Investigação da cinética de cura e degradação do sistema óleo de soja epoxidado/anidrido.

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Ananda Karoline Camelo de.
• Orientador(a): WELLEN, Renate Maria Ramos.
• Banca de defesa: FOOK, Marcus Vinicius Lia. , BARBOSA, Rossemberg Cardoso.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
• Programa de Pós-Graduação: PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
• Departamento: Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Óleo de soja epoxidado; Cinética de cura; Degradação; Energia de ativação; Epoxidized soybean oil; Curing kinetics; Degradation; Activation energy
• Área do conhecimento CNPq: Engenharia de Materiais
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22932

Foram produzidos compostos a base de óleo de soja epoxidado (OSE) termicamente curados com metil anidrido tetrahidroftálico (MTHPA) como endurecedor, na presença de 2,4,6tris (dimetilaminometil) fenol (DEH 35) como catalisador. Visando compreender a influência dos conteúdos de MTHPA e DEH 35 nos mecanismos de cura e degradação, o sistema OSE/MTHPA/DEH 35 foi investigado por espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), calorimetria diferencial de varredura (DSC) e análise termogravimetrica (TGA). A partir dos espectros de FTIR coletados antes da cura, foram evidenciadas interações secundárias entre os grupos carbonila do OSE e hidroxila ou amina do DEH 35; a cura foi acompanhada com a evolução dos grupos químicos reativos e foi corroborada com os resultados de DSC. A energia de ativação (Ea) de cura calculada usando o modelo Friedman, apresentou valores entre 44,3 e 37,1 kJ/mol ( em α = 0,8) para os compostos MTHPA:OSE 87:5 e OSE 87:10, respectivamente; aumento no teor de endurecedor e catalisador promoveu maior estabilidade térmica. Os modelos de Friedman e Ozawa, Flynn e Wall foram usados para investigar a degradação, e calcular a energia de ativação associada a degradação, que apresentou valores entre 105,4 e 14,5 kJ/mol. Os resultados alcançados neste estudo auxiliam a compreensão e controle dos mecanismos de cura e degradação do sistema OSE/MTHPA/DEH 35.