O processo de institucionalização do movimento ambientalista de Niterói (1980-1991): o público e o porvir provável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gusmão, Cainã Carneiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13400
Resumo: Esta dissertação busca compreender, a partir do estudo da trajetória do Movimento de Resistência Ecológica e do Movimento Cidadania Ecológica (na cidade de Niterói-RJ), como determinadas ideias e preocupações ambientais se tornam públicas e quais suas implicações nas disputas pela definição da maneira legítima de se relacionar com a natureza. A análise se dá por etapas, considerando 1-a relação entre as primeiras formas de socialização dos militantes com a natureza e suas posições políticas dentro do espaço social de Niterói; 2-a configuração das oportunidades políticas durante o período da Redemocratização, num contexto de expansão das possibilidades de engajamento nas lutas públicas; 3-os padrões do conjunto de atos simbólicos e políticos (constituindo ações coletivas) que tornam o grupo um “movimento ambientalista” e que revelam as disposições dos principais grupos engajados no ambientalismo em Niterói; 4-a trajetória do grupo (que constitui o núcleo do movimento) na hierarquia das lutas públicas legítimas, observando as transformações das disposições, representações da realidade e estratégias dos militantes (na medida em que ganham experiência técnico-profissional, de militância e de ocupação de novos espaços legítimos); 5-as implicações de suas pautas na produção de políticas públicas e na institucionalização dos espaços considerados como naturais, levando em conta seus reflexos sobre grupos marginalizados (como pescadores e sitiantes tradicionais) e suas limitações ante grupos dominantes (como representantes do capital imobiliário).
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