Comportamento enxameatório de abelhas africanizadas (apis mellifera l.) em zona urbana de mossoró-rn, região semiárida do nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Ricardo Gonçalves Santos lattes
Orientador(a): Gonçalves, Lionel Segui lattes
Banca de defesa: Gonçalves, Lionel Segui lattes, Silva, Jean Berg Alves da lattes, Oliveira, Moacir Franco de lattes, Braga, Alexandre Paula lattes, Jong, David de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Departamento: Centro de Ciências Agrárias - CCA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/5550
Resumo: As abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) possuem elevado comportamento enxameatório e alta capacidade de adaptação, características que permitiram sua rápida propagação nas condições tropicais, no entanto, estas vêm gerando problemas nas cidades brasileiras devido ao elevado risco de acidentes com pessoas e animais, uma vez que apresentam um forte instinto defensivo. Este trabalho foi realizado na Universidade Federal Rural do Semi-Árido e teve como objetivo, avaliar as características de enxames silvestres de abelhas africanizadas em Mossoró-RN, com intuito de obter uma melhor compreensão da biologia dessas abelhas em áreas urbanas, entendendo os possíveis fatores envolvidos no processo de nidificação e enxameação nas cidades da região semiárida do Nordeste do Brasil. Para isso, por meio de uma parceria entre a UFERSA e a Corporação de Bombeiros Militar de Mossoró, 487 enxames foram notificados, oriundos de solicitações feitas pela comunidade local durante o período de abril de 2015 a março de 2018. A cada ocorrência, diversas informações sobre os enxames eram registrados como: data, endereço, altura e estrutura do local onde as abelhas estavam alojadas, ocorrência ou não de nidificação, posição de construção dos favos, estimativa do tamanho populacional do enxame, defensividade das abelhas e presença de rainha, realeiras, zangões e cria de zangões. Dados de precipitação pluviométrica, temperatura do ar, umidade relativa do ar, radiação solar e velocidade do vento foram obtidos com intuito de avaliar o efeito das variáveis climáticas sobre a enxameação e os aspectos reprodutivos dos enxames. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que em zona urbana do semiárido nordestino, os enxames investiram em reprodução e enxameação durante o ano inteiro, contudo, a criação de rainhas e de zangões foi intensificada na estação chuvosa, enquanto o pico de enxameação ocorreu entre o final da estação chuvosa e início da estação seca. A criação de realeiras e zangões nas colônias foram afetadas negativamente nos períodos de maior temperatura, radiação solar e velocidade do vento. Os enxames ocuparam uma enorme quantidade de estruturas e a maioria foram encontrados em locais abertos (enxame exposto), contudo, nos locais fechados (enxame protegido) houve maior predominância de colônias estabelecidas do que enxames não instalados ou provisórios. As abelhas demonstraram preferência por locais com altura menor que 4 metros e também priorizaram a construção de seus favos orientados direcionalmente no sentido leste/oeste. Em Mossoró-RN a maior frequência de enxames ocorre entre abril e setembro e a menor frequência entre outubro e março. Não houve diferença de frequência de enxames entre os períodos de chuvas e secas. Os enxames geralmente apresentavam-se com população de até 20 mil abelhas e com comportamento de baixa defensividade. Concluímos que as produções naturais de rainhas e zangões nas colônias são influenciadas pelas condições ambientais do Semiárido Brasileiro e que as abelhas africanizadas realizam o pico de enxameação reprodutiva nas zonas urbanas no período do ano em que há maior disponibilidade de flores na região e quando a média de temperatura ambiental está amena. Isto nos leva crer que exista um ajuste comportamental das abelhas A. mellifera às condições climáticas da região, evitando condições adversas do clima local. Além disso, constatamos que, apesar de serem generalistas, as abelhas africanizadas apresentam maior grau de exigência quando procuram um sítio para construção do ninho, ao invés de um local provisório apenas para pouso e descanso. Por outro lado, as abelhas escolhem alturas que as protejam dos ventos mais fortes, porém sem deixá-las vulneráveis à ação de inimigos naturais. Concluímos também que os enxames pequenos de abelhas africanizadas (até 20 mil abelhas) são pouco defensivos e que esta baixa defensividade se deva também ao adequado manejo dos enxames (uso de equipamentos apícolas e EPIs) o que facilita o trabalho de resgate das abelhas em locais populosos, tornando possível realizar capturas em áreas urbanas de forma mais segura
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Este trabalho foi realizado na Universidade Federal Rural do Semi-Árido e teve como objetivo, avaliar as características de enxames silvestres de abelhas africanizadas em Mossoró-RN, com intuito de obter uma melhor compreensão da biologia dessas abelhas em áreas urbanas, entendendo os possíveis fatores envolvidos no processo de nidificação e enxameação nas cidades da região semiárida do Nordeste do Brasil. Para isso, por meio de uma parceria entre a UFERSA e a Corporação de Bombeiros Militar de Mossoró, 487 enxames foram notificados, oriundos de solicitações feitas pela comunidade local durante o período de abril de 2015 a março de 2018. A cada ocorrência, diversas informações sobre os enxames eram registrados como: data, endereço, altura e estrutura do local onde as abelhas estavam alojadas, ocorrência ou não de nidificação, posição de construção dos favos, estimativa do tamanho populacional do enxame, defensividade das abelhas e presença de rainha, realeiras, zangões e cria de zangões. Dados de precipitação pluviométrica, temperatura do ar, umidade relativa do ar, radiação solar e velocidade do vento foram obtidos com intuito de avaliar o efeito das variáveis climáticas sobre a enxameação e os aspectos reprodutivos dos enxames. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que em zona urbana do semiárido nordestino, os enxames investiram em reprodução e enxameação durante o ano inteiro, contudo, a criação de rainhas e de zangões foi intensificada na estação chuvosa, enquanto o pico de enxameação ocorreu entre o final da estação chuvosa e início da estação seca. A criação de realeiras e zangões nas colônias foram afetadas negativamente nos períodos de maior temperatura, radiação solar e velocidade do vento. Os enxames ocuparam uma enorme quantidade de estruturas e a maioria foram encontrados em locais abertos (enxame exposto), contudo, nos locais fechados (enxame protegido) houve maior predominância de colônias estabelecidas do que enxames não instalados ou provisórios. As abelhas demonstraram preferência por locais com altura menor que 4 metros e também priorizaram a construção de seus favos orientados direcionalmente no sentido leste/oeste. Em Mossoró-RN a maior frequência de enxames ocorre entre abril e setembro e a menor frequência entre outubro e março. Não houve diferença de frequência de enxames entre os períodos de chuvas e secas. Os enxames geralmente apresentavam-se com população de até 20 mil abelhas e com comportamento de baixa defensividade. Concluímos que as produções naturais de rainhas e zangões nas colônias são influenciadas pelas condições ambientais do Semiárido Brasileiro e que as abelhas africanizadas realizam o pico de enxameação reprodutiva nas zonas urbanas no período do ano em que há maior disponibilidade de flores na região e quando a média de temperatura ambiental está amena. Isto nos leva crer que exista um ajuste comportamental das abelhas A. mellifera às condições climáticas da região, evitando condições adversas do clima local. Além disso, constatamos que, apesar de serem generalistas, as abelhas africanizadas apresentam maior grau de exigência quando procuram um sítio para construção do ninho, ao invés de um local provisório apenas para pouso e descanso. Por outro lado, as abelhas escolhem alturas que as protejam dos ventos mais fortes, porém sem deixá-las vulneráveis à ação de inimigos naturais. Concluímos também que os enxames pequenos de abelhas africanizadas (até 20 mil abelhas) são pouco defensivos e que esta baixa defensividade se deva também ao adequado manejo dos enxames (uso de equipamentos apícolas e EPIs) o que facilita o trabalho de resgate das abelhas em locais populosos, tornando possível realizar capturas em áreas urbanas de forma mais seguraIt Africanized honey bees (Apis mellifera L.) have high swarming behavior and high adaptability, characteristics that allowed the rapid propagation of these bees in tropical conditions. However, africanized honey bees have been causing problems in Brazilian cities due to the high risk of accidents that they can cause to people and animals, because they have a strong defensive instinct. This work was carried out on the Federal University of the Semi-Arid Region. The main objective of this research was to evaluate the characteristics of feral swarms of africanized honey bees in Mossoró city, in order to gain a better comprehension of the biology of these bees in urban áreas, understanding the possible factors involved in the nesting and swarming process in cities in the semiarid region of Northeast Brazil. For this, through a partnership between UFERSA and the Fire Brigade of Mossoró, 487 swarms were notified from requests made by the local community during the period from april 2015 to march 2018. In each notification of the presence of bees, various information about the swarms was recorded as: date, address, height and structure of the place where the bees were found, presence or not of nesting, position of the combs, estimate of the number of bees in the swarm, defensiveness of bees, presence of queen, queen cells, drones and combs with drone cells. Data on rainfall, air temperature, relative humidity, solar radiation and wind speed were obtained in order to evaluate the effect of climatic variables on swarming and reproductive aspects of swarms. The results showed that in urban areas of the northeastern semiarid region the swarms invest in reproduction and swarming throughout the year, however, the breeding of queens and drones is intensified in the rainy season, while the swarming peak occurs between the end of the rainy season and beginning of the dry season, which is between the months of april and september. Natural production of queen and drones in the colonies was negatively affected in periods of higher temperature, solar radiation and wind speed. There was a greater predominance of established colonies than temporary bee clusters. Honey bees showed preference for site less than 4 meters high and also prioritized the construction of their combs oriented towards the east/west direction. The lowest frequency of swarms occurs between october and march. There was no difference in the frequency of swarms between the rainy and dry periods. In Mossoró, swarms generally have a population less than 20 thousand bees and with low defensive behavior. We conclude that the natural production of queens and drones in the colonies are influenced by the environmental conditions of the Brazilian Semiarid region and that the africanized honey bees perform the peak of reproductive swarming in urban areas during the period of the year when there is greater availability of flowers in the region and when the average of environmental temperature is mild. This leds us to believe that there is a behavioral adjustment of A. mellifera to the climatic conditions of the region, avoiding the adverse conditions of the local climate. In addition, we found that, despite being generalists, the africanized honey bees are more demanding when looking for a nesting site, rather tan a temporary place for landing and resting only. On the other hand, the bees choose heights that protect them from the strongest winds, but without leaving them vulnerable to the action of natural enemies. We also conclude that the small swarms of africanized honey bees (less than 20 thousand bees) are little defensive and that this low defensiveness is also due to the proper management of swarms (use of beekeeper protection clothing and tolls, smoker), which facilitates to catch bees in areas with populous urban locations, making it possible to capture bees more safely in urban áreasCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFERSABrasilCentro de Ciências Agrárias - CCASANTOS, Ricardo Gonçalves. Comportamento enxameatório de abelhas africanizadas (apis mellifera l.) em zona urbana de mossoró-rn, região semiárida do nordeste brasileiro. 2020. 159 f. Tese (Doutorado em Ciência Animal), Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2020.CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIAEnxameaçãoNidificaçãoCaptura de enxamesPrevenção à acidentesSemiáridoSwarmingNesting sitesSwarm captureAccident preventionSemiaridComportamento enxameatório de abelhas africanizadas (apis mellifera l.) em zona urbana de mossoró-rn, região semiárida do nordeste brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSAinstname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSATEXTRicardoGS_TESE.pdf.txtRicardoGS_TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain312887https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5550/3/RicardoGS_TESE.pdf.txtdbf2164b9de869eeffff7f50ab205ef0MD53THUMBNAILRicardoGS_TESE.pdf.jpgRicardoGS_TESE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1271https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5550/4/RicardoGS_TESE.pdf.jpgffbf0fc7864b1d7a6b6eba94e84acfd9MD54ORIGINALRicardoGS_TESE.pdfRicardoGS_TESE.pdfapplication/pdf4471011https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5550/1/RicardoGS_TESE.pdf71c2b18f575f9bffa29cb2eb4fa60717MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufersa.edu.br//bitstream/prefix/5550/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/55502022-07-12 13:32:39.796oai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/5550TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttp://bdtd.ufersa.edu.br/oai/requestdirecaosisbi@ufersa.edu.br|| direcaosisbi@ufersa.edu.bropendoar:2022-07-12T16:32:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false
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