Distúrbios mieloproliferativos associados ao estadiamento clínico da Leishmaniose Canina (LCan)
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | , |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Patologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/55538 |
Resumo: | A resposta imunológica nos diversos compartimentos linfóides é uma ferramenta útil no estudo da progressão da leishmaniose canina (LCan). A medula óssea (M.O.), órgão linfóide primário é responsável pela manutenção das células das linhagens eritróides, mielóides, linfóides e plaquetárias. É um dos locais de predileção para a multiplicação de formas amastigotas de Leishmania spp que podem conduzir a mudanças ultraestruturais nesse órgão, de acordo com a progressão da doença. Na LCan a M.O. geralmente é avaliada somente acerca de seu parasitismo. O presente trabalho teve como objetivo associar os achados da histologia, imuno-histoquímica (IHQ) de M.O. e mielograma ao estadiamento clínico da LCan proposto pelo grupo de estudo em leishmaniose animal, Brasileish. Trinta e seis cães sorologicamente positivos para LCan foram incluídos no grupo estudo retrospectivo (GR) para a avaliação histológica e de IHQ de pele de orelha e M.O. No estudo prospectivo, sessenta e quatro cães adultos com suspeita de LCan passaram por avaliação clínica e tiverem amostras biológicas coletadas para investigação de LCan in vivo. Foram realizadas análises sorológicas (ELISA), moleculares de M.O (PCR) e parasitológicas de M.O. (citologia) além de hemograma e bioquímica sérica. Do GR na histologia de M.O. displasias megacariocíticas e/ou emperiopolese foram observadas em 17/36 (47,2%), eritrofagocitose histiocítica em 9/36 (25%), hipoplasia medular em 3/36 (8,3%), displasia eritróide 3/36 (8,3%) e presença de células epitelióides multinucleadas 1/36 (2,8%). Na IHQ de M.O. 34/36 (97,2%) foram positivas e na IHQ de pele 12/13 (92,3%). Do estudo prospectivo foram sorologicamente positivos 59/64 (92,2%). Foram confirmados o diagnóstico molecular em 48/64 (75%) e o parasitológico em 39/64 (60,9%). A anemia estava presente em 47/64 (73,4%), leucocitose em 14/64 (21,9%), leucopenia em 3/64 (8,8%) , trombocitose em 23/64 (35,9%) e trombocitopenia em 5/64 (7,8%). Enquadravam-se nos estadiamento 0 (controle negativo) 5/64 (7,8%), I 5/64 (7,8%) , II 26/64 (37,5%), III 20/64 (31,3%), IV 4/64 (6,3%)e V 4/64 (6,3%). Nas condições em que este experimento foi conduzido, e na amostra selecionada, pode-se concluir que as alterações do mielograma pelo estadiamento LCan refletem na contagem periférica de hemácias e leucócitos. Aqui demonstramos pela primeira vez que o RETIC pode ser usado como um biomarcador da progressão da LCan seguindo as diretrizes BRASILEISH. A eosinopenia e a monocitopenia podem atuar como biomarcadores de LCan grave. |
id |
UFMG_2bc2674539eedc6f8e3e6d03ec0957fe |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/55538 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Wagner Luiz Tafurihttp://lattes.cnpq.br/5579868951470507Fabíola de Oliveira Paes Lemehttp://lattes.cnpq.br/6383021762144230Marica Laurenti DalastraVitor Márcio RibeiroRicardo Toshio FujiwaraRicardo Gonçalveshttp://lattes.cnpq.br/9980601794166370Pedro Paulo de Abreu Teles2023-06-29T15:35:37Z2023-06-29T15:35:37Z2023-03-03http://hdl.handle.net/1843/555380000-0003-3963-7044A resposta imunológica nos diversos compartimentos linfóides é uma ferramenta útil no estudo da progressão da leishmaniose canina (LCan). A medula óssea (M.O.), órgão linfóide primário é responsável pela manutenção das células das linhagens eritróides, mielóides, linfóides e plaquetárias. É um dos locais de predileção para a multiplicação de formas amastigotas de Leishmania spp que podem conduzir a mudanças ultraestruturais nesse órgão, de acordo com a progressão da doença. Na LCan a M.O. geralmente é avaliada somente acerca de seu parasitismo. O presente trabalho teve como objetivo associar os achados da histologia, imuno-histoquímica (IHQ) de M.O. e mielograma ao estadiamento clínico da LCan proposto pelo grupo de estudo em leishmaniose animal, Brasileish. Trinta e seis cães sorologicamente positivos para LCan foram incluídos no grupo estudo retrospectivo (GR) para a avaliação histológica e de IHQ de pele de orelha e M.O. No estudo prospectivo, sessenta e quatro cães adultos com suspeita de LCan passaram por avaliação clínica e tiverem amostras biológicas coletadas para investigação de LCan in vivo. Foram realizadas análises sorológicas (ELISA), moleculares de M.O (PCR) e parasitológicas de M.O. (citologia) além de hemograma e bioquímica sérica. Do GR na histologia de M.O. displasias megacariocíticas e/ou emperiopolese foram observadas em 17/36 (47,2%), eritrofagocitose histiocítica em 9/36 (25%), hipoplasia medular em 3/36 (8,3%), displasia eritróide 3/36 (8,3%) e presença de células epitelióides multinucleadas 1/36 (2,8%). Na IHQ de M.O. 34/36 (97,2%) foram positivas e na IHQ de pele 12/13 (92,3%). Do estudo prospectivo foram sorologicamente positivos 59/64 (92,2%). Foram confirmados o diagnóstico molecular em 48/64 (75%) e o parasitológico em 39/64 (60,9%). A anemia estava presente em 47/64 (73,4%), leucocitose em 14/64 (21,9%), leucopenia em 3/64 (8,8%) , trombocitose em 23/64 (35,9%) e trombocitopenia em 5/64 (7,8%). Enquadravam-se nos estadiamento 0 (controle negativo) 5/64 (7,8%), I 5/64 (7,8%) , II 26/64 (37,5%), III 20/64 (31,3%), IV 4/64 (6,3%)e V 4/64 (6,3%). Nas condições em que este experimento foi conduzido, e na amostra selecionada, pode-se concluir que as alterações do mielograma pelo estadiamento LCan refletem na contagem periférica de hemácias e leucócitos. Aqui demonstramos pela primeira vez que o RETIC pode ser usado como um biomarcador da progressão da LCan seguindo as diretrizes BRASILEISH. A eosinopenia e a monocitopenia podem atuar como biomarcadores de LCan grave.The immune response in the various lymphoid compartments is a useful tool in the study of the progression of canine leishmaniasis (CanL). The bone marrow (B.M.), the primary lymphoid organ, is responsible for maintaining the cells of the erythroid, myeloid, lymphoid and platelet lineages. It is one of the preferred sites for the multiplication of amastigotes of Leishmania spp that can lead to ultrastructural changes in this organ, according to the progression of the disease. In CanL the B.M. it is generally evaluated only for its parasitism. The present study aimed to associate the findings of histology, immunohistochemistry (IHC) of B.M. and myelogram for the clinical staging of CanL proposed by the Study Group on Animal Leishmaniasis, BRASILEISH. Thirty-six dogs serologically positive for CanL were included in the retrospective study group (RG) for histological and IHC evaluation of ear skin and B.M. In the prospective study, sixty-four adult dogs with suspected CanL underwent clinical evaluation and had biological samples collected for investigation of CanL in vivo. Serological (ELISA), B.M. molecular (PCR) and B.M. parasitological analyzes were carried out (cytology) in addition to hemogram and serum biochemistry. From the RG in the histology of B.M. megakaryocytic dysplasias and/or emperiopolesis were seen in 17/36 (47.2%), histiocytic erythrophagocytosis in 9/36 (25%), marrow hypoplasia in 3/36 (8.3%), erythroid dysplasia 3/36 (8.3%) and presence of multinucleated epithelioid cells 1/36 (2.8%). At the IHC of B.M. 34/36 (97.2%) were positive and in the skin IHC 12/13 (92.3%). From the prospective study, 59/64 (92.2%) were serologically positive. The molecular diagnosis was confirmed in 8 48/64 (75%) and the parasitological diagnosis in 39/64 (60.9%). Anemia was present in 47/64 (73.4%), leukocytosis in 14/64 (21.9%), leukopenia in 3/64 (8.8%), thrombocytosis in 23/64 (35.9%) and thrombocytopenia in 5/64 (7.8%). They were classified in stage 0 (negative control) 5/64 (7.8%), I 5/64 (7.8%), II 26/64 (37.5%), III 20/64 (31.3 %), IV 4/64 (6.3%) and V 4/64 (6.3%). Under the conditions in which this experiment was conducted, and in the selected sample, it can be concluded that changes in the myelogram by LCan staging reflect on the peripheral count of erythrocytes and leukocytes. Here we demonstrate for the first time that RETIC can be used as a biomarker of CanL progression following the BRASILEISH guidelines. Eosinopenia and monocytopenia can act as biomarkers of severe CanL.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em PatologiaUFMGBrasilDefeitos do Tubo NeuralLeishmaniaMedula ÓsseaAnemiaDissertação AcadêmicaMielodiplasiaLeishmaniaEstadiamento clínicoDistúrbios mieloproliferativos associados ao estadiamento clínico da Leishmaniose Canina (LCan)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Doutorado Pedro Teles corrigida para depósito.pdfa.pdfTese Doutorado Pedro Teles corrigida para depósito.pdfa.pdfapplication/pdf19892418https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55538/1/Tese%20Doutorado%20Pedro%20Teles%20corrigida%20para%20depo%cc%81sito.pdfa.pdf6e4f5196b8b22dee0de52e4eafc8e870MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55538/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/555382023-06-29 12:35:38.266oai:repositorio.ufmg.br:1843/55538TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-06-29T15:35:38Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Distúrbios mieloproliferativos associados ao estadiamento clínico da Leishmaniose Canina (LCan) |
title |
Distúrbios mieloproliferativos associados ao estadiamento clínico da Leishmaniose Canina (LCan) |
spellingShingle |
Distúrbios mieloproliferativos associados ao estadiamento clínico da Leishmaniose Canina (LCan) Pedro Paulo de Abreu Teles Mielodiplasia Leishmania Estadiamento clínico Defeitos do Tubo Neural Leishmania Medula Óssea Anemia Dissertação Acadêmica |
title_short |
Distúrbios mieloproliferativos associados ao estadiamento clínico da Leishmaniose Canina (LCan) |
title_full |
Distúrbios mieloproliferativos associados ao estadiamento clínico da Leishmaniose Canina (LCan) |
title_fullStr |
Distúrbios mieloproliferativos associados ao estadiamento clínico da Leishmaniose Canina (LCan) |
title_full_unstemmed |
Distúrbios mieloproliferativos associados ao estadiamento clínico da Leishmaniose Canina (LCan) |
title_sort |
Distúrbios mieloproliferativos associados ao estadiamento clínico da Leishmaniose Canina (LCan) |
author |
Pedro Paulo de Abreu Teles |
author_facet |
Pedro Paulo de Abreu Teles |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Wagner Luiz Tafuri |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5579868951470507 |
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv |
Fabíola de Oliveira Paes Leme |
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6383021762144230 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Marica Laurenti Dalastra |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Vitor Márcio Ribeiro |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Ricardo Toshio Fujiwara |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Ricardo Gonçalves |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9980601794166370 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pedro Paulo de Abreu Teles |
contributor_str_mv |
Wagner Luiz Tafuri Fabíola de Oliveira Paes Leme Marica Laurenti Dalastra Vitor Márcio Ribeiro Ricardo Toshio Fujiwara Ricardo Gonçalves |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mielodiplasia Leishmania Estadiamento clínico |
topic |
Mielodiplasia Leishmania Estadiamento clínico Defeitos do Tubo Neural Leishmania Medula Óssea Anemia Dissertação Acadêmica |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Defeitos do Tubo Neural Leishmania Medula Óssea Anemia Dissertação Acadêmica |
description |
A resposta imunológica nos diversos compartimentos linfóides é uma ferramenta útil no estudo da progressão da leishmaniose canina (LCan). A medula óssea (M.O.), órgão linfóide primário é responsável pela manutenção das células das linhagens eritróides, mielóides, linfóides e plaquetárias. É um dos locais de predileção para a multiplicação de formas amastigotas de Leishmania spp que podem conduzir a mudanças ultraestruturais nesse órgão, de acordo com a progressão da doença. Na LCan a M.O. geralmente é avaliada somente acerca de seu parasitismo. O presente trabalho teve como objetivo associar os achados da histologia, imuno-histoquímica (IHQ) de M.O. e mielograma ao estadiamento clínico da LCan proposto pelo grupo de estudo em leishmaniose animal, Brasileish. Trinta e seis cães sorologicamente positivos para LCan foram incluídos no grupo estudo retrospectivo (GR) para a avaliação histológica e de IHQ de pele de orelha e M.O. No estudo prospectivo, sessenta e quatro cães adultos com suspeita de LCan passaram por avaliação clínica e tiverem amostras biológicas coletadas para investigação de LCan in vivo. Foram realizadas análises sorológicas (ELISA), moleculares de M.O (PCR) e parasitológicas de M.O. (citologia) além de hemograma e bioquímica sérica. Do GR na histologia de M.O. displasias megacariocíticas e/ou emperiopolese foram observadas em 17/36 (47,2%), eritrofagocitose histiocítica em 9/36 (25%), hipoplasia medular em 3/36 (8,3%), displasia eritróide 3/36 (8,3%) e presença de células epitelióides multinucleadas 1/36 (2,8%). Na IHQ de M.O. 34/36 (97,2%) foram positivas e na IHQ de pele 12/13 (92,3%). Do estudo prospectivo foram sorologicamente positivos 59/64 (92,2%). Foram confirmados o diagnóstico molecular em 48/64 (75%) e o parasitológico em 39/64 (60,9%). A anemia estava presente em 47/64 (73,4%), leucocitose em 14/64 (21,9%), leucopenia em 3/64 (8,8%) , trombocitose em 23/64 (35,9%) e trombocitopenia em 5/64 (7,8%). Enquadravam-se nos estadiamento 0 (controle negativo) 5/64 (7,8%), I 5/64 (7,8%) , II 26/64 (37,5%), III 20/64 (31,3%), IV 4/64 (6,3%)e V 4/64 (6,3%). Nas condições em que este experimento foi conduzido, e na amostra selecionada, pode-se concluir que as alterações do mielograma pelo estadiamento LCan refletem na contagem periférica de hemácias e leucócitos. Aqui demonstramos pela primeira vez que o RETIC pode ser usado como um biomarcador da progressão da LCan seguindo as diretrizes BRASILEISH. A eosinopenia e a monocitopenia podem atuar como biomarcadores de LCan grave. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-06-29T15:35:37Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-06-29T15:35:37Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-03-03 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/55538 |
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv |
0000-0003-3963-7044 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/55538 |
identifier_str_mv |
0000-0003-3963-7044 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Patologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55538/1/Tese%20Doutorado%20Pedro%20Teles%20corrigida%20para%20depo%cc%81sito.pdfa.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55538/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
6e4f5196b8b22dee0de52e4eafc8e870 cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801677154477408256 |