Aspectos epidemiológicos e fingerprinting da microbiota do trato respiratório superior: estudo comparativo entre indivíduos comunitários ou hospitalizados com COVID-19 e pacientes comunitários com SRAG por outras etiologias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Couto, Camila Alves do lattes
Orientador(a): Diniz , Cláudio Galuppo lattes
Banca de defesa: Watanabe, Aripuanã Sakurada Aranha lattes, Carvalho, Luciana Debortoli de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16607
Resumo: A pandemia da COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, teve um impacto global significativo, com mais de 761 milhões de infecções e 6,7 milhões de mortes em todo o mundo. No Brasil, a crise sanitária e hospitalar resultou no maior colapso da história do país. Isso afetou a prevalência de outros vírus respiratórios, mas um grupo diversificado de vírus, como rinovírus, adenovírus, parainfluenza, metapneumovírus e influenza, ainda causam um grande número de doenças respiratórias. Eles continuam a ser uma das principais causas de infecções respiratórias agudas, não relacionadas à COVID-19. O diagnóstico de infecções respiratórias virais pode ser baseado em sintomas clínicos ou no agente etiológico. O conhecimento sobre o microbioma respiratório é uma área de crescente interesse na medicina pulmonar, pois sua diversidade e equilíbrio têm impacto direto na saúde e na doença. Fatores como tipo de nascimento, idade, sexo, condições genéticas, comportamento social e dieta desempenham um papel importante na composição da microbiota. A resposta imune à infecção é afetada por diversos fatores, incluindo condições biológicas intrínsecas e extrínsecas do hospedeiro. Estudos mostram diferenças significativas entre os sexos na resposta imune, com as mulheres geralmente apresentando respostas mais fortes, desenvolvendo respostas vacinais mais robustas e sobrevivendo melhor a infecções agudas. Este estudo analisou a estrutura da microbiota de amostras respiratórias de pacientes hospitalizados devido à COVID-19, pacientes com síndrome gripal de outras causas e a influência de características sociodemográficas e clínicas. A amostra incluiu 118 indivíduos de ambos os sexos e diferentes idades. Os resultados revelaram que o grupo de pacientes com COVID-19 hospitalizados (G3) tinha o menor percentual de vacinação contra a gripe e mais comorbidades, enquanto o grupo com síndrome gripal de outras etiologias (G1) e o grupo com COVID-19 comunitário (G2) tinham melhores taxas de imunização. G1 apresentou o maior número de indivíduos saudáveis. Os sintomas variaram, com G1 predominantemente apresentando sintomas respiratórios, enquanto G2 e G3 tinham sintomas respiratórios e não respiratórios, com G2 sendo mais afetado. Os resultados do fingerprint agruparam os pacientes em dois clusters: C1, composto em sua maioria por indivíduos hospitalizados, idosos e menos imunizados; e C2, que incluiu indivíduos jovens com e sem COVID-19, mais imunizados. Em suma, esse estudo destacou a importância de considerar não apenas o SARS-CoV-2, mas outros vírus respiratórios no diagnóstico e tratamento de infecções respiratórias. Além disso, mostrou como o microbioma respiratório e fatores sociodemográficos e clínicos influenciam na resposta imune e na gravidade das infecções. Essas descobertas podem fomentar estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento de doenças respiratórias, mas é fundamental realizar mais pesquisas para aprofundar o entendimento desses mecanismos e aprimorar o manejo clínico dessas doenças.
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Eles continuam a ser uma das principais causas de infecções respiratórias agudas, não relacionadas à COVID-19. O diagnóstico de infecções respiratórias virais pode ser baseado em sintomas clínicos ou no agente etiológico. O conhecimento sobre o microbioma respiratório é uma área de crescente interesse na medicina pulmonar, pois sua diversidade e equilíbrio têm impacto direto na saúde e na doença. Fatores como tipo de nascimento, idade, sexo, condições genéticas, comportamento social e dieta desempenham um papel importante na composição da microbiota. A resposta imune à infecção é afetada por diversos fatores, incluindo condições biológicas intrínsecas e extrínsecas do hospedeiro. Estudos mostram diferenças significativas entre os sexos na resposta imune, com as mulheres geralmente apresentando respostas mais fortes, desenvolvendo respostas vacinais mais robustas e sobrevivendo melhor a infecções agudas. Este estudo analisou a estrutura da microbiota de amostras respiratórias de pacientes hospitalizados devido à COVID-19, pacientes com síndrome gripal de outras causas e a influência de características sociodemográficas e clínicas. A amostra incluiu 118 indivíduos de ambos os sexos e diferentes idades. Os resultados revelaram que o grupo de pacientes com COVID-19 hospitalizados (G3) tinha o menor percentual de vacinação contra a gripe e mais comorbidades, enquanto o grupo com síndrome gripal de outras etiologias (G1) e o grupo com COVID-19 comunitário (G2) tinham melhores taxas de imunização. G1 apresentou o maior número de indivíduos saudáveis. Os sintomas variaram, com G1 predominantemente apresentando sintomas respiratórios, enquanto G2 e G3 tinham sintomas respiratórios e não respiratórios, com G2 sendo mais afetado. Os resultados do fingerprint agruparam os pacientes em dois clusters: C1, composto em sua maioria por indivíduos hospitalizados, idosos e menos imunizados; e C2, que incluiu indivíduos jovens com e sem COVID-19, mais imunizados. Em suma, esse estudo destacou a importância de considerar não apenas o SARS-CoV-2, mas outros vírus respiratórios no diagnóstico e tratamento de infecções respiratórias. Além disso, mostrou como o microbioma respiratório e fatores sociodemográficos e clínicos influenciam na resposta imune e na gravidade das infecções. Essas descobertas podem fomentar estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento de doenças respiratórias, mas é fundamental realizar mais pesquisas para aprofundar o entendimento desses mecanismos e aprimorar o manejo clínico dessas doenças.The COVID-19 pandemic, caused by the SARS-CoV-2 virus, has had a significant global impact, with more than 761 million infections and 6.7 million deaths worldwide. In Brazil, the health and hospital crisis resulted in the biggest collapse in the country's history. This has affected the prevalence of other respiratory viruses, but a diverse group of viruses, such as rhinoviruses, adenoviruses, parainfluenza, metapneumoviruses, and influenza, still cause a large number of respiratory illnesses. They continue to be a leading cause of acute respiratory infections, not related to COVID-19. The diagnosis of viral respiratory infections can be based on clinical symptoms or the etiological agent. Knowledge about the respiratory microbiome is an area of growing interest in pulmonary medicine, as its diversity and balance have a direct impact on health and disease. Factors such as type of birth, age, sex, genetic conditions, social behavior and diet play an important role in the composition of the microbiota. The immune response to infection is affected by several factors, including intrinsic and extrinsic biological conditions of the host. Studies show significant sex differences in immune response, with women generally having stronger responses, developing more robust vaccine responses, and surviving acute infections better. This study analyzed the structure of the microbiota of respiratory samples from patients hospitalized due to COVID-19, patients with flu syndrome from other causes and the influence of sociodemographic and clinical characteristics. The sample included 118 individuals of both sexes and different ages. The results revealed that the group of hospitalized COVID-19 patients (G3) had the lowest percentage of flu vaccination and more comorbidities, while the group with flu syndrome of other etiologies (G1) and the group with community COVID-19 (G2) had better immunization rates. G1 had the largest number of healthy individuals. Symptoms varied, with G1 predominantly having respiratory symptoms, while G2 and G3 had both respiratory and non-respiratory symptoms, with G2 being more affected. The fingerprint results grouped the patients into two clusters: C1, mostly composed of hospitalized, elderly and less immunized individuals; and C2, which included young individuals with and without COVID-19, who were more immunized. In summary, this study highlighted the importance of considering not only SARS-CoV-2 but other respiratory viruses in the diagnosis and treatment of respiratory infections. Furthermore, it showed how the respiratory microbiome and sociodemographic and clinical factors influence the immune response and the severity of infections. These discoveries can promote more effective strategies for preventing and treating respiratory diseases, but it is essential to carry out more research to deepen the understanding of these mechanisms and improve the clinical management of these diseases.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e BiotecnologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASFingerprintingEpidemiologiaMicrobiotaTrato respiratório superiorInfecções respiratórias viraisrep-PCRCOVID-19EpidemiologyUpper respiratory tractViral respiratoryAspectos epidemiológicos e fingerprinting da microbiota do trato respiratório superior: estudo comparativo entre indivíduos comunitários ou hospitalizados com COVID-19 e pacientes comunitários com SRAG por outras etiologiasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALcamilaalvesdocouto.pdfcamilaalvesdocouto.pdfPDF/Aapplication/pdf3718741https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16607/1/camilaalvesdocouto.pdfbe066ee1057081e9a73c52ae043f1909MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16607/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16607/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTcamilaalvesdocouto.pdf.txtcamilaalvesdocouto.pdf.txtExtracted texttext/plain225087https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16607/4/camilaalvesdocouto.pdf.txt383014c8ecfbede43b3aca011c63fc8cMD54THUMBNAILcamilaalvesdocouto.pdf.jpgcamilaalvesdocouto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1294https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16607/5/camilaalvesdocouto.pdf.jpge494c7428cf1b67783f47c77c48110ceMD55ufjf/166072024-02-09 04:04:49.302oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/16607Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2024-02-09T06:04:49Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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