Verificação da existência de porosidade interna em duas resinas acrílicas termopolimerizáveis com diferentes volumes e métodos de processamento
Ano de defesa: | 2010 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2549 |
Resumo: | Este estudo utilizou de corpos de prova com diferentes volumes processados em água aquecida, com energia por micro-ondas e por polimerização termopneumohidráulica, com o objetivo de verificar visualmente a existência de porosidade interna nas resinas acrílicas termicamente ativadas das marcas Clássico® e Onda Cryl®. Para a confecção dos 60 corpos de prova, que foram divididos aleatoriamente em três grupos com diferentes volumes (n = 5), medindo respectivamente, 4 X 3cm, 3 X2cm, 1 X 2cm e 3 X 10 X 0,3cm, as resinas acrílicas foram manipuladas seguindo as recomendações do fabricante e posicionadas de forma manual nas muflas em sua fase plástica. Em seguida as muflas foram levadas à prensa hidráulica por um período de 08 horas e acondicionadas em um umidificador a 37ºC. Para o processamento por energia de micro-onda foi utilizado o ciclo de 40% da potência por 03 minutos, 0% da potência por 04 minutos e 90% da potência por 03 minutos. No convencional, os corpos de prova foram polimerizados em banho de água quente durante 09 horas a uma temperatura de 74ºC e no termopneumohidráulico, as muflas foram colocadas em uma termopolimerizadora à pressão de 20 libras até atingir a temperatura de 120ºC, seguido de um resfriamento até 90ºC, sendo novamente elevada até 120ºC por 40 minutos. Todas as muflas processadas nos três métodos foram mantidas em temperatura ambiente até o completo resfriamento. Após polimerização e demuflagem, os corpos de prova receberam acabamento e polimento. Para verificação da porosidade, três observadores utilizaram escores pré-determinados: “0” – ausência de poros; “1” – poros em quantidade mínima; “2” – poros em maior quantidade; “3” – poros ocupando grande parte do volume total e; “4” – poros na totalidade do volume. Os dados obtidos foram submetidos aos testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney com nível de significância de 5% (p ≤ 5). O escore “0” foi mais frequente com 37,8% seguido de escore “1” com 31,1%. Foi observada uma diferença estatisticamente significante entre os escores e os tamanhos dos corpos de prova (p = 0,023). A média percentual dos escores atribuídos aos corpos de prova de acordo com o método de polimerização atingiu 37,8%. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os métodos de processamento, entretanto o valor de “p” atingiu 0,593. Pode-se concluir que os corpos de prova grandes apresentaram escore “1” e os médios, escore “3”; os corpos de prova pequenos e laminares apresentaram escore “1” e “0”, respectivamente. Os três métodos de polimerização utilizados foram equivalentes, não havendo diferença estatisticamente significante entre eles nas duas resinas acrílicas testadas. Independente do método de processamento, a porosidade interna foi diretamente proporcional ao volume dos corpos de prova. |
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Para a confecção dos 60 corpos de prova, que foram divididos aleatoriamente em três grupos com diferentes volumes (n = 5), medindo respectivamente, 4 X 3cm, 3 X2cm, 1 X 2cm e 3 X 10 X 0,3cm, as resinas acrílicas foram manipuladas seguindo as recomendações do fabricante e posicionadas de forma manual nas muflas em sua fase plástica. Em seguida as muflas foram levadas à prensa hidráulica por um período de 08 horas e acondicionadas em um umidificador a 37ºC. Para o processamento por energia de micro-onda foi utilizado o ciclo de 40% da potência por 03 minutos, 0% da potência por 04 minutos e 90% da potência por 03 minutos. No convencional, os corpos de prova foram polimerizados em banho de água quente durante 09 horas a uma temperatura de 74ºC e no termopneumohidráulico, as muflas foram colocadas em uma termopolimerizadora à pressão de 20 libras até atingir a temperatura de 120ºC, seguido de um resfriamento até 90ºC, sendo novamente elevada até 120ºC por 40 minutos. Todas as muflas processadas nos três métodos foram mantidas em temperatura ambiente até o completo resfriamento. Após polimerização e demuflagem, os corpos de prova receberam acabamento e polimento. Para verificação da porosidade, três observadores utilizaram escores pré-determinados: “0” – ausência de poros; “1” – poros em quantidade mínima; “2” – poros em maior quantidade; “3” – poros ocupando grande parte do volume total e; “4” – poros na totalidade do volume. Os dados obtidos foram submetidos aos testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney com nível de significância de 5% (p ≤ 5). O escore “0” foi mais frequente com 37,8% seguido de escore “1” com 31,1%. Foi observada uma diferença estatisticamente significante entre os escores e os tamanhos dos corpos de prova (p = 0,023). A média percentual dos escores atribuídos aos corpos de prova de acordo com o método de polimerização atingiu 37,8%. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os métodos de processamento, entretanto o valor de “p” atingiu 0,593. Pode-se concluir que os corpos de prova grandes apresentaram escore “1” e os médios, escore “3”; os corpos de prova pequenos e laminares apresentaram escore “1” e “0”, respectivamente. Os três métodos de polimerização utilizados foram equivalentes, não havendo diferença estatisticamente significante entre eles nas duas resinas acrílicas testadas. Independente do método de processamento, a porosidade interna foi diretamente proporcional ao volume dos corpos de prova.This study used specimens with different volumes polymerized in heated water with microwave energy and thermopneumohydraulic curing, in order to visually verify the existence of internal porosity in the thermally activated acrylic resins Clássico® and Onda Cryl®. To make the 60 specimens, which were divided randomly into three groups with different volumes (n = 5), measuring respectively, 4 X 3cm, 3 X 2cm, 1 X 2cm and 3 X 10 X 0.3cm, acrylic resins were handled following the manufacturer's recommendations and positioned manually in flasks in its plastic phase. Then the flasks were brought to hydraulic press for a period of 08 hours and placed in a humidor at 37ºC. For processing by microwave energy, was used cycle 40% power for 03 minutes, 0% power for 04 minutes and 90% power for 03 minutes. In the conventional, the specimens were polymerized in heated water bath for 09 hours at a temperature of 74ºC and thermopneumohydraulic, flasks were placed in a thermal curing in pressure of 20 pounds to the temperature of 120ºC, followed by cooling to 90ºC, and again increased to 120ºC for 40 minutes. All flasks processed at the three methods were kept in room temperature until the complete cooling. After polymerization and unflanking, the specimens were finished and polished. To check the porosity, three observers used predetermined scores: "0" – no pore, "1" – pores in minimal amount, "2" – pores in greater quantity, "3" – pores occupying a large part of total and "4" – pores in the total volume. The data were subjected to Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests with a significance level of 5% (p ≤ 5). The score "0" was more frequent with 37.8% followed by the score "1" with 31.1%. A statistically significant difference between the scores and the sizes of the specimens (p = 0.023) was observed. The average percentage of the scores assigned to the specimens according to the method of polymerization reached 37.8%. There were no statistically significant differences between processing methods, however the “p” hit 0.593. It can be concluded that the specimens showed great score "1" and the average score "3", the samples were small and laminar score "1" and "0" respectively. The three polymerization methods used were similar, with no statistically significant difference between them in two acrylic resins tested. Regardless of the method of processing, the internal porosity was directly proportional to the volume of specimens.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Clínica OdontológicaUFJFBrasilFaculdade de OdontologiaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::CLINICA ODONTOLOGICAResinas acrílicasPorosidadeMicro-ondasPressãoAcrylic resinsPorosityMicrowavePressureVerificação da existência de porosidade interna em duas resinas acrílicas termopolimerizáveis com diferentes volumes e métodos de processamentoDetermination of internal porosity in two acrylic resins with different volumes and processing methodsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTcirleymariadelimalessa.pdf.txtcirleymariadelimalessa.pdf.txtExtracted texttext/plain189204https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2549/3/cirleymariadelimalessa.pdf.txt43063132a9ade1b5e5bb4d80ef241764MD53THUMBNAILcirleymariadelimalessa.pdf.jpgcirleymariadelimalessa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1281https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2549/4/cirleymariadelimalessa.pdf.jpg85b4ab9c5502cb847bea205399db0b31MD54ORIGINALcirleymariadelimalessa.pdfcirleymariadelimalessa.pdfapplication/pdf6441265https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2549/1/cirleymariadelimalessa.pdf7a0229d5c35b96f2feef907ffa83d747MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2549/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/25492019-11-07 11:32:53.353oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2549TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:32:53Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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