Vozes que narram e palavras que curam: as rezadeiras e rezadores do sertão do Vale do Sabugi (XX-XXI).

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: RODRIGUES, Franciel dos Santos.
• Orientador(a): SILVA, Marcos Antônio da.
• Banca de defesa: BRITES, Olga., SOUSA JÚNIOR, José Pereira de.
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
• Programa de Pós-Graduação: PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
• Departamento: Centro de Humanidades - CH
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Sertão; Hibridismo; Hinterland; Hybridity; Popular culture; Cultura popular; Retaguardia; Hibridez; Arrière-pays; Hybridisme; La culture populaire
• Área do conhecimento CNPq: História.
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31432

Essa pesquisa envereda onde o sol bate mais forte, permeia os espaços, memórias, crenças e ritos de sociabilidade de um povo crente de tradições religiosas sertanejas e que resistem ao tempo. São as rezas, as curas, as promessas, as festas e os costumes que constroem essa identidade, identidade do Sertão e do homem sertanejo que convive com hibridismo entre a cultura religiosa do povo posta como antiga e o universo moderno. Nesse sentido, propomos nessa pesquisa problematizar as práticas de curas promulgadas por rezadeiras e rezadores da região Vale do Sabugi do sertão paraibano entre o final do Século XX e início do século XXI, investigando suas práticas a partir do diálogo entre a História cultural e História Social para compreender como esses rituais de curas e de rezas do sertão conseguem manter ritos de sociabilidade e de permanências diante do seu convívio com a modernidade. Para esse estudo, nós nos voltamos em torno das narrativas orais como metodologia de pesquisa através das narrativas das rezadeiras, rezadores, enfermos e a comunidade que narra sobre essa relação da reza com seu espaço, dialogando com as fontes fotográficas que expõe as atuações e os espaços de rezas promulgados por esses homens e mulheres sertanejos, juntamente com as contribuições de autores como Canclini (2019), Thompson (1991), Cascudo (2011) e outros autores que dialogam com a cultura e sociedade na historiografia.