Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MORAES, Lílian Machado Vilarinho de lattes
Orientador(a): ALVES, Claudia Maria Coelho lattes
Banca de defesa: ALVES, Cláudia Maria Coelho lattes, SIMÕES, Vanda Maria Ferreira lattes, GOMES, Keila Rejane Oliveira lattes, CORREA, Rita da Graça Carvalhal Frazão lattes, THOMAZ, Érika Bárbara Abreu Fonseca
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Maranhão
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS
Departamento: DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2172
Resumo: Introdução: A peregrinação para o parto é considerada fator de risco para a saúde da gestante e do feto, e pode estar associada a maior risco de óbito neonatal apesar do direito garantido à gestante de estar vinculada à maternidade onde seu parto será realizado. Entretanto, ainda há lacunas na literatura acerca dos desfechos neonatais desfavoráveis ao nascer e sua associação com a peregrinação para o parto. Objetivos: Analisar a peregrinação de gestantes em busca de assistência ao parto em duas cidades brasileiras. Métodos: Estudo seccional, que utilizou amostra da coorte BRISA nascimento. No primeiro artigo foi utilizada modelagem hierarquizada para analisar os fatores associados à peregrinação para o parto nas duas cidades brasileiras, em amostra de 10.475 puérperas admitidas nas maternidades selecionadas por ocasião do parto em São Luís e Ribeirão Preto em 2010. No segundo artigo, apenas a coorte de nascimento de São Luís foi incluída, com amostra de 4.494 puérperas e seus recém-nascidos. Objetivou-se investigar a associação entre a peregrinação para o parto e problemas de saúde ao nascer utilizando regressão logística multivariada. As variáveis incluídas no modelo multivariado foram selecionadas a partir de gráficos acíclicos direcionados. Para comparação de médias do número de serviços que a gestante percorreu em busca de assistência e o número de problemas de saúde ao nascer apresentados pelos recém-nascidos, utilizou-se o teste de Wilcoxon e o teste Kruskal-Wallis. Resultados: A peregrinação para o parto foi mais frequente em São Luís (35,8%) do que em Ribeirão Preto (5,8%). Foram fatores associados à maior peregrinação em São Luís ser adolescente (p=0,033; IC=1,00 –1,22), ser primípara (p=0,005; IC=1,04–1,24) e ter parto realizado por médico que não acompanhou o pré-natal (p=0,038; IC=1,02–1,91). Ter 35 anos ou mais (p<0,001; IC=0,54 – 0,84) ou parto pré-termo (p=0,030; IC=0,76 – 0,98) foram fatores de menor risco para peregrinação nesta cidade. Parto realizado em hospital público, gestantes pobres e com história de aborto prévio foram fatores associados a maior peregrinação nas duas cidades. Em Ribeirão Preto, gestantes sem companheiro ou cujos partos foram pré-termo tiveram mais chances de peregrinar. Em São Luís, verificou-se associação entre a peregrinação de gestantes no momento do parto e problemas de saúde ao nascer (OR= 1,27 ; IC95%: 1,01 – 1,61 ; p =0,041). Recém-nascidos com problemas de saúde ao nascer tiveram 39,3% mais de chances de necessitar de cuidados intensivos e maior chance de apresentar Apgar menor que sete no primeiro (OR= 9,5; IC95%: 7,4 – 12,2; p< 0,001) e no quinto (OR=5,5; IC95%: 3,1 – 9,6; p< 0,001) minutos de vida. Conclusão: Nas duas cidades brasileiras há desigualdades socioeconômicas no acesso ao parto hospitalar. Em São Luís, a peregrinação foi sete vezes maior do que em Ribeirão Preto. As gestantes que peregrinaram em Ribeirão Preto, vivenciaram a peregrinação em situação de maior risco. Em São Luís, quanto maior o número de serviços que a gestante buscou para ter assistência ao parto, maior foi a chance do RN ter algum problema de saúde ao nascer.
id UFMA_d5fee06ecaebfde794ba396c32933a40
oai_identifier_str oai:tede2:tede/2172
network_acronym_str UFMA
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA
repository_id_str
spelling ALVES, Claudia Maria Coelho137013043-00http://lattes.cnpq.br/0697567552425298SIMÕES, Vanda Maria FerreiraALVES, Cláudia Maria Coelho137013043-00http://lattes.cnpq.br/0697567552425298SIMÕES, Vanda Maria Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/4024829764707677GOMES, Keila Rejane Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/6948514457760354CORREA, Rita da Graça Carvalhal Frazãohttp://lattes.cnpq.br/3644251156905353THOMAZ, Érika Bárbara Abreu Fonsecahttp://lattes.cnpq.br/3644251156905353013193393-47http://lattes.cnpq.br/7946538943397113MORAES, Lílian Machado Vilarinho de2018-04-17T15:50:44Z2018-02-27MORAES, Lílian Machado Vilarinho de. Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA). 2018. 156f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís.https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2172Introdução: A peregrinação para o parto é considerada fator de risco para a saúde da gestante e do feto, e pode estar associada a maior risco de óbito neonatal apesar do direito garantido à gestante de estar vinculada à maternidade onde seu parto será realizado. Entretanto, ainda há lacunas na literatura acerca dos desfechos neonatais desfavoráveis ao nascer e sua associação com a peregrinação para o parto. Objetivos: Analisar a peregrinação de gestantes em busca de assistência ao parto em duas cidades brasileiras. Métodos: Estudo seccional, que utilizou amostra da coorte BRISA nascimento. No primeiro artigo foi utilizada modelagem hierarquizada para analisar os fatores associados à peregrinação para o parto nas duas cidades brasileiras, em amostra de 10.475 puérperas admitidas nas maternidades selecionadas por ocasião do parto em São Luís e Ribeirão Preto em 2010. No segundo artigo, apenas a coorte de nascimento de São Luís foi incluída, com amostra de 4.494 puérperas e seus recém-nascidos. Objetivou-se investigar a associação entre a peregrinação para o parto e problemas de saúde ao nascer utilizando regressão logística multivariada. As variáveis incluídas no modelo multivariado foram selecionadas a partir de gráficos acíclicos direcionados. Para comparação de médias do número de serviços que a gestante percorreu em busca de assistência e o número de problemas de saúde ao nascer apresentados pelos recém-nascidos, utilizou-se o teste de Wilcoxon e o teste Kruskal-Wallis. Resultados: A peregrinação para o parto foi mais frequente em São Luís (35,8%) do que em Ribeirão Preto (5,8%). Foram fatores associados à maior peregrinação em São Luís ser adolescente (p=0,033; IC=1,00 –1,22), ser primípara (p=0,005; IC=1,04–1,24) e ter parto realizado por médico que não acompanhou o pré-natal (p=0,038; IC=1,02–1,91). Ter 35 anos ou mais (p<0,001; IC=0,54 – 0,84) ou parto pré-termo (p=0,030; IC=0,76 – 0,98) foram fatores de menor risco para peregrinação nesta cidade. Parto realizado em hospital público, gestantes pobres e com história de aborto prévio foram fatores associados a maior peregrinação nas duas cidades. Em Ribeirão Preto, gestantes sem companheiro ou cujos partos foram pré-termo tiveram mais chances de peregrinar. Em São Luís, verificou-se associação entre a peregrinação de gestantes no momento do parto e problemas de saúde ao nascer (OR= 1,27 ; IC95%: 1,01 – 1,61 ; p =0,041). Recém-nascidos com problemas de saúde ao nascer tiveram 39,3% mais de chances de necessitar de cuidados intensivos e maior chance de apresentar Apgar menor que sete no primeiro (OR= 9,5; IC95%: 7,4 – 12,2; p< 0,001) e no quinto (OR=5,5; IC95%: 3,1 – 9,6; p< 0,001) minutos de vida. Conclusão: Nas duas cidades brasileiras há desigualdades socioeconômicas no acesso ao parto hospitalar. Em São Luís, a peregrinação foi sete vezes maior do que em Ribeirão Preto. As gestantes que peregrinaram em Ribeirão Preto, vivenciaram a peregrinação em situação de maior risco. Em São Luís, quanto maior o número de serviços que a gestante buscou para ter assistência ao parto, maior foi a chance do RN ter algum problema de saúde ao nascer.Introdução: A peregrinação para o parto é considerada fator de risco para a saúde da gestante e do feto, e pode estar associada a maior risco de óbito neonatal apesar do direito garantido à gestante de estar vinculada à maternidade onde seu parto será realizado. Entretanto, ainda há lacunas na literatura acerca dos desfechos neonatais desfavoráveis ao nascer e sua associação com a peregrinação para o parto. Objetivos: Analisar a peregrinação de gestantes em busca de assistência ao parto em duas cidades brasileiras. Métodos: Estudo seccional, que utilizou amostra da coorte BRISA nascimento. No primeiro artigo foi utilizada modelagem hierarquizada para analisar os fatores associados à peregrinação para o parto nas duas cidades brasileiras, em amostra de 10.475 puérperas admitidas nas maternidades selecionadas por ocasião do parto em São Luís e Ribeirão Preto em 2010. No segundo artigo, apenas a coorte de nascimento de São Luís foi incluída, com amostra de 4.494 puérperas e seus recém-nascidos. Objetivou-se investigar a associação entre a peregrinação para o parto e problemas de saúde ao nascer utilizando regressão logística multivariada. As variáveis incluídas no modelo multivariado foram selecionadas a partir de gráficos acíclicos direcionados. Para comparação de médias do número de serviços que a gestante percorreu em busca de assistência e o número de problemas de saúde ao nascer apresentados pelos recém-nascidos, utilizou-se o teste de Wilcoxon e o teste Kruskal-Wallis. Resultados: A peregrinação para o parto foi mais frequente em São Luís (35,8%) do que em Ribeirão Preto (5,8%). Foram fatores associados à maior peregrinação em São Luís ser adolescente (p=0,033; IC=1,00 –1,22), ser primípara (p=0,005; IC=1,04–1,24) e ter parto realizado por médico que não acompanhou o pré-natal (p=0,038; IC=1,02–1,91). Ter 35 anos ou mais (p<0,001; IC=0,54 – 0,84) ou parto pré-termo (p=0,030; IC=0,76 – 0,98) foram fatores de menor risco para peregrinação nesta cidade. Parto realizado em hospital público, gestantes pobres e com história de aborto prévio foram fatores associados a maior peregrinação nas duas cidades. Em Ribeirão Preto, gestantes sem companheiro ou cujos partos foram pré-termo tiveram mais chances de peregrinar. Em São Luís, verificou-se associação entre a peregrinação de gestantes no momento do parto e problemas de saúde ao nascer (OR= 1,27 ; IC95%: 1,01 – 1,61 ; p =0,041). Recém-nascidos com problemas de saúde ao nascer tiveram 39,3% mais de chances de necessitar de cuidados intensivos e maior chance de apresentar Apgar menor que sete no primeiro (OR= 9,5; IC95%: 7,4 – 12,2; p< 0,001) e no quinto (OR=5,5; IC95%: 3,1 – 9,6; p< 0,001) minutos de vida. Conclusão: Nas duas cidades brasileiras há desigualdades socioeconômicas no acesso ao parto hospitalar. Em São Luís, a peregrinação foi sete vezes maior do que em Ribeirão Preto. As gestantes que peregrinaram em Ribeirão Preto, vivenciaram a peregrinação em situação de maior risco. Em São Luís, quanto maior o número de serviços que a gestante buscou para ter assistência ao parto, maior foi a chance do RN ter algum problema de saúde ao nascer.Submitted by Daniella Santos (daniella.santos@ufma.br) on 2018-04-17T15:50:44Z No. of bitstreams: 1 LílianMoraes.pdf: 2923021 bytes, checksum: ad4534f1aed8ffbf3235106494715b2e (MD5)Made available in DSpace on 2018-04-17T15:50:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LílianMoraes.pdf: 2923021 bytes, checksum: ad4534f1aed8ffbf3235106494715b2e (MD5) Previous issue date: 2018-02-27application/pdfporUniversidade Federal do MaranhãoPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBSUFMABrasilDEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBSAcesso aos serviços de saúdePartoMaternidadesAnálise MultivariadaAccess to health servicesChildbirthMaternitiesMultivariate analysisSaúde Materno-InfantilPeregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA)Pilgrimage of pregnant women to childbirth: associated factors and unfavorable consequences at birth in two Brazilian cohorts (BRISA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMAinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAORIGINALLílianMoraes.pdfLílianMoraes.pdfapplication/pdf2923021http://tedebc.ufma.br:8080/bitstream/tede/2172/2/L%C3%ADlianMoraes.pdfad4534f1aed8ffbf3235106494715b2eMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82255http://tedebc.ufma.br:8080/bitstream/tede/2172/1/license.txt97eeade1fce43278e63fe063657f8083MD51tede/21722018-04-24 13:27:35.296oai:tede2:tede/2172IExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSxvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jZWRlIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIE1hcmFuaMOjbyAoVUZNQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRk1BIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVGTUEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVUZNQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PIFFVRSBOw4NPIFNFSkEgQSBVRk1BLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgVUZNQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgoKRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSB0b2RhcyBhcyBhZmlsaWHDp8O1ZXMgY29ycG9yYXRpdmFzIG91IGluc3RpdHVjaW9uYWlzIGUgdG9kYXMgYXMgZm9udGVzIGRlIGFwb2lvIGZpbmFuY2Vpcm8gYW8gdHJhYmFsaG8gZXN0w6NvIGRldmlkYW1lbnRlIGNpdGFkYXMgb3UgbWVuY2lvbmFkYXMgZSBjZXJ0aWZpY2EgcXVlIG7Do28gaMOhIG5lbmh1bSBpbnRlcmVzc2UgY29tZXJjaWFsIG91IGFzc29jaWF0aXZvIHF1ZSByZXByZXNlbnRlIGNvbmZsaXRvIGRlIGludGVyZXNzZSBlbSBjb25leMOjbyBjb20gbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8uCgoKCgoKCgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tedebc.ufma.br/jspui/PUBhttp://tedebc.ufma.br:8080/oai/requestrepositorio@ufma.br||repositorio@ufma.bropendoar:21312018-04-24T16:27:35Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)false
dc.title.por.fl_str_mv Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA)
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv Pilgrimage of pregnant women to childbirth: associated factors and unfavorable consequences at birth in two Brazilian cohorts (BRISA)
title Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA)
spellingShingle Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA)
MORAES, Lílian Machado Vilarinho de
Acesso aos serviços de saúde
Parto
Maternidades
Análise Multivariada
Access to health services
Childbirth
Maternities
Multivariate analysis
Saúde Materno-Infantil
title_short Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA)
title_full Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA)
title_fullStr Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA)
title_full_unstemmed Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA)
title_sort Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA)
author MORAES, Lílian Machado Vilarinho de
author_facet MORAES, Lílian Machado Vilarinho de
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ALVES, Claudia Maria Coelho
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 137013043-00
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0697567552425298
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SIMÕES, Vanda Maria Ferreira
dc.contributor.referee1.fl_str_mv ALVES, Cláudia Maria Coelho
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 137013043-00
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0697567552425298
dc.contributor.referee2.fl_str_mv SIMÕES, Vanda Maria Ferreira
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4024829764707677
dc.contributor.referee3.fl_str_mv GOMES, Keila Rejane Oliveira
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6948514457760354
dc.contributor.referee4.fl_str_mv CORREA, Rita da Graça Carvalhal Frazão
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3644251156905353
dc.contributor.referee5.fl_str_mv THOMAZ, Érika Bárbara Abreu Fonseca
dc.contributor.referee5Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3644251156905353
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 013193393-47
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7946538943397113
dc.contributor.author.fl_str_mv MORAES, Lílian Machado Vilarinho de
contributor_str_mv ALVES, Claudia Maria Coelho
SIMÕES, Vanda Maria Ferreira
ALVES, Cláudia Maria Coelho
SIMÕES, Vanda Maria Ferreira
GOMES, Keila Rejane Oliveira
CORREA, Rita da Graça Carvalhal Frazão
THOMAZ, Érika Bárbara Abreu Fonseca
dc.subject.por.fl_str_mv Acesso aos serviços de saúde
Parto
Maternidades
Análise Multivariada
topic Acesso aos serviços de saúde
Parto
Maternidades
Análise Multivariada
Access to health services
Childbirth
Maternities
Multivariate analysis
Saúde Materno-Infantil
dc.subject.eng.fl_str_mv Access to health services
Childbirth
Maternities
Multivariate analysis
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Saúde Materno-Infantil
description Introdução: A peregrinação para o parto é considerada fator de risco para a saúde da gestante e do feto, e pode estar associada a maior risco de óbito neonatal apesar do direito garantido à gestante de estar vinculada à maternidade onde seu parto será realizado. Entretanto, ainda há lacunas na literatura acerca dos desfechos neonatais desfavoráveis ao nascer e sua associação com a peregrinação para o parto. Objetivos: Analisar a peregrinação de gestantes em busca de assistência ao parto em duas cidades brasileiras. Métodos: Estudo seccional, que utilizou amostra da coorte BRISA nascimento. No primeiro artigo foi utilizada modelagem hierarquizada para analisar os fatores associados à peregrinação para o parto nas duas cidades brasileiras, em amostra de 10.475 puérperas admitidas nas maternidades selecionadas por ocasião do parto em São Luís e Ribeirão Preto em 2010. No segundo artigo, apenas a coorte de nascimento de São Luís foi incluída, com amostra de 4.494 puérperas e seus recém-nascidos. Objetivou-se investigar a associação entre a peregrinação para o parto e problemas de saúde ao nascer utilizando regressão logística multivariada. As variáveis incluídas no modelo multivariado foram selecionadas a partir de gráficos acíclicos direcionados. Para comparação de médias do número de serviços que a gestante percorreu em busca de assistência e o número de problemas de saúde ao nascer apresentados pelos recém-nascidos, utilizou-se o teste de Wilcoxon e o teste Kruskal-Wallis. Resultados: A peregrinação para o parto foi mais frequente em São Luís (35,8%) do que em Ribeirão Preto (5,8%). Foram fatores associados à maior peregrinação em São Luís ser adolescente (p=0,033; IC=1,00 –1,22), ser primípara (p=0,005; IC=1,04–1,24) e ter parto realizado por médico que não acompanhou o pré-natal (p=0,038; IC=1,02–1,91). Ter 35 anos ou mais (p<0,001; IC=0,54 – 0,84) ou parto pré-termo (p=0,030; IC=0,76 – 0,98) foram fatores de menor risco para peregrinação nesta cidade. Parto realizado em hospital público, gestantes pobres e com história de aborto prévio foram fatores associados a maior peregrinação nas duas cidades. Em Ribeirão Preto, gestantes sem companheiro ou cujos partos foram pré-termo tiveram mais chances de peregrinar. Em São Luís, verificou-se associação entre a peregrinação de gestantes no momento do parto e problemas de saúde ao nascer (OR= 1,27 ; IC95%: 1,01 – 1,61 ; p =0,041). Recém-nascidos com problemas de saúde ao nascer tiveram 39,3% mais de chances de necessitar de cuidados intensivos e maior chance de apresentar Apgar menor que sete no primeiro (OR= 9,5; IC95%: 7,4 – 12,2; p< 0,001) e no quinto (OR=5,5; IC95%: 3,1 – 9,6; p< 0,001) minutos de vida. Conclusão: Nas duas cidades brasileiras há desigualdades socioeconômicas no acesso ao parto hospitalar. Em São Luís, a peregrinação foi sete vezes maior do que em Ribeirão Preto. As gestantes que peregrinaram em Ribeirão Preto, vivenciaram a peregrinação em situação de maior risco. Em São Luís, quanto maior o número de serviços que a gestante buscou para ter assistência ao parto, maior foi a chance do RN ter algum problema de saúde ao nascer.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-04-17T15:50:44Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-02-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MORAES, Lílian Machado Vilarinho de. Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA). 2018. 156f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2172
identifier_str_mv MORAES, Lílian Machado Vilarinho de. Peregrinação de gestantes para o parto: fatores associados e consequências desfavoráveis ao nascer em duas coortes brasileiras (BRISA). 2018. 156f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís.
url https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2172
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
dc.publisher.program.fl_str_mv PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA
instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron:UFMA
instname_str Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron_str UFMA
institution UFMA
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA
bitstream.url.fl_str_mv http://tedebc.ufma.br:8080/bitstream/tede/2172/2/L%C3%ADlianMoraes.pdf
http://tedebc.ufma.br:8080/bitstream/tede/2172/1/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ad4534f1aed8ffbf3235106494715b2e
97eeade1fce43278e63fe063657f8083
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@ufma.br||repositorio@ufma.br
_version_ 1809926253456654336