O Ensino de Equilíbrio Químico na educação básica: uma abordagem metodológica por meio de um objeto de aprendizagem

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Carvalho, Augusto Theodoro de
• Orientador(a): Lopes, José Guilherme da Silva
• Banca de defesa: Mateus, Alfredo Luis Martins Lameirão , Afonso, Andréia Francisco
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Química
• Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Ensino de química; Ensino de equilíbrio químico; Tecnologias da informação e comunicação; TIC; Objetos de aprendizagem; Estratégia de ensino e aprendizagem; Análise de conteúdo; Teaching chemistry; Teaching chemical equilibrium; Information and communication technologies; ICT; Learning objects; Teaching and learning strategy; Content analysis
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA
• Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13735

O presente trabalho teve como objetivo avaliar as potencialidades e fragilidades de uma intervenção pedagógica voltada para o ensino do conceito de Equilíbrio Químico – EQ – para estudantes da Educação Básica de uma Escola Pública utilizando as Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC – por meio de Objetos de Aprendizagem – OA –. Pesquisas sobre o ensino e aprendizagem de EQ vem apontado sobre a complexidade dos(as) estudantes compreenderem o conceito de reversibilidade e da dinamicidade nas reações em EQ. Visando superar essas limitações as TIC vem sendo discutidas na literatura. Os dados obtidos por meio de registro audiovisual de atividades em sala de aula e entrevista com uma professora, além da produção escrita de estudantes do Ensino Médio foram analisados com base na Análise de Conteúdo. Após a seleção da escola e do OA foi organizada uma Estratégia de Ensino – EE considerando o perfil dos(as) estudantes. Em seguida, foi realizada uma intervenção no laboratório de informática da escola onde foi possível apontar as seguintes potencialidades e fragilidades da proposta, a saber, potencialidades: (a) maior participação dos(as) estudantes, (b) oportunidade de construção do conhecimento por meio da interação com um OA, (c) ressignificação de concepções após interação com OA e diálogo com o professor, (d) proposição de ideias coerentes com o conceito abordado na intervenção, além de (e) promover reflexões à professora, que acompanhou todo o processo, e, fragilidades: (f) baixo retorno de professores(as) participantes da pesquisa, (g) necessidade de maior número de intervenções para familiarização dos(as) estudantes com a simulação, além de (h) mais tempo para interação do(a) professor(a) com os(as) estudantes a fim de trabalhar os conceitos ao final de cada atividade realizada. Por fim, a entrevista trouxe depoimentos da professora, nos quais constam reflexões acerca da própria prática, alusão à melhora do desempenho acadêmico dos(as) estudantes e que passa a agregar as TIC a própria práxis no intento de poder melhorá-la e instigar os(as) estudantes a participarem mais do processo de ensino e aprendizagem como também a construírem o próprio conhecimento por meio da interação com OA oriundos das TIC.