Frequência do papilomavírus humano em ânus de mulheres sem imunodeficiêncais e com neoplasias intra-epitelial cervical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Alice Capobiango
Orientador(a): Tarcizo Afonso Nunes
Banca de defesa: Antonio Lacerda Filho, Isabel Crsitina Andreatta Lemos Paulo, Agnaldo Lopes da Silva Filho
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/EAMA-7QRMWL
Resumo: A infecção anal pelo papilomavírus humano (HPV) tem aumentado consideravelmente, concomitante ao aumento do número de casos de câncer nesta região. No câncer de colo uterino, a associação entre infecção por HPV e neoplasias já foi comprovada, sugerindo o efeito oncogênico desses vírus. Os objetivos deste estudo foram avaliar a freqüência de HPV anal em pacientes com neoplasia intra-epitelial cervical (NIC), verificar a concordância entre os subtipos encontrados quando presentes nos dois locais e investigar os fatores que influenciaram a ocorrência de HPV anal em mulheres com NIC semevidências clínicas de imunodepressão. Foram estudadas 52 mulheres com idade entre 16 e 72 anos e diagnóstico de neoplasia intra-epitelial cervical graus I, II e III. A identificação do DNA (ácido desoxirriboucléico) do HPV e de sete subtipos dos vírus foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR) em material colhido em ânus e colouterino. Foram pesquisados, a partir de questionário, os fatores que poderiam contribuir para a infecção anal, tais como paridade, número de parceiros, tabagismo, manipulação e coito anal e o tipo de doença ginecológica. Das 52 mulheres, foi diagnosticado HPV na região anal em 25 (48%), das quais 23 (44%) também apresentavam HPV no colo uterino, sendo este resultado significativo. Em 16 (31%) houve diagnóstico de HPV somente no colo uterino e em 11 (21%) não foi identificado o vírus em colo ou ânus. Concluiu-se que: as mulheres com HPV genital têm mais probabilidade de serem acometidas por HPV anal;não há concordância unânime entre os subtipos do HPV do colo do útero e do ânus e a paridade e o número de parceiros contribuem para aumentar a incidência de HPV anal nas mulheres sem imunodeficiência e com HPV cervical.
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