Fatores associados à inatividade física em mulheres com excesso de peso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nascimento, Taíse Santos do
Orientador(a): Mussi, Fernanda Carneiro
Banca de defesa: Mussi, Fernanda Carneiro, Pitanga, Francisco José Gondim, Felzemburgh, Ridalva Dias Martins, Rosa, Darci de Oliveira Santa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Enfermagem
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25993
Resumo: Introdução: O excesso de peso é um fenômeno universal cuja prevalência é crescente nos últimos anos. Associa-se ao modo de viver da sociedade moderna, mais especificamente à prática de atividade física e ao padrão alimentar. Por esta razão, a atividade física é um fator crítico para determinar se um indivíduo será capaz de manter um peso saudável. Objetivo: Verificar os fatores associados à inatividade física total e no lazer em mulheres com excesso de peso. Método: Estudo transversal, com 142 mulheres submetidas a entrevista e avaliação antropométrica em ambulatório para tratamento da obesidade, em Salvador, Bahia. Na análise bivariada empregou-se a razão de prevalência com intervalo de confiança (IC) de 95% para analisar a associação entre variáveis de interesse e a inatividade física total e no lazer. Na análise bivariada, empregou-se também o teste de Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher e as variáveis com p ≤0,20 entraram no modelo de regressão logística múltipla sendo a Odds Ratio corrigida pelo modelo de Poisson. Adotou-se significância estatística de 5%. Resultados: A idade média foi 50,66 anos (DP=11,59); predominaram mulheres negras (93,7%), com filhos (81,8%), ensino médio completo/incompleto (58%), união estável (55,9%), baixa renda (39,2%), ≤ oito horas de trabalho/dia (65,7%). Houve maior proporção de obesidade grau III (31,5%) seguida do grau I (29,4%) e II (21,7 %). A prevalência da inatividade física por domínio, avaliada pelo International Physical Activity Questionnaire, foi de 64,4% no trabalho; 78,1% no deslocamento; 54,2% no domicílio e 85,2% no lazer. Considerando o nível de atividade física total 34,5% eram inativas. Na análise bivariada houve associação significante entre inatividade física no lazer e índice de massa corporal, autoeficácia para atividade física, percepção do ambiente, dependentes no domicílio, estado de saúde percebido e número de comorbidades. Na regressão, a inatividade física no lazer associou-se ao número de comorbidades (RP:1,31; IC 95% 1,06;1,64); a autopercepção de saúde ruim (RP: 1,28; 1,01;1,61); a baixa autoeficácia (RP:1,27; 1,06; 1,51) e a percepção do ambiente ruim (RP:1,27; IC 95% 1,01;1,60). Para o nível de atividade física total, na análise bivariada verificou-se associação entre inatividade física e idade ≥ 60 anos, mulheres com companheiro, sobrepeso; duas comorbidades e autopercepção de saúde e autoeficácia regular/ruim e, no modelo multivariado, mulheres com autopercepção de saúde regular e ruim tiveram aumento respectivo de 124% (RP 2,24; IC 95% 1,05;4,77) e 150% (RP: 2,50; IC 95% 1,10;5,67) na inatividade física total. Mulheres com pior autoeficácia, ≥ 60 anos, com companheiro e agregação de comorbidades apresentaram direção de aumento da inatividade física total. Conclusão: A maioria das mulheres eram ativas no escore total de atividade física. Na análise multivariada a autopercepção de saúde associou-se significativamente à inatividade física total. Houve alta prevalência de inatividade física no lazer. No modelo multivariado, a inatividade física no lazer associou-se significativamente ao número de comorbidades, a autopercepção de saúde ruim, a baixa autoeficácia e a percepção do ambiente ruim. O estudo orienta para a elaboração de programas de promoção da saúde e redução de agravos associados a inatividade física.
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In the bivariate analysis, the prevalence ratio with a 95% confidence interval (CI) was used to analyze the association between variables of interest and total and physical inactivity in leisure. In the bivariate analysis, the Pearson's Chi-square test or the Fisher's exact test were also used, and the variables with p ≤0.20 entered into the multiple logistic regression model and the Odds Ratio was corrected by the Poisson model. Statistical significance was set at 5%. Results: The mean age was 50.66 years (SD = 11.59); (81.8%), complete / incomplete high school (58%), stable union (55.9%), low income (39.2%), ≤ eight hours Of work / day (65.7%). There was a higher proportion of grade III obesity (31.5%) followed by grade I (29.4%) and grade II (21.7%). The prevalence of physical inactivity per domain, evaluated by the International Physical Activity Questionnaire, was 64.4% at work; 78.1% in displacement; 54.2% at home and 85.2% at leisure. Considering the level of total physical activity, 34.5% were inactive. In the bivariate analysis there was a significant association between physical inactivity in leisure and body mass index, autoefficacy for physical activity, perception of the environment, dependents at home, perceived health status and number of comorbidities. In the regression, physical inactivity in leisure was associated with the number of comorbidities (RP: 1.31, 95% CI 1.06, 1.64); Self-perception of poor health (RP: 1.28, 1.01, 1.61); (RP: 1.27, 1.06, 1.51) and the perception of poor environment (RP: 1.27, CI 95% 1.01, 1.60). For the level of total physical activity, in the bivariate analysis there was an association between physical inactivity and age ≥ 60 years, women with partners, overweight; Two comorbidities and self-perception of health and regular / poor self-efficacy, and in the multivariate model, women with regular and poor self-perception of health had a respective increase of 124% (PR 2.24, CI 95% 1.05, 4.77) and 150 % (RP: 2.50, CI 95% 1.10, 5.67) in overall physical inactivity. Women with worse self-efficacy, ≥ 60 years, with companion and aggregation of comorbidities presented a direction of increase of total physical inactivity. Conclusion: Most of the women were active in the total physical activity score. In the multivariate analysis the self-perception of health was significantly associated to the total physical inactivity. There was a high prevalence of physical inactivity in leisure. In the multivariate model, physical inactivity in leisure was significantly associated with the number of comorbidities, poor self-perception of health, low self-efficacy and poor environment perception. The study guides the development of health promotion programs and the reduction of diseases associated with physical inactivityIntroducción: El exceso de peso es un fenómeno universal cuya prevalencia está aumentando en los últimos años. Se une a la forma de vida de la sociedad moderna, más específicamente la práctica de la actividad física y los patrones dietéticos. Por esta razón, la actividad física es un factor crítico en la determinación de si un individuo será capaz de mantener un peso saludable. Objetivo: Evaluar los factores asociados con la inactividad física en general y de ocio de las mujeres con sobrepeso. Métodos: Estudio transversal de 142 mujeres sometidas a la entrevista y evaluación antropométrica en la clínica para el tratamiento de la obesidad, en Salvador, Bahia. En el análisis bivariable se utilizó la razón de prevalencia con intervalo de confianza (CI) de 95% a analizar la asociación entre variables de interés y la inactividad física general y el ocio. En el análisis bivariable, también empleó la prueba de chi cuadrado o exacta Pearson y variables con p ≤0,20 de Fisher entró en el modelo de regresión logística múltiple con una relación de probabilidades corregidas por el modelo de Poisson. Se adoptó la significación estadística del 5%. Resultados: La edad media 50,66 años (SD = 11,59); las mujeres negras predominantes (93,7%) con niños (81,8%), la educación completo / incompleto secundaria (58%), la unión estable (55,9%), de bajos ingresos (39,2%), ≤ ocho horas trabajo / día (65,7%). Una mayor proporción de clase III obesidad (31,5%) seguido de grado I (29,4%) y II (21,7%). La prevalencia de inactividad física por área medida por el Cuestionario Internacional de Actividad Física era 64,4% en el trabajo; 78,1% en el offset; 54,2% en el hogar y el 85,2% en el ocio. Considerando el nivel de actividad física total, 34,5% eran inactivos. En el análisis bivariante mostró una asociación significativa entre la inactividad física y el índice de masa corporal, la autoeficacia para la actividad física, la percepción del medio ambiente, dependiente en el país, el estado de salud percibido y el número de comorbilidades. En la regresión, la inactividad física se asoció con el número de comorbilidades (RP: 1,31; IC 95% 1,06, 1,64); mala autopercepción de la salud (PR: 1,28; 1,01; 1,61); bajo eficacia (RP: 1,27; 1,06; 1,51) y la percepción de mal ambiente (RP: 1,27; IC 95% 1,01, 1,60). Para el nivel general de actividad física en el análisis bivariante encontrado una asociación entre la inactividad física y la edad ≥ 60 años, las mujeres con una pareja, el sobrepeso; dos comorbilidades y la autopercepción de la salud y / pobre auto-eficacia y justo, en el modelo multivariado, las mujeres con la salud regular y mala autopercepción había aumentado su 124% (PR 2,24; IC 95%: 1,05 a 4,77) y 150 % (RP: 2,50; IC 95% 1,10, 5,67) en la inactividad física en general. Las mujeres con baja auto-eficacia, ≥ 60 años, con una pareja y la agregación de las comorbilidades mostraron hacia el aumento de la inactividad física en general. Conclusión: La mayoría eran activas en la puntuación total de la actividad física. En el análisis multivariante la autopercepción de la salud se asoció significativamente con la inactividad física en general. Hubo una alta prevalencia de inactividad física. En el modelo multivariado, la inactividad física se asoció significativamente con el número de comorbilidades, la mala autopercepción de la salud, baja auto-eficacia y la percepción del mal ambiente. Las guías de estudio para el desarrollo de programas de promoción de la salud y lesiones reducción asociada con la inactividad física.Submitted by Juliana Paiva (julianammp@yahoo.com) on 2018-05-15T13:57:28Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO - TAÍSE SANTOS DO NASCIMENTO.pdf: 1091429 bytes, checksum: c00d64dd5a225d33e23ea346b679fdfe (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2018-05-15T15:37:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO - TAÍSE SANTOS DO NASCIMENTO.pdf: 1091429 bytes, checksum: c00d64dd5a225d33e23ea346b679fdfe (MD5)Made available in DSpace on 2018-05-15T15:37:40Z (GMT). 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