Caracterização epidemiológica da leptospirose em ovinos no Nordeste do Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SILVA, José Dêvede da. lattes
Orientador(a): ALVES, Clebert José. lattes
Banca de defesa: AZEVEDO, Sergio Santos de. lattes, GOMES, Albério Antônio de Barros. lattes, ALVES, Francisco Selmo Fernandes. lattes, COSTA, Diego Figueiredo da. lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
Departamento: Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25939
Resumo: Essa Tese é composta por três Capítulos, no qual cada capítulo corresponde a um artigo científico. No Capítulo I foram determinados à soroprevalência, sorogrupos mais frequentes e os fatores associados à infecção por Leptospira sp. em rebanhos ovinos pertencentes a dois biomas do Nordeste brasileiro. A frequência de ovinos sororeatores (título ≥ 50) para Leptospira sp. foi de 23,3%. O estado de Alagoas apresentou maior frequência 31,7%, o Maranhão (13,3%) a menor. Os sorogrupos mais frequentes para o estado de Alagoas foram Autumnalis (54,2%) e Icterohaemorrhagiae (18,3%), enquanto para o Maranhão foram Pomona (37,2%) e Icterohaemorrhagiae (23,3%). Conclui-se que a leptospirose está presente em ovinos deslanados nos biomas Caatinga e Cerrado, com vários sorogrupos circulantes, que representa um risco para a saúde pública e um problema na produção animal. No Capítulo II foram determinados os fatores associados à soroprevalência da leptospirose em ovinos no Nordeste brasileiro. Em 76,3% dos rebanhos havia pelo menos um animal soropositivo para um dos sorogrupos de Leptospira sp. utilizados, e 14,94% dos animais eram soropositivos (IC 95% = 0,138 0,1618). O estado da Paraíba apresentou maior prevalência em nível de rebanho 95,7% e 26,6% em nível animal, seguido pelo Ceará 93,9% e 23,7%. Os fatores associados à soroprevalência obtidos foram idade adulto (razão de prevalência RP = 2,03; P < 0,001), ausência de esterqueira (RP = 2,14; P = 0,026), não recolher o rebanho ovino para abrigo (RP = 1,54; P = 0,021), alta mortalidade ao desmame (RP = 1,39; P = 0,013), fornecer água de poço aos animais (RP = 1,25; P = 0,034) e não fornecer água de cisterna aos animais (RP = 2,15; P = 0,002). Fatores associados à soropositividade demonstram a necessidade de implementação de medidas de controle e prevenção, visando reduzir a infecção por leptospira em ovinos, como a instalação de esterqueiras, objetivando diminuir a contaminação ambiental; recolher o rebanho para abrigo devidamente higienizado; fornecer água de melhor qualidade para os animais, a exemplo da água de cisternas e instalação de uma área para acompanhar os animais no puerpério, visando reduzir a mortalidade ao desmame. No Capítulo III foram determinadas soroprevalência e distribuição espacial dos sorogrupos mais frequentes para infecção por Leptospira sp. em rebanhos ovinos do Nordeste brasileiro. Das 4.197 amostras de soros sanguíneos de ovinos analisadas, 590 foram soropositivas (título ≥100) para Leptospira spp., resultando em uma frequência de 14,06% (IC95% = 0,1304 – 0,1514). Os estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, pertencentes ao bioma Caatinga, apresentaram maiores frequências de ovinos sororreagentes, o Maranhão apresentou menor. As maiores frequências de animais soropositivos foram obtidas nos municípios de União (50%), Passagem (49,06%), Canindé (48,89%), Igaci (28,95%), Gararu (31,2%), Pirapemas (17,5%) e Angicos (16%) localizados, nos estados do Piauí, Paraíba, Ceará, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte, respectivamente. Os resultados deste estudo demonstram a amplitude e distribuição da infecção por Leptospira spp. em ovinos da região Nordeste do Brasil. A transmissão intraespécie parece ser a principal via de disseminação da doença em ovinos, embora outras espécies de animais domésticos e silvestres sejam importantes fontes de infecção.
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Os sorogrupos mais frequentes para o estado de Alagoas foram Autumnalis (54,2%) e Icterohaemorrhagiae (18,3%), enquanto para o Maranhão foram Pomona (37,2%) e Icterohaemorrhagiae (23,3%). Conclui-se que a leptospirose está presente em ovinos deslanados nos biomas Caatinga e Cerrado, com vários sorogrupos circulantes, que representa um risco para a saúde pública e um problema na produção animal. No Capítulo II foram determinados os fatores associados à soroprevalência da leptospirose em ovinos no Nordeste brasileiro. Em 76,3% dos rebanhos havia pelo menos um animal soropositivo para um dos sorogrupos de Leptospira sp. utilizados, e 14,94% dos animais eram soropositivos (IC 95% = 0,138 0,1618). O estado da Paraíba apresentou maior prevalência em nível de rebanho 95,7% e 26,6% em nível animal, seguido pelo Ceará 93,9% e 23,7%. Os fatores associados à soroprevalência obtidos foram idade adulto (razão de prevalência RP = 2,03; P < 0,001), ausência de esterqueira (RP = 2,14; P = 0,026), não recolher o rebanho ovino para abrigo (RP = 1,54; P = 0,021), alta mortalidade ao desmame (RP = 1,39; P = 0,013), fornecer água de poço aos animais (RP = 1,25; P = 0,034) e não fornecer água de cisterna aos animais (RP = 2,15; P = 0,002). Fatores associados à soropositividade demonstram a necessidade de implementação de medidas de controle e prevenção, visando reduzir a infecção por leptospira em ovinos, como a instalação de esterqueiras, objetivando diminuir a contaminação ambiental; recolher o rebanho para abrigo devidamente higienizado; fornecer água de melhor qualidade para os animais, a exemplo da água de cisternas e instalação de uma área para acompanhar os animais no puerpério, visando reduzir a mortalidade ao desmame. No Capítulo III foram determinadas soroprevalência e distribuição espacial dos sorogrupos mais frequentes para infecção por Leptospira sp. em rebanhos ovinos do Nordeste brasileiro. Das 4.197 amostras de soros sanguíneos de ovinos analisadas, 590 foram soropositivas (título ≥100) para Leptospira spp., resultando em uma frequência de 14,06% (IC95% = 0,1304 – 0,1514). Os estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, pertencentes ao bioma Caatinga, apresentaram maiores frequências de ovinos sororreagentes, o Maranhão apresentou menor. As maiores frequências de animais soropositivos foram obtidas nos municípios de União (50%), Passagem (49,06%), Canindé (48,89%), Igaci (28,95%), Gararu (31,2%), Pirapemas (17,5%) e Angicos (16%) localizados, nos estados do Piauí, Paraíba, Ceará, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte, respectivamente. Os resultados deste estudo demonstram a amplitude e distribuição da infecção por Leptospira spp. em ovinos da região Nordeste do Brasil. A transmissão intraespécie parece ser a principal via de disseminação da doença em ovinos, embora outras espécies de animais domésticos e silvestres sejam importantes fontes de infecção.This thesis consists of three articles. In Chapter I, seroprevalence, most frequent serogroups and factors associated with infection by Leptospira sp. in sheep flocks belonging to two biomes in northeastern Brazil. The frequency of seroreactive sheep (titer ≥ 50) for Leptospira sp. was e 23.3%. The state of Alagoas presented the highest frequency 31.7%, Maranhão 13.3%. The most frequent serogroups for the state of Alagoas were Autumnalis (54.2%) and Icterohaemorrhagiae (18.3%), while for Maranhão they were Pomona (37.2%) and Icterohaemorrhagiae (23.3%). It is concluded that leptospirosis is present in sheep in the Caatinga and Cerrado biomes, with several circulating serogroups, which represents a risk to public health and a problem in animal production. In Chapter II, the factors associated with the seroprevalence of leptospirosis in sheep in Northeast Brazil were determined. In 76.3% of the herds there was at least one animal seropositive for one of the serogroups of Leptospira sp. used, and 14.94% of the animals were seropositive (95% CI = 0.138 0.1618). The state of Paraíba had the highest prevalence at the 95.7% flock level and 26.6% at the animal level, followed by Ceará. The factors associated with seroprevalence obtained were adult age (prevalence ratio PR = 2.03; P < 0.001), absence of dung (PR = 2.14; P = 0.026), not collecting the sheep herd for shelter (PR = 1.54; P = 0.021), high mortality at weaning (RP = 1.39; P = 0.013), provide well water for animals (RP = 1.25; P = 0.034) and do not supply cistern water to animals animals (PR = 2.15; P = 0.002). Factors associated with seropositivity demonstrate the need for the implementation of control and prevention measures, aiming to reduce leptospira infection in sheep, such as the installation of dung warehouses, aiming to reduce environmental contamination; the herd for shelter properly sanitized, provide better quality water for the animals, such as cistern water and the installation of an area to accompany the animals in the puerperium, in order to reduce mortality at weaning. In Chapter III, seroprevalence and spatial distribution were determined of the most frequent serogroups hot for infection by Leptospira sp. in sheep flocks from Northeastern Brazil. Of the 4,197 sheep blood serum samples analyzed, 590 were seropositive (titer ≥ 100) for Leptospira spp., Resulting in a frequency of 14.06% (95% CI = 0.1304 0.1514). The states of Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte and Sergipe belonging to the Caatinga biome, presented higher frequencies of seroreagent sheep, Maranhão presented a lower frequency. The highest frequencies of seropositive animals were obtained in the municipalities of União (50%), Passagem (49.06%), Canindé (48.89%), Igaci (28.95%), Gararu (31.2%), Pirapemas (17.5%) and Angicos (16%) located in the states of Piauí, Paraíba, Ceará, Alagoas, Sergipe and Rio Grande do Norte, respectively. The results of this study demonstrate the extent and distribution of Leptospira spp. in sheep in the Northeast of Brazil. Intraspecies transmission seems to be the main route of spread of the disease in sheep, although other species of domestic and wild animals are important sources of infection.Submitted by Élida Maeli Fernandes Quirino (maely_sax@hotmail.com) on 2022-06-23T13:25:49Z No. of bitstreams: 1 JOSÉ DÊVEDE DA SILVA - TESE PPGCSA CSTR 2021.pdf: 1903140 bytes, checksum: 784c61a2b03e89d03e33158b4f02683d (MD5)Made available in DSpace on 2022-06-23T13:25:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOSÉ DÊVEDE DA SILVA - TESE PPGCSA CSTR 2021.pdf: 1903140 bytes, checksum: 784c61a2b03e89d03e33158b4f02683d (MD5) Previous issue date: 2021-02-26Universidade Federal de Campina GrandePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMALUFCGBrasilCentro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTRMedicina Veterinária Saúde AnimalOvinos - Nordeste do BrasilSheep - Northeast BrazilNordeste Brasileiro - ovinosNortheast Brazil - sheepLeptospirose - ovinosLeptospirosis - sheepOvinoculturaSheep farmingPequenos ruminantes - leptospiroseSmall ruminants - leptospirosisSanidade animalAnimal healthEpidemiologia VeterináriaVeterinary EpidemiologyCaatinga - ovinosCaatinga - sheepCerrado - ovinosCerrado - sheepLeptospira spLeptospira spAlagoas - ovinos - leptospiroseAlagoas - sheep - leptospirosisMaranhão - ovinos - leptospiroseLaranhão - sheep - leptospirosisSoroprevalênciaSeroprevalenceSaúde PúblicaPublic healthMedicina Veterinária PreventivaPreventive Veterinary MedicineZoonosesCaracterização epidemiológica da leptospirose em ovinos no Nordeste do Brasil.Epidemiological characterization of leptospirosis in sheep in Northeast Brazil.2021-02-262022-06-23T13:25:49Z2022-06-232022-06-23T13:25:49Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25939SILVA, José Dêvede da. Caracterização epidemiológica da leptospirose em ovinos no Nordeste do Brasil. (Tese de Doutorado), Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande - Patos - Paraíba - Brasil, 2021. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25939info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/25939/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALJOSÉ DÊVEDE DA SILVA - TESE PPGCSA CSTR 2021.pdfJOSÉ DÊVEDE DA SILVA - TESE PPGCSA CSTR 2021.pdfapplication/pdf1903140http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/25939/1/JOS%C3%89+D%C3%8AVEDE+DA+SILVA+-+TESE+PPGCSA+CSTR+2021.pdf784c61a2b03e89d03e33158b4f02683dMD51riufcg/259392022-06-23 10:26:18.753oai:localhost:riufcg/25939Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-06-23T13:26:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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Preventive Veterinary Medicine
Zoonoses
description Essa Tese é composta por três Capítulos, no qual cada capítulo corresponde a um artigo científico. No Capítulo I foram determinados à soroprevalência, sorogrupos mais frequentes e os fatores associados à infecção por Leptospira sp. em rebanhos ovinos pertencentes a dois biomas do Nordeste brasileiro. A frequência de ovinos sororeatores (título ≥ 50) para Leptospira sp. foi de 23,3%. O estado de Alagoas apresentou maior frequência 31,7%, o Maranhão (13,3%) a menor. Os sorogrupos mais frequentes para o estado de Alagoas foram Autumnalis (54,2%) e Icterohaemorrhagiae (18,3%), enquanto para o Maranhão foram Pomona (37,2%) e Icterohaemorrhagiae (23,3%). Conclui-se que a leptospirose está presente em ovinos deslanados nos biomas Caatinga e Cerrado, com vários sorogrupos circulantes, que representa um risco para a saúde pública e um problema na produção animal. No Capítulo II foram determinados os fatores associados à soroprevalência da leptospirose em ovinos no Nordeste brasileiro. Em 76,3% dos rebanhos havia pelo menos um animal soropositivo para um dos sorogrupos de Leptospira sp. utilizados, e 14,94% dos animais eram soropositivos (IC 95% = 0,138 0,1618). O estado da Paraíba apresentou maior prevalência em nível de rebanho 95,7% e 26,6% em nível animal, seguido pelo Ceará 93,9% e 23,7%. Os fatores associados à soroprevalência obtidos foram idade adulto (razão de prevalência RP = 2,03; P < 0,001), ausência de esterqueira (RP = 2,14; P = 0,026), não recolher o rebanho ovino para abrigo (RP = 1,54; P = 0,021), alta mortalidade ao desmame (RP = 1,39; P = 0,013), fornecer água de poço aos animais (RP = 1,25; P = 0,034) e não fornecer água de cisterna aos animais (RP = 2,15; P = 0,002). Fatores associados à soropositividade demonstram a necessidade de implementação de medidas de controle e prevenção, visando reduzir a infecção por leptospira em ovinos, como a instalação de esterqueiras, objetivando diminuir a contaminação ambiental; recolher o rebanho para abrigo devidamente higienizado; fornecer água de melhor qualidade para os animais, a exemplo da água de cisternas e instalação de uma área para acompanhar os animais no puerpério, visando reduzir a mortalidade ao desmame. No Capítulo III foram determinadas soroprevalência e distribuição espacial dos sorogrupos mais frequentes para infecção por Leptospira sp. em rebanhos ovinos do Nordeste brasileiro. Das 4.197 amostras de soros sanguíneos de ovinos analisadas, 590 foram soropositivas (título ≥100) para Leptospira spp., resultando em uma frequência de 14,06% (IC95% = 0,1304 – 0,1514). Os estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, pertencentes ao bioma Caatinga, apresentaram maiores frequências de ovinos sororreagentes, o Maranhão apresentou menor. As maiores frequências de animais soropositivos foram obtidas nos municípios de União (50%), Passagem (49,06%), Canindé (48,89%), Igaci (28,95%), Gararu (31,2%), Pirapemas (17,5%) e Angicos (16%) localizados, nos estados do Piauí, Paraíba, Ceará, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte, respectivamente. Os resultados deste estudo demonstram a amplitude e distribuição da infecção por Leptospira spp. em ovinos da região Nordeste do Brasil. A transmissão intraespécie parece ser a principal via de disseminação da doença em ovinos, embora outras espécies de animais domésticos e silvestres sejam importantes fontes de infecção.
publishDate 2021
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