Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, João Alfredo Neto da lattes
Orientador(a): Souza, Cristiano Márcio Alves de lattes
Banca de defesa: Mota, José Hortêncio lattes, Mauad, Munir lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/527
Resumo: Considerando o potencial do Brasil para se tornar um dos maiores produtores de biodiesel do mundo, e a rápida expansão da demanda mundial por biocombustíveis, devido à preocupação com a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, tratando-se de uma espécie ainda em domesticação e sem muitos estudos e tecnologias, tem-se necessidade de se realizar pesquisas, para consolidar esse novo modelo. Com o objetivo de alcançar estes resultados o presente trabalho avaliou a produção de grãos e óleo do pinhão manso (Jatropha curcas L.) e diferentes espécies de plantas forrageiras e produtoras de grãos, cultivadas nas entrelinhas do pinhão manso, e também atributos químicos do solo em função dos tratamentos. O experimento foi conduzido em área experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em parceria com a Fazenda Paraíso, que está localizado nas coordenadas geográficas com Latitude Sul 22º05’44" e Longitude W 55º18’48", no distrito de Itahum, município de Dourados, em área de Latossolo Vermelho Distrófico, solos com teores médios de 200 g kg-1 de argila. O pinhão-manso foi implanto em novembro de 2006, por meio de semeadura direta no campo, realizada no espaçamento de 3 x 2 m, deixando-se uma planta/cova. Nas safras 2006/07 e 2007/08 foram realizadas a condução e tratos culturais, normalmente empregados para a cultura. As parcelas experimentais foram constituídas de quatro fileiras com seis plantas por fileira. Os tratamentos constituintes foram: (T1: pinhão-manso não teve nenhuma espécie cultivada nas entrelinhas (pinhão-manso solteiro); T2: estilosantes-campogrande (Stylosanthes spp.); T3: braquiária-ruziziensis (Brachiaria ruziziensis); T4: braquiária-ruziziensis + estilosantes-campo-grande; T5: braquiária-humidícola (Brachiaria humidicola); T6: capim-massai (Panicum maximum cv. Massai); T7: sistema de rotação 1 (Amendoim -Crambe- feijão- milho); T8: guandu-anão (Cajanus cajan); T9: crotalária (Crotalaria spectabilis); T10: sistema de rotação 2 (milho safrinha – crambe - soja - amendoim) e T11: sistema de rotação 3 (feijão-caupi - nabo - milho – feijão-caupi)). Cada tratamento teve uma parcela com a cultura solteira como testemunha. Os tratamentos foram implantados no ano agrícola de 2009 com o espaçamento e densidade de plantio específico para cada espécie. O peso de 100 grãos, a produção de grãos e a produção de óleo de pinhão-manso, não foram influenciados pelos tratamentos nas entre linhas. O teor de óleo total nas sementes de pinhão-manso foi influenciado pelos tratamentos. A altura de plantas, diâmetro da copa, diâmetro do caule e o número de galhos de pinhão-manso não sofreram influencia pelos tratamentos. Na média dos tratamentos, a safra 2009/2010 teve maiores altura de plantas, diâmetro da copa, diâmetro do caule e o número de galhos. As espécies consorciadas não influenciaram o desenvolvimento e nos indicadores de produção do pinhão-manso, sendo assim a cultura do pinhão-manso pode ser cultivada em consórcio com todas as espécies estudadas. A produtividade de massa seca e a altura média de plantas, das diferentes espécies consorciadas com pinhão-manso, apresentaram resposta entre espécies e sistemas de cultivo. Comparando-se os sistemas, na média das espécies estudadas, o cultivo consorciado resultou em maior altura de plantas. O sistema de cultivo consorciado proporcionou ainda, a menor sazonalidade na produção de massa seca no consórcio. Observando-se a produção de massa ao longo do ano, nos dois sistemas de cultivo, fica evidente a menor variação, especialmente entre jul/09 e mar/10, para o sistema consorciado. Este comportamento pode estar ligado à interação entre as plantas de cobertura e o pinhão-manso, que com a queda e a decomposição das folhas no outono/inverno, pode estar contribuindo para manutenção da umidade do solo e para melhorias nas condições químicas e biológicas do solo. A espécie que demonstrou maior adaptação para o cultivo consorciado nas entrelinhas da cultura do pinhão-manso foi o capim-massai, apresentando maior produção de massa seca. Porém, todas as espécies estudadas apresentaram desempenho agronômico para uso como cobertura do solo ou forrageira, independente do sistema de cultivo, nas condições de Dourados - MS. As cultivares de feijão-caupi testadas na safrinha 2008/09 e 2009/10, apresentaram produtividade satisfatória quando cultivadas em consórcio com pinhão-manso; dessa forma, podem ser cultivadas neste sistema de cultivo. A cultivar de milho BRS 1010 apresentou maior produtividade no sistema consorciado na safrinha 2009 e a BRS 106 na safrinha 2010. As cultivares de nabo-forrageiro apresentaram produtividade satisfatória no sistema de cultivo consorciado, sendo as mesmas indicadas para o cultivo nas entrelinhas do pinhão-manso. Na safra 2009/10, o milho e soja apresentaram produtividade muito baixa; dessa forma, não se adaptaram para o consórcio, na safra, destas espécies em consórcio com pinhão-manso com três anos, quando utilizado o espaçamento de 3x2 para o pinhão-manso. As plantas de cobertura do solo e sistemas de rotação testados contribuíram para a melhoria da fertilidade do solo. Os elementos P e K foram os mais afetados pelos sistemas de rotação com culturas anuais. Os elementos Ca e Mg foram os mais afetados pelo cultivo das forrageiras. A testemunha no sistema consorciado (pinhão-manso solteiro) apresentou maiores teores de matéria orgânica e fósforo em relação à testemunha do sistema de cultivo solteiro (pousio total).
id UFGD-2_489d1528dcfa45adc843987af8089492
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/527
network_acronym_str UFGD-2
network_name_str Repositório Institucional da UFGD
repository_id_str
spelling Souza, Cristiano Márcio Alves dehttp://lattes.cnpq.br/4203780407747090Vitorino, Antonio Carlos Tadeuhttp://lattes.cnpq.br/3877429019105394Mota, José Hortênciohttp://lattes.cnpq.br/7810144355065333Mauad, Munirhttp://lattes.cnpq.br/3165594857111851http://lattes.cnpq.br/6547494794435861Silva, João Alfredo Neto da2019-04-09T22:04:38Z2019-04-09T22:04:38Z2011-02-11SILVA, João Alfredo Neto da. Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos. 2011. 101 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2011.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/527Considerando o potencial do Brasil para se tornar um dos maiores produtores de biodiesel do mundo, e a rápida expansão da demanda mundial por biocombustíveis, devido à preocupação com a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, tratando-se de uma espécie ainda em domesticação e sem muitos estudos e tecnologias, tem-se necessidade de se realizar pesquisas, para consolidar esse novo modelo. Com o objetivo de alcançar estes resultados o presente trabalho avaliou a produção de grãos e óleo do pinhão manso (Jatropha curcas L.) e diferentes espécies de plantas forrageiras e produtoras de grãos, cultivadas nas entrelinhas do pinhão manso, e também atributos químicos do solo em função dos tratamentos. O experimento foi conduzido em área experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em parceria com a Fazenda Paraíso, que está localizado nas coordenadas geográficas com Latitude Sul 22º05’44" e Longitude W 55º18’48", no distrito de Itahum, município de Dourados, em área de Latossolo Vermelho Distrófico, solos com teores médios de 200 g kg-1 de argila. O pinhão-manso foi implanto em novembro de 2006, por meio de semeadura direta no campo, realizada no espaçamento de 3 x 2 m, deixando-se uma planta/cova. Nas safras 2006/07 e 2007/08 foram realizadas a condução e tratos culturais, normalmente empregados para a cultura. As parcelas experimentais foram constituídas de quatro fileiras com seis plantas por fileira. Os tratamentos constituintes foram: (T1: pinhão-manso não teve nenhuma espécie cultivada nas entrelinhas (pinhão-manso solteiro); T2: estilosantes-campogrande (Stylosanthes spp.); T3: braquiária-ruziziensis (Brachiaria ruziziensis); T4: braquiária-ruziziensis + estilosantes-campo-grande; T5: braquiária-humidícola (Brachiaria humidicola); T6: capim-massai (Panicum maximum cv. Massai); T7: sistema de rotação 1 (Amendoim -Crambe- feijão- milho); T8: guandu-anão (Cajanus cajan); T9: crotalária (Crotalaria spectabilis); T10: sistema de rotação 2 (milho safrinha – crambe - soja - amendoim) e T11: sistema de rotação 3 (feijão-caupi - nabo - milho – feijão-caupi)). Cada tratamento teve uma parcela com a cultura solteira como testemunha. Os tratamentos foram implantados no ano agrícola de 2009 com o espaçamento e densidade de plantio específico para cada espécie. O peso de 100 grãos, a produção de grãos e a produção de óleo de pinhão-manso, não foram influenciados pelos tratamentos nas entre linhas. O teor de óleo total nas sementes de pinhão-manso foi influenciado pelos tratamentos. A altura de plantas, diâmetro da copa, diâmetro do caule e o número de galhos de pinhão-manso não sofreram influencia pelos tratamentos. Na média dos tratamentos, a safra 2009/2010 teve maiores altura de plantas, diâmetro da copa, diâmetro do caule e o número de galhos. As espécies consorciadas não influenciaram o desenvolvimento e nos indicadores de produção do pinhão-manso, sendo assim a cultura do pinhão-manso pode ser cultivada em consórcio com todas as espécies estudadas. A produtividade de massa seca e a altura média de plantas, das diferentes espécies consorciadas com pinhão-manso, apresentaram resposta entre espécies e sistemas de cultivo. Comparando-se os sistemas, na média das espécies estudadas, o cultivo consorciado resultou em maior altura de plantas. O sistema de cultivo consorciado proporcionou ainda, a menor sazonalidade na produção de massa seca no consórcio. Observando-se a produção de massa ao longo do ano, nos dois sistemas de cultivo, fica evidente a menor variação, especialmente entre jul/09 e mar/10, para o sistema consorciado. Este comportamento pode estar ligado à interação entre as plantas de cobertura e o pinhão-manso, que com a queda e a decomposição das folhas no outono/inverno, pode estar contribuindo para manutenção da umidade do solo e para melhorias nas condições químicas e biológicas do solo. A espécie que demonstrou maior adaptação para o cultivo consorciado nas entrelinhas da cultura do pinhão-manso foi o capim-massai, apresentando maior produção de massa seca. Porém, todas as espécies estudadas apresentaram desempenho agronômico para uso como cobertura do solo ou forrageira, independente do sistema de cultivo, nas condições de Dourados - MS. As cultivares de feijão-caupi testadas na safrinha 2008/09 e 2009/10, apresentaram produtividade satisfatória quando cultivadas em consórcio com pinhão-manso; dessa forma, podem ser cultivadas neste sistema de cultivo. A cultivar de milho BRS 1010 apresentou maior produtividade no sistema consorciado na safrinha 2009 e a BRS 106 na safrinha 2010. As cultivares de nabo-forrageiro apresentaram produtividade satisfatória no sistema de cultivo consorciado, sendo as mesmas indicadas para o cultivo nas entrelinhas do pinhão-manso. Na safra 2009/10, o milho e soja apresentaram produtividade muito baixa; dessa forma, não se adaptaram para o consórcio, na safra, destas espécies em consórcio com pinhão-manso com três anos, quando utilizado o espaçamento de 3x2 para o pinhão-manso. As plantas de cobertura do solo e sistemas de rotação testados contribuíram para a melhoria da fertilidade do solo. Os elementos P e K foram os mais afetados pelos sistemas de rotação com culturas anuais. Os elementos Ca e Mg foram os mais afetados pelo cultivo das forrageiras. A testemunha no sistema consorciado (pinhão-manso solteiro) apresentou maiores teores de matéria orgânica e fósforo em relação à testemunha do sistema de cultivo solteiro (pousio total).Considering Brazil’s potential to become one of the biggest biodiesel worldwide producers, and the fast expansion of the global demand for biofuels, due to the concern with reducing emissions of greenhouse gases, since it is a case of an untamed species and without many studies and technologies, there is a need of researching to consolidate this new model. With the aim of reaching these results, this paper evaluated the grain yield and Jatropha curcas L. oil and different kinds of forages and grain producer, grown between the rows of Jatropha curcas L., and also, the soil chemical attributes depending on the treatments. The design was conducted in the experimental plot at Embrapa Agricultural West, in partnership with Paraíso Farm, located at coordinates 22º 05’ 44’’ S and 55º 18’ 48’’ W, in the District of Itahum, Dourados, in an area of Dystrophic Red Latosoil, soils with an average of 200 g kg-1 clay. The Jatropha curcas L. was first introduced in November 2006, through tillage system, carried out in the 3 x 2 m spacing, leaving one plant/burrow. During the crops of 2006/07 and 2007/08, it was carried out the conduction and crops treatments, generally used for the crop. The experimental plots were made by four rows with six plants per row. The treatments were: (T1: Jatropha curcas L. didn’t have any grown species between the rows (single Jatropha curcas L.); T2: estilosantes-campo-grande (Stylosanthes spp.); T3: brachiariaruziziensis (Brachiaria ruziziensis); T4: Brachiaria-ruziziensis + estilosantes-campogrande; T5: brachiaria-humidicola (Brachiaria-humidicola); T6: grass-massai (Panicum maximum cv. Massai); T7: rotation system 1 (peanut–crambe–beans-corn); T8: guanduanão (Cajanus cajan); T9: crotalaria (Crotalaria spectabilis); T10: rotation system 2 ( season corn-crambe-soybeans-peanut) and T11: rotation system 3 (caupi-beans – turnipcorn- caupi-beans). Each treatment had a parcel with a single crop where Jatropha curcas L. didn’t have any grown species between the rows (single Jatropha curcas L.). The treatments started in the agricultural year of 2009 with the spacing and sowing density specific to each species. The weight of a hundred grains, the grain yield and the Jatropha curcas L. oil yield weren’t influenced by the treatments between rows. The total oil content in the seeds of Jatropha curcas L.was influenced by treatments. The plants height, the canopy diameter, the log diameter and the number of main branches of Jatropha curcas L. didn’t have any kind of influence by treatments. In an average, the 2009/2010 crop had the maximum plants height, canopy diameter, the log diameter and number of branches. The intercropped species didn’t influence the development and the indexes of Jatropha curcas L. production. Thus, the Jatropha curcas L. growing can be grown intercropped with all the studied species. The dry matter yield and the average plants height, from the different species intercropped with Jatropha curcas L., showed a response among species and cropping systems. Comparing the systems, in the average of the studied species, the intercropped sowing had a greater plants height. The intercropped sowing system also provided the lowest seasonal dry matter yield in the intercropping. Observing the matter production during the year, in both cropping systems, it’s clear the smallest change, especially between July/09 and March/2010, for the intercropped system. This behavior may be linked to the interaction among the cover plants and Jatropha curcas L., that with the leaves falling and decomposition during fall/winter, may be contributing to maintain the soil moisture and improve its chemical and biological conditions. The species that showed a better adaptation to the intercropped sowing between the rows of Jatropha curcas L. growing was massai-grass, showing higher dry matter production. However, all the studied species had agronomic performance to be used as soil covering or forage, regardless to the growing system, in Dourados-MS. The caupi-beans crops tested during 2008/09 and 2009/10 season crop showed satisfactory yield when sowed intercropped with Jatropha curcas L.; thus, they can be grown in this growing system. The BRS 1010 corn crop had better results in the intercropped system during 2009 season crop and BRS 106 during 2010 one. The turnip crops had satisfactory yield in the intercropped sowing system, being the same ones indicated to the Jatropha curcas L. crop between rows. In 2009/10 crop, the corn and soybeans showed a very low yield; so, they didn’t adapt themselves to the intercropping, during the crop, of these species intercropped with Jatropha curcas L. that was 3 years old, when it was used the 3 x 2 spacing for the Jatropha curcas L.. The soil plants cover and rotation systems were tested and contributed to the improvement of soil fertility. The P and K elements were the most affected by the rotation systems with yearly crop. Ca and Mg elements were the most affected by forage crop. In the system where Jatropha curcas L. didn’t have any grown species between the rows (single Jatropha curcas L.), the intercropped system (single Jatropha curcas L.) had higher levels of organic matter and phosphorus regarding to that trial of single cropping system (total fallow).Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-04-09T22:04:38Z No. of bitstreams: 1 JoaoAlfredoNetodaSilva.pdf: 758712 bytes, checksum: fa54fc035b686b84eb3196eb26388256 (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-09T22:04:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoaoAlfredoNetodaSilva.pdf: 758712 bytes, checksum: fa54fc035b686b84eb3196eb26388256 (MD5) Previous issue date: 2011-02-11Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq)porUniversidade Federal da Grande DouradosPrograma de pós-graduação em AgronomiaUFGDBrasilFaculdade de Ciências AgráriasCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAJatropha curcasSistema de cultivoPlantio intercaladoCropping systemsIntercroppingConsórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTJoaoAlfredoNetodaSilva.pdf.txtJoaoAlfredoNetodaSilva.pdf.txtExtracted texttext/plain234915https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/527/3/JoaoAlfredoNetodaSilva.pdf.txt1287b7420f451860e05a17e2ab2eb172MD53ORIGINALJoaoAlfredoNetodaSilva.pdfJoaoAlfredoNetodaSilva.pdfapplication/pdf758712https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/527/1/JoaoAlfredoNetodaSilva.pdffa54fc035b686b84eb3196eb26388256MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/527/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52prefix/5272023-09-14 01:16:55.943oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/527TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T05:16:55Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos
title Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos
spellingShingle Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos
Silva, João Alfredo Neto da
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Jatropha curcas
Sistema de cultivo
Plantio intercalado
Cropping systems
Intercropping
title_short Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos
title_full Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos
title_fullStr Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos
title_full_unstemmed Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos
title_sort Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos
author Silva, João Alfredo Neto da
author_facet Silva, João Alfredo Neto da
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Souza, Cristiano Márcio Alves de
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4203780407747090
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Vitorino, Antonio Carlos Tadeu
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3877429019105394
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Mota, José Hortêncio
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7810144355065333
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Mauad, Munir
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3165594857111851
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6547494794435861
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, João Alfredo Neto da
contributor_str_mv Souza, Cristiano Márcio Alves de
Vitorino, Antonio Carlos Tadeu
Mota, José Hortêncio
Mauad, Munir
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Jatropha curcas
Sistema de cultivo
Plantio intercalado
Cropping systems
Intercropping
dc.subject.por.fl_str_mv Jatropha curcas
Sistema de cultivo
Plantio intercalado
dc.subject.eng.fl_str_mv Cropping systems
Intercropping
description Considerando o potencial do Brasil para se tornar um dos maiores produtores de biodiesel do mundo, e a rápida expansão da demanda mundial por biocombustíveis, devido à preocupação com a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, tratando-se de uma espécie ainda em domesticação e sem muitos estudos e tecnologias, tem-se necessidade de se realizar pesquisas, para consolidar esse novo modelo. Com o objetivo de alcançar estes resultados o presente trabalho avaliou a produção de grãos e óleo do pinhão manso (Jatropha curcas L.) e diferentes espécies de plantas forrageiras e produtoras de grãos, cultivadas nas entrelinhas do pinhão manso, e também atributos químicos do solo em função dos tratamentos. O experimento foi conduzido em área experimental da Embrapa Agropecuária Oeste, em parceria com a Fazenda Paraíso, que está localizado nas coordenadas geográficas com Latitude Sul 22º05’44" e Longitude W 55º18’48", no distrito de Itahum, município de Dourados, em área de Latossolo Vermelho Distrófico, solos com teores médios de 200 g kg-1 de argila. O pinhão-manso foi implanto em novembro de 2006, por meio de semeadura direta no campo, realizada no espaçamento de 3 x 2 m, deixando-se uma planta/cova. Nas safras 2006/07 e 2007/08 foram realizadas a condução e tratos culturais, normalmente empregados para a cultura. As parcelas experimentais foram constituídas de quatro fileiras com seis plantas por fileira. Os tratamentos constituintes foram: (T1: pinhão-manso não teve nenhuma espécie cultivada nas entrelinhas (pinhão-manso solteiro); T2: estilosantes-campogrande (Stylosanthes spp.); T3: braquiária-ruziziensis (Brachiaria ruziziensis); T4: braquiária-ruziziensis + estilosantes-campo-grande; T5: braquiária-humidícola (Brachiaria humidicola); T6: capim-massai (Panicum maximum cv. Massai); T7: sistema de rotação 1 (Amendoim -Crambe- feijão- milho); T8: guandu-anão (Cajanus cajan); T9: crotalária (Crotalaria spectabilis); T10: sistema de rotação 2 (milho safrinha – crambe - soja - amendoim) e T11: sistema de rotação 3 (feijão-caupi - nabo - milho – feijão-caupi)). Cada tratamento teve uma parcela com a cultura solteira como testemunha. Os tratamentos foram implantados no ano agrícola de 2009 com o espaçamento e densidade de plantio específico para cada espécie. O peso de 100 grãos, a produção de grãos e a produção de óleo de pinhão-manso, não foram influenciados pelos tratamentos nas entre linhas. O teor de óleo total nas sementes de pinhão-manso foi influenciado pelos tratamentos. A altura de plantas, diâmetro da copa, diâmetro do caule e o número de galhos de pinhão-manso não sofreram influencia pelos tratamentos. Na média dos tratamentos, a safra 2009/2010 teve maiores altura de plantas, diâmetro da copa, diâmetro do caule e o número de galhos. As espécies consorciadas não influenciaram o desenvolvimento e nos indicadores de produção do pinhão-manso, sendo assim a cultura do pinhão-manso pode ser cultivada em consórcio com todas as espécies estudadas. A produtividade de massa seca e a altura média de plantas, das diferentes espécies consorciadas com pinhão-manso, apresentaram resposta entre espécies e sistemas de cultivo. Comparando-se os sistemas, na média das espécies estudadas, o cultivo consorciado resultou em maior altura de plantas. O sistema de cultivo consorciado proporcionou ainda, a menor sazonalidade na produção de massa seca no consórcio. Observando-se a produção de massa ao longo do ano, nos dois sistemas de cultivo, fica evidente a menor variação, especialmente entre jul/09 e mar/10, para o sistema consorciado. Este comportamento pode estar ligado à interação entre as plantas de cobertura e o pinhão-manso, que com a queda e a decomposição das folhas no outono/inverno, pode estar contribuindo para manutenção da umidade do solo e para melhorias nas condições químicas e biológicas do solo. A espécie que demonstrou maior adaptação para o cultivo consorciado nas entrelinhas da cultura do pinhão-manso foi o capim-massai, apresentando maior produção de massa seca. Porém, todas as espécies estudadas apresentaram desempenho agronômico para uso como cobertura do solo ou forrageira, independente do sistema de cultivo, nas condições de Dourados - MS. As cultivares de feijão-caupi testadas na safrinha 2008/09 e 2009/10, apresentaram produtividade satisfatória quando cultivadas em consórcio com pinhão-manso; dessa forma, podem ser cultivadas neste sistema de cultivo. A cultivar de milho BRS 1010 apresentou maior produtividade no sistema consorciado na safrinha 2009 e a BRS 106 na safrinha 2010. As cultivares de nabo-forrageiro apresentaram produtividade satisfatória no sistema de cultivo consorciado, sendo as mesmas indicadas para o cultivo nas entrelinhas do pinhão-manso. Na safra 2009/10, o milho e soja apresentaram produtividade muito baixa; dessa forma, não se adaptaram para o consórcio, na safra, destas espécies em consórcio com pinhão-manso com três anos, quando utilizado o espaçamento de 3x2 para o pinhão-manso. As plantas de cobertura do solo e sistemas de rotação testados contribuíram para a melhoria da fertilidade do solo. Os elementos P e K foram os mais afetados pelos sistemas de rotação com culturas anuais. Os elementos Ca e Mg foram os mais afetados pelo cultivo das forrageiras. A testemunha no sistema consorciado (pinhão-manso solteiro) apresentou maiores teores de matéria orgânica e fósforo em relação à testemunha do sistema de cultivo solteiro (pousio total).
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-02-11
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-04-09T22:04:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-04-09T22:04:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SILVA, João Alfredo Neto da. Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos. 2011. 101 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2011.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/527
identifier_str_mv SILVA, João Alfredo Neto da. Consórcio de pinhão-manso com espécies forrageiras e produtoras de grãos. 2011. 101 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2011.
url http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/527
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de pós-graduação em Agronomia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFGD
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Ciências Agrárias
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFGD
instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron:UFGD
instname_str Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron_str UFGD
institution UFGD
reponame_str Repositório Institucional da UFGD
collection Repositório Institucional da UFGD
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/527/3/JoaoAlfredoNetodaSilva.pdf.txt
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/527/1/JoaoAlfredoNetodaSilva.pdf
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/527/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1287b7420f451860e05a17e2ab2eb172
fa54fc035b686b84eb3196eb26388256
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798042327598497792