Dança de salão: traçados para uma ontologia constitutiva em um contexto de ontologia transcendente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Nadilene Rodrigues da lattes
Orientador(a): Rengel, Lenira Peral
Banca de defesa: Rengel, Lenira Peral, Machado, Adriana Bittencourt, Accioly, Cecília Bastos da Costa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
Departamento: Escola de Dança
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36637
Resumo: Esta dissertação intenta se aprofundar no ensino/aprendizagem das danças de salão, apontando, principalmente nas suas concepções hegemônicas. Nelas, o professor e sua parceira são modelos exclusivos a serem seguidos, não sendo ela (a mulher) vista como detentora de conhecimento. As mulheres vêm desempenhando importante papel na sociedade como um todo. Cada vez mais protagonistas tanto na esfera pessoal como na profissional. Assim, as relações de poder que existem entre homem e mulher nas danças de salão precisam ser revistas e reconfiguradas, pois essas são parte também da sociedade. A partir de uma revisão literária, será apresentado um breve histórico (ZAMONER, 2017) do desenvolvimento dessas danças, nas quais as concepções hegemônicas são apontadas como ontologias transcendentes (MATURANA, 2001). A proposta é expor essas transcendências e argumentar como elas podem se constituir em ontologias constitutivas, dentro desta prática de dança, tornando-as ações democráticas e não autoritárias. As metodologias se articulam com as minhas experiências como aluna e como professora, todavia, busco me juntar ao posicionamento emancipatório de muitas mulheres (BIROLLI, 2018). Entendidas diversas vezes como sendo uma dança social, as danças de salão inclinam-se a apresentar e a retratar, em suas ações, aspectos machistas (LENER, 2013), sexistas, heteronormativos e patriarcais, sustentados por um conservadorismo pouco discutido. As danças de salão não devem ser entendidas apenas como distração e complacentes com um hábito cognitivo que fomenta o nefasto patriarcado. Elas são cocondução entre as pessoas (FEITOZA, 2011). Entendidas assim, e corpos como corponectivos (RENGEL, 2021), haverá diálogos potentes para reorganizar, reorientar a ontologia transcendente e/ou imutável que elas parecem ter em transformação para uma ontologia constitutiva.
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A proposta é expor essas transcendências e argumentar como elas podem se constituir em ontologias constitutivas, dentro desta prática de dança, tornando-as ações democráticas e não autoritárias. As metodologias se articulam com as minhas experiências como aluna e como professora, todavia, busco me juntar ao posicionamento emancipatório de muitas mulheres (BIROLLI, 2018). Entendidas diversas vezes como sendo uma dança social, as danças de salão inclinam-se a apresentar e a retratar, em suas ações, aspectos machistas (LENER, 2013), sexistas, heteronormativos e patriarcais, sustentados por um conservadorismo pouco discutido. As danças de salão não devem ser entendidas apenas como distração e complacentes com um hábito cognitivo que fomenta o nefasto patriarcado. Elas são cocondução entre as pessoas (FEITOZA, 2011). Entendidas assim, e corpos como corponectivos (RENGEL, 2021), haverá diálogos potentes para reorganizar, reorientar a ontologia transcendente e/ou imutável que elas parecem ter em transformação para uma ontologia constitutiva.This dissertation intends to futher develop into ballroom dancing teaching-learning, pointing out, mainly its hegemonic conceptions. In them, the teacher and his partner are exclusive role models to be followed, and she (the woman) is not seen as a holder of knowledge. Women have played an important role in society as a whole. More and more protagonists both in the personal and professional spheres. Thus, the power relations that there are between men and women in ballroom dancing have to be reviewed and reconfigured, as they are also part of society. Based on a literary review, a brief history (ZAMONER, 2017) of the development of these dances will be presented, in which the hegemonic conceptions are pointed out as transcendent ontologies (MATURANA, 2001). The proposal is to expose these transcendences and argue how they can constitute constitutive ontologies, within this dance practice, as they are democratic and non-authoritarian actions. The methodologies articulate with my experiences as a student and teacher. However, I seek to join the emancipatory position of many women (BIROLLI, 2018). Several times understood as a social dance, ballroom dances tend to present and portray in their actions, chauvinistic (LENER, 2013), sexist, heteronormative and patriarchal aspects supported by a little discussed conservatism. Ballroom dancing should not be understood just as distraction and complacency with a cognitive habit that fosters nefarious patriarchy. It is the co-conduction between people (FEITOZA, 2011). Being understood in this way and understanding bodies as corporective (RENGEL, 2021) there will be potente dialogues to reorganize, reorient the transcendente and/or immutable ontology that they seem to have in transformation to a constitutive ontology.Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2023-02-23T12:05:57Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Nadilene Rodrigues da Silva.pdf: 1830282 bytes, checksum: 5ead8554441a7013475256a31e77abde (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-02-24T11:45:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Nadilene Rodrigues da Silva.pdf: 1830282 bytes, checksum: 5ead8554441a7013475256a31e77abde (MD5)Made available in DSpace on 2023-02-24T11:45:16Z (GMT). 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