Aporte de poluentes atmosféricos na APA de Petrópolis: uso de modelagem atmosférica para explicar resultados experimentais
Ano de defesa: | 2007 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
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Não Informado pela instituição
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
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Resumo: | A APA-Petrópolis, localizada a 863m de altitude na Serra do Mar – RJ apresenta mais de 50% de sua área coberta por Mata Atlântica, que é considerada um “hot spot” em termos de biodiversidade mundial. Elevados fluxos de SO42-, NO3- e NH4+ estão sendo depositados na região e a origem principal desses poluentes é a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) principalmente, situada a poucos quilômetros do extremo sudoeste da APA-PE. As principais espécies responsáveis pela acidez na água da chuva na APA-Petrópolis são H+, NH4+, SO42- e NO3-. O fluxo de deposição úmida de NH4+ é mais alto que o fluxo de NO3-, sendo o fluxo total (deposição seca e úmida) estimado em 14 kgN ha-1 ano-1. O excesso de N em ecossistemas tropicais acarreta uma série de danos à flora podendo levar à extinção de determinadas espécies. A fração marinha predominou para Na+, Mg2+ e Cl- e a não marinha para Ca2+, K+ e SO42-, sendo a contribuição desta fração maior durante o período úmido. É provável que as altas temperaturas estejam causando o aumento da transpiração da floresta neste período acarretando no aumento do transporte de íons de origem biológica pela ação dos ventos |
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Aporte de poluentes atmosféricos na APA de Petrópolis: uso de modelagem atmosférica para explicar resultados experimentaispoluentes atmosféricostransportedispersãodeposição atmosféricaMeteorologiaPoluente atmosféricoDeposição atmosféricaProdução intelectualAtmospheric pollutantstransportdispersionatmospheric deposition.A APA-Petrópolis, localizada a 863m de altitude na Serra do Mar – RJ apresenta mais de 50% de sua área coberta por Mata Atlântica, que é considerada um “hot spot” em termos de biodiversidade mundial. Elevados fluxos de SO42-, NO3- e NH4+ estão sendo depositados na região e a origem principal desses poluentes é a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) principalmente, situada a poucos quilômetros do extremo sudoeste da APA-PE. As principais espécies responsáveis pela acidez na água da chuva na APA-Petrópolis são H+, NH4+, SO42- e NO3-. O fluxo de deposição úmida de NH4+ é mais alto que o fluxo de NO3-, sendo o fluxo total (deposição seca e úmida) estimado em 14 kgN ha-1 ano-1. O excesso de N em ecossistemas tropicais acarreta uma série de danos à flora podendo levar à extinção de determinadas espécies. A fração marinha predominou para Na+, Mg2+ e Cl- e a não marinha para Ca2+, K+ e SO42-, sendo a contribuição desta fração maior durante o período úmido. É provável que as altas temperaturas estejam causando o aumento da transpiração da floresta neste período acarretando no aumento do transporte de íons de origem biológica pela ação dos ventosThe APA-Petrópolis, above 863m height in the Sea Mountain - RJ more than 50% of its area covered for Atlantic Forest, which is considered a “hot spot” of the world-wide biodiversity. High depoitions fluxes of exc-SO42-, NO3- and NH4+ have been found in this region and the major source of these pollutants seems to be the Metropolitan Region of Rio de Janeiro (RMRJ), situated near the southern boundary of the APA-Petrópolis. Those are the major chemical species controlling rainwater pH at APA-Petrópolis. The wet deposition flux of NH4+ was higher than that of NO3-. Total deposition (wet + dry) of inorganic N was estimated to be around 14,4 kgN ha-1 year-1. The excess of N in tropical ecosystems can possibly cause damages to the flora and could lead to the extinction of species. The sea-salt fraction predominated for Na+, Mg2+ and Cl- and the non-sea-salt fraction for Ca2+, K+ and SO42-. The non-sea-salt contribution predominates during the wet periodNiteróiMello, William Zamboni deSilva Filho, Emmanoel Vieira daCordeiro, Renato CampelloTanajura, Clemente Augusto SouzaPerry, Isabela Gomes2017-09-12T17:14:25Z2017-09-12T17:14:25Z2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/4482Aluno de MestradoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-06-29T20:13:27Zoai:app.uff.br:1/4482Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-06-29T20:13:27Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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A APA-Petrópolis, localizada a 863m de altitude na Serra do Mar – RJ apresenta mais de 50% de sua área coberta por Mata Atlântica, que é considerada um “hot spot” em termos de biodiversidade mundial. Elevados fluxos de SO42-, NO3- e NH4+ estão sendo depositados na região e a origem principal desses poluentes é a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) principalmente, situada a poucos quilômetros do extremo sudoeste da APA-PE. As principais espécies responsáveis pela acidez na água da chuva na APA-Petrópolis são H+, NH4+, SO42- e NO3-. O fluxo de deposição úmida de NH4+ é mais alto que o fluxo de NO3-, sendo o fluxo total (deposição seca e úmida) estimado em 14 kgN ha-1 ano-1. O excesso de N em ecossistemas tropicais acarreta uma série de danos à flora podendo levar à extinção de determinadas espécies. A fração marinha predominou para Na+, Mg2+ e Cl- e a não marinha para Ca2+, K+ e SO42-, sendo a contribuição desta fração maior durante o período úmido. É provável que as altas temperaturas estejam causando o aumento da transpiração da floresta neste período acarretando no aumento do transporte de íons de origem biológica pela ação dos ventos |
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