Conceituação da Ligação Covalente por Licenciandos em Química
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31314 |
Resumo: | Esta pesquisa investigou o conceito de ligação covalente. Pesquisas nacionais e internacionais revelam que esse conceito é pouco estudado em detalhes e que existem muitas concepções alternativas associadas a ele. Soma-se a isso a importância da compreensão desse conceito para a aprendizagem de outros conteúdos químicos, tais como entalpias de ligação, mecanismos de reação e estrutura submicroscópica da matéria. O objetivo principal deste estudo foi compreender como licenciandos em Química conceituam ligação covalente e empregam este conceito na resolução de problemas químicos. Para explicar a conceituação da ligação covalente foi utilizada a teoria de Vigotski da formação e do desenvolvimento de conceitos cotidianos e científicos. Cada conceito corresponde ao significado das palavras e pode ser definido por meio de suas características, as quais formam um sistema conceitual. As características da ligação covalente são: compartilhamento de elétrons, estabilidade, elevada densidade eletrônica internuclear, energia de ligação, comprimento, direção, multiplicidade, polaridade, sobreposição de orbitais, emparelhamento de spins e ressonância. A metodologia desta pesquisa é qualitativa e corresponde a um estudo do tipo explicativo. Participaram deste estudo treze estudantes do último semestre do curso de Licenciatura em Química. Os dados foram coletados por meio de questionário e entrevistas. A análise dos dados foi realizada buscando-se os termos ou expressões relativas ao conceito de ligação covalente e suas características. Comparando as características da ligação covalente que compõem o mapa conceitual elaborado nesta pesquisa com as respostas dos estudantes, percebeu-se que o sistema conceitual deles é limitado a poucos conceitos: compartilhamento de elétrons, sobreposição de orbitais e estabilidade, com eventuais citações acerca de outras características, incluindo-se concepções alternativas e equivocadas. Tal sistema revelou-se híbrido, pois apresenta características dos modelos clássico e quântico da ligação covalente. Isso sugere que o conceito de ligação covalente foi aprendido de forma parcial pelos estudantes investigados. Os resultados apontam para a necessidade de melhorar o ensino da ligação covalente na formação inicial dos professores de Química. Um ponto que nos parece crucial é a articulação das disciplinas que trabalham com esse conceito. Apesar da limitação, o sistema conceitual híbrido apresentado pelos estudantes mostra-se coerente com o que se pratica no nível de ensino em que eles lecionam. Contudo, recomenda-se que o ensino de ligação covalente privilegie o modelo quântico, pois oferece mais ferramentas para a compreensão da estrutura submicroscópica da matéria. Além disso, é preciso que o ensino de ligação covalente faça a distinção entre os modelos clássico e quântico e seja adequado ao nível de ensino, ao modelo atômico previamente abordado e ao nível de desenvolvimento cognitivo dos estudantes. |
id |
UFBA-2_50b1bba0d8478f3e9afda8dc9dc307dd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/31314 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
|
spelling |
Fernandes, Lucas dos SantosFernandes, Lucas dos SantosSilva, José Luís de Paula BarrosCampos, Angela FernandesGonzalez, Isadora MeloPenha, Abraão Félix daMesseder Neto, Hélio da SilvaSilva, José Luís de Paula Barros2020-01-24T16:52:55Z2020-01-24T16:52:55Z2020-01-242019-12-02Tesehttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31314Esta pesquisa investigou o conceito de ligação covalente. Pesquisas nacionais e internacionais revelam que esse conceito é pouco estudado em detalhes e que existem muitas concepções alternativas associadas a ele. Soma-se a isso a importância da compreensão desse conceito para a aprendizagem de outros conteúdos químicos, tais como entalpias de ligação, mecanismos de reação e estrutura submicroscópica da matéria. O objetivo principal deste estudo foi compreender como licenciandos em Química conceituam ligação covalente e empregam este conceito na resolução de problemas químicos. Para explicar a conceituação da ligação covalente foi utilizada a teoria de Vigotski da formação e do desenvolvimento de conceitos cotidianos e científicos. Cada conceito corresponde ao significado das palavras e pode ser definido por meio de suas características, as quais formam um sistema conceitual. As características da ligação covalente são: compartilhamento de elétrons, estabilidade, elevada densidade eletrônica internuclear, energia de ligação, comprimento, direção, multiplicidade, polaridade, sobreposição de orbitais, emparelhamento de spins e ressonância. A metodologia desta pesquisa é qualitativa e corresponde a um estudo do tipo explicativo. Participaram deste estudo treze estudantes do último semestre do curso de Licenciatura em Química. Os dados foram coletados por meio de questionário e entrevistas. A análise dos dados foi realizada buscando-se os termos ou expressões relativas ao conceito de ligação covalente e suas características. Comparando as características da ligação covalente que compõem o mapa conceitual elaborado nesta pesquisa com as respostas dos estudantes, percebeu-se que o sistema conceitual deles é limitado a poucos conceitos: compartilhamento de elétrons, sobreposição de orbitais e estabilidade, com eventuais citações acerca de outras características, incluindo-se concepções alternativas e equivocadas. Tal sistema revelou-se híbrido, pois apresenta características dos modelos clássico e quântico da ligação covalente. Isso sugere que o conceito de ligação covalente foi aprendido de forma parcial pelos estudantes investigados. Os resultados apontam para a necessidade de melhorar o ensino da ligação covalente na formação inicial dos professores de Química. Um ponto que nos parece crucial é a articulação das disciplinas que trabalham com esse conceito. Apesar da limitação, o sistema conceitual híbrido apresentado pelos estudantes mostra-se coerente com o que se pratica no nível de ensino em que eles lecionam. Contudo, recomenda-se que o ensino de ligação covalente privilegie o modelo quântico, pois oferece mais ferramentas para a compreensão da estrutura submicroscópica da matéria. Além disso, é preciso que o ensino de ligação covalente faça a distinção entre os modelos clássico e quântico e seja adequado ao nível de ensino, ao modelo atômico previamente abordado e ao nível de desenvolvimento cognitivo dos estudantes.ABSTRACT: This research investigated the concept of covalent bonding. National and international research reveals that this concept is poorly studied in detail and that there are many alternative conceptions associated with it. Added to this is the importance of understanding this concept for the learning of other chemical contents, such as enthalpies of binding, reaction mechanisms and submicroscopic structure of matter. The main objective of this study was to understand how undergraduates in chemistry conceptualize covalent bonding and employ this concept in solving chemical problems. To explain the conceptualization of covalent bonding, Vygotsky's theory of the formation and development of everyday and scientific concepts was used. Each concept corresponds to the meaning of words and can be defined by their characteristics, which form a conceptual system. The characteristics of covalent bonding are: electron sharing, stability, high internuclear electron density, binding energy, length, direction, multiplicity, polarity, orbital overlap, spins pairing and resonance. The methodology of this research is qualitative and corresponds to an explanatory study. Thirteen students from the last semester of the Chemistry Degree course participated in this study. Data were collected through questionnaire and interviews. Data analysis was performed searching the terms or expressions related to the concept of covalent bonding and its characteristics. Comparing the characteristics of the covalent bond that make up the concept map elaborated in this research with the students' answers, it was noticed that their conceptual system is limited to a few concepts: electron sharing, orbital overlap and stability, with possible citations about other characteristics, including alternative and misconceptions. Such system proved to be hybrid because it presents characteristics of the classic and quantum covalent bonding models. This suggests that the concept of covalent bonding was partially learned by the students investigated. The results point to the need to improve the teaching of covalent bonding in the initial formation of chemistry teachers. A point that seems crucial to us is the articulation of the disciplines that work with this concept. Despite the limitation, the hybrid conceptual system presented by the students is consistent with what is practiced at the level of education in which they teach. However, it is recommended that covalent bonding teaching favor the quantum model as it offers more tools for understanding the submicroscopic structure of matter. In addition, covalent bonding must distinguish between classical and quantum models and be appropriate to the level of education, the atomic model previously addressed, and the level of cognitive development of students.Submitted by Lucas Fernandes (luckfernandez@hotmail.com) on 2020-01-22T14:03:51Z No. of bitstreams: 1 TeseFinalEnviada.pdf: 1377360 bytes, checksum: 08de0bd4bee2a38911fa8f40ec441be2 (MD5)Approved for entry into archive by Eleonora Guimaraes (esilva@ufba.br) on 2020-01-24T16:52:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseFinalEnviada.pdf: 1377360 bytes, checksum: 08de0bd4bee2a38911fa8f40ec441be2 (MD5)Made available in DSpace on 2020-01-24T16:52:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseFinalEnviada.pdf: 1377360 bytes, checksum: 08de0bd4bee2a38911fa8f40ec441be2 (MD5)EducaçãoConceitoLigação CovalenteSistema conceitualCovalent bondScientific conceptConceptual systemConceituação da Ligação Covalente por Licenciandos em Químicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisFaculdade de EducaçãoPrograma de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das CiênciasUFBAUEFSBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALTeseFinalEnviada.pdfTeseFinalEnviada.pdfapplication/pdf1377360https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31314/1/TeseFinalEnviada.pdf08de0bd4bee2a38911fa8f40ec441be2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1442https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31314/2/license.txte3e6f4a9287585a60c07547815529482MD52TEXTTeseFinalEnviada.pdf.txtTeseFinalEnviada.pdf.txtExtracted texttext/plain240650https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31314/3/TeseFinalEnviada.pdf.txtff05f09322f170bd9a4d7f5c0e1fa666MD53ri/313142022-07-05 14:04:11.278oai:repositorio.ufba.br:ri/31314VGVybW8gZGUgTGljZW4/YSwgbj9vIGV4Y2x1c2l2bywgcGFyYSBvIGRlcD9zaXRvIG5vIFJlcG9zaXQ/cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZCQS4KCiBQZWxvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3M/Pz8/byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldSByZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW4/Pz8/YSwgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0Pz8/P3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIG8gZGlyZWl0byBkZSBtYW50ZXIgdW1hIGM/Pz8/cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l0Pz8/P3JpbyBjb20gYSBmaW5hbGlkYWRlLCBwcmltZWlyYSwgZGUgcHJlc2VydmE/Pz8/Pz8/P28uIAoKRXNzZXMgdGVybW9zLCBuPz8/P28gZXhjbHVzaXZvcywgbWFudD8/Pz9tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gY29tbyBwYXJ0ZSBkbyBhY2Vydm8gaW50ZWxlY3R1YWwgZGVzc2EgVW5pdmVyc2lkYWRlLgoKIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1aT8/Pz8/Pz8/bywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbj8/Pz9hIGVudGVuZGUgcXVlOgoKIE1hbnRlbmRvIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCByZXBhc3NhZG9zIGEgdGVyY2Vpcm9zLCBlbSBjYXNvIGRlIHB1YmxpY2E/Pz8/Pz8/P2VzLCBvIHJlcG9zaXQ/Pz8/cmlvIHBvZGUgcmVzdHJpbmdpciBvIGFjZXNzbyBhbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1hPz8/Pz8/Pz9lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50byAoTWV0YWRhZG9zIGRlc2NyaXRpdm9zKS4KCiBEZXN0YSBmb3JtYSwgYXRlbmRlbmRvIGFvcyBhbnNlaW9zIGRlc3NhIHVuaXZlcnNpZGFkZSBlbSBtYW50ZXIgc3VhIHByb2R1Pz8/Pz8/Pz9vIGNpZW50Pz8/P2ZpY2EgY29tIGFzIHJlc3RyaT8/Pz8/Pz8/ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgZWRpdG9yZXMgZGUgcGVyaT8/Pz9kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2E/Pz8/Pz8/P2VzIHNlbSBpbmljaWF0aXZhcyBxdWUgc2VndWVtIGEgcG9sPz8/P3RpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVwPz8/P3NpdG9zIGNvbXB1bHM/Pz8/cmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l0Pz8/P3JpbyBtYW50Pz8/P20gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW50Pz8/P20gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gYW9zIG1ldGFkYWRvcyBlIHRleHRvIGNvbXBsZXRvLiBBc3NpbSwgYSBhY2VpdGE/Pz8/Pz8/P28gZGVzc2UgdGVybW8gbj8/Pz9vIG5lY2Vzc2l0YSBkZSBjb25zZW50aW1lbnRvIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:04:11Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Conceituação da Ligação Covalente por Licenciandos em Química |
title |
Conceituação da Ligação Covalente por Licenciandos em Química |
spellingShingle |
Conceituação da Ligação Covalente por Licenciandos em Química Fernandes, Lucas dos Santos Educação Conceito Ligação Covalente Sistema conceitual Covalent bond Scientific concept Conceptual system |
title_short |
Conceituação da Ligação Covalente por Licenciandos em Química |
title_full |
Conceituação da Ligação Covalente por Licenciandos em Química |
title_fullStr |
Conceituação da Ligação Covalente por Licenciandos em Química |
title_full_unstemmed |
Conceituação da Ligação Covalente por Licenciandos em Química |
title_sort |
Conceituação da Ligação Covalente por Licenciandos em Química |
author |
Fernandes, Lucas dos Santos |
author_facet |
Fernandes, Lucas dos Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernandes, Lucas dos Santos Fernandes, Lucas dos Santos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Silva, José Luís de Paula Barros |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Campos, Angela Fernandes Gonzalez, Isadora Melo Penha, Abraão Félix da Messeder Neto, Hélio da Silva Silva, José Luís de Paula Barros |
contributor_str_mv |
Silva, José Luís de Paula Barros Campos, Angela Fernandes Gonzalez, Isadora Melo Penha, Abraão Félix da Messeder Neto, Hélio da Silva Silva, José Luís de Paula Barros |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Educação |
topic |
Educação Conceito Ligação Covalente Sistema conceitual Covalent bond Scientific concept Conceptual system |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Conceito Ligação Covalente Sistema conceitual Covalent bond Scientific concept Conceptual system |
description |
Esta pesquisa investigou o conceito de ligação covalente. Pesquisas nacionais e internacionais revelam que esse conceito é pouco estudado em detalhes e que existem muitas concepções alternativas associadas a ele. Soma-se a isso a importância da compreensão desse conceito para a aprendizagem de outros conteúdos químicos, tais como entalpias de ligação, mecanismos de reação e estrutura submicroscópica da matéria. O objetivo principal deste estudo foi compreender como licenciandos em Química conceituam ligação covalente e empregam este conceito na resolução de problemas químicos. Para explicar a conceituação da ligação covalente foi utilizada a teoria de Vigotski da formação e do desenvolvimento de conceitos cotidianos e científicos. Cada conceito corresponde ao significado das palavras e pode ser definido por meio de suas características, as quais formam um sistema conceitual. As características da ligação covalente são: compartilhamento de elétrons, estabilidade, elevada densidade eletrônica internuclear, energia de ligação, comprimento, direção, multiplicidade, polaridade, sobreposição de orbitais, emparelhamento de spins e ressonância. A metodologia desta pesquisa é qualitativa e corresponde a um estudo do tipo explicativo. Participaram deste estudo treze estudantes do último semestre do curso de Licenciatura em Química. Os dados foram coletados por meio de questionário e entrevistas. A análise dos dados foi realizada buscando-se os termos ou expressões relativas ao conceito de ligação covalente e suas características. Comparando as características da ligação covalente que compõem o mapa conceitual elaborado nesta pesquisa com as respostas dos estudantes, percebeu-se que o sistema conceitual deles é limitado a poucos conceitos: compartilhamento de elétrons, sobreposição de orbitais e estabilidade, com eventuais citações acerca de outras características, incluindo-se concepções alternativas e equivocadas. Tal sistema revelou-se híbrido, pois apresenta características dos modelos clássico e quântico da ligação covalente. Isso sugere que o conceito de ligação covalente foi aprendido de forma parcial pelos estudantes investigados. Os resultados apontam para a necessidade de melhorar o ensino da ligação covalente na formação inicial dos professores de Química. Um ponto que nos parece crucial é a articulação das disciplinas que trabalham com esse conceito. Apesar da limitação, o sistema conceitual híbrido apresentado pelos estudantes mostra-se coerente com o que se pratica no nível de ensino em que eles lecionam. Contudo, recomenda-se que o ensino de ligação covalente privilegie o modelo quântico, pois oferece mais ferramentas para a compreensão da estrutura submicroscópica da matéria. Além disso, é preciso que o ensino de ligação covalente faça a distinção entre os modelos clássico e quântico e seja adequado ao nível de ensino, ao modelo atômico previamente abordado e ao nível de desenvolvimento cognitivo dos estudantes. |
publishDate |
2019 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2019-12-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-01-24T16:52:55Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-01-24T16:52:55Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020-01-24 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31314 |
dc.identifier.other.none.fl_str_mv |
Tese |
identifier_str_mv |
Tese |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31314 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Educação |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA UEFS |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Educação |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31314/1/TeseFinalEnviada.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31314/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31314/3/TeseFinalEnviada.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
08de0bd4bee2a38911fa8f40ec441be2 e3e6f4a9287585a60c07547815529482 ff05f09322f170bd9a4d7f5c0e1fa666 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1798059313899503616 |