Promoção de atividade física em indivíduos pós-AVE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lívia Cristina Guimarães Caetano lattes
Orientador(a): Aline Alvim Scianni lattes
Banca de defesa: Christina Danielli Coelho de Morais Faria, Rafael Zambelli de Almeida Pinto, Kênia Kiefer Parreiras de Menezes, Patrick Roberto Avelino
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
Departamento: EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/39419
Resumo: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) possui consequências heterogêneas e complexas na funcionalidade do indivíduo, acometendo além da estrutura e função do corpo, a participação social e atividades de vida diária. Dessa forma, há um crescente interesse por pesquisas que possibilitem a compreensão das melhores estratégias de intervenção para esta condição de saúde. Nos últimos anos, uma das linhas de pesquisa se concentra na tentativa de levantar estratégias e compreender o comportamento sedentário apresentado por esta população, buscando assim, aumentar a prática de atividade física em sobreviventes do AVE. Diversos benefícios sobre a prática contínua da atividade física são apontados na literatura, tais como, aumento do condicionamento cardiorrespiratório, melhora da mobilidade e diminuição de recorrência de AVE. Procurando aumentar o escopo de estudos nesta área, dois estudos foram realizados na presente tese a fim de contribuir com a lacuna existente na literatura acerca de fatores relacionados ao aumento do nível de atividade física. O primeiro estudo teve como objetivo investigar os desdobramentos de estudos piloto e/ou de viabilidade de intervenções para melhora da mobilidade pós-AVE que se tornaram Ensaios Controlados Aleatorizados (ECA), além das barreiras enfrentadas pelos pesquisadores para o seguimento dos estudos. Foi realizada uma busca nas bases de dados Embase, Medline, PEDro, Lilacs e Cochrane Library, sem restrição de data. Os critérios de inclusão foram: (1) estudos pilotos ou de viabilidade, (2) sobreviventes pós-AVE com mais de 18 anos nas fases aguda ou crônica, e (3) intervenções de exercícios com desfecho de mobilidade (marcha). Dois revisores treinados realizaram seleção dos estudos e a extração dos dados de forma independente. A busca resultou em 2512 artigos, e ao final 112 artigos publicados foram elegíveis e incluídos na revisão. Estes foram publicados no período de 1988 a 2019. Setenta e cinco (67%) estudos declararam ser um estudo piloto. O principal motivo para realizar o estudo foi analisar a viabilidade de implementação da proposta de intervenção (83,9%); seguido pela análise de conteúdo, frequência e intensidade da intervenção (47,3%). Cinquenta por cento dos artigos concluíram ser viável dar continuidade ao estudo, porém apenas sete (14%) estudos reportaram que se tornaram um ECA. Falta de financiamento para o seguimento dos estudos foi reportada como a principal barreira. O segundo estudo teve como objetivo investigar a viabilidade de um programa de autogerenciamento para aumentar o nível de atividade física em deambuladores na fase aguda pós-AVE, em um país em desenvolvimento como o Brasil. Dessa forma, foi realizado um estudo fase 1, pré e pós-intervenção com 20 sobreviventes do AVE na fase aguda. O programa de autogerenciamento, com duração de três meses, foi organizado em seis sessões realizadas no domicílio dos participantes. Vinte indivíduos, 16% dos participantes elegíveis, foram recrutados. Dezoito participantes (90%) completaram o programa e foram reavaliados em três meses, e 13 (65%), em seis meses. 92% das sessões foram realizadas com média de 59 (DP 23) minutos por sessão. Não houve mudança significativa no aumento do nível de atividade física em três meses (MD 364 passos / dia, 95% CI -282 a 1010) ou seis meses (MD 312 passos/dia, 95% CI -881 a 1504). A análise post-hoc mostrou que os participantes sedentários aumentaram a contagem de passos em três meses em 1.300 (95% CI 152 a 2.447) e em seis meses em 1.701 (95% CI -556 a 3959) em relação aos participantes não sedentários. Em conclusão, o programa de autogerenciamento para aumentar o nível de atividade física em deambuladores na fase aguda pós-AVE parece ser viável em um país em desenvolvimento e tem o potencial de aumentar os níveis de atividade física em indivíduos sedentários com deficiência leve pós-AVE.
id UFMG_4379472b11a7566761baea8101642608
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/39419
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Aline Alvim Sciannihttp://lattes.cnpq.br/6922615681702256Christina Danielli Coelho de Morais FariaRafael Zambelli de Almeida PintoKênia Kiefer Parreiras de MenezesPatrick Roberto Avelinohttp://lattes.cnpq.br/1588618243999731Lívia Cristina Guimarães Caetano2022-02-16T13:40:07Z2022-02-16T13:40:07Z2021-09-01http://hdl.handle.net/1843/39419O Acidente Vascular Encefálico (AVE) possui consequências heterogêneas e complexas na funcionalidade do indivíduo, acometendo além da estrutura e função do corpo, a participação social e atividades de vida diária. Dessa forma, há um crescente interesse por pesquisas que possibilitem a compreensão das melhores estratégias de intervenção para esta condição de saúde. Nos últimos anos, uma das linhas de pesquisa se concentra na tentativa de levantar estratégias e compreender o comportamento sedentário apresentado por esta população, buscando assim, aumentar a prática de atividade física em sobreviventes do AVE. Diversos benefícios sobre a prática contínua da atividade física são apontados na literatura, tais como, aumento do condicionamento cardiorrespiratório, melhora da mobilidade e diminuição de recorrência de AVE. Procurando aumentar o escopo de estudos nesta área, dois estudos foram realizados na presente tese a fim de contribuir com a lacuna existente na literatura acerca de fatores relacionados ao aumento do nível de atividade física. O primeiro estudo teve como objetivo investigar os desdobramentos de estudos piloto e/ou de viabilidade de intervenções para melhora da mobilidade pós-AVE que se tornaram Ensaios Controlados Aleatorizados (ECA), além das barreiras enfrentadas pelos pesquisadores para o seguimento dos estudos. Foi realizada uma busca nas bases de dados Embase, Medline, PEDro, Lilacs e Cochrane Library, sem restrição de data. Os critérios de inclusão foram: (1) estudos pilotos ou de viabilidade, (2) sobreviventes pós-AVE com mais de 18 anos nas fases aguda ou crônica, e (3) intervenções de exercícios com desfecho de mobilidade (marcha). Dois revisores treinados realizaram seleção dos estudos e a extração dos dados de forma independente. A busca resultou em 2512 artigos, e ao final 112 artigos publicados foram elegíveis e incluídos na revisão. Estes foram publicados no período de 1988 a 2019. Setenta e cinco (67%) estudos declararam ser um estudo piloto. O principal motivo para realizar o estudo foi analisar a viabilidade de implementação da proposta de intervenção (83,9%); seguido pela análise de conteúdo, frequência e intensidade da intervenção (47,3%). Cinquenta por cento dos artigos concluíram ser viável dar continuidade ao estudo, porém apenas sete (14%) estudos reportaram que se tornaram um ECA. Falta de financiamento para o seguimento dos estudos foi reportada como a principal barreira. O segundo estudo teve como objetivo investigar a viabilidade de um programa de autogerenciamento para aumentar o nível de atividade física em deambuladores na fase aguda pós-AVE, em um país em desenvolvimento como o Brasil. Dessa forma, foi realizado um estudo fase 1, pré e pós-intervenção com 20 sobreviventes do AVE na fase aguda. O programa de autogerenciamento, com duração de três meses, foi organizado em seis sessões realizadas no domicílio dos participantes. Vinte indivíduos, 16% dos participantes elegíveis, foram recrutados. Dezoito participantes (90%) completaram o programa e foram reavaliados em três meses, e 13 (65%), em seis meses. 92% das sessões foram realizadas com média de 59 (DP 23) minutos por sessão. Não houve mudança significativa no aumento do nível de atividade física em três meses (MD 364 passos / dia, 95% CI -282 a 1010) ou seis meses (MD 312 passos/dia, 95% CI -881 a 1504). A análise post-hoc mostrou que os participantes sedentários aumentaram a contagem de passos em três meses em 1.300 (95% CI 152 a 2.447) e em seis meses em 1.701 (95% CI -556 a 3959) em relação aos participantes não sedentários. Em conclusão, o programa de autogerenciamento para aumentar o nível de atividade física em deambuladores na fase aguda pós-AVE parece ser viável em um país em desenvolvimento e tem o potencial de aumentar os níveis de atividade física em indivíduos sedentários com deficiência leve pós-AVE.Stroke has a heterogeneous and complex consequence on the functionality, affecting the structure and function of the body, social participation and activities of daily living. Thus, it increased the interest in research that enable the understanding of the better intervention strategies for this health condition. Nowadays, one of the lines of research has focused on trying to raise strategies and understand the sedentary behavior presented by this population, thus seeking to increase the practice of physical activity in stroke survivors. Several benefits on the continuous practice of physical activity are pointed out in the literature, such as increased cardiorespiratory conditioning, improved mobility and reduced stroke recurrence. To increase the scope of studies in this area, two studies were carried out in this thesis to contribute to the gap in the literature on factors related to the increase in the level of physical activity. The first study aimed to investigate the consequences of pilot or the feasibility studies of interventions to improve mobility after a stroke that became Randomized Controlled Trials (RCT), in addition to the barriers encounter by researchers to follow up the studies. The search was carried out in the Embase, Medline, PEDro, Lilacs and Cochrane Library databases, without data restriction. The inclusion criteria were: (1) pilot or feasibility studies, (2) stroke survivors with more than 18 years, acute or chronic phases after stroke, and (3) physical exercise interventions with outcome measures in mobility (gait). Two trained reviewers performed study selection and data extraction independently. The search strategy resulted in 2515 article, 112 studies were eligible and included in the review. These were published between 1988 to 2019. Seventyfive (67%) studies declared to be a pilot study. The main reason for carrying out the study analyze the feasibility of implementing the intervention proposal (83.9%); content analysis, frequency and intensity of the intervention (47.3%). Fifty percent of the articles concluded that it was feasible to be continue the study, but only seven (14%) studies reported that they became a RCT. Lack of funding for continuity of the studies were reported as the main barrier. The second study aimed to investigate the feasibility of a self-management program to increase the level of physical activity after acute stroke, in a developing country like Brazil. Thus, a phase 1, pre- and postintervention study was conducted with 20 acute stroke survivors. The selfmanagement program was delivered in six home-based sessions over three months. Twenty (16%) of eligible participants were recruited. Eighteen (90%) completed the program and were measured at 3 months, and thirteen (65%) at 6 months. 92% of sessions were delivered for 59 (SD 23) min per session. Participants didn’t increase physical activity at 3 months (MD 364 steps/day, 95% CI -282 to 1010) nor at 6 months (MD 312 steps/day, 95% CI -881 to 1504). Post-hoc analysis showed that sedentary participants increased their step count at 3 months by 1,300 (95% CI 152 to 2447) and at 6 months by 1,701 (95% CI -556 to 3959) more than the non-sedentary ones. In conclusion, the self-management program to increase the level of physical activity in ambulators after acute stroke appears to be feasible in a developing country and has the potential to increase the level of physical activity in sedentary individuals with mild disability after a stroke.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALAcidente vascular cerebralMarchaRevisão sistemáticaAtividade físicaViabilidadeAcidentes vasculares cerebraisExercícios físicosNeurologia - reabilitaçãoQualidade de vidaPromoção de atividade física em indivíduos pós-AVEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Lívia Caetano- versão corrigida.pdfTese Lívia Caetano- versão corrigida.pdfapplication/pdf8337728https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39419/1/Tese%20L%c3%advia%20Caetano-%20vers%c3%a3o%20corrigida.pdfd4e2cb0f837f9d234cb97ec34e754833MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39419/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/394192022-02-16 10:40:07.992oai:repositorio.ufmg.br:1843/39419TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-02-16T13:40:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Promoção de atividade física em indivíduos pós-AVE
title Promoção de atividade física em indivíduos pós-AVE
spellingShingle Promoção de atividade física em indivíduos pós-AVE
Lívia Cristina Guimarães Caetano
Acidente vascular cerebral
Marcha
Revisão sistemática
Atividade física
Viabilidade
Acidentes vasculares cerebrais
Exercícios físicos
Neurologia - reabilitação
Qualidade de vida
title_short Promoção de atividade física em indivíduos pós-AVE
title_full Promoção de atividade física em indivíduos pós-AVE
title_fullStr Promoção de atividade física em indivíduos pós-AVE
title_full_unstemmed Promoção de atividade física em indivíduos pós-AVE
title_sort Promoção de atividade física em indivíduos pós-AVE
author Lívia Cristina Guimarães Caetano
author_facet Lívia Cristina Guimarães Caetano
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Aline Alvim Scianni
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6922615681702256
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Christina Danielli Coelho de Morais Faria
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Rafael Zambelli de Almeida Pinto
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Kênia Kiefer Parreiras de Menezes
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Patrick Roberto Avelino
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1588618243999731
dc.contributor.author.fl_str_mv Lívia Cristina Guimarães Caetano
contributor_str_mv Aline Alvim Scianni
Christina Danielli Coelho de Morais Faria
Rafael Zambelli de Almeida Pinto
Kênia Kiefer Parreiras de Menezes
Patrick Roberto Avelino
dc.subject.por.fl_str_mv Acidente vascular cerebral
Marcha
Revisão sistemática
Atividade física
Viabilidade
Acidentes vasculares cerebrais
Exercícios físicos
Neurologia - reabilitação
Qualidade de vida
topic Acidente vascular cerebral
Marcha
Revisão sistemática
Atividade física
Viabilidade
Acidentes vasculares cerebrais
Exercícios físicos
Neurologia - reabilitação
Qualidade de vida
description O Acidente Vascular Encefálico (AVE) possui consequências heterogêneas e complexas na funcionalidade do indivíduo, acometendo além da estrutura e função do corpo, a participação social e atividades de vida diária. Dessa forma, há um crescente interesse por pesquisas que possibilitem a compreensão das melhores estratégias de intervenção para esta condição de saúde. Nos últimos anos, uma das linhas de pesquisa se concentra na tentativa de levantar estratégias e compreender o comportamento sedentário apresentado por esta população, buscando assim, aumentar a prática de atividade física em sobreviventes do AVE. Diversos benefícios sobre a prática contínua da atividade física são apontados na literatura, tais como, aumento do condicionamento cardiorrespiratório, melhora da mobilidade e diminuição de recorrência de AVE. Procurando aumentar o escopo de estudos nesta área, dois estudos foram realizados na presente tese a fim de contribuir com a lacuna existente na literatura acerca de fatores relacionados ao aumento do nível de atividade física. O primeiro estudo teve como objetivo investigar os desdobramentos de estudos piloto e/ou de viabilidade de intervenções para melhora da mobilidade pós-AVE que se tornaram Ensaios Controlados Aleatorizados (ECA), além das barreiras enfrentadas pelos pesquisadores para o seguimento dos estudos. Foi realizada uma busca nas bases de dados Embase, Medline, PEDro, Lilacs e Cochrane Library, sem restrição de data. Os critérios de inclusão foram: (1) estudos pilotos ou de viabilidade, (2) sobreviventes pós-AVE com mais de 18 anos nas fases aguda ou crônica, e (3) intervenções de exercícios com desfecho de mobilidade (marcha). Dois revisores treinados realizaram seleção dos estudos e a extração dos dados de forma independente. A busca resultou em 2512 artigos, e ao final 112 artigos publicados foram elegíveis e incluídos na revisão. Estes foram publicados no período de 1988 a 2019. Setenta e cinco (67%) estudos declararam ser um estudo piloto. O principal motivo para realizar o estudo foi analisar a viabilidade de implementação da proposta de intervenção (83,9%); seguido pela análise de conteúdo, frequência e intensidade da intervenção (47,3%). Cinquenta por cento dos artigos concluíram ser viável dar continuidade ao estudo, porém apenas sete (14%) estudos reportaram que se tornaram um ECA. Falta de financiamento para o seguimento dos estudos foi reportada como a principal barreira. O segundo estudo teve como objetivo investigar a viabilidade de um programa de autogerenciamento para aumentar o nível de atividade física em deambuladores na fase aguda pós-AVE, em um país em desenvolvimento como o Brasil. Dessa forma, foi realizado um estudo fase 1, pré e pós-intervenção com 20 sobreviventes do AVE na fase aguda. O programa de autogerenciamento, com duração de três meses, foi organizado em seis sessões realizadas no domicílio dos participantes. Vinte indivíduos, 16% dos participantes elegíveis, foram recrutados. Dezoito participantes (90%) completaram o programa e foram reavaliados em três meses, e 13 (65%), em seis meses. 92% das sessões foram realizadas com média de 59 (DP 23) minutos por sessão. Não houve mudança significativa no aumento do nível de atividade física em três meses (MD 364 passos / dia, 95% CI -282 a 1010) ou seis meses (MD 312 passos/dia, 95% CI -881 a 1504). A análise post-hoc mostrou que os participantes sedentários aumentaram a contagem de passos em três meses em 1.300 (95% CI 152 a 2.447) e em seis meses em 1.701 (95% CI -556 a 3959) em relação aos participantes não sedentários. Em conclusão, o programa de autogerenciamento para aumentar o nível de atividade física em deambuladores na fase aguda pós-AVE parece ser viável em um país em desenvolvimento e tem o potencial de aumentar os níveis de atividade física em indivíduos sedentários com deficiência leve pós-AVE.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-09-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-02-16T13:40:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-02-16T13:40:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/39419
url http://hdl.handle.net/1843/39419
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39419/1/Tese%20L%c3%advia%20Caetano-%20vers%c3%a3o%20corrigida.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39419/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d4e2cb0f837f9d234cb97ec34e754833
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589717109768192