Análise psicométrica do índice de vulnerabilidade clínico funcional 20

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Edmar Geraldo Ribeiro lattes
Orientador(a): Isabel Yovana Quispe Mendoza lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Departamento: ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/33707
Resumo: Introdução: Instrumentos de medida desempenham um importante papel na pesquisa, na prática clínica e na avaliação de saúde. Estudos realizados sobre a qualidade desses instrumentos fornecem evidências do comportamento das propriedades psicométricas avaliadas, o que auxilia o pesquisador e profissional na escolha da melhor ferramenta para utilização. Na população idosa, a fragilidade pode ser identificada nos idosos que apresentam um estado de vulnerabilidade fisiológica, resultante de uma reserva homeostática reduzida. Para esta finalidade foi construído o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional - 20 (IVCF-20), cuja base conceitual sobre fragilidade é considera-la como uma síndrome multidimensional. Objetivo geral: Avaliar as propriedades psicométricas do IVCF-20 pela Teoria de Resposta ao Item (TRI). Método: Estudo metodológico, analítico de abordagem quantitativa, desenvolvido com 396 idosos da região Centro Sul de Belo Horizonte/ Minas Gerais. O instrumento foi analisado através da Teoria de Resposta ao Item (TRI), utilizando o Modelo Logístico de 2 Parâmetros. Resultados: O Alfa de Cronbach geral foi de 0,73 e a retirada de qualquer item não ocasionou alteração significativa no IVCF-20. Houve correlação bisserial positiva com a variável latente. Atividades de Vida Diária Instrumentais apresentaram a maior correlação (r=0,60) com o traço latente. A idade, problemas de audição e quedas apresentaram a menor correlação bisserial com o traço latente (r=0,27). O item desânimo, tristeza ou desesperança (α=0,61) e quedas (α=0,39) apresentaram parâmetro de discriminação baixo e, os itens relacionados a controle financeiro (α=6,69) e tomar banho sozinho (α=9,56) apresentaram o maior parâmetro de discriminação, em relação ao traço latente. No que se refere à dificuldade, os itens incontinência urinária (0,05) e esquecimento (-0,71) apresentaram menor parâmetro de dificuldade. Já, os itens idade (3,08) e problemas de audição (3,50) apresentaram maiores parâmetros de dificuldade. A correlação entre o IVCF-20 e a Escala de Fragilidade Edmonton foi r = 0,77 (p=0,000). Discussão: A avaliação das propriedades de medida de instrumentos é útil para subsidiar a seleção de instrumentos válidos e confiáveis, de modo a assegurar a qualidade dos resultados dos estudos. Os resultados dos desempenhos dos idosos na TRI foram calculadas pelo modelo logístico de dois parâmetros. Em suma, tais resultados, apontam para uma avaliação positiva do IVCF-20, com a exceção de dois itens que apresentaram valores de discriminação inferiores; o instrumento em geral, apresentou itens com um boa discriminação e variados níveis de dificuldade. A unidimensionalidade foi verificada através da Análise Fatorial, obtendo valor satisfatório e, os principais índices de adequação de ajuste do modelo foram atendidos. Conclusão: O IVCF-20 é um instrumento com propriedades psicométricas satisfatórias para o rastreio da fragilidade dos idosos na Atenção Primária de Saúde (APS). Torna-se de suma importância a utilização do IVCF-20 na APS para a promoção de saúde, prevenção de agravos e estratégias de qualidade de assistência multiprofissional ao idoso.
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Objetivo geral: Avaliar as propriedades psicométricas do IVCF-20 pela Teoria de Resposta ao Item (TRI). Método: Estudo metodológico, analítico de abordagem quantitativa, desenvolvido com 396 idosos da região Centro Sul de Belo Horizonte/ Minas Gerais. O instrumento foi analisado através da Teoria de Resposta ao Item (TRI), utilizando o Modelo Logístico de 2 Parâmetros. Resultados: O Alfa de Cronbach geral foi de 0,73 e a retirada de qualquer item não ocasionou alteração significativa no IVCF-20. Houve correlação bisserial positiva com a variável latente. Atividades de Vida Diária Instrumentais apresentaram a maior correlação (r=0,60) com o traço latente. A idade, problemas de audição e quedas apresentaram a menor correlação bisserial com o traço latente (r=0,27). 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Torna-se de suma importância a utilização do IVCF-20 na APS para a promoção de saúde, prevenção de agravos e estratégias de qualidade de assistência multiprofissional ao idoso.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMPsicometriaReprodutibilidade dos TestesVulnerabilidade em SaúdeSaúde do IdosoIdoso FragilizadoAtenção Primária à SaúdePsicometriaValidade dos testesVulnerabilidade e saúdeSaúde do idosoIdoso fragilizadoAnálise psicométrica do índice de vulnerabilidade clínico funcional 20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTACAO- versao final POS DEFESA 22-11 EDMAR.pdfDISSERTACAO- versao final POS DEFESA 22-11 EDMAR.pdfapplication/pdf3113163https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33707/1/DISSERTACAO-%20versao%20final%20POS%20DEFESA%2022-11%20EDMAR.pdf9dd5b2773c7b2624762ff377562e3f2eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/33707/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/337072022-09-26 10:37:31.304oai:repositorio.ufmg.br:1843/33707TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-09-26T13:37:31Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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