Efeito da superfície instável na ativação eletromiográfica e percepção subjetiva do esforço durante o exercício meio agachamento

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Mancini, Marcelly
• Orientador(a): Vianna, Jeferson Macedo
• Banca de defesa: Novaes, Jefferson da Silva , Lima, Jorge Roberto Perrout de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Física
• Departamento: Faculdade de Educação Física
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Eletromiografia; Plataformas instáveis; Treinamento de força; Meio agachamento livre; Electromyography; Instability; Strength training; Free half squat
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
• Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4473

As plataformas instáveis (PI) vêm sendo amplamente utilizadas nos programas de treinamento resistido com diferentes objetivos, nas quais, acredita-se que o sistema neuromuscular seja mais exigido do que na plataforma estável (PE). Assim, os objetivos do estudo foram verificar a resposta eletromiográfica dos músculos vasto lateral (VL), reto abdominal (RA), oblíquo externo (OE) e eretor espinhal (ES), em homens, durante o exercício meio agachamento em plataforma estável e instável, e identificar e comparar a resposta da percepção subjetiva do esforço (PSE) durante o teste na PE e PI. A amostra foi composta por 15 homens adultos treinados (25,0 ± 2,7 anos; 77,7 ± 6,8 kg, 174,6 ±7,3 cm; 25,5 ±1,5 kg/m² e 14,4 ± 2,6 % de gordura). O procedimento experimental consistiu na avaliação da ativação eletromiográfica dos músculos VL, RA, OE e ES durante o exercício meio agachamento em PE e PI com cargas randomizadas de 40, 50, 60 e 70% de 1-RM. Após o fim de 15 repetições em cada carga, os voluntários respondiam à escala de OMNI-RES e permaneciam em repouso para a próxima carga. Foi respeitado um intervalo mínimo de 48 horas entre os testes. A Root Mean Square (RMS) dos músculos VL, RA, OE e ES, e a PSE foram comparadas entre cada condição experimental (50%1-RM, 60%1-RM e 70%1-RM na PE, 40%1-RM, 50%1-RM e 60%1-RM na PI), por meio da análise de medidas repetidas (ANOVA), utilizando a técnica de modelos mistos. A significância estatística adotada foi de 5%. Em caso de significância, comparações pareadas post hoc foram feitas, utilizando a correção de Bonferroni. Na análise post hoc, não foram observadas diferenças significativas na ativação eletromiográfica entre as cargas na PE e PI. A PSE foi maior na condição 50% 1-RM em PI comparado a 50% 1-RM em PE (5,2 ± 2,3 vs. 3,8 ± 1,6; p = 0,04; TE = 0,72) e maior PSE na condição 60% 1-RM na PI comparado a 60% 1-RM na PE (6,1 ± 2,1 vs. 4,7 ± 1,8; p = 0,04; TE = 0,72). Em conclusão, as PI produzem uma similar atividade eletromiográfica em relação às PE mesmo utilizando uma menor carga e, para cargas de 50% e 60% de 1-RM, o esforço percebido foi significativamente maior na PI.