Manipulação térmica durante a incubação e seus efeitos na morfometria da mucosa intestinal e na resposta imune de codornas japonesas (coturnix coturnix japonica) submetidas ao estresse térmico crônico por calor após eclosão
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
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Departamento: |
Centro de Ciências Agrárias - CCA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/1055 |
Resumo: | A alta temperatura ambiente é uma preocupação para o setor da coturnicultura, uma vez que o estresse térmico por calor provoca redução no ganho de peso, danos estruturais na mucosa intestinal, imunossupressão e aumento da mortalidade. No entanto, a manipulação térmica durante a incubação surge como alternativa para aquisição da termotolerância nas codornas japonesas. Assim, objetivou-se com esse trabalho avaliar os efeitos da manipulação térmica durante a incubação sobre os parâmetros de incubação, desempenho, morfometria da mucosa duodenal, bem como a resposta imune de codornas japonesas desafiadas termicamente após eclosão. Foram utilizados quinhentos e quarenta ovos adquiridos de um incubatório comercial distribuídos em três incubadoras comerciais, todas as incubadoras foram mantidas com temperatura de 37,8°C, umidade 60% e viragem automática a cada duas horas. A partir do 6° dia de incubação até o momento da eclosão as temperaturas foram ajustadas para 37,8°C (padrão), 38,5°C (intermediária) e 39,5°C (alta). No 15° dia de incubação as incubadoras foram programas para cessar a viragem dos ovos. O nascimento das codornas foi acompanhado a cada 3 horas, a partir do 16° até 21° dia de incubação. Todos os ovos não eclodidos foram abertos e passaram pelo embriodiagnóstico para determinar o período da mortalidade embrionária. As codornas que eclodiram foram avaliadas quanto à qualidade física pelo escorre de 0 a 100 pontos, além disso, foram pesadas e distribuídas de forma uniforme, em um delineamento inteiramente casualizado com três temperaturas de incubação (37,8, 38,5 e 39,5°C) e duas temperaturas ambiente (estresse e termoneutro). Aos 10, 20, 30 e 40 dias todas as codornas foram pesadas para determinar o peso vivo e ganho de peso. Quatro codornas de cada tratamento foram eutanasiadas para coleta do duodeno, bolsa cloacal, fígado e coração para determinar o peso absoluto, peso relativo e para avaliar a morfometria da mucosa duodenal e a área dos folículos bursais. Foram coletado sangue de quatro codornas por tratamento aos 30 e 40 dias para realização do hemograma, leucograma e bioquímica sérica. Os dados foram analisados estatisticamente e as diferenças entre as médias foram determinadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A temperatura de incubação 39,5°C a partir do 6° dia de incubação reduziu o índice de eclosão e o peso vivo ao nascer, no entanto, a qualidade física das codornas foi semelhante à temperatura padrão. Para as outras variáveis estudadas, observou-se efeito significativo (P<0,05) dos tratamentos sobre o peso vivo, ganho de peso, peso absoluto do fígado, coração, bolsa cloacal e na área dos folículos bursais, onde ocorreu redução nesses parâmetros quando as codornas foram desafiadas termicamente por calor. Aos 30 e 40 dia foi observado heterofilia, linfopenia e aumento da relação heterófilos/linfócitos. Não houve efeito (P>0,05) da temperatura de incubação e ambiente sobre os valores do eritrograma e proteinograma. No entanto, a manipulação térmica durante a incubação com temperatura 39,5°C aumentou altura dos vilos, relação vilo/cripta, área de absorção da mucosa duodenal e área dos folículos bursais das codornas desafiadas termicamente por calor após eclosão. Esses resultados sugerem que o estresse térmico por calor em codornas japonesas, reduz o desempenho e causa imunossupressão. No entanto, a manipulação térmica durante a incubação pode induzir mudanças comportamentais e fisiológicas, que possibilitem a aquisição da termotolerância em codornas japonesas desafiadas termicamente por calor após eclosão |
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No entanto, a manipulação térmica durante a incubação surge como alternativa para aquisição da termotolerância nas codornas japonesas. Assim, objetivou-se com esse trabalho avaliar os efeitos da manipulação térmica durante a incubação sobre os parâmetros de incubação, desempenho, morfometria da mucosa duodenal, bem como a resposta imune de codornas japonesas desafiadas termicamente após eclosão. Foram utilizados quinhentos e quarenta ovos adquiridos de um incubatório comercial distribuídos em três incubadoras comerciais, todas as incubadoras foram mantidas com temperatura de 37,8°C, umidade 60% e viragem automática a cada duas horas. A partir do 6° dia de incubação até o momento da eclosão as temperaturas foram ajustadas para 37,8°C (padrão), 38,5°C (intermediária) e 39,5°C (alta). No 15° dia de incubação as incubadoras foram programas para cessar a viragem dos ovos. O nascimento das codornas foi acompanhado a cada 3 horas, a partir do 16° até 21° dia de incubação. Todos os ovos não eclodidos foram abertos e passaram pelo embriodiagnóstico para determinar o período da mortalidade embrionária. As codornas que eclodiram foram avaliadas quanto à qualidade física pelo escorre de 0 a 100 pontos, além disso, foram pesadas e distribuídas de forma uniforme, em um delineamento inteiramente casualizado com três temperaturas de incubação (37,8, 38,5 e 39,5°C) e duas temperaturas ambiente (estresse e termoneutro). Aos 10, 20, 30 e 40 dias todas as codornas foram pesadas para determinar o peso vivo e ganho de peso. Quatro codornas de cada tratamento foram eutanasiadas para coleta do duodeno, bolsa cloacal, fígado e coração para determinar o peso absoluto, peso relativo e para avaliar a morfometria da mucosa duodenal e a área dos folículos bursais. Foram coletado sangue de quatro codornas por tratamento aos 30 e 40 dias para realização do hemograma, leucograma e bioquímica sérica. Os dados foram analisados estatisticamente e as diferenças entre as médias foram determinadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A temperatura de incubação 39,5°C a partir do 6° dia de incubação reduziu o índice de eclosão e o peso vivo ao nascer, no entanto, a qualidade física das codornas foi semelhante à temperatura padrão. Para as outras variáveis estudadas, observou-se efeito significativo (P<0,05) dos tratamentos sobre o peso vivo, ganho de peso, peso absoluto do fígado, coração, bolsa cloacal e na área dos folículos bursais, onde ocorreu redução nesses parâmetros quando as codornas foram desafiadas termicamente por calor. Aos 30 e 40 dia foi observado heterofilia, linfopenia e aumento da relação heterófilos/linfócitos. Não houve efeito (P>0,05) da temperatura de incubação e ambiente sobre os valores do eritrograma e proteinograma. No entanto, a manipulação térmica durante a incubação com temperatura 39,5°C aumentou altura dos vilos, relação vilo/cripta, área de absorção da mucosa duodenal e área dos folículos bursais das codornas desafiadas termicamente por calor após eclosão. Esses resultados sugerem que o estresse térmico por calor em codornas japonesas, reduz o desempenho e causa imunossupressão. No entanto, a manipulação térmica durante a incubação pode induzir mudanças comportamentais e fisiológicas, que possibilitem a aquisição da termotolerância em codornas japonesas desafiadas termicamente por calor após eclosãoThe high temperature environment is a concern for the coturniculture sector, since heat stress causes a reduction in weight gain, structural damage to the intestinal mucosa, immunosuppression and increased mortality. However, the thermal manipulation during incubation appears as an alternative for thermo tolerance acquisition in Japanese quail. Thus, the objective of this work was to evaluate the effects of thermal manipulation during incubation on the parameters of incubation, performance, duodenal mucosa morphometry, as well as the immune response of Japanese quails challenged thermally after hatching. Five hundred and forty eggs purchased from a commercial hatchery distributed in three commercial incubators were used, all incubators were maintained at 37,8°C, 60% humidity and automatic turning every two hours. From the 6th day of incubation until hatching temperatures were adjusted to 37,8°C (standard), 38,5°C (intermediate) and 39,5°C (high). On the 15th day of incubation the incubators were programs to stop the eggs turning. The birth of the quails was monitored every 3 hours, from the 16th to the 21th day of incubation. All unhatched eggs were opened and underwent embryodiagnosis to determine the period of embryonic mortality. The hatching quails were evaluated for physical quality from 0 to 100 points, and were weighed and evenly distributed in a completely randomized design with three incubation temperatures (37,8, 38.5 and 39,5°C) and two ambient temperatures (stress and thermoneutral). At 10, 20, 30 and 40 days all quails were weighed to determine live weight and weight gain. Four quails from each treatment were euthanized to collect the duodenum, cloacal pouch, liver and heart to determine absolute weight, relative weight, and to evaluate morphometry of the duodenal mucosa and the area of the bursal follicles. Four quail blood samples were collected per treatment at 30 and 40 days for hemogram, leukogram and serum biochemistry. The data were analyzed statistically and the differences between the averages were determined by the Tukey test at 5% probability. The incubation temperature 39,5°C from the 6th day of incubation reduced hatching rate and live birth weight, however, the physical quality of the quails was similar to the standard temperature. For the other variables studied, we observed a significant effect (P<0,05) of treatments on live weight, weight gain, absolute liver weight, heart, cloacal sac and in the area of the bursal follicles, where reduction occurred in these parameters when the quails were heat-challenged. At 30 and 40 days heterofilia, lymphopenia and increased heterophil/ lymphocyte ratio were observed. There was no effect (P>0,05) of incubation temperature and environment on erythrogram and proteinogram values. However, thermal manipulation during incubation at 39,5°C increased villu height, villu/crypt ratio, duodenal mucosal absorption area, and area of the bursal follicles of quails heat-challenged by heat after hatching. These results suggest that heat stress in Japanese quails reduces performance and causes immunosuppression. However, thermal manipulation during incubation can induce behavioral and physiological changes that allow the acquisition of thermotolerance in Japanese heat-challenged quail after hatchingCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFERSABrasilCentro de Ciências Agrárias - CCAPORTO, Maurina Lima. Manipulação térmica durante a incubação e seus efeitos na morfometria da mucosa intestinal e na resposta imune de codornas japonesas (coturnix coturnix japonica) submetidas ao estresse térmico crônico por calor após eclosão. 2018. 109 f. Tese (Doutorado em Ciência Animal), Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2018.CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIACodornas japonesasMorfofisiologiaAnatomiaMorfometriaTermotolerânciaJapanese QuailMorphologyAnatomyMorphometryThermotoleranceManipulação térmica durante a incubação e seus efeitos na morfometria da mucosa intestinal e na resposta imune de codornas japonesas (coturnix coturnix japonica) submetidas ao estresse térmico crônico por calor após eclosãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSAinstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSATEXTMaurinaLP_TESE.pdf.txtMaurinaLP_TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain215895https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/1055/3/MaurinaLP_TESE.pdf.txt11ac30bbfed19e360a6d5d0bef5f6ceeMD53THUMBNAILMaurinaLP_TESE.pdf.jpgMaurinaLP_TESE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1259https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/1055/4/MaurinaLP_TESE.pdf.jpgb821d8c491f5a6c36ab3853dc9c395edMD54ORIGINALMaurinaLP_TESE.pdfMaurinaLP_TESE.pdfapplication/pdf1504915https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/1055/1/MaurinaLP_TESE.pdfc5634d9b0977340db05b6cde090c235eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/1055/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/10552022-06-03 14:43:17.246oai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/1055TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttp://bdtd.ufersa.edu.br/oai/requestdirecaosisbi@ufersa.edu.br|| direcaosisbi@ufersa.edu.bropendoar:2022-06-03T17:43:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false |
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A alta temperatura ambiente é uma preocupação para o setor da coturnicultura, uma vez que o estresse térmico por calor provoca redução no ganho de peso, danos estruturais na mucosa intestinal, imunossupressão e aumento da mortalidade. No entanto, a manipulação térmica durante a incubação surge como alternativa para aquisição da termotolerância nas codornas japonesas. Assim, objetivou-se com esse trabalho avaliar os efeitos da manipulação térmica durante a incubação sobre os parâmetros de incubação, desempenho, morfometria da mucosa duodenal, bem como a resposta imune de codornas japonesas desafiadas termicamente após eclosão. Foram utilizados quinhentos e quarenta ovos adquiridos de um incubatório comercial distribuídos em três incubadoras comerciais, todas as incubadoras foram mantidas com temperatura de 37,8°C, umidade 60% e viragem automática a cada duas horas. A partir do 6° dia de incubação até o momento da eclosão as temperaturas foram ajustadas para 37,8°C (padrão), 38,5°C (intermediária) e 39,5°C (alta). No 15° dia de incubação as incubadoras foram programas para cessar a viragem dos ovos. O nascimento das codornas foi acompanhado a cada 3 horas, a partir do 16° até 21° dia de incubação. Todos os ovos não eclodidos foram abertos e passaram pelo embriodiagnóstico para determinar o período da mortalidade embrionária. As codornas que eclodiram foram avaliadas quanto à qualidade física pelo escorre de 0 a 100 pontos, além disso, foram pesadas e distribuídas de forma uniforme, em um delineamento inteiramente casualizado com três temperaturas de incubação (37,8, 38,5 e 39,5°C) e duas temperaturas ambiente (estresse e termoneutro). Aos 10, 20, 30 e 40 dias todas as codornas foram pesadas para determinar o peso vivo e ganho de peso. Quatro codornas de cada tratamento foram eutanasiadas para coleta do duodeno, bolsa cloacal, fígado e coração para determinar o peso absoluto, peso relativo e para avaliar a morfometria da mucosa duodenal e a área dos folículos bursais. Foram coletado sangue de quatro codornas por tratamento aos 30 e 40 dias para realização do hemograma, leucograma e bioquímica sérica. Os dados foram analisados estatisticamente e as diferenças entre as médias foram determinadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A temperatura de incubação 39,5°C a partir do 6° dia de incubação reduziu o índice de eclosão e o peso vivo ao nascer, no entanto, a qualidade física das codornas foi semelhante à temperatura padrão. Para as outras variáveis estudadas, observou-se efeito significativo (P<0,05) dos tratamentos sobre o peso vivo, ganho de peso, peso absoluto do fígado, coração, bolsa cloacal e na área dos folículos bursais, onde ocorreu redução nesses parâmetros quando as codornas foram desafiadas termicamente por calor. Aos 30 e 40 dia foi observado heterofilia, linfopenia e aumento da relação heterófilos/linfócitos. Não houve efeito (P>0,05) da temperatura de incubação e ambiente sobre os valores do eritrograma e proteinograma. No entanto, a manipulação térmica durante a incubação com temperatura 39,5°C aumentou altura dos vilos, relação vilo/cripta, área de absorção da mucosa duodenal e área dos folículos bursais das codornas desafiadas termicamente por calor após eclosão. Esses resultados sugerem que o estresse térmico por calor em codornas japonesas, reduz o desempenho e causa imunossupressão. No entanto, a manipulação térmica durante a incubação pode induzir mudanças comportamentais e fisiológicas, que possibilitem a aquisição da termotolerância em codornas japonesas desafiadas termicamente por calor após eclosão |
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PORTO, Maurina Lima. Manipulação térmica durante a incubação e seus efeitos na morfometria da mucosa intestinal e na resposta imune de codornas japonesas (coturnix coturnix japonica) submetidas ao estresse térmico crônico por calor após eclosão. 2018. 109 f. Tese (Doutorado em Ciência Animal), Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2018. |
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