Lagoas de polimento: influência do regime de operação, tempo de permanência e profundidade.

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Monique da Silva.
• Orientador(a): HAANDEL, Adrianus Cornelius Van.
• Banca de defesa: COURA , Mônica de Amorim., SOUSA, José Tavares de.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
• Programa de Pós-Graduação: PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
• Departamento: Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Saneamento Ambiental; Fluxo Contínuo; Bateladas Sequenciais; Profundidade; Tempo de Permanência; Comparação; Environmental Sanitation; Polishing Ponds; Continuous Flow; Sequential Batches; Depth; Retention Time; Comparison
• Área do conhecimento CNPq: Engenharia Civil
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/18131

As Lagoas de Polimento (LP) são unidades de pós-tratamento aplicadas a efluentes previamente tratados anaerobiamente. As LP dependem de alguns fatores para que possam apresentar um bom desempenho, como o regime hidrodinâmico ao qual são submetidas (fluxo contínuo ou bateladas sequenciais), a profundidade e o tempo de permanência. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo determinar a influência do regime hidráulico das LP, quanto à remoção de matéria orgânica, coliformes termotolerantes (CTT), amônia e fosfato de efluentes de reatores UASB. Além disso, foi avaliada a interferência dos tempos de permanência e da profundidade no desempenho de sistemas de LP em série. As LP foram aplicadas no pós-tratamento do efluente de um reator UASB, o qual tratava esgoto municipal de Campina Grande. As lagoas foram operadas em bateladas sequenciais (LPBS) e em fluxo contínuo (LPFC). Neste último regime foram utilizadas duas configurações distintas: lagoas unitárias e lagoas em série. Realizou-se análises laboratoriais dos seguintes parâmetros: OD, pH, DQO, SST, amônia, fosfato e temperatura. As LPBS foram monitoradas diariamente, enquanto que as LPFC, três vezes por semana. Para a comparação entre os sistemas de lagoas em série compostas por lagoas de 0,20 e 0,40 metros de profundidade, foi aplicada uma análise estatística, com o auxílio do software Past (2020). Os resultados mostraram que, em relação ao regime hidrodinâmico, as LPBS possuem melhor desempenho do que as LPFC, exigindo um menor tempo de permanência. Porém, a aplicação daquele regime de operação exige custos adicionais para a automatização do sistema. Quanto à análise entre uma única LPFC e duas unidades em série, percebeu-se que, para um bom desempenho, foram necessários cerca de 16 dias. A análise estatística demonstrou que não houve diferença significativa entre os resultados obtidos para as profundidades investigadas. Assim, a utilização das lagoas com profundidade de 0,40 metros se torna mais atrativa, pois permite a redução da área da lagoa e apresenta bons resultados em termos de desempenho total do sistema.