Aprender ortografia: análise do impacto da instrução e construção de práticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Michelle Nogueira Lara Prado lattes
Orientador(a): Daniela Mara Lima Oliveira Guimarães lattes
Banca de defesa: Marcelo de Castro, Delaine Cafiero Bicalho, Liliane Pereira Barbosa, Idalena Oliveira Chaves
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Departamento: FALE - FACULDADE DE LETRAS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/51946
Resumo: No Ensino Fundamental II (EFII), têm sido constatadas diversas dificuldades ortográficas (COUTO e OLIVEIRA, 2020; CASTRO, 2022). Graham, Harris e Chorzempa (2002) evidenciam, em seus estudos, que as inadequações ortográficas, nas produções de texto dos alunos, podem causar: comprometimento da confiabilidade daquilo que se pretende dizer; uma pior qualificação em relação à organização de ideias do texto, pelos professores quando o leem; esquecimento, por parte do discente, da sequência de ideias do texto; constrangimento dos alunos, que passam a evitar a escrita. Diante dessas evidências, esta pesquisa objetivou: investigar qual dos tipos de instruções é mais eficaz para o ensino e aprendizagem da ortografia e o impacto desse ensino na escrita de palavras isoladas e na produção do texto escrito. Como metodologia utilizou-se a pesquisa-ação (PAIVA, 2019), de caráter intervencionista e, ao mesmo tempo, descritivo e uma abordagem científica mista, com os métodos qualitativos e quantitativos para a coleta de dados. A partir da primeira coleta de dados, em outubro de 2021, foi gerado um corpus composto por 92 produções de texto e por 92 ditados, com 40 palavras cada, coletados em três turmas de 6º ano, de uma escola municipal de Belo Horizonte. Os dados foram organizados em banco de dados no excel e categorizados de acordo com Miranda (2020). A análise dos erros mostrou que as categorias fonológica e ortográfica predominam no corpus. Na sequência, baseando-se nesse resultado, foram construídas três diferentes tipos de práticas, sendo duas com instruções diretas e explícitas para o ensino da ortografia e uma com instruções voltadas para o estudo do texto, não direcionadas para o ensino da ortografia: 1) Direta - elaborada a partir de grupos de palavras e de palavras isoladas; 2) Contextual - elaborada a partir de textos de vários gêneros e com grau de complexidade adequado ao ano de estudo; 3) Espontaneísta - leitura e interpretação de textos sem orientações específicas sobre a escrita ortográfica. Cada uma dessas práticas foi aplicada em uma das turmas participantes da pesquisa, durante os meses de abril a setembro de 2022. Finalizada essa etapa, foi feita uma nova coleta de dados, gerando-se um novo corpus com número de produções e ditados idêntico ao da primeira coleta. Esses dados também foram organizados em banco de dados no excel e categorizados de acordo com Miranda (2020). A análise dos erros mostrou que todas as turmas apresentaram redução do número de erros tanto na produção quanto no ditado, comparando-se a primeira com a segunda coleta. Em seguida, foi aplicado o teste estatístico, cujo resultado constatou ausência de diferença estatística significativa entre os resultados das três práticas empreendidas. No entanto, uma análise qualitativa dos resultados da presente pesquisa revelou que o ensino da ortografia para o 6º ano do Ensino Fundamental II é necessário e deve acontecer por meio de práticas diversificadas, com instruções diretas e reflexivas, visto que os estudantes participantes deste estudo melhoraram a escrita ortográfica tanto em palavras isoladas, quanto em textos espontâneos. As diferentes práticas realizadas nos três grupos de alunos diferentes evidenciaram o que os autores Morais (2003), Nóbrega (2013), Treiman e Kessler (2014), Soares (2018) sugerem para o ensino da ortografia, isto é, uma abordagem sistemática e reflexiva, construída a partir das dificuldades dos alunos. Além disso, as práticas realizadas apontam possibilidades de exploração dos aspectos ortográficos da língua portuguesa em sala de aula, dando visibilidade àquilo que pode de fato ser feito na realidade escolar.
id UFMG_118567be8c5692809bbb5702be473b4f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/51946
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Daniela Mara Lima Oliveira Guimarãeshttp://lattes.cnpq.br/3932133977921090Marcelo de CastroDelaine Cafiero BicalhoLiliane Pereira BarbosaIdalena Oliveira Chaveshttp://lattes.cnpq.br/1832574643273292Michelle Nogueira Lara Prado2023-04-14T14:53:35Z2023-04-14T14:53:35Z2023-02-24http://hdl.handle.net/1843/51946No Ensino Fundamental II (EFII), têm sido constatadas diversas dificuldades ortográficas (COUTO e OLIVEIRA, 2020; CASTRO, 2022). Graham, Harris e Chorzempa (2002) evidenciam, em seus estudos, que as inadequações ortográficas, nas produções de texto dos alunos, podem causar: comprometimento da confiabilidade daquilo que se pretende dizer; uma pior qualificação em relação à organização de ideias do texto, pelos professores quando o leem; esquecimento, por parte do discente, da sequência de ideias do texto; constrangimento dos alunos, que passam a evitar a escrita. Diante dessas evidências, esta pesquisa objetivou: investigar qual dos tipos de instruções é mais eficaz para o ensino e aprendizagem da ortografia e o impacto desse ensino na escrita de palavras isoladas e na produção do texto escrito. Como metodologia utilizou-se a pesquisa-ação (PAIVA, 2019), de caráter intervencionista e, ao mesmo tempo, descritivo e uma abordagem científica mista, com os métodos qualitativos e quantitativos para a coleta de dados. A partir da primeira coleta de dados, em outubro de 2021, foi gerado um corpus composto por 92 produções de texto e por 92 ditados, com 40 palavras cada, coletados em três turmas de 6º ano, de uma escola municipal de Belo Horizonte. Os dados foram organizados em banco de dados no excel e categorizados de acordo com Miranda (2020). A análise dos erros mostrou que as categorias fonológica e ortográfica predominam no corpus. Na sequência, baseando-se nesse resultado, foram construídas três diferentes tipos de práticas, sendo duas com instruções diretas e explícitas para o ensino da ortografia e uma com instruções voltadas para o estudo do texto, não direcionadas para o ensino da ortografia: 1) Direta - elaborada a partir de grupos de palavras e de palavras isoladas; 2) Contextual - elaborada a partir de textos de vários gêneros e com grau de complexidade adequado ao ano de estudo; 3) Espontaneísta - leitura e interpretação de textos sem orientações específicas sobre a escrita ortográfica. Cada uma dessas práticas foi aplicada em uma das turmas participantes da pesquisa, durante os meses de abril a setembro de 2022. Finalizada essa etapa, foi feita uma nova coleta de dados, gerando-se um novo corpus com número de produções e ditados idêntico ao da primeira coleta. Esses dados também foram organizados em banco de dados no excel e categorizados de acordo com Miranda (2020). A análise dos erros mostrou que todas as turmas apresentaram redução do número de erros tanto na produção quanto no ditado, comparando-se a primeira com a segunda coleta. Em seguida, foi aplicado o teste estatístico, cujo resultado constatou ausência de diferença estatística significativa entre os resultados das três práticas empreendidas. No entanto, uma análise qualitativa dos resultados da presente pesquisa revelou que o ensino da ortografia para o 6º ano do Ensino Fundamental II é necessário e deve acontecer por meio de práticas diversificadas, com instruções diretas e reflexivas, visto que os estudantes participantes deste estudo melhoraram a escrita ortográfica tanto em palavras isoladas, quanto em textos espontâneos. As diferentes práticas realizadas nos três grupos de alunos diferentes evidenciaram o que os autores Morais (2003), Nóbrega (2013), Treiman e Kessler (2014), Soares (2018) sugerem para o ensino da ortografia, isto é, uma abordagem sistemática e reflexiva, construída a partir das dificuldades dos alunos. Além disso, as práticas realizadas apontam possibilidades de exploração dos aspectos ortográficos da língua portuguesa em sala de aula, dando visibilidade àquilo que pode de fato ser feito na realidade escolar.Several spelling difficulties have been found in final grades elementary school (COUTO and OLIVEIRA, 2020; CASTRO, 2022). Graham, Harris and Chorzempa (2002) show, in their studies, that difficulties with spelling can potentially effect writing in several ways like: blur the message that an author is trying to convey; worse qualification in relation to the organization of the text's ideas, by the teachers when they read it; forgetfulness, by the student, of the ideas’ sequence in the text; embarrassment of students, who start to avoid writing. Given this evidence, we present the general objective of this research: to investigate which instructions are most effective for teaching and learning spelling and the impact of this teaching on the spelling of individual words and on the text production. As a methodology we will use action research, according to (PAIVA, 2019), interventionist and, at the same time, descriptive and a mixed scientific approach, with qualitative and quantitative methods for data collection. From the first data collection, in October 2021, a corpus was generated consisting of 92 text productions and 92 dictations, with 40 words each, collected in three 6th grade classes, from a municipal school in Belo Horizonte. The data were organized in an excel database and categorized according to Miranda (2020). Error analysis showed that phonological and orthographic categories predominate in the corpus. Then, based on this result, three different types of practices were built, two with direct and explicit instructions for teaching spelling and one with instructions aimed at studying the text, not directed at teaching spelling: 1) Direct - elaborated from groups of words and individual words; 2) Contextual - prepared from texts of various genres and with a degree of complexity appropriate to the school grade; 3) Spontaneist - reading and interpreting texts without specific guidelines on spelling writing. Each of these practices was applied in one of the classes participating in the research, from April to September 2022. At the end of this step, a new data collection was carried out, generating a new corpus with the same number of productions and dictations as the first collection. These data were also organized in an excel database and categorized according to Miranda (2020). Error analysis showed that all classes had a reduction in the number of errors both in production and in dictation, comparing the first with the second collection. Then, the statistical test was applied, the result found no statistically significant difference between the results of the three practices undertaken. However, a qualitative analysis of the results of this research revealed that teaching spelling for the 6th grade of Elementary School II is necessary and should happen through diversified practices, with direct and reflective instructions, since the students participating in this study improved spelling in individual words and in texts production. The different practices carried out in the three groups of different students showed what the authors Morais (2003), Nóbrega (2013), Treiman and Kessler (2014), Soares (2018) suggest for teaching spelling, that is, a systematic and reflective, built from the students' difficulties. In addition, the practices carried out point to possibilities for exploring Portuguese orthography aspects in the classroom, giving visibility to what can actually be done in the school reality.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessLíngua portuguesa – Estudo e ensinoLíngua portuguesa – Ortografia e silabaçãoLíngua portuguesa – EscritaProdução de textosAprendizagemOrtografiaInstruçãoEnsino Fundamental IIAprender ortografia: análise do impacto da instrução e construção de práticasLearn spelling: analysis of the impact of instruction and construction of practicesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALAPRENDER ORTOGRAFIA_ análise do impacto da instrução e construção de práticas.pdfAPRENDER ORTOGRAFIA_ análise do impacto da instrução e construção de práticas.pdfapplication/pdf7466679https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51946/1/APRENDER%20ORTOGRAFIA_%20%20an%c3%a1lise%20do%20impacto%20da%20instru%c3%a7%c3%a3o%20e%20constru%c3%a7%c3%a3o%20de%20pr%c3%a1ticas.pdf1276a40961467a994dd0179e18a95e09MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51946/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51946/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/519462023-04-14 11:53:35.689oai:repositorio.ufmg.br:1843/51946TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-14T14:53:35Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aprender ortografia: análise do impacto da instrução e construção de práticas
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Learn spelling: analysis of the impact of instruction and construction of practices
title Aprender ortografia: análise do impacto da instrução e construção de práticas
spellingShingle Aprender ortografia: análise do impacto da instrução e construção de práticas
Michelle Nogueira Lara Prado
Aprendizagem
Ortografia
Instrução
Ensino Fundamental II
Língua portuguesa – Estudo e ensino
Língua portuguesa – Ortografia e silabação
Língua portuguesa – Escrita
Produção de textos
title_short Aprender ortografia: análise do impacto da instrução e construção de práticas
title_full Aprender ortografia: análise do impacto da instrução e construção de práticas
title_fullStr Aprender ortografia: análise do impacto da instrução e construção de práticas
title_full_unstemmed Aprender ortografia: análise do impacto da instrução e construção de práticas
title_sort Aprender ortografia: análise do impacto da instrução e construção de práticas
author Michelle Nogueira Lara Prado
author_facet Michelle Nogueira Lara Prado
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Daniela Mara Lima Oliveira Guimarães
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3932133977921090
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Marcelo de Castro
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Delaine Cafiero Bicalho
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Liliane Pereira Barbosa
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Idalena Oliveira Chaves
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1832574643273292
dc.contributor.author.fl_str_mv Michelle Nogueira Lara Prado
contributor_str_mv Daniela Mara Lima Oliveira Guimarães
Marcelo de Castro
Delaine Cafiero Bicalho
Liliane Pereira Barbosa
Idalena Oliveira Chaves
dc.subject.por.fl_str_mv Aprendizagem
Ortografia
Instrução
Ensino Fundamental II
topic Aprendizagem
Ortografia
Instrução
Ensino Fundamental II
Língua portuguesa – Estudo e ensino
Língua portuguesa – Ortografia e silabação
Língua portuguesa – Escrita
Produção de textos
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Língua portuguesa – Estudo e ensino
Língua portuguesa – Ortografia e silabação
Língua portuguesa – Escrita
Produção de textos
description No Ensino Fundamental II (EFII), têm sido constatadas diversas dificuldades ortográficas (COUTO e OLIVEIRA, 2020; CASTRO, 2022). Graham, Harris e Chorzempa (2002) evidenciam, em seus estudos, que as inadequações ortográficas, nas produções de texto dos alunos, podem causar: comprometimento da confiabilidade daquilo que se pretende dizer; uma pior qualificação em relação à organização de ideias do texto, pelos professores quando o leem; esquecimento, por parte do discente, da sequência de ideias do texto; constrangimento dos alunos, que passam a evitar a escrita. Diante dessas evidências, esta pesquisa objetivou: investigar qual dos tipos de instruções é mais eficaz para o ensino e aprendizagem da ortografia e o impacto desse ensino na escrita de palavras isoladas e na produção do texto escrito. Como metodologia utilizou-se a pesquisa-ação (PAIVA, 2019), de caráter intervencionista e, ao mesmo tempo, descritivo e uma abordagem científica mista, com os métodos qualitativos e quantitativos para a coleta de dados. A partir da primeira coleta de dados, em outubro de 2021, foi gerado um corpus composto por 92 produções de texto e por 92 ditados, com 40 palavras cada, coletados em três turmas de 6º ano, de uma escola municipal de Belo Horizonte. Os dados foram organizados em banco de dados no excel e categorizados de acordo com Miranda (2020). A análise dos erros mostrou que as categorias fonológica e ortográfica predominam no corpus. Na sequência, baseando-se nesse resultado, foram construídas três diferentes tipos de práticas, sendo duas com instruções diretas e explícitas para o ensino da ortografia e uma com instruções voltadas para o estudo do texto, não direcionadas para o ensino da ortografia: 1) Direta - elaborada a partir de grupos de palavras e de palavras isoladas; 2) Contextual - elaborada a partir de textos de vários gêneros e com grau de complexidade adequado ao ano de estudo; 3) Espontaneísta - leitura e interpretação de textos sem orientações específicas sobre a escrita ortográfica. Cada uma dessas práticas foi aplicada em uma das turmas participantes da pesquisa, durante os meses de abril a setembro de 2022. Finalizada essa etapa, foi feita uma nova coleta de dados, gerando-se um novo corpus com número de produções e ditados idêntico ao da primeira coleta. Esses dados também foram organizados em banco de dados no excel e categorizados de acordo com Miranda (2020). A análise dos erros mostrou que todas as turmas apresentaram redução do número de erros tanto na produção quanto no ditado, comparando-se a primeira com a segunda coleta. Em seguida, foi aplicado o teste estatístico, cujo resultado constatou ausência de diferença estatística significativa entre os resultados das três práticas empreendidas. No entanto, uma análise qualitativa dos resultados da presente pesquisa revelou que o ensino da ortografia para o 6º ano do Ensino Fundamental II é necessário e deve acontecer por meio de práticas diversificadas, com instruções diretas e reflexivas, visto que os estudantes participantes deste estudo melhoraram a escrita ortográfica tanto em palavras isoladas, quanto em textos espontâneos. As diferentes práticas realizadas nos três grupos de alunos diferentes evidenciaram o que os autores Morais (2003), Nóbrega (2013), Treiman e Kessler (2014), Soares (2018) sugerem para o ensino da ortografia, isto é, uma abordagem sistemática e reflexiva, construída a partir das dificuldades dos alunos. Além disso, as práticas realizadas apontam possibilidades de exploração dos aspectos ortográficos da língua portuguesa em sala de aula, dando visibilidade àquilo que pode de fato ser feito na realidade escolar.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-04-14T14:53:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-04-14T14:53:35Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-02-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/51946
url http://hdl.handle.net/1843/51946
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv FALE - FACULDADE DE LETRAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51946/1/APRENDER%20ORTOGRAFIA_%20%20an%c3%a1lise%20do%20impacto%20da%20instru%c3%a7%c3%a3o%20e%20constru%c3%a7%c3%a3o%20de%20pr%c3%a1ticas.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51946/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/51946/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1276a40961467a994dd0179e18a95e09
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801677310094475264