Prática de atividade física no lazer entre idosos nas capitais brasileiras e Distrito Federal: 2009 a 2017
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ENFC-BC9KSS |
Resumo: | Introdução: O aumento da importância das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no perfil de saúde da população acarretou em demanda pela vigilância de seus fatores de risco e proteção. A população idosa vem experienciando uma grande expansão nas últimas décadas e sua vulnerabilidade majorada para as DCNT a classifica como alvo prioritário para essa vigilância. Objetivo: Analisar a tendência temporal da prática de atividade física no lazer entre a população idosa nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, entre 2009 e 2017. Métodos: Dados do Vigitel coletados entre 2009 e 2017 (n= 129.967 idosos) (60 anos) foram utilizados. Informações acerca da intensidade, frequência semanal (dias/semana) e duração habitual (minutos/episódio) da prática de atividade física de lazer foram utilizados para a identificação do percentual de idosos, atendendo às recomendações atuais de prática (150min/semana). Essas informações foram estimadas para cada ano, para o conjunto completo da população e segundo estratos sociodemográficos e de saúde. Modelos de regressão Prais-Winsten foram usados para a análise da variação temporal. Resultados: A porcentagem dos idosos que referiu prática de atividade física nos 90 dias que antecederam a entrevista aumentou de 37,2% para 43,0% no período entre 2009 e 2017 (0,70 pontos percentuais (pp)/ano). A maioria dos idosos que já praticava atividade física relatou como opção atividade de intensidade moderada (93,9% em 2017). A porcentagem de idosos referindo não praticar atividade física ao menos um dia por semana diminuiu (de 64,2% para 59,4%, -0,73 pp/ano), com aumento nas faixas de prática entre 1 e 4 dias/semana. A duração habitual (minutos/episódio) da prática também aumentou, de 48,1% para 58,2% (0,62pp/ano), com a porcentagem de prática em 60 minutos ou mais por episódio. Com isso, a porcentagem de idosos atingindo nível recomendado de prática (150min/semana) aumentou de 23,2% para 25,8% (0,30 pp/ano), com maiores aumentos observados naqueles com idade entre 60 a 69 anos (0,39pp/ano), com escolaridade entre 0 e 8 anos de estudo (0,22pp/ano) e residentes nas capitais da região Norte (0,99pp/ano). De forma geral, maiores aumentos foram observados nos estratos com menor nível de prática no início do período estudado. Conclusão: A prática de atividade física evoluiu de forma favorável, com aumento da porcentagem de idosos atendendo às recomendações de prática. |
id |
UFMG_2307b3aa792beb6f95213fa2bd6f0cb3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/ENFC-BC9KSS |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Rafael Moreira ClaroLidyane do Valle CameloAlexandra Dias MoreiraHelena Pereira Ferreira2019-08-10T11:25:51Z2019-08-10T11:25:51Z2019-03-15http://hdl.handle.net/1843/ENFC-BC9KSSIntrodução: O aumento da importância das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no perfil de saúde da população acarretou em demanda pela vigilância de seus fatores de risco e proteção. A população idosa vem experienciando uma grande expansão nas últimas décadas e sua vulnerabilidade majorada para as DCNT a classifica como alvo prioritário para essa vigilância. Objetivo: Analisar a tendência temporal da prática de atividade física no lazer entre a população idosa nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, entre 2009 e 2017. Métodos: Dados do Vigitel coletados entre 2009 e 2017 (n= 129.967 idosos) (60 anos) foram utilizados. Informações acerca da intensidade, frequência semanal (dias/semana) e duração habitual (minutos/episódio) da prática de atividade física de lazer foram utilizados para a identificação do percentual de idosos, atendendo às recomendações atuais de prática (150min/semana). Essas informações foram estimadas para cada ano, para o conjunto completo da população e segundo estratos sociodemográficos e de saúde. Modelos de regressão Prais-Winsten foram usados para a análise da variação temporal. Resultados: A porcentagem dos idosos que referiu prática de atividade física nos 90 dias que antecederam a entrevista aumentou de 37,2% para 43,0% no período entre 2009 e 2017 (0,70 pontos percentuais (pp)/ano). A maioria dos idosos que já praticava atividade física relatou como opção atividade de intensidade moderada (93,9% em 2017). A porcentagem de idosos referindo não praticar atividade física ao menos um dia por semana diminuiu (de 64,2% para 59,4%, -0,73 pp/ano), com aumento nas faixas de prática entre 1 e 4 dias/semana. A duração habitual (minutos/episódio) da prática também aumentou, de 48,1% para 58,2% (0,62pp/ano), com a porcentagem de prática em 60 minutos ou mais por episódio. Com isso, a porcentagem de idosos atingindo nível recomendado de prática (150min/semana) aumentou de 23,2% para 25,8% (0,30 pp/ano), com maiores aumentos observados naqueles com idade entre 60 a 69 anos (0,39pp/ano), com escolaridade entre 0 e 8 anos de estudo (0,22pp/ano) e residentes nas capitais da região Norte (0,99pp/ano). De forma geral, maiores aumentos foram observados nos estratos com menor nível de prática no início do período estudado. Conclusão: A prática de atividade física evoluiu de forma favorável, com aumento da porcentagem de idosos atendendo às recomendações de prática.Introduction: The increased importance of noncommunicable chronic diseases (NCDs) in the health profile of the population led to a demand for the surveillance of their risk factors and protection. The elderly population has been experiencing great expansion in recent decades and their increased vulnerability to NCDs classifies it as a priority target for this surveillance. Objective: To analyze the temporal tendency of leisure time physical activity among the elderly population in the Brazilian capitals and Federal District between 2009 and 2017. Methods: Vigitel data collected between 2009 and 2017 (n=129,967 elderly) (60 years) were used. Information related to the intensity, weekly frequency (days/week) and habitual duration (minutes/episode) of leisure physical activity practice were used to identify the percentage of elderly attending to the current recommendations of the practice (150min/week). This information was estimated for each year, for the entire population and according to socio-demographic and health strata. Prais-Winsten regression were used for temporal variation analysis. Results: The percentage of the elderly referring the physical activity practice in the 90 days before the interview increased from 37.2% to 43.0% in the period between 2009 and 2017 (0,70 percentage points (pp)/year). The majority of the elderly opted for moderate intensity activity (93.9% in 2017). The percentage of elderly individuals who reported not practicing physical activity at least one day per week decreased (from 64.2% to 59.4%, -0.73pp/year), with an increase in the practice ranges between 1 and 4 days/week. The usual duration of the practice also increased, with the percentage of practice in 60 minutes or more per episode, increasing from 48.1% to 58.2% (0.62pp/year). As a result, the percentage of elderly people reaching the recommended volume of leisure physical activity practice increased from 23.2% to 25.8% (0.30pp/year) with higher increases observed in those aged 60-69 years (0.39pp / year), with education between 0 and 8 years of study (0.22pp/year) and residents in the capitals of the North region (0.99pp /year).. In general, higher increases were observed in strata with lower level of practice at the beginning of the studied period. Conclusion: The practice of physical activity evolved favorably, with an increase in the percentage of elderly attending to the practice recommendations.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilExercícioIdosoFatores SocioeconômicosEnfermagemAtividade de LazerInquéritos e QuestionáriosIdososSérie TemporalPrática De Atividade Física No LazerSaúde PúblicaPrática de atividade física no lazer entre idosos nas capitais brasileiras e Distrito Federal: 2009 a 2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALhelena_pereira_ferreira.pdfapplication/pdf1365561https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ENFC-BC9KSS/1/helena_pereira_ferreira.pdf048b7b52d47d7c9eb680b161df357822MD51TEXThelena_pereira_ferreira.pdf.txthelena_pereira_ferreira.pdf.txtExtracted texttext/plain159659https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ENFC-BC9KSS/2/helena_pereira_ferreira.pdf.txt03c2cb2d45be16822f058a858598fa45MD521843/ENFC-BC9KSS2019-11-14 05:18:18.813oai:repositorio.ufmg.br:1843/ENFC-BC9KSSRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T08:18:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Prática de atividade física no lazer entre idosos nas capitais brasileiras e Distrito Federal: 2009 a 2017 |
title |
Prática de atividade física no lazer entre idosos nas capitais brasileiras e Distrito Federal: 2009 a 2017 |
spellingShingle |
Prática de atividade física no lazer entre idosos nas capitais brasileiras e Distrito Federal: 2009 a 2017 Helena Pereira Ferreira Idosos Série Temporal Prática De Atividade Física No Lazer Saúde Pública Brasil Exercício Idoso Fatores Socioeconômicos Enfermagem Atividade de Lazer Inquéritos e Questionários |
title_short |
Prática de atividade física no lazer entre idosos nas capitais brasileiras e Distrito Federal: 2009 a 2017 |
title_full |
Prática de atividade física no lazer entre idosos nas capitais brasileiras e Distrito Federal: 2009 a 2017 |
title_fullStr |
Prática de atividade física no lazer entre idosos nas capitais brasileiras e Distrito Federal: 2009 a 2017 |
title_full_unstemmed |
Prática de atividade física no lazer entre idosos nas capitais brasileiras e Distrito Federal: 2009 a 2017 |
title_sort |
Prática de atividade física no lazer entre idosos nas capitais brasileiras e Distrito Federal: 2009 a 2017 |
author |
Helena Pereira Ferreira |
author_facet |
Helena Pereira Ferreira |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Rafael Moreira Claro |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Lidyane do Valle Camelo |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Alexandra Dias Moreira |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Helena Pereira Ferreira |
contributor_str_mv |
Rafael Moreira Claro Lidyane do Valle Camelo Alexandra Dias Moreira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Idosos Série Temporal Prática De Atividade Física No Lazer Saúde Pública |
topic |
Idosos Série Temporal Prática De Atividade Física No Lazer Saúde Pública Brasil Exercício Idoso Fatores Socioeconômicos Enfermagem Atividade de Lazer Inquéritos e Questionários |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Brasil Exercício Idoso Fatores Socioeconômicos Enfermagem Atividade de Lazer Inquéritos e Questionários |
description |
Introdução: O aumento da importância das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no perfil de saúde da população acarretou em demanda pela vigilância de seus fatores de risco e proteção. A população idosa vem experienciando uma grande expansão nas últimas décadas e sua vulnerabilidade majorada para as DCNT a classifica como alvo prioritário para essa vigilância. Objetivo: Analisar a tendência temporal da prática de atividade física no lazer entre a população idosa nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, entre 2009 e 2017. Métodos: Dados do Vigitel coletados entre 2009 e 2017 (n= 129.967 idosos) (60 anos) foram utilizados. Informações acerca da intensidade, frequência semanal (dias/semana) e duração habitual (minutos/episódio) da prática de atividade física de lazer foram utilizados para a identificação do percentual de idosos, atendendo às recomendações atuais de prática (150min/semana). Essas informações foram estimadas para cada ano, para o conjunto completo da população e segundo estratos sociodemográficos e de saúde. Modelos de regressão Prais-Winsten foram usados para a análise da variação temporal. Resultados: A porcentagem dos idosos que referiu prática de atividade física nos 90 dias que antecederam a entrevista aumentou de 37,2% para 43,0% no período entre 2009 e 2017 (0,70 pontos percentuais (pp)/ano). A maioria dos idosos que já praticava atividade física relatou como opção atividade de intensidade moderada (93,9% em 2017). A porcentagem de idosos referindo não praticar atividade física ao menos um dia por semana diminuiu (de 64,2% para 59,4%, -0,73 pp/ano), com aumento nas faixas de prática entre 1 e 4 dias/semana. A duração habitual (minutos/episódio) da prática também aumentou, de 48,1% para 58,2% (0,62pp/ano), com a porcentagem de prática em 60 minutos ou mais por episódio. Com isso, a porcentagem de idosos atingindo nível recomendado de prática (150min/semana) aumentou de 23,2% para 25,8% (0,30 pp/ano), com maiores aumentos observados naqueles com idade entre 60 a 69 anos (0,39pp/ano), com escolaridade entre 0 e 8 anos de estudo (0,22pp/ano) e residentes nas capitais da região Norte (0,99pp/ano). De forma geral, maiores aumentos foram observados nos estratos com menor nível de prática no início do período estudado. Conclusão: A prática de atividade física evoluiu de forma favorável, com aumento da porcentagem de idosos atendendo às recomendações de prática. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-10T11:25:51Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-10T11:25:51Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-03-15 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/ENFC-BC9KSS |
url |
http://hdl.handle.net/1843/ENFC-BC9KSS |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ENFC-BC9KSS/1/helena_pereira_ferreira.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ENFC-BC9KSS/2/helena_pereira_ferreira.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
048b7b52d47d7c9eb680b161df357822 03c2cb2d45be16822f058a858598fa45 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1793891100668198912 |