A representação do cotidiano das mulheres negras na série "Sexo e as Negas"
Ano de defesa: | 2025 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
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Departamento: |
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/35916 |
Resumo: | A pesquisa possui como tema a representação das experiências cotidianas negras estereotipadas em narrativas seriadas. Para analisar tal representação, tomou-se como objeto de estudo o seriado brasileiro Sexo e as Negas (2014b), que é inspirado na série estadunidense Sex and the City (1998). A produção brasileira se propõe a retratar o cotidiano de quatro amigas negras, sonhadoras e moradoras de uma comunidade carioca. Com esta pesquisa, pretendeu-se discutir e compreender como a série Sexo e as Negas reproduz estereótipos raciais e como estas reproduções se relacionam com a identidade da sociedade brasileira afrodiaspórica. Trabalha-se com a seguinte hipótese: que apesar do protagonismo negro, a série Sexo e as Negas reproduz estereótipos raciais, promovendo uma representação distorcida da população preta, ou seja, uma representação injusta e infiel à realidade. Além disso, acredita-se que tais representações geram imobilismo e contribuem para o mito da democracia racial (MUNANGA, 1999). Para alcançar os objetivos propostos, utilizamos a Análise da Materialidade Audiovisual (COUTINHO, 2016). Nessa metodologia são estabelecidos os pilares de avaliação relacionados ao problema que esta pesquisa pretende responder e às hipóteses elencadas. Para este trabalho, elaboramos uma ficha de leitura e avaliação voltada para analisar cinco aspectos da série Sexo e as Negas: personagens, temas, narrativas, produção e contexto. Acredita-se que dessa forma foi possível detectar a reprodução de estereótipos raciais no seriado, que tenta enaltecer a mulher negra brasileira, mas falha ao não elaborar reproduções mais sofisticadas. |
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