Avaliação da displasia epitelial nas lesões liquenoides orais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Laiza Angela De Medeiros Nunes Da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25972
Resumo: Introdução: O termo lesão liquenoide foi introduzido, inicialmente, pela dermatologia, há quase meio século. No entanto, a primeira descrição das lesões liquenoides orais foi feita em 1982. Desde então, poucos estudos epidemiológicos e sobre o potencial de malignização foram feitos sobre essas lesões. Acredita-se que a presença das lesões liquenoides orais seja subnotificada, tanto por conta de sua semelhança clínica e histopatológica com o líquen plano oral e pela dificuldade de se ter um critério bem definido para o seu diagnóstico, quanto pela dificuldade de se estabelecer sua associação temporal com o seu surgimento. Recentemente, o Centro de colaboradores da Organização Mundial da Saúde propôs introduzir as lesões liquenoides orais dentro das desordens potencialmente malignas. Objetivo: Verificar a presença e o grau de severidade da displasia epitelial nas lesões liquenoides orais. Material e Métodos: A amostra foi de conveniência, composta por participantes com o diagnóstico clínico e/ou histopatológico de lesões liquenoide orais, líquen plano oral, reação liquenoide oral ou mucosite liquenoide oral do Ambulatório de Diagnóstico Oral do Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense, no período de 2009 a 2019 e que, após revisão clínica e histopatológica, não se enquadraram no diagnóstico de líquen plano oral pelos critérios proposto pela Academia Americana de Patologia Oral e Maxilofacial. Os dados demográficos e clínicos foram coletados a partir das informações e fotografias contidas no prontuário eletrônico destes pacientes. Foi realizada a reavaliação histopatológica das lesões, incluindo a presença e a gravidade da displasia epitelial. Resultados: De um total de 125 participantes selecionados, 10 apresentaram lesões liquenoides orais, sendo 40,0% de lesões liquenoides orais por contato com restaurações odontológicas, 30,0% de lesões liquenoides medicamentosas e 30,0% lesões liquenoides assimétricas. A maioria dos indivíduos é do sexo feminino (70,0%), pardos (40,0%), tabagistas (70,0%) e etilistas (40,0%). A metade dos participantes apresentaram lesões envolvendo múltiplos sítios. Os sítios mais acometidos foram língua (70,0%), mucosa jugal (50,0%) e mucosa labial (40,0%). Em relação ao padrão clínico, a maioria das lesões se apresentou branca (reticular e placa, 90,0%, cada). Dos achados histopatológicos, a acantose e os corpúsculos de Civatte foram observados em 90,9% dos casos. A incontinência pigmentar e os dentes de serra foram identificados em 81,8%. Sobre o infiltrado inflamatório foi encontrado, além de linfócitos, melanófagos e plasmócitos (72,7% cada). A presença de displasia epitelial foi observada em 72,7% dos casos, sendo 75,0% classificada como displasia leve, 12,5% como moderada e 12,5% como intensa. Todas as lesões liquenoides orais por contato com restaurações odontológicas e lesões liquenoides assimétricas e a maioria (80%) dos participantes tabagistas e etilistas apresentaram displasia epitelial. Conclusão: É comum a presença de displasias epiteliais, especialmente com grau leve nas lesões liquenoides orais
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Recentemente, o Centro de colaboradores da Organização Mundial da Saúde propôs introduzir as lesões liquenoides orais dentro das desordens potencialmente malignas. Objetivo: Verificar a presença e o grau de severidade da displasia epitelial nas lesões liquenoides orais. Material e Métodos: A amostra foi de conveniência, composta por participantes com o diagnóstico clínico e/ou histopatológico de lesões liquenoide orais, líquen plano oral, reação liquenoide oral ou mucosite liquenoide oral do Ambulatório de Diagnóstico Oral do Hospital Universitário Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense, no período de 2009 a 2019 e que, após revisão clínica e histopatológica, não se enquadraram no diagnóstico de líquen plano oral pelos critérios proposto pela Academia Americana de Patologia Oral e Maxilofacial. Os dados demográficos e clínicos foram coletados a partir das informações e fotografias contidas no prontuário eletrônico destes pacientes. Foi realizada a reavaliação histopatológica das lesões, incluindo a presença e a gravidade da displasia epitelial. Resultados: De um total de 125 participantes selecionados, 10 apresentaram lesões liquenoides orais, sendo 40,0% de lesões liquenoides orais por contato com restaurações odontológicas, 30,0% de lesões liquenoides medicamentosas e 30,0% lesões liquenoides assimétricas. A maioria dos indivíduos é do sexo feminino (70,0%), pardos (40,0%), tabagistas (70,0%) e etilistas (40,0%). A metade dos participantes apresentaram lesões envolvendo múltiplos sítios. Os sítios mais acometidos foram língua (70,0%), mucosa jugal (50,0%) e mucosa labial (40,0%). Em relação ao padrão clínico, a maioria das lesões se apresentou branca (reticular e placa, 90,0%, cada). Dos achados histopatológicos, a acantose e os corpúsculos de Civatte foram observados em 90,9% dos casos. A incontinência pigmentar e os dentes de serra foram identificados em 81,8%. Sobre o infiltrado inflamatório foi encontrado, além de linfócitos, melanófagos e plasmócitos (72,7% cada). A presença de displasia epitelial foi observada em 72,7% dos casos, sendo 75,0% classificada como displasia leve, 12,5% como moderada e 12,5% como intensa. Todas as lesões liquenoides orais por contato com restaurações odontológicas e lesões liquenoides assimétricas e a maioria (80%) dos participantes tabagistas e etilistas apresentaram displasia epitelial. Conclusão: É comum a presença de displasias epiteliais, especialmente com grau leve nas lesões liquenoides oraisCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorIntroduction: The term lichenoid lesion was first described by dermatology almost half a century ago. However, the first description of oral lichenoid lesions was in 1982. Since then, few epidemiological and malignant potential studies have been carried out on these lesions. It is believed that the presence of oral lichenoid lesions is underreported, both because of their clinical and histopathological similarity with oral lichen planus and the difficulty in a well-defined criterion for their diagnosis, as well as the difficulty in establishing their temporal association with its onset. Recently, the World Health Organization Collaborators Center proposed that oral lichenoid lesions is part of potentially malignant disorders. Objective: To verify the presence and severity of epithelial dysplasia in oral lichenoid lesions. Material and Methods: A convenience sample study comprised with participants with clinical and/or histopathological diagnosis of oral lichen planus lesions, oral lichenoid lesion, oral lichenoid reaction or oral lichenoid mucositis was performed. The sample was from Ambulatorio de diagnostico Oral of Hospital Universitário Antônio Pedro, Universidade Federal Fluminense, from 2009 to 2019 which, after clinical and histopathological review, did not fulfill the criteria proposed by the American Academy of Oral and Maxillofacial Pathology for oral lichen planus diagnosis. Demographic, clinical data and photographs were obtained from the electronic medical records of these patients. Histopathological slides review of the lesions was performed, including the presence and severity of epithelial dysplasia. Results: From a total of 125 selected participants, 10 had oral lichenoid lesions, with 40.0% oral lichenoid lesions due to dental restorations contact, 30.0% medication lichenoid lesions and 30.0% asymmetric lichenoid lesions. Most individuals were female (70.0%), brown skin (40.0%), smokers (70.0%) and alcohol users (40.0%). Half of the participants had lesions involving multiple sites. The most affected sites were tongue (70.0%), buccal mucosa (50.0%) and labial mucosa (40.0%). Regarding to the clinical pattern, most lesions were white (reticular and plaque, 90.0% each). Considering the histopathological findings, acanthosis and Civatte bodies were observed in 90.9% of the cases. Pigment incontinence and saw teeth shape epithelium were identified in 81.8%. Regarding to inflammatory infiltrate, besides lymphocytes, melanophages and plasma cells (72.7% each) were found. The presence of epithelial dysplasia was observed in 72.7% of the cases, with 75.0% classified as mild dysplasia, 12.5% as moderate and 12.5% as severe. All oral lichenoid lesions associated with dental restorations contact and asymmetric lichenoid lesion, and the majority (80%) of smokers and alcohol users had epithelial dysplasia. Conclusion: The presence of epithelial dysplasia is common, especially mild epithelial dysplasia in oral lichenoid lesions.104 f.Silva Junior, Arleyhttp://lattes.cnpq.br/9066619136266441Conde, Danielle Castexhttp://lattes.cnpq.br/5649125369254777Werneck, Juliana Tristãohttp://lattes.cnpq.br/0934652080221547Janini, Maria Elisa Rangelhttp://lattes.cnpq.br/5396320878088962Milagres, Adrianahttp://lattes.cnpq.br/1686816452276716http://lattes.cnpq.br/5279188971117545Silva, Laiza Angela De Medeiros Nunes Da2022-08-03T04:25:01Z2022-08-03T04:25:01Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVA, Laiza Angela de Medeiros Nunes da. Avaliação da displasia epitelial nas lesões liquenoides orais. 2021. 104 f. 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