Automação do sistema de dessalinização via osmose inversa da vila de Sucuriju-AP.
Ano de defesa: | 2008 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
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Programa de Pós-Graduação: |
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
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Departamento: |
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5183 |
Resumo: | A Vila de Sucuriju está localizada no Nordeste do Estado do Amapá, à margem direita do rio Sucuriju, em plena floresta amazônica. Atualmente a Vila, com aproximadamente 700 habitantes, é abastecida por água da chuva no período de janeiro a abril, a qual é coletada e armazenada em caixas de água individuais e em duas grandes cisternas coletivas com capacidade total de aproximadamente 700 m3. O rio Sucuriju tem suas águas salgadas numa concentração média de 13.800 mg/L, quando o valor máximo permitido, para o consumo humano, pelo Ministério da Saúde do Brasil é de 1.000 mg/L. A precariedade da coleta e do armazenamento das águas da chuva por muito tempo, bem como a falta de um tratamento adequado torna a água imprópria ao consumo humano devido à proliferação de microorganismos patogênicos. Durante o período de seca a água é distribuída em cotas semanais de 20 litros por pessoa. Para solucionar este problema implantou-se um sistema de dessalinização via osmose inversa. Este sistema é automatizado e alimentado por fonte hibrida de geração de energia elétrica formada por painéis fotovoltáicos, turbinas eólicas e gerador diesel. O sistema de dessalinização foi projetado para receber a água do rio Sucuriju, que apresenta, em média, TDS igual a 13.800 mg/L, pH igual a 7 e turbidez igual a 311 NTU, conforme análise físico-química realizada no LABDES. O sistema implantado foi projetado para uma recuperação superior a 30% e tem a capacidade de produzir 2 m3/h de água potável, com TDS igual a 163,6 mg/L e pH igual a 6,4. A operação prevista para este sistema é de 6 h/d, garantindo assim, uma oferta diária adicional de 20 litros por pessoa. A automação implantada permite monitorar e controlar através do uso de um controlador lógico programável, localmente ou à distância, no LABDES via estação supervisória, todas as variáveis relevantes do processo. |
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FRANÇA, Kepler Borges.FRANÇA, K. B.http://lattes.cnpq.br/3620576114544758PINHO, João Tavares.TORRES, Admilson Moreira.VASCONCELOS, Luis Gonzaga Sales.BRITO, Romildo Pereira.SANTOS, Jose Esivaldohttp://lattes.cnpq.br/6693158896936241SANTOS, José Esivaldo.A Vila de Sucuriju está localizada no Nordeste do Estado do Amapá, à margem direita do rio Sucuriju, em plena floresta amazônica. Atualmente a Vila, com aproximadamente 700 habitantes, é abastecida por água da chuva no período de janeiro a abril, a qual é coletada e armazenada em caixas de água individuais e em duas grandes cisternas coletivas com capacidade total de aproximadamente 700 m3. O rio Sucuriju tem suas águas salgadas numa concentração média de 13.800 mg/L, quando o valor máximo permitido, para o consumo humano, pelo Ministério da Saúde do Brasil é de 1.000 mg/L. A precariedade da coleta e do armazenamento das águas da chuva por muito tempo, bem como a falta de um tratamento adequado torna a água imprópria ao consumo humano devido à proliferação de microorganismos patogênicos. Durante o período de seca a água é distribuída em cotas semanais de 20 litros por pessoa. Para solucionar este problema implantou-se um sistema de dessalinização via osmose inversa. Este sistema é automatizado e alimentado por fonte hibrida de geração de energia elétrica formada por painéis fotovoltáicos, turbinas eólicas e gerador diesel. O sistema de dessalinização foi projetado para receber a água do rio Sucuriju, que apresenta, em média, TDS igual a 13.800 mg/L, pH igual a 7 e turbidez igual a 311 NTU, conforme análise físico-química realizada no LABDES. O sistema implantado foi projetado para uma recuperação superior a 30% e tem a capacidade de produzir 2 m3/h de água potável, com TDS igual a 163,6 mg/L e pH igual a 6,4. A operação prevista para este sistema é de 6 h/d, garantindo assim, uma oferta diária adicional de 20 litros por pessoa. A automação implantada permite monitorar e controlar através do uso de um controlador lógico programável, localmente ou à distância, no LABDES via estação supervisória, todas as variáveis relevantes do processo.The Village of Sucuriju is located in the northeasterm of the State of Amapá, on the banks of Sucuriju river, in the Amazon forest. Currently the Village, with approximately 700 habitants, is supplied by rainwater collected in the rainy winter season, from January to April. This water is stored in 1 m3 individual water tanks and in two large communal cisterns with total capacity of approximately 700 m3. The Sucuriju river is saline with an average concentration of 13,800 mg/L, when the maximum value, for the human consumption, allowed by the Brazilian Health department is 1,000 mg/L. The precariousness of rainwater collection and long-term storage, as well as the lack of adequate treatment makes this water inappropriate for the human consumption due to presence of pathogenic microorganisms. During the summer, each person receives a weekly quota of only 20 liters. To solve this problem a reverse osmosis (RO) desalination system was installed. This system is automated and is supplied by electricity generated by a hybrid system comprising photovoltaic panels, wind turbines and a diesel generator. The desalination system was designed to receive the water from the Sucuriju river, that presents an averaged TDS of 13,800 mg/L, a pH value of 7 and a turbidity of 311 NTU, as verified by physico-chemical analysis realized in LABDES. The RO system was projected to have a minimum recovery of 30% and a capacity to produce 2 m3/h of drinking water with a permeate TDS value of 163.6 mg/L and a pH equal to 6.4. The RO system operates 6 hours per day, thus guaranteeing an additional of 20 liters per person per day. The implanted automation allows to monitor and to control all the variables of the process locally or remotely from the supervisory station located in the LABDES by the use of a programmable logical controller.Submitted by Lucienne Costa (lucienneferreira@ufcg.edu.br) on 2019-07-30T17:57:30Z No. of bitstreams: 1 JOSÉ ESIVALDO SANTOS – DISSERTAÇÃO (PPGEQ) 2008.pdf: 13371307 bytes, checksum: fafba6b38d305cfb4c5d0e3f153510c4 (MD5)Made available in DSpace on 2019-07-30T17:57:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOSÉ ESIVALDO SANTOS – DISSERTAÇÃO (PPGEQ) 2008.pdf: 13371307 bytes, checksum: fafba6b38d305cfb4c5d0e3f153510c4 (MD5) Previous issue date: 2008-09-30Universidade Federal de Campina GrandePÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICAUFCGBrasilCentro de Ciências e Tecnologia - CCTEngenharia QuímicaDessalinizaçãoOsmose InversaSistema de AutomaçãoPainéis FotovoltaicosDesalinationReverse OsmosisAutomation SystemPhotovoltaic PanelsAutomação do sistema de dessalinização via osmose inversa da vila de Sucuriju-AP.Sucuriju-AP village reverse osmosis desalination system automation.2008-09-302019-07-30T17:57:30Z2019-07-302019-07-30T17:57:30Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5183SANTOS, J. E. Automação do sistema de dessalinização via osmose inversa da vila de Sucuriju-AP. 2008. 143 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Centro de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2008. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5183info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALJOSÉ ESIVALDO SANTOS – DISSERTAÇÃO (PPGEQ) CCT 2008.pdfJOSÉ ESIVALDO SANTOS – DISSERTAÇÃO (PPGEQ) CCT 2008.pdfapplication/pdf4445548http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/5183/3/JOS%C3%89+ESIVALDO+SANTOS+%E2%80%93+DISSERTA%C3%87%C3%83O+%28PPGEQ%29+CCT+2008.pdf2a343e7764056653307c7a04eb795358MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/5183/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/51832022-12-06 15:41:19.697oai:localhost:riufcg/5183Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-12-06T18:41:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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A Vila de Sucuriju está localizada no Nordeste do Estado do Amapá, à margem direita do rio Sucuriju, em plena floresta amazônica. Atualmente a Vila, com aproximadamente 700 habitantes, é abastecida por água da chuva no período de janeiro a abril, a qual é coletada e armazenada em caixas de água individuais e em duas grandes cisternas coletivas com capacidade total de aproximadamente 700 m3. O rio Sucuriju tem suas águas salgadas numa concentração média de 13.800 mg/L, quando o valor máximo permitido, para o consumo humano, pelo Ministério da Saúde do Brasil é de 1.000 mg/L. A precariedade da coleta e do armazenamento das águas da chuva por muito tempo, bem como a falta de um tratamento adequado torna a água imprópria ao consumo humano devido à proliferação de microorganismos patogênicos. Durante o período de seca a água é distribuída em cotas semanais de 20 litros por pessoa. Para solucionar este problema implantou-se um sistema de dessalinização via osmose inversa. Este sistema é automatizado e alimentado por fonte hibrida de geração de energia elétrica formada por painéis fotovoltáicos, turbinas eólicas e gerador diesel. O sistema de dessalinização foi projetado para receber a água do rio Sucuriju, que apresenta, em média, TDS igual a 13.800 mg/L, pH igual a 7 e turbidez igual a 311 NTU, conforme análise físico-química realizada no LABDES. O sistema implantado foi projetado para uma recuperação superior a 30% e tem a capacidade de produzir 2 m3/h de água potável, com TDS igual a 163,6 mg/L e pH igual a 6,4. A operação prevista para este sistema é de 6 h/d, garantindo assim, uma oferta diária adicional de 20 litros por pessoa. A automação implantada permite monitorar e controlar através do uso de um controlador lógico programável, localmente ou à distância, no LABDES via estação supervisória, todas as variáveis relevantes do processo. |
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