Caracterização microestrutural e mecânica para quantificação da martensita induzida por deformação de um aço inoxidável austenítico 304L

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Costa, Dielle Cristine Toledo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26697
Resumo: Os aços inoxidáveis austeníticos apresentam excelente resistência à corrosão combinando baixo limite de escoamento com alta resistência à tração e bom alongamento e soldabilidade. Entretanto, o nível de resistência ao escoamento, é relativamente baixo, cerca de 200 MPa, no estado recozido. E a fim de aumentar a sua resistência, esses aços são muitas vezes trabalhados a frio. Alguns aços inoxidáveis austeníticos apresentam uma microestrutura metaestável, podendo se transformar em martensita quando deformados plasticamente em temperaturas abaixo da Md (temperatura máxima de formação da martensita). A morfologia da austenita, a composição química do material e o estado de tensões durante a deformação e temperatura são fatores que influenciam consideravelmente a transformação martensítica. A transformação gradual de austenita para martensita aumenta o endurecimento desses aços. Os aços austeníticos 304L quando processados tem suas propriedades afetadas pelas transformações martensíticas induzidas pela deformação e visando uma maior compreensão do comportamento desse aço, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo da evolução das transformações martensíticas induzidas por deformação em corpos de prova que sofreram deformações gradativas no ensaio de tração a partir de diferentes técnicas de análises microestruturais e mecânicas, a saber: ferritoscopia, difração de raios­x, microscopia óptica e ultramicrodureza. Os resultados obtidos foram satisfatórios e permitiram estimar o efeito da deformação da transformação martensítica e comparar as técnicas utilizadas.
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