Avaliação da toxicidade reprodutiva de anabolizantes em ratos Wistar adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Deus Júnior, Ramão Souza de lattes
Orientador(a): Dolder, Mary Anne Heidi lattes
Banca de defesa: Vicente, Cristina Pontes lattes, Góes, Rejane Maira lattes, Oesterreich, Silvia Aparecida lattes, Silva, Raquel Frenedoso da lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Campinas
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Biologia Celular e Estrutural
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2600
Resumo: Os esteroides anabólicos androgênicos (EAAs) são drogas sintéticas derivadas da testosterona com efeitos anabólicos relacionados ao aumento da massa muscular. Estudos sobre os efeitos de anabolizantes sobre a reprodução masculina são escassos, porém, já é de conhecimento que o uso dos EAAs pode estar relacionado a diminuição do volume, função e quantidade das células de Leydig, células responsáveis pela produção de testosterona, associado a diminuição de LH. Assim, este estudo teve como finalidade avaliar a toxicidade dos EAAs decanoato de nandrolona (DN), estanozolol e oximetolona sobre parâmetros reprodutivos de ratos Wistar machos adultos (avaliação imediata) e depois reavaliar as possíveis alterações após repouso, sem tratamento por 70 dias (avaliação tardia). Foram utilizados 236 ratos, sendo 136 machos e 100 fêmeas (75 dias). Na avaliação imediata, os animais foram divididos em três tratamentos diferentes de acordo com as medicações estudadas. E dentro de cada grupo de EAA eles foram divididos em três grupos novamente (n=7), o grupo controle, o tratado com menor dose (5 mg/Kg) e o tratado com menor dose (10 mg/Kg). Os animais tratados com estanozolol e decanoato de nandrolona receberam injeções intramusculares semanais diluídas em salina e extrato vegetal respectivamente por 70 dias e os tratados com oximetolona receberam gavagem diluída em salina, por 40 dias. Após a eutanásia, nesses animais foram realizadas pesagem corporal final e de órgãos, técnicas de qualidade espermática, avaliação histopatológica do testículo, morfometria testicular, dinâmica do ciclo da espermatogênese e dosagens hormonais. Ainda, 10 ratos e 100 fêmeas foram utilizados para inseminação artificial intrauterina. Na avaliação tardia, foram utilizados 63 ratos divididos em 9 grupos (n=7), da mesma forma que no primeiro experimento, para reavaliar se alguns parâmetros analisados tiveram recuperação. Na avaliação imediata tanto o peso de órgãos quanto todos os parâmetros de qualidade espermática (morfologia, motilidade, contagem, produção diária espermática e tempo de trânsito espermático) apresentaram alterações nos EAAs estudados. Na avaliação tardia, a oximetolona apresentou lenta recuperação, o estanozolol teve uma recuperação parcial dos efeitos deletérios e o DN apresentou aumento de alterações. Na primeira avaliação da dosagem hormonal, a oximetolona e o estanozolol apresentaram diminuição das concentrações de FSH, LH e testosterona intratesticular, enquanto o DN não apresentou alterações nesta avaliação. Porém, na avaliação tardia, na oximetolona as concentrações dos hormônios se normalizaram, porém houve redução da concentração de progesterona; o estanozolol reestabeleceu seus hormônios a normalidade e o DN apresentou reduções nas concentrações de LH, testosterona e testosterona intratesticular. Na inseminação artificial intrauterina, os valores mostram que houve uma redução em ambos os grupos tratados com DN e estanozolol no potencial fértil e aumento das perdas pré-implantação e no grupo tratado com DN com a maior dose foi, ainda, demonstrado aumento nas perdas pósimplantação. Sendo assim, este trabalho demonstrou que os EAAs podem causar problemas ligados a qualidade espermática e desregulagem hormonal o que pode levar a redução da fertilidade masculina, e ainda, que a duração dos efeitos pode variar de acordo com o tipo de anabolizante utilizado, sendo o DN considerado neste estudo o mais perigoso, por seus efeitos piorarem após o repouso de 70 dias de tratamento.
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Estudos sobre os efeitos de anabolizantes sobre a reprodução masculina são escassos, porém, já é de conhecimento que o uso dos EAAs pode estar relacionado a diminuição do volume, função e quantidade das células de Leydig, células responsáveis pela produção de testosterona, associado a diminuição de LH. Assim, este estudo teve como finalidade avaliar a toxicidade dos EAAs decanoato de nandrolona (DN), estanozolol e oximetolona sobre parâmetros reprodutivos de ratos Wistar machos adultos (avaliação imediata) e depois reavaliar as possíveis alterações após repouso, sem tratamento por 70 dias (avaliação tardia). Foram utilizados 236 ratos, sendo 136 machos e 100 fêmeas (75 dias). Na avaliação imediata, os animais foram divididos em três tratamentos diferentes de acordo com as medicações estudadas. E dentro de cada grupo de EAA eles foram divididos em três grupos novamente (n=7), o grupo controle, o tratado com menor dose (5 mg/Kg) e o tratado com menor dose (10 mg/Kg). 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Na avaliação imediata tanto o peso de órgãos quanto todos os parâmetros de qualidade espermática (morfologia, motilidade, contagem, produção diária espermática e tempo de trânsito espermático) apresentaram alterações nos EAAs estudados. Na avaliação tardia, a oximetolona apresentou lenta recuperação, o estanozolol teve uma recuperação parcial dos efeitos deletérios e o DN apresentou aumento de alterações. Na primeira avaliação da dosagem hormonal, a oximetolona e o estanozolol apresentaram diminuição das concentrações de FSH, LH e testosterona intratesticular, enquanto o DN não apresentou alterações nesta avaliação. Porém, na avaliação tardia, na oximetolona as concentrações dos hormônios se normalizaram, porém houve redução da concentração de progesterona; o estanozolol reestabeleceu seus hormônios a normalidade e o DN apresentou reduções nas concentrações de LH, testosterona e testosterona intratesticular. 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Studies that evaluate the effects of anabolic steroids on male reproduction are scarce; never the less it was observed that the use of AAS diminished Leydig cell function, which are the cells responsible for testosterone production, number and volume of these cells, and are associated with low LH levels. Thus, this study investigated the impact of using the AAS: nandrolone decanoate (ND), stanozolol and oxymetholone on reproductive parameters of adult male Wistar rats. For this experiment, 173 Wistar rats, 73 males and 100 females, of reproductive age were used (75 days old). The rats (n = 7) were divided into 9 groups, divided into 2 groups according to the dose of the AAS administered (5 mg/Kg and 10 mg/Kg). The groups nandrolone decanoate and stanozolol received the treatment during 10 weeks by a weekly injection with dilution in vegetable oil or saline solution, respectively, while those with oxymetholone diluted in saline solution were treated by gavage for 40 days. These animals were assessed in relation to final body and reproductive organs weights, sperm quality and hormonal dosages. Also, 10 rats and 100 females were used for artificial intrauterine insemination. In the second experiment, 63 rats were divided into 9 groups (n = 7), in the same way as the first experiment, to assess whether recovery had occurred in any of the parameters analyzed. The parameters analyzed included both organ weight and all sperm quality parameters (morphology, motility, count sperm, daily sperm production and sperm transit time though epididymis) and showed alterations in the AAS studied. In the late evaluation, oxymetholone showed a slower recovery, stanozolol had a partial recovery from deleterious effects and ND showed an increase in alterations. In the first evaluation of hormonal dosage, oxymetholone and stanozolol showed decreased FSH, LH and intratesticular testosterone levels while ND did not alter the hormone levels. However, in the late evaluation, in oxymetholone the hormone levels normalized but there was a reduction in the progesterone level, while stanozolol restored hormones to normality and ND showed reductions in LH, testosterone and intratesticular testosterone levels. In intrauterine artificial insemination the values show that there was a reduction of the fertility potential of both groups treated with ND and stanozolol, as well as increased pre-implantation losses. In the group treated with the higher dose of ND, an increase in post-implantation losses was also demonstrated. Thus, this study demonstrated that the use of AAS caused decreased sperm quality and may cause problems related to male infertility. Recuperation time varies according to the type of anabolic steroid used, where ND was considered the most dangerous, according to this study because the deleterious effects worsened 70 days after the end of the treatment.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2020-03-05T12:17:07Z No. of bitstreams: 1 RamaoSouzadeDeusJunior.pdf: 3137075 bytes, checksum: 621240794c2d4c902ffa314007215590 (MD5)Made available in DSpace on 2020-03-05T12:17:07Z (GMT). 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