Acolhimento linguístico no Rio de Janeiro: uma odisseia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Balestro, Ana Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14405
Resumo: No âmbito dos estudos em Política Linguística, o presente trabalho analisa o acolhimento linguístico no contexto de migração de refúgio contemporâneo no Rio de Janeiro. O Brasil conta com longa história de recepção a imigrantes e de diferentes políticas públicas imigratórias entre o século XIX e início do século XX, enquanto que atualmente destacam-se os impactos do deslocamento forçado, uma crise humanitária global que resulta no aumento local de solicitações de refúgio. A trajetória selecionada compreende o momento da chegada, as primeiras ações de integração local e o momento da entrevista com o Comitê Nacional para os Refugiados - CONARE, que delibera sobre a concessão do status de refugiado no país. Nossa investigação consistiu em uma pesquisa qualitativa descritiva, por meio de instrumentos normativos, na esfera jurídica, e através da observação de ações praticadas por instituições do Estado e da Sociedade Civil, com a análise de publicações, da legislação e de sites oficiais disponíveis a respeito da imigração de refúgio no Brasil e, mais especificamente, no estado do Rio de Janeiro. O referencial teórico utilizado é de Política Linguística e de Glotopolítica (CALVET, 2007; SPOLSKY, 2009; LAGARES, 2018), juntamente com estudos sobre direitos linguísticos (HAMEL, 1995, 2003; OLIVEIRA, SILVA, 2017; SCHNEIDER-MIZONY, 2018; VARENNES, 2001, 2015) e língua de acolhimento (ANÇÃ, 2008; BARBOSA, RUANO, 2016; GROSSO, 2010; PEREIRA, 2017). Com o aumento do fluxo de solicitantes de refúgio no Brasil, verificamos o crescimento de ações glotopolíticas, todavia, percebemos as iniciativas de políticas linguísticas direcionadas à população migrante ainda incipientes e com limitada diversidade linguística. A análise do ambiente virtual das instituições atuantes revela uma tendência ao monolinguismo em português, demandando ainda diversificação e demonstrando a necessidade de aperfeiçoamento no acolhimento linguístico
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