Pteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticas
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ecologia
|
Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2002 |
Resumo: | Os ambientes montanos são considerados importantes centros de riqueza e endemismo para as pteridófitas. A Serra do Caparaó é uma importante região inserida na floresta Atlântica dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Possui formações campestres (campos de altitude) e florestais (mata ripária, floresta ombrófila densa Montana e Altomontana), e um gradiente altitudinal de cerca de 2000m, onde as áreas mais baixas apresentam 960 m, culminando no Pico da Bandeira com 2891 metros de altitude. Além disso, a área situa-se em um dos centros de diversidade para as pteridófitas apresentando uma alta riqueza em espécies. O trabalho teve como objetivo inventariar e analisar a comunidade de pteridófitas, além de avaliar as relações florísticas da área amostrada com outras áreas no território nacional. O inventário foi realizado através do levantamento dos materiais depositados nos principais herbários de referência para a região (BHCB, CESJ, MBML, GFJP, HUEMG), além da realização de campanhas de campo para coleta de novos registros. As amostras coletadas foram preparadas segundo técnicas usuais utilizadas para pteridófitas e depositadas no acervo do Herbário da Universidade Federal de Minas Gerais. A identificação das espécies foi realizada com auxílio de literatura especializada, por comparação com material já determinado por especialistas, além de consulta a especialistas. As relações florísticas entre as áreas foram testadas através do método de agrupamento, pelo coeficiente de similaridade de Sørensen, e técnica de ordenação, nonmetric multidimensional scaling. Foram catalogadas para a Serra do Caparaó 292 espécies, distribuídas em 22 Famílias e 76 gêneros. Os gêneros mais representativos foram Thelypteris (32 espécies), Elaphoglossum (26), Asplenium (20), Blechnum (16) e Huperzia (13), 37 % dos gêneros apresentam de uma a quatro espécies. Grande parte das espécies apresenta hábito exclusivamente terrestre (38,7%), destaca-se também que a maioria (61,3%) apresenta apenas um hábito exclusivo. Um padrão monotonico-decrescente é observado quando é comparado o hábito epifítico com a altitude, onde com o incremento da altitude, há uma diminuição do hábito epifítico. As análises das relações florísticas demonstraram que a distribuição das espécies de pteridófitas segue um padrão, influenciado principalmente por fatores edáficos, porém a distância geográfica também apresenta certa influência sobre esta, uma vez que áreas com as mesmas fitofisionomias aparecem fortemente relacionadas. São apresentadas chaves de identificação e diagnoses para os gêneros e espécies, além de comentários, ambiente de ocorrência, distribuição geográfica, material examinado e lista de espécies ocorrentes na área. |
id |
UFJF_4d5cbdb0779ff7b11c17f23a27cbad6a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2002 |
network_acronym_str |
UFJF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFJF |
repository_id_str |
|
spelling |
Salino, Alexandrehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228A3Santiago, Augusto César Pessôahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763774P9Dittrich, Vinícius Antonio de Oliveirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794476A5http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4246460Z9Souza, Filipe Soares de2016-07-13T16:27:33Z2016-07-052016-07-13T16:27:33Z2012-03-02https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2002Os ambientes montanos são considerados importantes centros de riqueza e endemismo para as pteridófitas. A Serra do Caparaó é uma importante região inserida na floresta Atlântica dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Possui formações campestres (campos de altitude) e florestais (mata ripária, floresta ombrófila densa Montana e Altomontana), e um gradiente altitudinal de cerca de 2000m, onde as áreas mais baixas apresentam 960 m, culminando no Pico da Bandeira com 2891 metros de altitude. Além disso, a área situa-se em um dos centros de diversidade para as pteridófitas apresentando uma alta riqueza em espécies. O trabalho teve como objetivo inventariar e analisar a comunidade de pteridófitas, além de avaliar as relações florísticas da área amostrada com outras áreas no território nacional. O inventário foi realizado através do levantamento dos materiais depositados nos principais herbários de referência para a região (BHCB, CESJ, MBML, GFJP, HUEMG), além da realização de campanhas de campo para coleta de novos registros. As amostras coletadas foram preparadas segundo técnicas usuais utilizadas para pteridófitas e depositadas no acervo do Herbário da Universidade Federal de Minas Gerais. A identificação das espécies foi realizada com auxílio de literatura especializada, por comparação com material já determinado por especialistas, além de consulta a especialistas. As relações florísticas entre as áreas foram testadas através do método de agrupamento, pelo coeficiente de similaridade de Sørensen, e técnica de ordenação, nonmetric multidimensional scaling. Foram catalogadas para a Serra do Caparaó 292 espécies, distribuídas em 22 Famílias e 76 gêneros. Os gêneros mais representativos foram Thelypteris (32 espécies), Elaphoglossum (26), Asplenium (20), Blechnum (16) e Huperzia (13), 37 % dos gêneros apresentam de uma a quatro espécies. Grande parte das espécies apresenta hábito exclusivamente terrestre (38,7%), destaca-se também que a maioria (61,3%) apresenta apenas um hábito exclusivo. Um padrão monotonico-decrescente é observado quando é comparado o hábito epifítico com a altitude, onde com o incremento da altitude, há uma diminuição do hábito epifítico. As análises das relações florísticas demonstraram que a distribuição das espécies de pteridófitas segue um padrão, influenciado principalmente por fatores edáficos, porém a distância geográfica também apresenta certa influência sobre esta, uma vez que áreas com as mesmas fitofisionomias aparecem fortemente relacionadas. São apresentadas chaves de identificação e diagnoses para os gêneros e espécies, além de comentários, ambiente de ocorrência, distribuição geográfica, material examinado e lista de espécies ocorrentes na área.Mountainous environments are considered areas of remarkable importance for pteridophyte richness and endemism. The Serra do Caparaó mountain chain is an important region inserted in the Atlantic Forest domains of Minas Gerais and Espírito Santo states, Brazil. The area is characterized by a mosaic of grassland (campos de altitude) and forest (riparian forest, Tropical Rain Forest montane and cloud Forest) formations, with an average altitude of 2000 m, ranging from 960 m in the low areas, to the highest point at 2891 m, the Pico da Bandeira. The area is also inserted in one of the centers of pteridophytes diversity in the country, showing high species richness. The current study aimed to survey the pteridophyte community of the Serra do Caparaó, while investigating the floristic relations of the study site with other areas in the country. The survey was performed analyzing the voucher material available in regional herbaria (BHCB, CESJ, MBML, GFJP, HUEMG), besides field expeditions for data collection. The samples were collected and prepared according to the usual techniques adopted for pteridophytes, and deposited in the Herbaria from Universidade Federal de Minas Gerais. Taxonomic identification was based in specific literature, by comparisons with previously identified samples, and according to specialists review. Floristic similarity/relations between sampled areas were assessed using grouping method, Sørensen coefficient of similarity, and ordinance technique nonmetric multidimensional scaling. A total of 292 pteridophyte species were registered for Serra do Caparaó, distributed among 22 families and 76 genuses. The most representative genus was Thelypteris (32 species), followed by Elaphoglossum (26), Asplenium (20), Blechnum (16) and Huperzia (13), with 37 % of the genuses holding from one to four species. The majority of the registered species were exclusively terrestrial (38,7%), and, most of the species (61,3%) showed a single habit type. A monotonic-declining pattern was observed for the epiphytic habit when compared to the altitude, and, according to the results of a linear regression analysis, the epiphytic habit was inversely correlated with an altitudinal increasing. The floristic relations suggests that pteridophytes species distribution pattern is mostly influenced by edaphics factors, however, geographic distance also contributes to influence the distribution, regarding the strong correlation reported for areas showing the same phytophysiognomie. Detailed taxonomic identification keys and genus/species diagnose are provided, together with comments, description of the environment for each collection site, geographic distribution, description of the sampled material and list of occurring species in the study site.porUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em EcologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAFloresta ombrófila densaCampo de altitudeFloresta AtlânticaSimilaridade florísticaEpífitasPteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTfilipesoaresdesouza.pdf.txtfilipesoaresdesouza.pdf.txtExtracted texttext/plain751099https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2002/3/filipesoaresdesouza.pdf.txt8b9ded4b324722dcd2590474f14abfe2MD53THUMBNAILfilipesoaresdesouza.pdf.jpgfilipesoaresdesouza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1122https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2002/4/filipesoaresdesouza.pdf.jpgce25d29d0eaf6bf18a076f94d87de0e7MD54ORIGINALfilipesoaresdesouza.pdffilipesoaresdesouza.pdfapplication/pdf7426695https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2002/1/filipesoaresdesouza.pdf329ef52a702805363644dd1558381c27MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2002/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/20022019-11-07 12:43:37.071oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2002TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:43:37Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Pteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticas |
title |
Pteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticas |
spellingShingle |
Pteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticas Souza, Filipe Soares de CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA Floresta ombrófila densa Campo de altitude Floresta Atlântica Similaridade florística Epífitas |
title_short |
Pteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticas |
title_full |
Pteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticas |
title_fullStr |
Pteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticas |
title_full_unstemmed |
Pteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticas |
title_sort |
Pteridófitas da Serra do Caparaó, Brasil: inventário e relações florísticas |
author |
Souza, Filipe Soares de |
author_facet |
Souza, Filipe Soares de |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Salino, Alexandre |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228A3 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Santiago, Augusto César Pessôa |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763774P9 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Dittrich, Vinícius Antonio de Oliveira |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794476A5 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4246460Z9 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Filipe Soares de |
contributor_str_mv |
Salino, Alexandre Santiago, Augusto César Pessôa Dittrich, Vinícius Antonio de Oliveira |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA Floresta ombrófila densa Campo de altitude Floresta Atlântica Similaridade florística Epífitas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Floresta ombrófila densa Campo de altitude Floresta Atlântica Similaridade florística Epífitas |
description |
Os ambientes montanos são considerados importantes centros de riqueza e endemismo para as pteridófitas. A Serra do Caparaó é uma importante região inserida na floresta Atlântica dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Possui formações campestres (campos de altitude) e florestais (mata ripária, floresta ombrófila densa Montana e Altomontana), e um gradiente altitudinal de cerca de 2000m, onde as áreas mais baixas apresentam 960 m, culminando no Pico da Bandeira com 2891 metros de altitude. Além disso, a área situa-se em um dos centros de diversidade para as pteridófitas apresentando uma alta riqueza em espécies. O trabalho teve como objetivo inventariar e analisar a comunidade de pteridófitas, além de avaliar as relações florísticas da área amostrada com outras áreas no território nacional. O inventário foi realizado através do levantamento dos materiais depositados nos principais herbários de referência para a região (BHCB, CESJ, MBML, GFJP, HUEMG), além da realização de campanhas de campo para coleta de novos registros. As amostras coletadas foram preparadas segundo técnicas usuais utilizadas para pteridófitas e depositadas no acervo do Herbário da Universidade Federal de Minas Gerais. A identificação das espécies foi realizada com auxílio de literatura especializada, por comparação com material já determinado por especialistas, além de consulta a especialistas. As relações florísticas entre as áreas foram testadas através do método de agrupamento, pelo coeficiente de similaridade de Sørensen, e técnica de ordenação, nonmetric multidimensional scaling. Foram catalogadas para a Serra do Caparaó 292 espécies, distribuídas em 22 Famílias e 76 gêneros. Os gêneros mais representativos foram Thelypteris (32 espécies), Elaphoglossum (26), Asplenium (20), Blechnum (16) e Huperzia (13), 37 % dos gêneros apresentam de uma a quatro espécies. Grande parte das espécies apresenta hábito exclusivamente terrestre (38,7%), destaca-se também que a maioria (61,3%) apresenta apenas um hábito exclusivo. Um padrão monotonico-decrescente é observado quando é comparado o hábito epifítico com a altitude, onde com o incremento da altitude, há uma diminuição do hábito epifítico. As análises das relações florísticas demonstraram que a distribuição das espécies de pteridófitas segue um padrão, influenciado principalmente por fatores edáficos, porém a distância geográfica também apresenta certa influência sobre esta, uma vez que áreas com as mesmas fitofisionomias aparecem fortemente relacionadas. São apresentadas chaves de identificação e diagnoses para os gêneros e espécies, além de comentários, ambiente de ocorrência, distribuição geográfica, material examinado e lista de espécies ocorrentes na área. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-03-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-07-13T16:27:33Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-07-05 2016-07-13T16:27:33Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2002 |
url |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Ecologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFJF |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFJF |
collection |
Repositório Institucional da UFJF |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2002/3/filipesoaresdesouza.pdf.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2002/4/filipesoaresdesouza.pdf.jpg https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2002/1/filipesoaresdesouza.pdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2002/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8b9ded4b324722dcd2590474f14abfe2 ce25d29d0eaf6bf18a076f94d87de0e7 329ef52a702805363644dd1558381c27 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1793962532138909696 |