Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: MEIRA, Celeide Maria Belmont Sabino. lattes
Orientador(a): CEBALLOS, Beatriz Susana Ovruski de. lattes
Banca de defesa: ANDRADE, Leonaldo Alves de., MOTA, Francisco Suetônio Bastos., KÖNIG, Annemarie., OLIVEIRA, Rui de.
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Programa de Pós-Graduação: PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
Departamento: Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3397
Resumo: qualidade de águas superficiais poluídas com esgoto doméstico, e de dois sistemas de terras úmidas construídas, no polimento do efluente do sistema natural. Os ecossistemas experimentais construídos foram instalados no Campus da Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande (7° 13' 11" Sul e 35° 52' 31" Oeste, 550m acima do nível do mar) - Paraíba. O ecossistema natural de terras úmidas reduziu significativamente matéria orgânica (entre 74 e 87% da DBO e entre 21 e 57% da DQO) e microrganismos indicadores de contaminação fecal (coliformes termotolerantes entre 92,63 e 96,78%, estreptococos fecais entre 92,91 e 97,74%, colifagos entre 91,95 e 96,47% e bacteriófagos entre 66,83 e 88,61%) produzindo um efluente que ainda requeria uma melhoria para ser despejado num corpo receptor ou para seu uso em irrigação. Essa melhoria foi parcialmente conseguida com a aplicação de unidades de tratamento subsequentes de terras úmidas construídas. O primeiro sistema de terras úmidas construídas foi composto por 15 unidades experimentais com substrato de brita e cada conjunto de 5 unidades foi operado com tempo de detenção hidráulica de 5, 7 e 10 dias, respectivamente, sendo 4 unidades vegetadas com Typha sp. e uma sem vegetação (controle). As remoções de nutrientes tiveram comportamento diferente entre as unidades vegetadas e não vegetadas, fósforo total (entre 74 e 87% nas unidades vegetadas e entre 1 e 37% nas unidades controle), ortofosfato solúvel (entre 86 e 100% nas vegetadas e menos de 31% nos controles), amónia (entre 98 e 100% nas vegetadas e entre 71 e 98% nos controles). Também foi verificada remoção dos microrganismos indicadores de contaminação fecal: coliformes termotolerantes (entre 98,06 e 99,97% nas unidades vegetadas e entre 95,71 e 98,61% nas unidades controles), estreptococos fecais (entre 94,47 e 99,93% nas unidades vegetadas e entre 85,56 e 99,09% nos controles), colifagos (entre 95,69 e 99,92% e entre 86,62 e 99,07%, respectivamente) e bacteriófagos (entre 96,76 e 99,88% e entre 87,71 e 97,69%, respectivamente). O segundo sistema de terras úmidas construídas foi constituído por 36 unidades experimentais, 18 operando com tempo de detenção hidráulica de 5 dias e o restante com tempo de detenção hidráulica de 10 dias. Para cada tempo de detenção hidráulica foram usadas 9 unidades experimentais com substrato de brita e 9 com substrato de areia; em cada grupo 3 unidades foram vegetadas com Typha sp., 3 vegetadas com arroz {Oriza sativa L.) e 3 foram mantidas sem vegetação (controle). A associação do substrato de brita com a vegetação Typha promoveu uma maior remoção para fósforo total (65-87%), ortofosfato solúvel (71-97%), amónia (82-97%), DBO (80-95%) e turbidez (92-97%). No entanto, esta mesma associação foi responsável pelo aumento das variáveis condutividade elétrica (40-102%), alcalinidade total (24-75%), bicarbonato (29-124%), sódio (96-248%), dureza (30-96%), cálcio (33-132%), magnésio (34-120%) e cloreto (62-233%). As associações aréía-Typha e areia-arroz promoveram maiores remoções das variáveis indicadoras de contaminação fecal (99,22-99,86% para coliformes termotolerantes e 98,02-98,43% para estreptococos fecais). As unidades vegetadas atingiram concentrações efluentes com qualidade para descarga em corpos de água superficial, classificados de acordo com os padrões brasileiros como adequados para abastecimento público após tratamento convencional, irrigação de árvores, forrageiras e cereais e para dessedentação de animais.
id UFCG_964a56643a83594b60a290df8f0e9325
oai_identifier_str oai:localhost:riufcg/3397
network_acronym_str UFCG
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
repository_id_str
spelling CEBALLOS, Beatriz Susana Ovruski de.CEBALLOS, B. S. O.http://lattes.cnpq.br/9321950498637802ANDRADE, Leonaldo Alves de.MOTA, Francisco Suetônio Bastos.KÖNIG, Annemarie.OLIVEIRA, Rui de.MEIRA, C. M. B. S.http://lattes.cnpq.br/5581322712159667MEIRA, Celeide Maria Belmont Sabino.qualidade de águas superficiais poluídas com esgoto doméstico, e de dois sistemas de terras úmidas construídas, no polimento do efluente do sistema natural. Os ecossistemas experimentais construídos foram instalados no Campus da Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande (7° 13' 11" Sul e 35° 52' 31" Oeste, 550m acima do nível do mar) - Paraíba. O ecossistema natural de terras úmidas reduziu significativamente matéria orgânica (entre 74 e 87% da DBO e entre 21 e 57% da DQO) e microrganismos indicadores de contaminação fecal (coliformes termotolerantes entre 92,63 e 96,78%, estreptococos fecais entre 92,91 e 97,74%, colifagos entre 91,95 e 96,47% e bacteriófagos entre 66,83 e 88,61%) produzindo um efluente que ainda requeria uma melhoria para ser despejado num corpo receptor ou para seu uso em irrigação. Essa melhoria foi parcialmente conseguida com a aplicação de unidades de tratamento subsequentes de terras úmidas construídas. O primeiro sistema de terras úmidas construídas foi composto por 15 unidades experimentais com substrato de brita e cada conjunto de 5 unidades foi operado com tempo de detenção hidráulica de 5, 7 e 10 dias, respectivamente, sendo 4 unidades vegetadas com Typha sp. e uma sem vegetação (controle). As remoções de nutrientes tiveram comportamento diferente entre as unidades vegetadas e não vegetadas, fósforo total (entre 74 e 87% nas unidades vegetadas e entre 1 e 37% nas unidades controle), ortofosfato solúvel (entre 86 e 100% nas vegetadas e menos de 31% nos controles), amónia (entre 98 e 100% nas vegetadas e entre 71 e 98% nos controles). Também foi verificada remoção dos microrganismos indicadores de contaminação fecal: coliformes termotolerantes (entre 98,06 e 99,97% nas unidades vegetadas e entre 95,71 e 98,61% nas unidades controles), estreptococos fecais (entre 94,47 e 99,93% nas unidades vegetadas e entre 85,56 e 99,09% nos controles), colifagos (entre 95,69 e 99,92% e entre 86,62 e 99,07%, respectivamente) e bacteriófagos (entre 96,76 e 99,88% e entre 87,71 e 97,69%, respectivamente). O segundo sistema de terras úmidas construídas foi constituído por 36 unidades experimentais, 18 operando com tempo de detenção hidráulica de 5 dias e o restante com tempo de detenção hidráulica de 10 dias. Para cada tempo de detenção hidráulica foram usadas 9 unidades experimentais com substrato de brita e 9 com substrato de areia; em cada grupo 3 unidades foram vegetadas com Typha sp., 3 vegetadas com arroz {Oriza sativa L.) e 3 foram mantidas sem vegetação (controle). A associação do substrato de brita com a vegetação Typha promoveu uma maior remoção para fósforo total (65-87%), ortofosfato solúvel (71-97%), amónia (82-97%), DBO (80-95%) e turbidez (92-97%). No entanto, esta mesma associação foi responsável pelo aumento das variáveis condutividade elétrica (40-102%), alcalinidade total (24-75%), bicarbonato (29-124%), sódio (96-248%), dureza (30-96%), cálcio (33-132%), magnésio (34-120%) e cloreto (62-233%). As associações aréía-Typha e areia-arroz promoveram maiores remoções das variáveis indicadoras de contaminação fecal (99,22-99,86% para coliformes termotolerantes e 98,02-98,43% para estreptococos fecais). As unidades vegetadas atingiram concentrações efluentes com qualidade para descarga em corpos de água superficial, classificados de acordo com os padrões brasileiros como adequados para abastecimento público após tratamento convencional, irrigação de árvores, forrageiras e cereais e para dessedentação de animais.This work, carried out from January 2000 to September 2002 at the Federal University of Campina Grande, Campina Grande City (7o 13' 11" South, 35° 52' 31" West, 550 m above m.s.l), Paraíba State, northeast Brazil, aimed the analysis of a natural wetland polluted with sewage and the performance of two constructed wetland systems, in pilot-scale, fed with the efíluent of the natural wetland. The natural ecosystem significantly reduced organic matter (between 74 and 87% BOD and from 21 to 57% COD) and fecal indicator microorganisms (thermotolerant coliforms between 92.63 and 96.78 percent, fecal streptococci between 92.91 and 97.74 percent, coliphage between 91.95 and 96.47 percent and bacteriophage between 66.83 and 88.61 percent) but the quality of its efíluent did not comply with the standards for both discharging into receiving bodies and reusing in irrigation, being necessary to be treated. Firstly, constructed wetlands applied for such an objective, comprised 15 experimental units using gravei as substrate media having each set of 5 a hydraulic retention time of 5, 7 or 10 days, respectively, being 4 vegetated with Typha sp. and 1 without vegetation. Controls and vegetated units did not show significant differences in removing organic matter but performed differently in terms of nutrient (total phosphorus between 74 and 87 percent in vegetated units and between 1 and 37 percent in control units, soluble orthophosphate between 86 and 100 percent in vegetated units and less than 31 percent in controls, ammonia within the ranges 98- 100 percent in vegetated units and 71-98 percent in controls) and fecal contamination indicators (thermotolerant coliforms between 98.06 and 99.97 percent in vegetated units and between 95.71 and 98.61 percent in control units, fecal streptococci from 94.47 to 99.93 percent in units with Typha and from 85.56 to 96.09 percent in controls, coliphage within the ranges 95.69-99.92 and 86.62-99.07 percent, respectively, and bacteriophage between 96.76 and 99.88 percent in vegetated units and from 87.71 to 97.69 percent in controls) removais. The second constructed wetland system was made up of 36 units being 18 operated under a hydraulic retention time of 5 days and the other ones with 10 days. For each hydraulic retention time 9 experimental units were filled with gravei and 9 with sand; in each group 3 units were vegetated with Typha sp., 3 vegetated with rice (Oriza sativa L.) and 3 were kept as controls. The association of gravei and Typha sp. promoted the highest removais for total phosphorus (65-87%), soluble orthophosphate (71-97%), ammonia (82-97%), BOD (80-95%) and turbidity (92-97%) but was responsible for the increase of electrical conductivity (40- 102%), total alkalinity (24-75%), bicarbonate (29-124%), sodium (96-248%), hardness (30- 96%), calcium (33-132%), magnesium (34-120) and chloride (62-233%). The association of sand with both types of vegetation caused the highest removais of fecal contamination indicators reaching 99.22-99.86 percent for thermotolerant coliforms and 98.02-99.43 percent for fecal streptococci. In both experiments on constructed wetlands the hydraulic retention time of 10 days showed a better performance than the other ones and in ali cases vegetated units produced effluents with quality for discharges into surface water bodies classified according the brazilian standards classification as adequate for water supply after a conventional treatment, irrigation of trees, fodder and cereal and animal drinking.Submitted by Deyse Queiroz (deysequeirozz@hotmail.com) on 2019-04-10T10:49:19Z No. of bitstreams: 1 CELEIDE MARIA BELMONT SABINO MEIRA - TESE PPGRN 2004..pdf: 25446418 bytes, checksum: a316bfe8c15f9eb93b401c6347005986 (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-10T10:49:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CELEIDE MARIA BELMONT SABINO MEIRA - TESE PPGRN 2004..pdf: 25446418 bytes, checksum: a316bfe8c15f9eb93b401c6347005986 (MD5) Previous issue date: 2004-03Universidade Federal de Campina GrandePÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAISUFCGBrasilCentro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRNEconomia dos Recursos NaturaisTratamento de águasTratamiento de aguasWater treatmentReusoReuseReutilizarTerras úmidasHumedalesWetlandsMacrófitaMacrophyteMacrofitaUtilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita.Utilization of wetlands in the treatment of polluted surface waters: influence of bed and macrophyte type.2004-032019-04-10T10:49:19Z2019-04-102019-04-10T10:49:19Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3397MEIRA, Celeide Maria Belmont Sabino. Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita. 2004. 189f. (Tese de Doutorado em Recursos Naturais), Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais, Centro de Tecnologias e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba – Brasil, 2004. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3397info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALCELEIDE MARIA BELMONT SABINO MEIRA - TESE PPGRN 2004.pdfCELEIDE MARIA BELMONT SABINO MEIRA - TESE PPGRN 2004.pdfapplication/pdf25782297http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/3397/3/CELEIDE+MARIA+BELMONT+SABINO+MEIRA+-+TESE+PPGRN+2004.pdf5e2190a51c49b588421bee7a4f6f28fcMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/3397/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52riufcg/33972022-10-18 15:23:03.318oai:localhost:riufcg/3397Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-10-18T18:23:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita.
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Utilization of wetlands in the treatment of polluted surface waters: influence of bed and macrophyte type.
title Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita.
spellingShingle Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita.
MEIRA, Celeide Maria Belmont Sabino.
Economia dos Recursos Naturais
Tratamento de águas
Tratamiento de aguas
Water treatment
Reuso
Reuse
Reutilizar
Terras úmidas
Humedales
Wetlands
Macrófita
Macrophyte
Macrofita
title_short Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita.
title_full Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita.
title_fullStr Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita.
title_full_unstemmed Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita.
title_sort Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita.
author MEIRA, Celeide Maria Belmont Sabino.
author_facet MEIRA, Celeide Maria Belmont Sabino.
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CEBALLOS, Beatriz Susana Ovruski de.
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv CEBALLOS, B. S. O.
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9321950498637802
dc.contributor.referee1.fl_str_mv ANDRADE, Leonaldo Alves de.
dc.contributor.referee2.fl_str_mv MOTA, Francisco Suetônio Bastos.
dc.contributor.referee3.fl_str_mv KÖNIG, Annemarie.
dc.contributor.referee4.fl_str_mv OLIVEIRA, Rui de.
dc.contributor.authorID.fl_str_mv MEIRA, C. M. B. S.
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5581322712159667
dc.contributor.author.fl_str_mv MEIRA, Celeide Maria Belmont Sabino.
contributor_str_mv CEBALLOS, Beatriz Susana Ovruski de.
ANDRADE, Leonaldo Alves de.
MOTA, Francisco Suetônio Bastos.
KÖNIG, Annemarie.
OLIVEIRA, Rui de.
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Economia dos Recursos Naturais
topic Economia dos Recursos Naturais
Tratamento de águas
Tratamiento de aguas
Water treatment
Reuso
Reuse
Reutilizar
Terras úmidas
Humedales
Wetlands
Macrófita
Macrophyte
Macrofita
dc.subject.por.fl_str_mv Tratamento de águas
Tratamiento de aguas
Water treatment
Reuso
Reuse
Reutilizar
Terras úmidas
Humedales
Wetlands
Macrófita
Macrophyte
Macrofita
description qualidade de águas superficiais poluídas com esgoto doméstico, e de dois sistemas de terras úmidas construídas, no polimento do efluente do sistema natural. Os ecossistemas experimentais construídos foram instalados no Campus da Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande (7° 13' 11" Sul e 35° 52' 31" Oeste, 550m acima do nível do mar) - Paraíba. O ecossistema natural de terras úmidas reduziu significativamente matéria orgânica (entre 74 e 87% da DBO e entre 21 e 57% da DQO) e microrganismos indicadores de contaminação fecal (coliformes termotolerantes entre 92,63 e 96,78%, estreptococos fecais entre 92,91 e 97,74%, colifagos entre 91,95 e 96,47% e bacteriófagos entre 66,83 e 88,61%) produzindo um efluente que ainda requeria uma melhoria para ser despejado num corpo receptor ou para seu uso em irrigação. Essa melhoria foi parcialmente conseguida com a aplicação de unidades de tratamento subsequentes de terras úmidas construídas. O primeiro sistema de terras úmidas construídas foi composto por 15 unidades experimentais com substrato de brita e cada conjunto de 5 unidades foi operado com tempo de detenção hidráulica de 5, 7 e 10 dias, respectivamente, sendo 4 unidades vegetadas com Typha sp. e uma sem vegetação (controle). As remoções de nutrientes tiveram comportamento diferente entre as unidades vegetadas e não vegetadas, fósforo total (entre 74 e 87% nas unidades vegetadas e entre 1 e 37% nas unidades controle), ortofosfato solúvel (entre 86 e 100% nas vegetadas e menos de 31% nos controles), amónia (entre 98 e 100% nas vegetadas e entre 71 e 98% nos controles). Também foi verificada remoção dos microrganismos indicadores de contaminação fecal: coliformes termotolerantes (entre 98,06 e 99,97% nas unidades vegetadas e entre 95,71 e 98,61% nas unidades controles), estreptococos fecais (entre 94,47 e 99,93% nas unidades vegetadas e entre 85,56 e 99,09% nos controles), colifagos (entre 95,69 e 99,92% e entre 86,62 e 99,07%, respectivamente) e bacteriófagos (entre 96,76 e 99,88% e entre 87,71 e 97,69%, respectivamente). O segundo sistema de terras úmidas construídas foi constituído por 36 unidades experimentais, 18 operando com tempo de detenção hidráulica de 5 dias e o restante com tempo de detenção hidráulica de 10 dias. Para cada tempo de detenção hidráulica foram usadas 9 unidades experimentais com substrato de brita e 9 com substrato de areia; em cada grupo 3 unidades foram vegetadas com Typha sp., 3 vegetadas com arroz {Oriza sativa L.) e 3 foram mantidas sem vegetação (controle). A associação do substrato de brita com a vegetação Typha promoveu uma maior remoção para fósforo total (65-87%), ortofosfato solúvel (71-97%), amónia (82-97%), DBO (80-95%) e turbidez (92-97%). No entanto, esta mesma associação foi responsável pelo aumento das variáveis condutividade elétrica (40-102%), alcalinidade total (24-75%), bicarbonato (29-124%), sódio (96-248%), dureza (30-96%), cálcio (33-132%), magnésio (34-120%) e cloreto (62-233%). As associações aréía-Typha e areia-arroz promoveram maiores remoções das variáveis indicadoras de contaminação fecal (99,22-99,86% para coliformes termotolerantes e 98,02-98,43% para estreptococos fecais). As unidades vegetadas atingiram concentrações efluentes com qualidade para descarga em corpos de água superficial, classificados de acordo com os padrões brasileiros como adequados para abastecimento público após tratamento convencional, irrigação de árvores, forrageiras e cereais e para dessedentação de animais.
publishDate 2004
dc.date.issued.fl_str_mv 2004-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-04-10T10:49:19Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-04-10
2019-04-10T10:49:19Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3397
dc.identifier.citation.fl_str_mv MEIRA, Celeide Maria Belmont Sabino. Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita. 2004. 189f. (Tese de Doutorado em Recursos Naturais), Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais, Centro de Tecnologias e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba – Brasil, 2004. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3397
url http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3397
identifier_str_mv MEIRA, Celeide Maria Belmont Sabino. Utilização de terras úmidas no tratamento de águas superficiais poluídas: influência do tipo de leito e de macrófita. 2004. 189f. (Tese de Doutorado em Recursos Naturais), Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais, Centro de Tecnologias e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande – Paraíba – Brasil, 2004. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3397
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
dc.publisher.program.fl_str_mv PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFCG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Campina Grande
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron:UFCG
instname_str Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
instacron_str UFCG
institution UFCG
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
bitstream.url.fl_str_mv http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/3397/3/CELEIDE+MARIA+BELMONT+SABINO+MEIRA+-+TESE+PPGRN+2004.pdf
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/xmlui/bitstream/riufcg/3397/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5e2190a51c49b588421bee7a4f6f28fc
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.br
_version_ 1799309434268155904