Atividade anti-inflamatória de rizomas de Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli (“Chapéu de Couro”)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ribeiro, Cristiane Junqueira lattes
Orientador(a): Pimenta, Daniel Sales lattes
Banca de defesa: Fontes, Elita Scio lattes, Paiva, Selma Ribeiro de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Departamento: Faculdade de Farmácia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1482
Resumo: Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli é uma planta reconhecida popularmente por seus efeitos medicinais e teve sua monografia descrita em 2010 na 5ª edição da Farmacopeia Brasileira. Entretanto, apesar do uso de rizomas pela população, poucos são os estudos envolvendo esse órgão da planta. O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade farmacológica de frações semi-purificadas do extrato bruto metanólico de rizomas de E. grandiflorus. Em princípio foi realizado o estudo de 8 cromatogramas em CLAE-UV obtidos de extratos brutos etanólicos de rizomas frescos e secos nas diferentes estações do ano. Após este estudo, foi obtido o extrato bruto metanólico de rizomas que, posteriormente, foi fracionado por partição líquidolíquido (v/v) obtendo-se três frações distintas: fração em hexano/acetato de etila 9:1, fração em acetato de etila 100% e fração residual aquosa. O extrato bruto metanólico de rizomas assim como as frações, foram estudados através de análises por CLAE-UV e análise na literatura acerca dos constituintes químicos e comparação com os já observados em folhas. A fração em acetato de etila 100% foi utilizada para a avaliação da atividade antinociceptiva e antiinflamatória in vivo. Foram realizados os testes de contorções abdominais, formalina e placa quente frente à ação antinociceptiva e os testes de edema de pata e pleurisia, ambos induzidos por carragenina, para avaliar a ação antiinflamatória. Foi realizado ainda, o teste de produção de óxido nítrico por células J774.A1, teste relacionado à ação anti-inflamatória das três frações semi-purificadas. A citoxidade das três frações testadas foi verificada no teste de MTT. Os resultados demonstraram que os extratos brutos etanólicos e o extrato bruto metanólico são constituídos principalmente por uma mistura de ácidos fenólicos derivados do ácido hidroxicinâmico, com maior produção de constituintes na primavera e no verão. As frações semi-purificadas apresentaram constituições químicas diferentes, com destaque para a fração em acetato de etila 100% que concentrou a mistura de ácidos fenólicos derivados do ácido hidroxicinâmico. A fração em acetato de etila 100% não apresentou ação analgésica central, uma vez que não agiu na primeira fase do teste de formalina e também não aumentou o tempo de latência ao estímulo térmico no teste da placa quente. Entretanto, apresentou ação anti-inflamatória, uma vez que foi capaz de inibir a formação de edema de pata e diminuiu o volume do exsudato e o número total de leucócitos no teste de pleurisia. Quanto à avaliação da produção de óxido nítrico, a fração em hexano 9:1 acetato de etila inibiu de forma mais significativa a produção desse mediador inflamatório, porém as demais frações também demonstraram possuir essa atividade. As três frações não apresentaram ação citotóxica nas concentrações testadas.
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O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade farmacológica de frações semi-purificadas do extrato bruto metanólico de rizomas de E. grandiflorus. Em princípio foi realizado o estudo de 8 cromatogramas em CLAE-UV obtidos de extratos brutos etanólicos de rizomas frescos e secos nas diferentes estações do ano. Após este estudo, foi obtido o extrato bruto metanólico de rizomas que, posteriormente, foi fracionado por partição líquidolíquido (v/v) obtendo-se três frações distintas: fração em hexano/acetato de etila 9:1, fração em acetato de etila 100% e fração residual aquosa. O extrato bruto metanólico de rizomas assim como as frações, foram estudados através de análises por CLAE-UV e análise na literatura acerca dos constituintes químicos e comparação com os já observados em folhas. A fração em acetato de etila 100% foi utilizada para a avaliação da atividade antinociceptiva e antiinflamatória in vivo. Foram realizados os testes de contorções abdominais, formalina e placa quente frente à ação antinociceptiva e os testes de edema de pata e pleurisia, ambos induzidos por carragenina, para avaliar a ação antiinflamatória. Foi realizado ainda, o teste de produção de óxido nítrico por células J774.A1, teste relacionado à ação anti-inflamatória das três frações semi-purificadas. A citoxidade das três frações testadas foi verificada no teste de MTT. Os resultados demonstraram que os extratos brutos etanólicos e o extrato bruto metanólico são constituídos principalmente por uma mistura de ácidos fenólicos derivados do ácido hidroxicinâmico, com maior produção de constituintes na primavera e no verão. As frações semi-purificadas apresentaram constituições químicas diferentes, com destaque para a fração em acetato de etila 100% que concentrou a mistura de ácidos fenólicos derivados do ácido hidroxicinâmico. A fração em acetato de etila 100% não apresentou ação analgésica central, uma vez que não agiu na primeira fase do teste de formalina e também não aumentou o tempo de latência ao estímulo térmico no teste da placa quente. Entretanto, apresentou ação anti-inflamatória, uma vez que foi capaz de inibir a formação de edema de pata e diminuiu o volume do exsudato e o número total de leucócitos no teste de pleurisia. Quanto à avaliação da produção de óxido nítrico, a fração em hexano 9:1 acetato de etila inibiu de forma mais significativa a produção desse mediador inflamatório, porém as demais frações também demonstraram possuir essa atividade. As três frações não apresentaram ação citotóxica nas concentrações testadas.Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli it is a plant popularly known by its effects medicinals and had described his monograph in 2010 in the 5th edition of the Brazilian Pharmacopoeia. However, despite the use the rhizomes the population there are few studies involving this plant organ. The purpose of this study was to evaluate the activity of pharmacological semi-purified fractions of the methanolic crude extract of the rhizomes of E. grandiflorus. The principle was carried out a study of eight chromatograms in HPLC-UV obtained from crude ethanol extracts of fresh and dried rhizomes in different seasons. After this study was obtained the methanolic crude extract of rhizomes which was subsequently fractionated by liquid-liquid partition (v/v) to obtain three different fractions: fraction in 9:1 hexane ethyl acetate, ethyl acetate fraction in 100% and residual aqueous. The methanolic crude extract of rhizomes and three semi-purified fractions were studied by HPLC-UV analysis and review the literatue on the chemical constituents and comparison with literature reports with those observed in leaves. The fraction in ethyl acetate 100% was used to measure the antinociceptive and anti-inflammatory effect in vivo. Tests were performed abdominal writhing, formalin and hot plate before antinociceptive testing and paw edema and pleurisy induced by carrageenan both to evaluate the anti-inflammatory action. It was conducted further testing production nitric oxide by J774. A1 cells, test-related anti-inflammatory action of the three semipurified fractions. The cytotoxicity of the three fractions was found in the MTT assay. The results showed that the crude ethanolic and methanolic extract are mainly a mixture of phenolic acid derivative from the hidroxicicinâmic acid, with greater production of constituents in the spring and summer. The semi-purified fractions showed different chemical constitutions with emphasis on the fraction of ethyl acetate 100% to a concentrated mixture of phenolic acid derivative from the hidroxicicinâmic acid. The fraction in ethyl acetate 100% showed no central analgesic action, since it did not act in the first phase of the formalin test and did not increase the latency time to the thermal stimulus in the hot plate test. However active-inflammatory action showed, since it was able to inhibit paw edema formation and decreased exudate volume and the total number of leukocytes in the pleurisy test. The assessment of NO production, the fraction in 9:1 hexane ethyl acetate inhibited more significantly the production of inflammatory mediators, but the other fractions also showed have this activity. The three fractions showed no cytotoxic action at different concentrations.porUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Ciências FarmacêuticasUFJFBrasilFaculdade de FarmáciaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIAEchinodorus grandiflorusRizomasAtividade anti-inflamatóriaEchinodorus grandiflorusRhizomesAnti-inflammatory activityAtividade anti-inflamatória de rizomas de Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli (“Chapéu de Couro”)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTcristianejunqueiraribeiro.pdf.txtcristianejunqueiraribeiro.pdf.txtExtracted texttext/plain182697https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1482/3/cristianejunqueiraribeiro.pdf.txt10ea43530a2410f2ea6262b6b13fc797MD53THUMBNAILcristianejunqueiraribeiro.pdf.jpgcristianejunqueiraribeiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1179https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1482/4/cristianejunqueiraribeiro.pdf.jpg16498e1cc1e7a678285a49cd6bf87f64MD54ORIGINALcristianejunqueiraribeiro.pdfcristianejunqueiraribeiro.pdfapplication/pdf1967335https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1482/1/cristianejunqueiraribeiro.pdfed20de7954cb03c5a1f33787b36c2944MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1482/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/14822019-11-07 11:32:28.447oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1482TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:32:28Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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