A juventude negra eleva sua voz: Racionais MC’s e o negro drama da periferia brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ferreira Júnior, Hernany Luiz Tafuri lattes
Orientador(a): Gonçalves, Ana Beatriz Rodrigues lattes
Banca de defesa: Faria, Alexandre Graça lattes, Nascimento, Jorge Luiz do, Teixeira, Pedro Bustamante, Dutra, Paulo
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Rap
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15269
Resumo: Como objeto de pesquisa, escolhi para minha tese a obra do grupo brasileiro de rap Racionais MC’s. Formado na região conhecida como Capão Redondo, periferia da cidade de São Paulo, suas canções trazem o peso e a necessidade da denúncia das agruras enfrentadas pelos jovens negros e pobres, também moradores de comunidades, favelas e periferias – estendendo-se ao Brasil, não se fixando apenas àquela cidade – tais como o preconceito racial manifestado na quase completa ausência de oportunidades de trabalho, estudo etc; o quarteto escancara os diversos tipos de violência a que sua comunidade está sujeita – sendo a policial o braço estendido do Estado a marcar-lhes a carne. A desassistência do Estado transborda também por meio da relação daquela população com as drogas, seus anseios por consumo, caminhos lícitos e ilícitos também configuram temas para suas canções. Os rappers, em sua essência, mantêm relação umbilical com sua gente, cantando-a, sempre almejando elevar o moral de seus pares. Suas canções nascem intrinsecamente ligadas ao local em que vivem seus autores, carregando, em si, marcas desse espaço urbano – “comunidades”, “favelas”, “quebradas”. O cantar do rapper aproxima-se da fala, e suas canções, em sua maioria longas e direcionadas tanto a interlocutores que não pertencem a seu universo – governantes, polícia, burguesia etc – , quanto à juventude negra que tanto lhe importa: são narrativas que têm como propósito estraçalhar o status quo daqueles considerados responsáveis pela situação de precariedade pela qual passam/vivem os indivíduos “pertencentes” a tais localidades deixadas de lado pelo Estado.
id UFJF_14d8ddeeecac9433e74feecda222a7b3
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15269
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Gonçalves, Ana Beatriz Rodrigueshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.doFaria, Alexandre Graçahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.doNascimento, Jorge Luiz dohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.doTeixeira, Pedro Bustamantehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.doDutra, Paulohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.dohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.doFerreira Júnior, Hernany Luiz Tafuri2023-04-12T13:52:40Z2023-04-122023-04-12T13:52:40Z2023-03-24https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15269Como objeto de pesquisa, escolhi para minha tese a obra do grupo brasileiro de rap Racionais MC’s. Formado na região conhecida como Capão Redondo, periferia da cidade de São Paulo, suas canções trazem o peso e a necessidade da denúncia das agruras enfrentadas pelos jovens negros e pobres, também moradores de comunidades, favelas e periferias – estendendo-se ao Brasil, não se fixando apenas àquela cidade – tais como o preconceito racial manifestado na quase completa ausência de oportunidades de trabalho, estudo etc; o quarteto escancara os diversos tipos de violência a que sua comunidade está sujeita – sendo a policial o braço estendido do Estado a marcar-lhes a carne. A desassistência do Estado transborda também por meio da relação daquela população com as drogas, seus anseios por consumo, caminhos lícitos e ilícitos também configuram temas para suas canções. Os rappers, em sua essência, mantêm relação umbilical com sua gente, cantando-a, sempre almejando elevar o moral de seus pares. Suas canções nascem intrinsecamente ligadas ao local em que vivem seus autores, carregando, em si, marcas desse espaço urbano – “comunidades”, “favelas”, “quebradas”. O cantar do rapper aproxima-se da fala, e suas canções, em sua maioria longas e direcionadas tanto a interlocutores que não pertencem a seu universo – governantes, polícia, burguesia etc – , quanto à juventude negra que tanto lhe importa: são narrativas que têm como propósito estraçalhar o status quo daqueles considerados responsáveis pela situação de precariedade pela qual passam/vivem os indivíduos “pertencentes” a tais localidades deixadas de lado pelo Estado.As a research object, I chose the work of the Brazilian rap group Racionais MC’s for my thesis. Formed in the region known as Capão Redondo, on the outskirts of the city of São Paulo, his songs bring the weight and the need to denounce the hardships faced by black and poor young people, also residents of communities, slums and ghettos – extending to Brazil, not settling only in that city – such as racial prejudice manifested in the almost complete absence of opportunities for work, study, etc.; the quartet exposes the various types of violence to which their community is subject – with the police being the outstretched arm of the State to mark their flesh. The lack of assistance from the State also overflows through the relationship of that population with drugs, their yearning for consumption, licit and illicit paths also configure themes for their songs. The rappers, in essence, maintain an umbilical relationship with their people, singing them, always aiming to raise the morale of their peers. Their songs are born intrinsically linked to the place where their authors live, carrying, in themselves, marks of that urban space – “communities”, “favelas”, “quebradas”. The rapper's singing is close to speech, and his songs, most of which are long and aimed both at interlocutors who do not belong to his universe – rulers, police, bourgeoisie, etc. – and at the black youth that he cares so much about: they’re narratives which are intended to shatter the status quo of those considered responsible for the situation of precariousness in which individuals “belonging” to such places left aside by the State pass/live.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos LiteráriosUFJFBrasilFaculdade de LetrasAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASRacionais MC’sRapLiteratura brasileiraPeriferiaNegritudeBrazilian literatureGhettoBlacknessA juventude negra eleva sua voz: Racionais MC’s e o negro drama da periferia brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALhernanyluiztafuriferreirajunior.pdfhernanyluiztafuriferreirajunior.pdfapplication/pdf2713039https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15269/1/hernanyluiztafuriferreirajunior.pdf8ba92bffd96bc19f625788dd4332fb61MD51TEXThernanyluiztafuriferreirajunior.pdf.txthernanyluiztafuriferreirajunior.pdf.txtExtracted texttext/plain815300https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15269/4/hernanyluiztafuriferreirajunior.pdf.txt7c3cdb10c5391302760d3b4ed24064bbMD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15269/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15269/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53THUMBNAILhernanyluiztafuriferreirajunior.pdf.jpghernanyluiztafuriferreirajunior.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1181https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15269/5/hernanyluiztafuriferreirajunior.pdf.jpg7cf61d0dd804bee944b504efab53575aMD55ufjf/152692023-04-13 03:12:16.114oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15269Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-04-13T06:12:16Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A juventude negra eleva sua voz: Racionais MC’s e o negro drama da periferia brasileira
title A juventude negra eleva sua voz: Racionais MC’s e o negro drama da periferia brasileira
spellingShingle A juventude negra eleva sua voz: Racionais MC’s e o negro drama da periferia brasileira
Ferreira Júnior, Hernany Luiz Tafuri
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Racionais MC’s
Rap
Literatura brasileira
Periferia
Negritude
Brazilian literature
Ghetto
Blackness
title_short A juventude negra eleva sua voz: Racionais MC’s e o negro drama da periferia brasileira
title_full A juventude negra eleva sua voz: Racionais MC’s e o negro drama da periferia brasileira
title_fullStr A juventude negra eleva sua voz: Racionais MC’s e o negro drama da periferia brasileira
title_full_unstemmed A juventude negra eleva sua voz: Racionais MC’s e o negro drama da periferia brasileira
title_sort A juventude negra eleva sua voz: Racionais MC’s e o negro drama da periferia brasileira
author Ferreira Júnior, Hernany Luiz Tafuri
author_facet Ferreira Júnior, Hernany Luiz Tafuri
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gonçalves, Ana Beatriz Rodrigues
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Faria, Alexandre Graça
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Nascimento, Jorge Luiz do
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Teixeira, Pedro Bustamante
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Dutra, Paulo
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferreira Júnior, Hernany Luiz Tafuri
contributor_str_mv Gonçalves, Ana Beatriz Rodrigues
Faria, Alexandre Graça
Nascimento, Jorge Luiz do
Teixeira, Pedro Bustamante
Dutra, Paulo
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Racionais MC’s
Rap
Literatura brasileira
Periferia
Negritude
Brazilian literature
Ghetto
Blackness
dc.subject.por.fl_str_mv Racionais MC’s
Rap
Literatura brasileira
Periferia
Negritude
Brazilian literature
Ghetto
Blackness
description Como objeto de pesquisa, escolhi para minha tese a obra do grupo brasileiro de rap Racionais MC’s. Formado na região conhecida como Capão Redondo, periferia da cidade de São Paulo, suas canções trazem o peso e a necessidade da denúncia das agruras enfrentadas pelos jovens negros e pobres, também moradores de comunidades, favelas e periferias – estendendo-se ao Brasil, não se fixando apenas àquela cidade – tais como o preconceito racial manifestado na quase completa ausência de oportunidades de trabalho, estudo etc; o quarteto escancara os diversos tipos de violência a que sua comunidade está sujeita – sendo a policial o braço estendido do Estado a marcar-lhes a carne. A desassistência do Estado transborda também por meio da relação daquela população com as drogas, seus anseios por consumo, caminhos lícitos e ilícitos também configuram temas para suas canções. Os rappers, em sua essência, mantêm relação umbilical com sua gente, cantando-a, sempre almejando elevar o moral de seus pares. Suas canções nascem intrinsecamente ligadas ao local em que vivem seus autores, carregando, em si, marcas desse espaço urbano – “comunidades”, “favelas”, “quebradas”. O cantar do rapper aproxima-se da fala, e suas canções, em sua maioria longas e direcionadas tanto a interlocutores que não pertencem a seu universo – governantes, polícia, burguesia etc – , quanto à juventude negra que tanto lhe importa: são narrativas que têm como propósito estraçalhar o status quo daqueles considerados responsáveis pela situação de precariedade pela qual passam/vivem os indivíduos “pertencentes” a tais localidades deixadas de lado pelo Estado.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-04-12T13:52:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-04-12
2023-04-12T13:52:40Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-03-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15269
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15269
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Letras
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15269/1/hernanyluiztafuriferreirajunior.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15269/4/hernanyluiztafuriferreirajunior.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15269/2/license_rdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15269/3/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15269/5/hernanyluiztafuriferreirajunior.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 8ba92bffd96bc19f625788dd4332fb61
7c3cdb10c5391302760d3b4ed24064bb
c4c98de35c20c53220c07884f4def27c
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
7cf61d0dd804bee944b504efab53575a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793962532168269824