Recria e engorda de rã-touro (lithobates catesbeianus) em sistema de produção semi-inundado e inundado
Ano de defesa: | 2021 |
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Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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VET - DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/58358 https://orcid.org/0000-0002-5842-4303 |
Resumo: | Com o presente trabalho objetivou-se avaliar o desempenho produtivo e os aspectos fisiológicos da rã-touro (Lithobates catesbeianus) criadas em dois sistemas de produção, baias em sistema semi-inundado e inundado, durante as fases de recria e engorda. O experimento I durou 30 dias e foram utilizadas 600 imagos de rã-touro (5,48 ± 0,57g). Os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis baias de 1,22 m², três em sistema inundado e três em sistema semi-inundado, em uma densidade de estocagem de 100 imagos/baia. No experimento II foram utilizados 204 exemplares de rã-touro (37,85 ± 1,55g), distribuídos aleatoriamente em seis baias de 1,22 m², três em sistema inundado e três em sistema semi-inundado, em uma densidade de estocagem de 34 rãs/baia, com duração de 120 dias. Em ambos os experimentos os animais foram alimentados três vezes ao dia com ração para peixes carnívoros, até a saciedade aparente. A limpeza das baias era realizada duas vezes ao dia, antes da primeira e última alimentação do dia. No experimento I, fase de recria, não houve diferença (p>0,05) entre os tipos de baias sobre as variáveis de desempenho e o percentual de imagos por faixa de tamanho. No experimento II, fase de engorda, as rãs criadas em sistema inundado apresentaram maior ganho de peso, taxa de crescimento específico, taxa de eficiência proteica e melhor conversão alimentar (p<0,05). Os animais criados em baias inundadas apresentaram maior (p<0,05) porcentagem de animais médios (150 a 250g), enquanto o sistema semi-inundado apresentou maior (p<0,05) porcentagem de animais pequenos (<150g). Não houve diferença entre os tipos de baias (p>0,05) sobre o percentual de animais grandes (>250g). Quanto aos índices de rendimento, não houve interação do tipo de baia e o sexo dos animais sobre nenhuma das variáveis avaliadas. O tipo de baia influenciou (p<0,05) apenas o índice lipossomático e índice gonadossomático das fêmeas. Fêmeas criadas em baias inundadas apresentaram maior índice lipossomático e gonadossomático. Houve efeito (p<0,05) isolado do sexo sobre o rendimento de carcaça, rendimento de pernas e índice viscerossomático. As fêmeas apresentaram maior índice viscerossomático. Os machos apresentaram maior rendimento de carcaça e pernas. Não houve influência (p>0,05) do tipo de baia sobre o eritrograma e leucograma das rãs. As rãs criadas em baias inundadas apresentaram maiores níveis de triglicerídeos e colesterol total (p<0,05). Por outro lado, o tipo de baia não influenciou (p>0,05) os níveis de glicose, lactato, proteínas totais, albumina, globulinas e relação albumina/globulinas. Portanto, apesar do tipo de baia não ter influenciado o crescimento de imagos durante a fase de recria, recomenda-se a engorda de rã-touro em baia inundada uma vez que os animais criados neste tipo de sistema apresentaram melhor desempenho produtivo e não tiveram sua homeostase alterada. |
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Galileu Crovatto Verashttp://lattes.cnpq.br/4497651649653210Renan Rosa PaulinoAndré Muniz Afonsohttp://lattes.cnpq.br/1323712384536062Gean Paulo Andrade Reis2023-08-31T12:46:44Z2023-08-31T12:46:44Z2021-03-30http://hdl.handle.net/1843/58358https://orcid.org/0000-0002-5842-4303Com o presente trabalho objetivou-se avaliar o desempenho produtivo e os aspectos fisiológicos da rã-touro (Lithobates catesbeianus) criadas em dois sistemas de produção, baias em sistema semi-inundado e inundado, durante as fases de recria e engorda. O experimento I durou 30 dias e foram utilizadas 600 imagos de rã-touro (5,48 ± 0,57g). Os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis baias de 1,22 m², três em sistema inundado e três em sistema semi-inundado, em uma densidade de estocagem de 100 imagos/baia. No experimento II foram utilizados 204 exemplares de rã-touro (37,85 ± 1,55g), distribuídos aleatoriamente em seis baias de 1,22 m², três em sistema inundado e três em sistema semi-inundado, em uma densidade de estocagem de 34 rãs/baia, com duração de 120 dias. Em ambos os experimentos os animais foram alimentados três vezes ao dia com ração para peixes carnívoros, até a saciedade aparente. A limpeza das baias era realizada duas vezes ao dia, antes da primeira e última alimentação do dia. No experimento I, fase de recria, não houve diferença (p>0,05) entre os tipos de baias sobre as variáveis de desempenho e o percentual de imagos por faixa de tamanho. No experimento II, fase de engorda, as rãs criadas em sistema inundado apresentaram maior ganho de peso, taxa de crescimento específico, taxa de eficiência proteica e melhor conversão alimentar (p<0,05). Os animais criados em baias inundadas apresentaram maior (p<0,05) porcentagem de animais médios (150 a 250g), enquanto o sistema semi-inundado apresentou maior (p<0,05) porcentagem de animais pequenos (<150g). Não houve diferença entre os tipos de baias (p>0,05) sobre o percentual de animais grandes (>250g). Quanto aos índices de rendimento, não houve interação do tipo de baia e o sexo dos animais sobre nenhuma das variáveis avaliadas. O tipo de baia influenciou (p<0,05) apenas o índice lipossomático e índice gonadossomático das fêmeas. Fêmeas criadas em baias inundadas apresentaram maior índice lipossomático e gonadossomático. Houve efeito (p<0,05) isolado do sexo sobre o rendimento de carcaça, rendimento de pernas e índice viscerossomático. As fêmeas apresentaram maior índice viscerossomático. Os machos apresentaram maior rendimento de carcaça e pernas. Não houve influência (p>0,05) do tipo de baia sobre o eritrograma e leucograma das rãs. As rãs criadas em baias inundadas apresentaram maiores níveis de triglicerídeos e colesterol total (p<0,05). Por outro lado, o tipo de baia não influenciou (p>0,05) os níveis de glicose, lactato, proteínas totais, albumina, globulinas e relação albumina/globulinas. Portanto, apesar do tipo de baia não ter influenciado o crescimento de imagos durante a fase de recria, recomenda-se a engorda de rã-touro em baia inundada uma vez que os animais criados neste tipo de sistema apresentaram melhor desempenho produtivo e não tiveram sua homeostase alterada.The present study aimed to evaluate the productive performance and the welfare of the bullfrog (Lithobates catesbeianus) in two production systems, semi-flooded and flooded, during the rearing and fattening phases. Experiment I lasted 30 days and 600 bullfrog froglets (5.48 ± 0.57 g) were used, randomly distributed in six pens of 1.22 m², three pens in a flooded system and three pens in a semi-flooded system, at a stocking density of 100 froglets/pen. Experiment II lasted 120 days and 204 bullfrogs (37.85 ± 1.55 g) were used, randomly distributed in six 1.22 m² pens, three in a flooded system and three in a semi-flooded system, in stocking density of 34 frogs/pen. In experiment I, both the zootechnical performance and the proportion of animals per size range were statistically equal (p>0.05) between the two systems. In experiment II, frogs reared in a flooded system had greater weight gain, specific growth rate, protein efficiency rate and better feed conversion (p<0.05). The animals raised in flooded pens had a higher (p<0.05) percentage of medium animals – 150 to 250 g, while the semi-flooded system had a higher (p<0.05) percentage of small animals – <150 g. There was no difference (p>0.05) between the types of pens on the percentage of large animals – >250 g. There was no interaction (p>0.05) between the type of pen and the sex of the animals on any of the performance variables evaluated. Regardless of sex, animals raised in flooded pens had a higher (p<0.05) liposomal index. On the other hand, only females reared in flooded pens had a higher (p<0.05) gonadosomatic index. Regardless of the system, females had higher (p<0.05) viscerosomatic index. Males had higher (p<0.05) carcass and legs yields. There was no influence (p>0.05) of the type of pen on the erythrogram and white blood cell count of the frogs. Frogs reared in flooded pens showed higher levels of triglycerides and total cholesterol (p<0.05). On the other hand, the type of pen did not influence (p>0.05) the levels of glucose, lactate, total proteins, albumin, globulins and the albumin/globulins. Therefore, although the type of pen did not influence the growth of froglets during the rearing phase, it is recommended that bullfrogs be fattened in a flooded pen, as the animals raised in this type of system presented better productive performance and did not have their homeostasis altered.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ZootecniaUFMGBrasilVET - DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessHematologia veterináriaZootecniaRã criaçãoRecria e engorda de rã-touro (lithobates catesbeianus) em sistema de produção semi-inundado e inundadoRearing and fattening of bullfrog (lithobates catesbeianus) in semi-flooded and flooded systeminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação - RECRIA E ENGORDA DE RÃ-TOURO (Lithobates catesbeianus).pdfDissertação - RECRIA E ENGORDA DE RÃ-TOURO (Lithobates catesbeianus).pdfapplication/pdf979052https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58358/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20RECRIA%20E%20ENGORDA%20DE%20R%c3%83-TOURO%20%28Lithobates%20catesbeianus%29.pdf9f30621d23414d57284a3a78752cc833MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58358/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58358/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD521843/583582023-08-31 09:46:44.961oai:repositorio.ufmg.br:1843/58358TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-31T12:46:44Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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