jocélio Teles dos, Braga, Julio Santana
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Arquitetura
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30166
Resumo: A presente tese visa defender a hipótese de que as Arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix diferenciam-se por serem compostas por processos contínuos de hibridação que edificam lugares próprios. As arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix são uma criação Afro-brasileira com lugares e dimensões simbólicas próprias. Para defender essa proposição tivemos que, primeiramente, conceituar a arquitetura, que aqui é entendida e definida como edificar lugares. Entendendo o lugar como o espaço vivenciado pelo homem que lhe atribui através de sistemas simbólicos um sentido, significado e valor. E, em seguida, desvelamos esses lugares singulares, particulares, próprias dessas arquiteturas através de três linhas de análise e abordagens metodológicas, nossos "caminhos interpretativos" que originaram três capítulos: transformações-permanências que originou o Capítulo I - Arquiteturas em Transe; híbrido-enlace arquitetônico do qual decorre o Capítulo II - Arquiteturas Mundanas; e, território rede-teia de significações que originou o Capítulo III - Arquiteturas Itinerantes. Na introdução trazemos uma revisão bibliográfica sobre os estudos dos Candomblé de Cachoeira e São Félix, sobre a Arquitetura dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix, a problemática e a hipótese proposta, os objetivos do trabalho, o aparato metodológico e uma revisão bibliográfica sobre arquiteturas sem arquitetos e, principalmente, sobre o conceito de "lugar" no campo disciplinar da Arquitetura e do Urbanismo. No primeiro capítulo, Arquiteturas em Transe buscamos nos terreiros Lobanekum, Ilê Axé Itaylé da nação Nagô-Vodum, Viva Deus da nação Nagô-Ixejá, Aganju Didê da nação Nagô-Tedô, e o Ilê Axé Ogunjá da nação Ketu, os lugares particulares que permanecem, envolta a tantas transformações, lugares que condensam os valores de culto, parentesco e ancestralidade atribuídos por essas comunidades terreiros. No segundo capítulo, Arquiteturas Mundanas tratamos nos terreiros Ogodô Dey da nação NagôKetu, Capivari (Pé da Cajá) e o Lobanekum da nação Nagô-Vodum, Dendezeiro da nação Angola, e Rumpame Runtóloji da nação Jeje-Mahi, as combinações, agregações, relações, enlaces, e entrelaçamentos de elementos culturais diferentes ao longo do tempo na criação de lugares próprios. No terceiro capítulo, Arquiteturas Itinerantes, buscamos a rede de lugares sagrados, particulares, em três escalas: arquitetura, cidade e região. Na escala da arquitetura, foram trabalhados os terreiros Raiz de Airá e Ilê Axé Oba Curuji da Nação Nagô-Vodum, e a Roça do Ventura da nação Jejê-Mahi; na escala da cidade, os lugares: esquinas, encruzilhadas, morros, pedras, árvores, riachos do Caquende, da Levada, do Capivari, e rio Paraguaçu, Oba Tedô, Ponte e o Viaduto do Batedor, Cemitério dos Africanos, Mata da Catuaba, Pilar Central da Ponte D. Pedro II, Trevo dos Escravos, Lagoa Encantada, Pedras do Cavalo e Rachada; e, na escala da região: a Festa da Pedra da Baleia. A conclusão encerra o trabalho e discorre sobre o processo de agregação cultural – a hibridação - presente nos três capítulos.
id UFBA-2_350c4d8cf28d87bf2e4a9b0bfb01d889
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/30166
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str
spelling Velame, Fabio MacedoVelame, Fabio MacedoSilva, Odete DouradoSilva, Odete DouradoSampaio, Antônio Heliodório LimaMagnavita, Pasqualino RomanoSousa Junior, Vilson Caetano deSantos, Jocélio Teles dosBraga, Julio Santana2019-07-29T14:50:52Z2019-07-29T14:50:52Z2019-07-292013-04-02http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30166A presente tese visa defender a hipótese de que as Arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix diferenciam-se por serem compostas por processos contínuos de hibridação que edificam lugares próprios. As arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix são uma criação Afro-brasileira com lugares e dimensões simbólicas próprias. Para defender essa proposição tivemos que, primeiramente, conceituar a arquitetura, que aqui é entendida e definida como edificar lugares. Entendendo o lugar como o espaço vivenciado pelo homem que lhe atribui através de sistemas simbólicos um sentido, significado e valor. E, em seguida, desvelamos esses lugares singulares, particulares, próprias dessas arquiteturas através de três linhas de análise e abordagens metodológicas, nossos "caminhos interpretativos" que originaram três capítulos: transformações-permanências que originou o Capítulo I - Arquiteturas em Transe; híbrido-enlace arquitetônico do qual decorre o Capítulo II - Arquiteturas Mundanas; e, território rede-teia de significações que originou o Capítulo III - Arquiteturas Itinerantes. Na introdução trazemos uma revisão bibliográfica sobre os estudos dos Candomblé de Cachoeira e São Félix, sobre a Arquitetura dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix, a problemática e a hipótese proposta, os objetivos do trabalho, o aparato metodológico e uma revisão bibliográfica sobre arquiteturas sem arquitetos e, principalmente, sobre o conceito de "lugar" no campo disciplinar da Arquitetura e do Urbanismo. No primeiro capítulo, Arquiteturas em Transe buscamos nos terreiros Lobanekum, Ilê Axé Itaylé da nação Nagô-Vodum, Viva Deus da nação Nagô-Ixejá, Aganju Didê da nação Nagô-Tedô, e o Ilê Axé Ogunjá da nação Ketu, os lugares particulares que permanecem, envolta a tantas transformações, lugares que condensam os valores de culto, parentesco e ancestralidade atribuídos por essas comunidades terreiros. No segundo capítulo, Arquiteturas Mundanas tratamos nos terreiros Ogodô Dey da nação NagôKetu, Capivari (Pé da Cajá) e o Lobanekum da nação Nagô-Vodum, Dendezeiro da nação Angola, e Rumpame Runtóloji da nação Jeje-Mahi, as combinações, agregações, relações, enlaces, e entrelaçamentos de elementos culturais diferentes ao longo do tempo na criação de lugares próprios. No terceiro capítulo, Arquiteturas Itinerantes, buscamos a rede de lugares sagrados, particulares, em três escalas: arquitetura, cidade e região. Na escala da arquitetura, foram trabalhados os terreiros Raiz de Airá e Ilê Axé Oba Curuji da Nação Nagô-Vodum, e a Roça do Ventura da nação Jejê-Mahi; na escala da cidade, os lugares: esquinas, encruzilhadas, morros, pedras, árvores, riachos do Caquende, da Levada, do Capivari, e rio Paraguaçu, Oba Tedô, Ponte e o Viaduto do Batedor, Cemitério dos Africanos, Mata da Catuaba, Pilar Central da Ponte D. Pedro II, Trevo dos Escravos, Lagoa Encantada, Pedras do Cavalo e Rachada; e, na escala da região: a Festa da Pedra da Baleia. A conclusão encerra o trabalho e discorre sobre o processo de agregação cultural – a hibridação - presente nos três capítulos.This thesis aims to defend the hypothesis that the architectures of Terreiros Candomblé of Waterfall and Felix Are differentiate for being composed by continuous processes of hybridisation that build own places. The architectures of Terreiros Candomblé of Waterfall and Felix are are a creation Afro-brazilian with posts and symbolic dimensions themselves. To defend this proposition we had that first conceptualize the architecture, which here is understood and defined as build posts.Understanding the place as the area experienced by man that attaches through symbolic systems a meaning, significance and value. And, then, desvelamos these natural places, individuals, own of these architectures through three lines of the analysis and methodological approaches, our "interpretive paths" that led three chapters:Transformationsconstants that originated the Chapter I - architectures in a trance; hybrid-architectural link from which it derives the Chapter II - worldly architectures; and territory network-web of meanings that originated the Chapter III - architectures Itinerant. In the introduction we bring a bibliographic review about the studies of Candomblé of Waterfall and St Felix, on the architecture of Terreiros Candomblé of Waterfall and St Felix, the problematic and the hypothesis proposal, the objectives of the work, the methodological apparatus and a bibliographic review on architecture without architects and, mainly, on the concept of "place" in the field of discipline of Architecture and Urbanism. In the first chapter, architectures in trance we seek in terreiros Lobanekum, Ile Ax Itayle of Nago nation-Vodum, Living God of Nago nation-Ixeja, Aganju Dide of Nago nation-Tedo, and the Ile Ax Ogunja of Ketu nation, private places that remain, surrounded the many transformations, places that condense the values of worship, kinship and ancestry allocated by these communities terreiros. In the second chapter, worldly Architectures we treat in terreiros Ogodo Dey of Nago nation-Ketu, Capivari (of Caja) and the Lobanekum of Nago nation-Vodum, Palm oil from Angola nation, and Rumpame Runtoloji nation Jeje-Mahi, the combinations, aggregations, links, splices, and interweaving of different cultural elements over time in the creation of own places. In the third chapter, itinerant architectures, we seek the network of sacred places, individuals, in three scales: architecture, city and region. In the scale of architecture, were worked terreiros Root of Aira and Ile Ax Oba Curuji of Nago Nation-Vodum, and Roca of Ventura of the nation Jeje-Mahi; On the scale of the city, the places: corners, crossroads, hills, stones, trees, streams of Coquende, the Levada, the Capivari, and Paraguaçu river, Oba Tedo, Bridge and the Viaduct beater, cemetery of the Africans, Mata Catuaba, Pillar of the bridge D. Peter II, Clover of slaves, Lagoa Encantada, stones of the Horse and cracked; and, on the scale of the region: the Feast of the stone of the Whale. The conclusion contains the work and elaborates on the process of aggregation cultural - hybridisation - present in the three chapters.Submitted by Ramon Santana (ramonds@ufba.br) on 2019-07-29T14:49:37Z No. of bitstreams: 2 tese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf: 16699929 bytes, checksum: 27719621c46e06740a1cd801e877731f (MD5) tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf: 37771747 bytes, checksum: 75f02cd0d4e769256992e2d0e9754e3e (MD5)Approved for entry into archive by Ramon Santana (ramonds@ufba.br) on 2019-07-29T14:50:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 tese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf: 16699929 bytes, checksum: 27719621c46e06740a1cd801e877731f (MD5) tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf: 37771747 bytes, checksum: 75f02cd0d4e769256992e2d0e9754e3e (MD5)Made available in DSpace on 2019-07-29T14:50:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 tese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf: 16699929 bytes, checksum: 27719621c46e06740a1cd801e877731f (MD5) tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf: 37771747 bytes, checksum: 75f02cd0d4e769256992e2d0e9754e3e (MD5)Arquitetura e UrbanismoArquitetura religiosaCandombléCultura afro-brasileiraPatrimônio cultural - Cachoeira (BA)Patrimônio cultural - São Félix (BA)Afro-Brazilian cultureCandomble (Cult)Cultural property - Cachoeira (BA)Cultural property - São Félix (BA)Religious architectureArquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félixinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisFaculdade de ArquiteturaPrograma de Pós-Graduação em Arquitetura e UrbanismoUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALtese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdftese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdfVolume 1application/pdf16699929https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30166/1/tese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf27719621c46e06740a1cd801e877731fMD51tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdftese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdfVolume 2application/pdf37771747https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30166/2/tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf75f02cd0d4e769256992e2d0e9754e3eMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1378https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30166/3/license.txt4d9723493f80002b64e067080cc71e25MD53TEXTtese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf.txttese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf.txtExtracted texttext/plain523624https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30166/4/tese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf.txt68ad07b0ff33eb7b07a2eec7524d4c2dMD54tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf.txttese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf.txtExtracted texttext/plain553264https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30166/5/tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf.txtc5eb4010154a79d42610e1796e373a11MD55ri/301662022-07-05 14:04:16.892oai:repositorio.ufba.br:ri/30166VGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSwgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBjw7NwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDs3JpbyBjb20gYSBmaW5hbGlkYWRlLCBwcmltZWlyYSwgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gCgpFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvcywgbWFudMOpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSBlbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw6fDtWVzLCBvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYcOnw7VlcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50byAoTWV0YWRhZG9zIGRlc2NyaXRpdm9zKS4KCiBEZXN0YSBmb3JtYSwgYXRlbmRlbmRvIGFvcyBhbnNlaW9zIGRlc3NhIHVuaXZlcnNpZGFkZSBlbSBtYW50ZXIgc3VhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgY29tIGFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw7NkaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVww7NzaXRvcyBjb21wdWxzw7NyaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTDs3JpbyBtYW50w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudMOpbSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhb3MgbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0YcOnw6NvIGRlc3NlIHRlcm1vIG7Do28gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:04:16Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Arquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix
title Arquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix
spellingShingle Arquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix
Velame, Fabio Macedo
Arquitetura e Urbanismo
Arquitetura religiosa
Candomblé
Cultura afro-brasileira
Patrimônio cultural - Cachoeira (BA)
Patrimônio cultural - São Félix (BA)
Afro-Brazilian culture
Candomble (Cult)
Cultural property - Cachoeira (BA)
Cultural property - São Félix (BA)
Religious architecture
title_short Arquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix
title_full Arquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix
title_fullStr Arquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix
title_full_unstemmed Arquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix
title_sort Arquiteturas da Ventura: os terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix
author Velame, Fabio Macedo
author_facet Velame, Fabio Macedo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Velame, Fabio Macedo
Velame, Fabio Macedo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva, Odete Dourado
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Silva, Odete Dourado
Sampaio, Antônio Heliodório Lima
Magnavita, Pasqualino Romano
Sousa Junior, Vilson Caetano de
Santos, Jocélio Teles dos
Braga, Julio Santana
contributor_str_mv Silva, Odete Dourado
Silva, Odete Dourado
Sampaio, Antônio Heliodório Lima
Magnavita, Pasqualino Romano
Sousa Junior, Vilson Caetano de
Santos, Jocélio Teles dos
Braga, Julio Santana
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Arquitetura e Urbanismo
topic Arquitetura e Urbanismo
Arquitetura religiosa
Candomblé
Cultura afro-brasileira
Patrimônio cultural - Cachoeira (BA)
Patrimônio cultural - São Félix (BA)
Afro-Brazilian culture
Candomble (Cult)
Cultural property - Cachoeira (BA)
Cultural property - São Félix (BA)
Religious architecture
dc.subject.por.fl_str_mv Arquitetura religiosa
Candomblé
Cultura afro-brasileira
Patrimônio cultural - Cachoeira (BA)
Patrimônio cultural - São Félix (BA)
Afro-Brazilian culture
Candomble (Cult)
Cultural property - Cachoeira (BA)
Cultural property - São Félix (BA)
Religious architecture
description A presente tese visa defender a hipótese de que as Arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix diferenciam-se por serem compostas por processos contínuos de hibridação que edificam lugares próprios. As arquiteturas dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix são uma criação Afro-brasileira com lugares e dimensões simbólicas próprias. Para defender essa proposição tivemos que, primeiramente, conceituar a arquitetura, que aqui é entendida e definida como edificar lugares. Entendendo o lugar como o espaço vivenciado pelo homem que lhe atribui através de sistemas simbólicos um sentido, significado e valor. E, em seguida, desvelamos esses lugares singulares, particulares, próprias dessas arquiteturas através de três linhas de análise e abordagens metodológicas, nossos "caminhos interpretativos" que originaram três capítulos: transformações-permanências que originou o Capítulo I - Arquiteturas em Transe; híbrido-enlace arquitetônico do qual decorre o Capítulo II - Arquiteturas Mundanas; e, território rede-teia de significações que originou o Capítulo III - Arquiteturas Itinerantes. Na introdução trazemos uma revisão bibliográfica sobre os estudos dos Candomblé de Cachoeira e São Félix, sobre a Arquitetura dos Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix, a problemática e a hipótese proposta, os objetivos do trabalho, o aparato metodológico e uma revisão bibliográfica sobre arquiteturas sem arquitetos e, principalmente, sobre o conceito de "lugar" no campo disciplinar da Arquitetura e do Urbanismo. No primeiro capítulo, Arquiteturas em Transe buscamos nos terreiros Lobanekum, Ilê Axé Itaylé da nação Nagô-Vodum, Viva Deus da nação Nagô-Ixejá, Aganju Didê da nação Nagô-Tedô, e o Ilê Axé Ogunjá da nação Ketu, os lugares particulares que permanecem, envolta a tantas transformações, lugares que condensam os valores de culto, parentesco e ancestralidade atribuídos por essas comunidades terreiros. No segundo capítulo, Arquiteturas Mundanas tratamos nos terreiros Ogodô Dey da nação NagôKetu, Capivari (Pé da Cajá) e o Lobanekum da nação Nagô-Vodum, Dendezeiro da nação Angola, e Rumpame Runtóloji da nação Jeje-Mahi, as combinações, agregações, relações, enlaces, e entrelaçamentos de elementos culturais diferentes ao longo do tempo na criação de lugares próprios. No terceiro capítulo, Arquiteturas Itinerantes, buscamos a rede de lugares sagrados, particulares, em três escalas: arquitetura, cidade e região. Na escala da arquitetura, foram trabalhados os terreiros Raiz de Airá e Ilê Axé Oba Curuji da Nação Nagô-Vodum, e a Roça do Ventura da nação Jejê-Mahi; na escala da cidade, os lugares: esquinas, encruzilhadas, morros, pedras, árvores, riachos do Caquende, da Levada, do Capivari, e rio Paraguaçu, Oba Tedô, Ponte e o Viaduto do Batedor, Cemitério dos Africanos, Mata da Catuaba, Pilar Central da Ponte D. Pedro II, Trevo dos Escravos, Lagoa Encantada, Pedras do Cavalo e Rachada; e, na escala da região: a Festa da Pedra da Baleia. A conclusão encerra o trabalho e discorre sobre o processo de agregação cultural – a hibridação - presente nos três capítulos.
publishDate 2013
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2013-04-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-07-29T14:50:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-07-29T14:50:52Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-07-29
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30166
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30166
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Arquitetura
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv brasil
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Arquitetura
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30166/1/tese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30166/2/tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30166/3/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30166/4/tese-final-vol-1-compilada_otimizado.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30166/5/tese-final-vol-2-compilada_otimizado.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 27719621c46e06740a1cd801e877731f
75f02cd0d4e769256992e2d0e9754e3e
4d9723493f80002b64e067080cc71e25
68ad07b0ff33eb7b07a2eec7524d4c2d
c5eb4010154a79d42610e1796e373a11
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801503046788710400