A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rocha, Rafael Ale
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/190
Resumo: Este Trabalho aborda a elite militar do Estado do Maranhão entre os anos de 1640 e 1684. Especificamente, por um lado, a chamada tropa regular e, por outro, as elites indígenas que poderiam ser enquadradas como oficiais – isto é, estavam integradas à sociedade colonial e eram elites legitimamente confirmadas pelo rei ou pelos governadores. Quanto aos oficiais das tropas regulares, o ponto chave é entender a forma de prover os postos mais altos – o capitão mor, o sargento mor e o capitão de companhia. Em síntese, pretendemos mostrar que a coroa procurava enviar a esses cargos os mais “qualificados” reinóis que atuaram nos principais momentos de Guerra do império – a guerra contra os holandeses no Brasil (1630-1654) e a Guerra da Restauração de Portugal (1640-1668). Contudo, alguns daqueles que poderiam ser enquadrados como uma elite local – os que moravam há muitos anos no Estado do Maranhão ou eram naturais da região – também procuravam atuar nos cargos mencionados. Esses correspondiam àqueles que chegarm no Estado durante os primeiros anos da conquista e que conheciam as formas de Guerra local. Formas que exigiam um profundo relacionamento com os índios da região. Ou seja, a questão central é a relação entre a “qualidade” e a “experiência” e entre as conjunturas internacionais e as locais. Em relação às elites indígenas, da mesma forma, pretendemos mostrar que os chefes indígenas tornaram-se parte da elite colonial a partir da sua ligação com a elite local mencionada.
id UFF-2_991c7ba8c07b0c6adaf77bfb0253fb9c
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/190
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str
spelling A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII)História do MaranhãoPeríodo colonial, 1500-1822Serviço militarColonoIndígenaEliteEste Trabalho aborda a elite militar do Estado do Maranhão entre os anos de 1640 e 1684. Especificamente, por um lado, a chamada tropa regular e, por outro, as elites indígenas que poderiam ser enquadradas como oficiais – isto é, estavam integradas à sociedade colonial e eram elites legitimamente confirmadas pelo rei ou pelos governadores. Quanto aos oficiais das tropas regulares, o ponto chave é entender a forma de prover os postos mais altos – o capitão mor, o sargento mor e o capitão de companhia. Em síntese, pretendemos mostrar que a coroa procurava enviar a esses cargos os mais “qualificados” reinóis que atuaram nos principais momentos de Guerra do império – a guerra contra os holandeses no Brasil (1630-1654) e a Guerra da Restauração de Portugal (1640-1668). Contudo, alguns daqueles que poderiam ser enquadrados como uma elite local – os que moravam há muitos anos no Estado do Maranhão ou eram naturais da região – também procuravam atuar nos cargos mencionados. Esses correspondiam àqueles que chegarm no Estado durante os primeiros anos da conquista e que conheciam as formas de Guerra local. Formas que exigiam um profundo relacionamento com os índios da região. Ou seja, a questão central é a relação entre a “qualidade” e a “experiência” e entre as conjunturas internacionais e as locais. Em relação às elites indígenas, da mesma forma, pretendemos mostrar que os chefes indígenas tornaram-se parte da elite colonial a partir da sua ligação com a elite local mencionada.This work analyses the military elite of the State of Maranhão between 1640 e 1684. Specifically, by one side, the called regular troop and, by the other, the indigenous elites that can be understood like officials because they was integrated to the colonial society and was legitimated by the king or by the governors. And for the officials of the regular troop, the mains issue is understand the kind of choice the highest officers – the capitão mor, the sargento mor and the capitão de companhia. In resume, we want to show that the crow used to name the most “qualified” reinóis who served in the most importants moments of war in the empire – the wars against the Netherlands in Brasil (1630-1654) and the Guerra da Restauração de Portugal (1640-1668). However, some of that who could be understood like a local elite – those who lived for many years in the State of Maranhão or were borne in this region – also used to want to obtain in that officers. These was those who arrived on the State during the beginning of the colonization and knew the local form of war. Form who are used by the local Indians. Is sum, the central question is the relationship between the “quality” and the “experience” and between the local and the international conjunctures. About the indigenous elite, as the same thing, we want to show that the Indians leaders were part of the colonial elite because their dependence of that local elite.Almeida, Maria Regina Celestino deRaminelli, Ronald JoseGarcia, ElisaChambouleyron, RafaelFragoso, João Luis RibeiroJucá, Antonio CarlosBicalho, Maria Fernanda BaptistaRocha, Rafael Ale2013-12-12T16:31:24Z2013-12-12T16:31:24Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfRocha, Rafael Ale. A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII). 2013. 330 f. Tese (Doutorado em História) – Departamento de História, Universidade Federal Fluminense Niterói, 2013. Disponível em: <http://www.historia.uff.br/stricto/td/1485.pdf>.https://app.uff.br/riuff/handle/1/190Aluno de doutoradoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-04-28T16:42:31Zoai:app.uff.br:1/190Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-04-28T16:42:31Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII)
title A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII)
spellingShingle A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII)
Rocha, Rafael Ale
História do Maranhão
Período colonial, 1500-1822
Serviço militar
Colono
Indígena
Elite
title_short A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII)
title_full A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII)
title_fullStr A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII)
title_full_unstemmed A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII)
title_sort A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII)
author Rocha, Rafael Ale
author_facet Rocha, Rafael Ale
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Almeida, Maria Regina Celestino de
Raminelli, Ronald Jose
Garcia, Elisa
Chambouleyron, Rafael
Fragoso, João Luis Ribeiro
Jucá, Antonio Carlos
Bicalho, Maria Fernanda Baptista
dc.contributor.author.fl_str_mv Rocha, Rafael Ale
dc.subject.por.fl_str_mv História do Maranhão
Período colonial, 1500-1822
Serviço militar
Colono
Indígena
Elite
topic História do Maranhão
Período colonial, 1500-1822
Serviço militar
Colono
Indígena
Elite
description Este Trabalho aborda a elite militar do Estado do Maranhão entre os anos de 1640 e 1684. Especificamente, por um lado, a chamada tropa regular e, por outro, as elites indígenas que poderiam ser enquadradas como oficiais – isto é, estavam integradas à sociedade colonial e eram elites legitimamente confirmadas pelo rei ou pelos governadores. Quanto aos oficiais das tropas regulares, o ponto chave é entender a forma de prover os postos mais altos – o capitão mor, o sargento mor e o capitão de companhia. Em síntese, pretendemos mostrar que a coroa procurava enviar a esses cargos os mais “qualificados” reinóis que atuaram nos principais momentos de Guerra do império – a guerra contra os holandeses no Brasil (1630-1654) e a Guerra da Restauração de Portugal (1640-1668). Contudo, alguns daqueles que poderiam ser enquadrados como uma elite local – os que moravam há muitos anos no Estado do Maranhão ou eram naturais da região – também procuravam atuar nos cargos mencionados. Esses correspondiam àqueles que chegarm no Estado durante os primeiros anos da conquista e que conheciam as formas de Guerra local. Formas que exigiam um profundo relacionamento com os índios da região. Ou seja, a questão central é a relação entre a “qualidade” e a “experiência” e entre as conjunturas internacionais e as locais. Em relação às elites indígenas, da mesma forma, pretendemos mostrar que os chefes indígenas tornaram-se parte da elite colonial a partir da sua ligação com a elite local mencionada.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-12-12T16:31:24Z
2013-12-12T16:31:24Z
2013
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv Rocha, Rafael Ale. A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII). 2013. 330 f. Tese (Doutorado em História) – Departamento de História, Universidade Federal Fluminense Niterói, 2013. Disponível em: <http://www.historia.uff.br/stricto/td/1485.pdf>.
https://app.uff.br/riuff/handle/1/190
Aluno de doutorado
identifier_str_mv Rocha, Rafael Ale. A elite militar no estado do Maranhão: poder, hierarquia e comunidades indígenas (século XVII). 2013. 330 f. Tese (Doutorado em História) – Departamento de História, Universidade Federal Fluminense Niterói, 2013. Disponível em: <http://www.historia.uff.br/stricto/td/1485.pdf>.
Aluno de doutorado
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/190
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1797038167449141248