Uso da técnica de espectroscopia para a análise da interação entre HPAs e o sistema fotossintético da alface (lactuca sativa, l)

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Carvalho, Josiane Cristina de
• Orientador(a): Botero, Eriton Rodrigo
• Banca de defesa: Vieira, Heberth Juliano , Cardoso, Claudia Andrea Lima
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
• Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências e Tecnologia Ambiental
• Departamento: Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos; Espectrofluorimetria; Clorofila
• Palavras-chave em Inglês: Polycyclic aromatic hydrocarbons; Spectrofluorimetry; Chlorophyll
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
• Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5568

Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) são compostos orgânicos apolares formados exclusivamente por átomos de carbono e hidrogênio e organizados sob a forma de anéis aromáticos fusionados entre si. São poluentes carcinogênicos formados a partir da combustão incompleta e/ou pirólise da matéria orgânica, sendo a queima de combustíveis fósseis uma das principais fontes destes contaminantes na atmosfera. A contínua presença desses contaminantes no meio ambiente é consequência direta de sua baixa solubilidade em água e de sua associação à matéria orgânica de solos e sedimentos, ocasionando a incorporação dessas substâncias em diversos níveis da cadeia alimentar. Considerando que a ingestão de alimentos é o meio mais direto para a exposição humana à várias substâncias nocivas, o presente estudo avaliou possíveis interações entre o benzo(a)pireno absorvido pela alface (Lactuca sativa, L.) e as possíveis influências em sua estrutura fisiológica e aparato fotossintético. Para isso foram utilizadas amostras de alfaces que estiverem em contato com água e/ou solução nutritiva contendo diferentes quantidades/concentrações de benzo(a)pireno como contaminante, concentrações essas baseadas nos dados obtidos em trabalhos anteriores (OLIVEIRA et al., 2015; RODRIGUES, 2011; ROSA, 2017). Escolheu-se como técnica de prova para a análise das influências do aparato fotossintético a espectroscopia de fluorescência sincronizada (EFS), uma técnica de baixo custo e que já é usada em nosso grupo de pesquisa para analises de HPAs se mostrando bastante eficiente. Outro parâmetro avaliado foi a biometria da planta, que afere o tamanho da parte aérea e de raízes em plantas. A técnica avalia o crescimento normal e irregular e a relação dessas alterações/anomalias relacionadas com o estresse causado pela incorporação de contaminantes. Os resultados experimentais mostraram que o benzo(a)pireno é capaz de induzir alterações significativas no comportamento fisiológico e fotossintético da alface. Sendo assim, a presença de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos nas folhas de alface e consequentemente no extrato da clorofila, exerce sim uma influência no seu desenvolvimento quando se compara apenas a intensidade de fluorescência.