Rua de contramão : o movimento como desvio na cidade e no urbanismo
Ano de defesa: | 2013 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Link de acesso: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13056 |
Resumo: | Este trabalho explora a idéia de movimento como desvio na cidade a partir das práticas cotidianas de sujeitos ambulantes – indivíduos que trabalham, habitam, se expressam ou simplesmente se deslocam pelas ruas de maneira marginal (ou marginalizada). As ruas, espaços de movimento e públicos, são tomadas como campo de investigação, especialmente as ruas centrais, vistas aqui não como o lugar do encontro, mas da colisão entre as forças variadas que povoam os processos urbanos contemporâneos. Em meio às colisões e atravessamentos de práticas, modos de ocupar, lentidão e aceleração de trajetórias heterogêneas, emerge na rua um intenso campo de disputas quanto aos usos e significados dos espaços da cidade. Tais circunstâncias podem ser pensadas como instauradoras de um estado de rua, portador de características, ou potências, que conferem especificidade a essa experiência urbana própria à complexidade da metrópole. O trabalho empreende então um percurso teórico e prático, experimentando uma lente – a cidade nômade – como um modo de ver a cidade e o próprio movimento como ferramenta metodológica, a fim de qualificar este estado de rua que teria como características fundamentais a construção de um espaço de disputa – a sarjeta – e o exercício de uma política da rua, distinta daquela política elevada à esfera de governo. Uma cartografia ao nível do chão, realizada nas ruas de Salvador e Brasília, remontada na forma de narrativas cartográficas, é o instrumento que deflagra questões e reflexões, apontando limites e desafios éticos e políticos ao campo do urbanismo. |
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Tais circunstâncias podem ser pensadas como instauradoras de um estado de rua, portador de características, ou potências, que conferem especificidade a essa experiência urbana própria à complexidade da metrópole. O trabalho empreende então um percurso teórico e prático, experimentando uma lente – a cidade nômade – como um modo de ver a cidade e o próprio movimento como ferramenta metodológica, a fim de qualificar este estado de rua que teria como características fundamentais a construção de um espaço de disputa – a sarjeta – e o exercício de uma política da rua, distinta daquela política elevada à esfera de governo. 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