Os Períodos das migrações: territórios e identidades em Francisco Beltrão/PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Mondardo, Marcos Leandro lattes
Orientador(a): Goettert, Jones Dari lattes
Banca de defesa: Souza, Adáuto de Oliveira lattes, Góes, Eda Maria lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/169
Resumo: Essa dissertação discute, no interior do processo multidimensional da des-reterritorialização, as migrações para, no e do município de Francisco Beltrão, Paraná. O processo foi dividido em três períodos espaço-temporais: o primeiro período compreende as “raízes” da mobilidade cabocla entre 1900 a 1940, dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, especialmente, para o Sudoeste paranaense, através do deslocamento territorial da frente de expansão e das relações vinculadas à economia de subsistência, além da inserção do capital comercial através da venda de suínos no território; o segundo período analisa a diáspora de gaúchos e de catarinenses descendentes de italianos, alemães e poloneses entre 1940 a 1970, a partir do avanço territorial da frente pioneira com a incorporação de uma nova racionalidade pelo capital monopolista para o Sudoeste paranaense, e o Paraná, em função do desdobramento do projeto político/ideológico “Marcha para Oeste”, do governo Getúlio Vargas. Destacase o papel do Estado na atração da migração através da criação, em 1943, da Colônia Agrícola General Osório (CANGO) que, consequentemente, fez nascer Francisco Beltrão, além da produção discursiva, simbólica e material de uma ideologia do trabalho, do progresso e das representações afirmando a “positividade” de lugares; e, o terceiro período discute as crises territoriais oriundas da “crise agrícola” produzida pela “modernização da agricultura” entre 1970 a 2008, que através da inserção de uma nova técnica e de uma nova divisão territorial do trabalho produziram uma re-funcionalização ao território, des-territorializando muitos pequenos agricultores e acarretando migrações de origem rural e destinos rural e urbano. Houve uma multipolarizarão desses fluxos migratórios que se direcionaram para as regiões do Centro-Oeste e Norte do país, para os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e para além das fronteiras nacionais, como para o Paraguai, dentre os quais analisamos algumas trajetórias migratórias. Assim, apresentamos uma discussão em torno das migrações em que pedaços de tempo tiveram significativas mudanças em relação à mobilidade espacial da população no território. Evidenciamos, no interior da análise, a construção da representação do estereótipo do caboclo no Brasil e suas implicações históricas e geográficas em Francisco Beltrão e Sudoeste paranaense; o papel desempenhado pelas redes sociais que se processaram através dos contatos e vínculos tecidos com amigos e parentes situados no interior da teia reticular e, por extensão, na produção de um território-rede na migração; os conflitos entre estabelecidos (gaúchos e catarinenses) e outsiders (os caboclos) e o peso destes últimos na apropriação e configuração do território ao longo dos três períodos; algumas situações/relações em que a transterritorialidade apareceu na condição de ser e/imigrante através do embaralhamento nas referências espaciais; e a construção histórica da identidade territorial beltronense através do acionamento e mobilização de recursos simbólicos e materiais do trabalho, do progresso e da religião.
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O processo foi dividido em três períodos espaço-temporais: o primeiro período compreende as “raízes” da mobilidade cabocla entre 1900 a 1940, dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, especialmente, para o Sudoeste paranaense, através do deslocamento territorial da frente de expansão e das relações vinculadas à economia de subsistência, além da inserção do capital comercial através da venda de suínos no território; o segundo período analisa a diáspora de gaúchos e de catarinenses descendentes de italianos, alemães e poloneses entre 1940 a 1970, a partir do avanço territorial da frente pioneira com a incorporação de uma nova racionalidade pelo capital monopolista para o Sudoeste paranaense, e o Paraná, em função do desdobramento do projeto político/ideológico “Marcha para Oeste”, do governo Getúlio Vargas. Destacase o papel do Estado na atração da migração através da criação, em 1943, da Colônia Agrícola General Osório (CANGO) que, consequentemente, fez nascer Francisco Beltrão, além da produção discursiva, simbólica e material de uma ideologia do trabalho, do progresso e das representações afirmando a “positividade” de lugares; e, o terceiro período discute as crises territoriais oriundas da “crise agrícola” produzida pela “modernização da agricultura” entre 1970 a 2008, que através da inserção de uma nova técnica e de uma nova divisão territorial do trabalho produziram uma re-funcionalização ao território, des-territorializando muitos pequenos agricultores e acarretando migrações de origem rural e destinos rural e urbano. Houve uma multipolarizarão desses fluxos migratórios que se direcionaram para as regiões do Centro-Oeste e Norte do país, para os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e para além das fronteiras nacionais, como para o Paraguai, dentre os quais analisamos algumas trajetórias migratórias. Assim, apresentamos uma discussão em torno das migrações em que pedaços de tempo tiveram significativas mudanças em relação à mobilidade espacial da população no território. Evidenciamos, no interior da análise, a construção da representação do estereótipo do caboclo no Brasil e suas implicações históricas e geográficas em Francisco Beltrão e Sudoeste paranaense; o papel desempenhado pelas redes sociais que se processaram através dos contatos e vínculos tecidos com amigos e parentes situados no interior da teia reticular e, por extensão, na produção de um território-rede na migração; os conflitos entre estabelecidos (gaúchos e catarinenses) e outsiders (os caboclos) e o peso destes últimos na apropriação e configuração do território ao longo dos três períodos; algumas situações/relações em que a transterritorialidade apareceu na condição de ser e/imigrante através do embaralhamento nas referências espaciais; e a construção histórica da identidade territorial beltronense através do acionamento e mobilização de recursos simbólicos e materiais do trabalho, do progresso e da religião.En este ensayo se discute, en el proceso multidimensional de des-re-territorialización, la migración, en el municipio de Francisco Beltrão, Paraná. El proceso se partio en tres espacio-tiempo: la primera comprende el período de “raíces” de la movilidad cabocla entre 1900 y 1940, los estados de Rio Grande do Sul y Santa Catarina, sobre todo al sudoeste Paranaense a travez de los desplazamientos territoriales la parte frontal de la ampliación y las relaciones vinculadas a la economía de subsistencia, comercial y de integración de capital por la venta de cerdos en el territorio, la segunda mira a la diaspora de gauchos y catarinense descendientes de italianos, alemanes y polacos de 1940 a 1970, a partir del avance territorial de la frente pionera con la incorporación de una nueva justificación de monopolio de capital hacia el Sudoeste de Paraná en el Paraná, sobre la base del projecto de despliegue político-ideologico de “Marzo para en el Oeste”, el gobierno de Getúlio Vargas. El papel del Estado en la atracción de la migración a través de la creación en 1943, la Colonia Agrícola General Osório (CANGO), en consecuencia, nació Francisco Beltrão, además de la producción discursiva, simbólica y material de una ideología del trabajo, indicando el progreso y las representaciones de la “positividad” de los lugares, y el tercero período analiza de crisis territorial de la “crisis agrícola”, producido por la “modernización de la agricultura” de 1970 a 2008, que mediante la inclusión de una nueva técnica y un nueva división territorial del trabajo producido una re-funcionalización en el territorio, desterritorializacion del muchos de estos pequeños agricultores del origen rural para la migración para los destinos urbanos y rurales. Hubo un multipolarizacion esas corrientes que se dirigen hacia el Centro-Oeste y Norte del país, para los estados de São Paulo, Santa Catarina y Rio Grande do Sul y más allá de las fronteras nacionales, y para el Paraguay, entre los que analizar algunas rutas migratorias. Así pues, se presenta un debate sobre la migración en la que trozos de tiempo fueron los cambios significativos en relación con la movilidad espacial de la población en la zona. Pone de manifiesto en el análisis, la construcción de la representación del estereotipo de caboclo en el Brasil y sus implicaciones históricas y geográficas en Francisco Beltrão y el Sudoeste paranaense, el papel desempeñado por las redes sociales que se procesan a través de los contactos y relaciones con amigos y familiares tejidos situados dentro de la rede reticular y, por extensión, para producir un espacio-rede en la migración, y los conflictos entre establecidos (gauchos e catarinenses) y foráneos (caboclos) y el peso de este último en la propiedad y la configuración del territorio durante los tres períodos; algunas situaciones/relaciones en la que parecía ser transterritorialidad siempre y remodeló inmigrantes a través de las referencias espaciales, y la construcción histórica de la identidad territorial beltronense através de la acion y la movilización de recursos materiales y simbólicos de trabajo, el progreso y la religión.Submitted by Repositorio Institucional (repositorio@ufgd.edu.br) on 2018-09-13T12:29:54Z No. of bitstreams: 1 MarcosLeandroMondardo.pdf: 10870223 bytes, checksum: f4060064938c6d25496e301d379ece31 (MD5)Made available in DSpace on 2018-09-13T12:29:54Z (GMT). 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