A nevrose do poeta: da poesia como hýbris na literatura de Cruz e Sousa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alice Vieira Barros
Orientador(a): Sergio Alcides Pereira do Amaral
Banca de defesa: Myriam Correa de Araujo Avila, Eduardo Horta Nassif Veras
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
misticismo
Santa Teresa
Cruz e Sousa
poesia
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/LETR-B2SG4N
Resumo: Este trabalho objetiva fazer uma leitura da figura do poeta representado na obra de João da Cruz e Sousa e analisar as reflexões do autor sobre o ato de criação poética. Partimos da analogia entre a vida do poeta e a vida do místico, presente de maneira transversal nesta obra, para tentar entender a representação da trajetória do artista como uma espécie de sacerdócio em seus poemas. A hipótese central deste trabalho versa sobre uma possível analogia entre a figura do místico e a figura do poeta souseano. Tomamos como uma das linhas de força desta analogia místico-poeta a imagem de Santa Teresa DÁvila evocada com frequência na literatura de Cruz e Sousa. Tentamos responder se as ideias de Cruz e Sousa sobre como se dá o ato de criação poética podem ser associadas à forma pela qual Santa Teresa compreendia sua experiência mística de êxtase, partindo da premissa de que tanto o poeta Cruz e Sousa quanto Santa Teresa DÁvila confrontam- se com uma hýbris: para o poeta, na linguagem, para a Santa, no Espírito.
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