A construção identitária da mulher no envelhecimento através da noção de produtividade
Ano de defesa: | 2021 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
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Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-graduação em Psicologia
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ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00415 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13952 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objetivo refletir sobre como a noção de produtividade interfere na construção da identidade de mulheres durante o processo de envelhecimento. Trata-se de um estudo geracional qualitativo, realizado com delineamento de campo de corte transversal, no qual foi utilizada a entrevista semiestruturada como principal instrumento. Para tal, foram entrevistadas 4 mulheres da mesma família em diferentes períodos de suas vidas, totalizando 4 famílias participantes, ou seja, 16 participantes. Os períodos do ciclo da vida escolhidos foram: a adolescência, dos 11 aos 20 anos; o início da vida adulta, dos 20 aos 40 anos; vida adulta, dos 40 aos 65 anos e vida adulta tardia, dos 65 anos em diante. Os principais resultados observados foram sobre a percepção das mulheres em relação a si mesmas em relação à produtividade no envelhecimento, que poderá ser impactada pelas renda e raça, já que isso determina as condições de trabalho e as horas dedicadas ao trabalho doméstico não remunerado. Geralmente, a forma como essas mulheres percebem a si mesmas e as outras, de diferentes idades, acerca da produtividade, terá influência no seu próprio processo de envelhecimento, além dos contextos históricos e sociais os quais permearam suas trajetórias de vida. Além disso, as mulheres se perceberam mais produtivas exercendo trabalho remunerado do que o doméstico não remunerado, justamente por ser mais naturalizado socialmente e não remunerado. Assim, concluiu-se, que as experiências das mulheres, tanto no trabalho doméstico não remunerado quanto remunerado, assim como no envelhecimento, são heterogêneas. |
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Mármora, Cláudia Helena Cerqueirahttp://lattes.cnpq.br/3431595009135077Perucchi, Julianahttp://lattes.cnpq.br/9564862150352141Brites, Jurema Gorskihttp://lattes.cnpq.br/8793702457056201http://lattes.cnpq.br/4655172938583848Carvalho, Stela Silva2022-03-21T19:24:29Z2022-03-212022-03-21T19:24:29Z2021-12-09https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00415https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13952Esta pesquisa teve como objetivo refletir sobre como a noção de produtividade interfere na construção da identidade de mulheres durante o processo de envelhecimento. Trata-se de um estudo geracional qualitativo, realizado com delineamento de campo de corte transversal, no qual foi utilizada a entrevista semiestruturada como principal instrumento. Para tal, foram entrevistadas 4 mulheres da mesma família em diferentes períodos de suas vidas, totalizando 4 famílias participantes, ou seja, 16 participantes. Os períodos do ciclo da vida escolhidos foram: a adolescência, dos 11 aos 20 anos; o início da vida adulta, dos 20 aos 40 anos; vida adulta, dos 40 aos 65 anos e vida adulta tardia, dos 65 anos em diante. Os principais resultados observados foram sobre a percepção das mulheres em relação a si mesmas em relação à produtividade no envelhecimento, que poderá ser impactada pelas renda e raça, já que isso determina as condições de trabalho e as horas dedicadas ao trabalho doméstico não remunerado. Geralmente, a forma como essas mulheres percebem a si mesmas e as outras, de diferentes idades, acerca da produtividade, terá influência no seu próprio processo de envelhecimento, além dos contextos históricos e sociais os quais permearam suas trajetórias de vida. Além disso, as mulheres se perceberam mais produtivas exercendo trabalho remunerado do que o doméstico não remunerado, justamente por ser mais naturalizado socialmente e não remunerado. Assim, concluiu-se, que as experiências das mulheres, tanto no trabalho doméstico não remunerado quanto remunerado, assim como no envelhecimento, são heterogêneas.This research aimed to reflect upon the notion of productivity and its influence in the construction of women's identities through the aging process. It’s a qualitative generational study with a cross-sectional design, in which the main instrument was a semi-structured narrative interview. To this end, 4 women from the same family in different periods of their life cycle were interviewed, with a total of 4 participating families, or 16 subjects. The chosen life cycle periods were the following: ranging from ages 11 to 20; the beginning of adult life, from 20 to 40; adult life, from 40 to 65 and late adult life, from 65 years onwards. The main results were that the women’s perception about themselves in relation to productivity in aging may be impacted by experiences related to class and race, since those markers determine the work conditions and the time dedicated to unpaid housework. Generally, the way these women perceive themselves and each other, from different ages, concerning productivity, will influence their own aging process and the historical and social backgrounds that made up their life trajectories. Furthermore, it was concluded that the experience of women, whether in reproductive or in paid work, as well as in aging, is heterogeneous.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em PsicologiaUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasAttribution 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAIdentidadeMulheresTrabalhoEnvelhecimentoIdentityWomenWorkAgingA construção identitária da mulher no envelhecimento através da noção de produtividadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTstelasilvacarvalho.pdf.txtstelasilvacarvalho.pdf.txtExtracted texttext/plain351971https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13952/4/stelasilvacarvalho.pdf.txt7ff4224630d53112ec50089e8ee66d5dMD54THUMBNAILstelasilvacarvalho.pdf.jpgstelasilvacarvalho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1222https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13952/5/stelasilvacarvalho.pdf.jpga2ebd624f13fd3b2f21de6674154ddafMD55ORIGINALstelasilvacarvalho.pdfstelasilvacarvalho.pdfPDF/Aapplication/pdf2378905https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13952/1/stelasilvacarvalho.pdf8f3d21c5a62ae1efe55ae481541c4d7aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13952/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13952/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53ufjf/139522022-11-01 12:24:24.03oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/13952Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-11-01T14:24:24Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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