A "ralé" do telejornalismo: o jornalista amador na produção da notícia e os limites da autoridade jornalística na televisão
| Ano de defesa: | 2018 |
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| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
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Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/21491 |
Resumo: | A tecnologia impactou a produção telejornalística brasileira, alterando o modo como a imagem passou a ser pensada e captada. Ao longo dos anos, o desenvolvimento dos equipamentos de filmagem permitiu não somente a mobilidade das equipes de reportagem tradicionais, mas também ampliou a oferta de imagens produzidas por agentes externos às redações dos telejornais. Embora seja interessante para as emissoras de televisão, pelo potencial para atrair a audiência, a produção de cenas impactantes pôs em disputa jornalistas diplomados e não-diplomados. Enquanto os primeiros procuram demarcar sua distinção e autoridade pelo ensino acadêmico, os segundos reclamam seu pertencimento ao campo do jornalismo pelo exercício profissional e prestação de serviço público, principalmente na produção das notícias factuais relacionadas à violência urbana. Essas disputas deram origem aos denominados “jornalistas amadores”, cinegrafistas com variados graus de experiência na produção imagética para os noticiários televisivos. A ausência da credencial universitária submeteu o trabalho desses agentes ao dos jornalistas profissionais, que procuraram estabelecer mecanismos de controle para mantê-los à margem do processo produtivo dos telejornais. Entretanto, a profusão de imagens flagrantes exibidas nos noticiários evidencia um problema que merece ser investigado. Nosso objetivo é mostrar quem são e como atuam os amadores, a fim de refletir em que medida a inserção desses agentes no telejornalismo expõe os limites da autoridade jornalística no Brasil. |
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A "ralé" do telejornalismo: o jornalista amador na produção da notícia e os limites da autoridade jornalística na televisãoJornalismo amadorTelejornalismoProdução de imagemTelevisãoJornalismoTelejornalismoImagemTelevisãoAmateur journalismTelejournalismImage productionTelevisionA tecnologia impactou a produção telejornalística brasileira, alterando o modo como a imagem passou a ser pensada e captada. Ao longo dos anos, o desenvolvimento dos equipamentos de filmagem permitiu não somente a mobilidade das equipes de reportagem tradicionais, mas também ampliou a oferta de imagens produzidas por agentes externos às redações dos telejornais. Embora seja interessante para as emissoras de televisão, pelo potencial para atrair a audiência, a produção de cenas impactantes pôs em disputa jornalistas diplomados e não-diplomados. Enquanto os primeiros procuram demarcar sua distinção e autoridade pelo ensino acadêmico, os segundos reclamam seu pertencimento ao campo do jornalismo pelo exercício profissional e prestação de serviço público, principalmente na produção das notícias factuais relacionadas à violência urbana. Essas disputas deram origem aos denominados “jornalistas amadores”, cinegrafistas com variados graus de experiência na produção imagética para os noticiários televisivos. A ausência da credencial universitária submeteu o trabalho desses agentes ao dos jornalistas profissionais, que procuraram estabelecer mecanismos de controle para mantê-los à margem do processo produtivo dos telejornais. Entretanto, a profusão de imagens flagrantes exibidas nos noticiários evidencia um problema que merece ser investigado. Nosso objetivo é mostrar quem são e como atuam os amadores, a fim de refletir em que medida a inserção desses agentes no telejornalismo expõe os limites da autoridade jornalística no Brasil.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoTechnology has affected Brazilian production of news, altering how image came to be thought and captured. Over the years, the development of filmmaking equipment has enabled not only the mobility of traditional reporting teams but also expanded the supply of images from agents external to the newsrooms. Although interesting for television broadcasters, because of the potential to attract audience, the production of shocking scenes has put in confront certified and non-certified journalists. While the former seek to demarcate their distinction and authority by academic education, the latter claim their belonging to the field of journalism by professional practice and public service, especially by producing factual news related to urban violence. These disputes gave rise to the socalled “amateur journalists”, who are cameramen with varied amount of experience in the image production for television news. The absence of academic certification subjected the work of these agents to those of professional journalists, who sought to establish control mechanisms for keeping them at the margin of the production process of news. However, the profusion of flagrant images in the news discloses a problem that needs to be investigate. Our objective is to show who the amateurs are and how they work in order to measure in what extent the use of these agents in television journalism exposes the limits of journalistic authority in Brazil147f.Roxo, MarcoAlbuquerque, Afonso deRibeiro, Ana PaulaGrupillo, Aline Chagas Reis2021-03-29T18:05:31Z2021-03-29T18:05:31Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/21491Aluno de Mestradoark:/87559/0013000004fxfhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-08-30T15:53:34Zoai:app.uff.br:1/21491Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-08-30T15:53:34Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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