Sabedoria Menádica: as máscaras de Dioniso que se revelam na natureza

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Telles, Luana de Almeida
• Orientador(a): Andrade, Clodomir Barros de
• Banca de defesa: Sousa, Camila , Camerino, Luciano Caldas
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
• Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Dioniso; Espiritualidade grega; Menadismo; Dionysus; Greek spirituality; Menadism
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
• Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00163; https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14514

O tema será elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica e qualitativa, com o objetivo de captar a figura de Dioniso e a intencionalidade das atitudes cultuais e das crenças mitológicas referentes às suas sacerdotisas. Buscando assim, compreendê-lo, principalmente, como um deus dos mistérios e da loucura ritual. Assim, o estudo dispõe-se enquanto corpus descritivo, explicativo e interpretativo da figura de Dioniso e das atitudes da espiritualidade das mênades, principalmente associada à Natureza. E de que forma, esta atitude poderia ser traduzida para uma sabedoria de viver. O modelo de análise será através da ciência da religião e do estudo histórico, estudando as articulações entre as dimensões mitológicas, rituais e sociais de Dioniso e das sacerdotisas dionisíacas, e como estas constroem o conhecimento não dual com o ambiente natural. Explorando a possibilidade de a loucura dionisíaca ser, na verdade, um excesso de sabedoria. A pesquisa foi dividida em três capítulos que buscam: (1) esclarecer a imagem mitológica e histórica do deus Dioniso, investigando seu papel dentro da religiosidade grega; (2) estudar seus epítetos e domínios associados à natureza, principalmente sob sua máscara de Lýsios, o libertador; e (3) compreender o ato ritual das mênades como uma possibilidade de reconhecimento da nossa condição de Natureza.