Simsalamê: vamos brincaduquê? As relações de gênero e o brincar em uma unidade municipal de educação infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Andréa Juliana Costa lattes
Orientador(a): Vinicius da Silva Lírio lattes
Banca de defesa: Glaucinei Rodrigues Corrêa, José Alfredo Oliveira Debortoli
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/32054
Resumo: O propósito deste trabalho foi compreender o processo de construção das relações de gênero nas brincadeiras desenvolvidas com e entre as crianças, na faixa etária de quatro e cinco anos. A pesquisa foi realizada em uma Unidade Municipal de Educação Infantil (UMEI), no município de Contagem em Minas Gerais e contou com a participação de dezoito crianças, além de uma docente. Foram utilizados alguns princípios e procedimentos da abordagem etnográfica, numa perspectiva fenomenológica, sendo possível fazer as descrições das situações e dinâmicas inseridas nos espaços e tempos dessa instituição, além da observação participante e a realização de entrevista individual com a professora. Alguns referenciais nos campos da Antropologia, Educação, Psicologia e Sociologia corroboram com esse estudo, como: André (2015); Furlani (2011); Kishimoto (2016); Kramer (1999); Louro (2017); Sarmento (2008) e Xavier Filha (2009). Essa pesquisa apontou que ainda há divisão por gênero nas brincadeiras desenvolvidas no espaço da UMEI, sendo evidenciadas, a partir de práticas rotineiras que, em diversos momentos, apresentava-se de maneira naturalizada. Esse processo foi sendo constituído nas relações que as crianças estabeleciam com a docente, com colegas ali presentes, bem como, já carregavam alguns discursos conservadores, muitas vezes, oriundos do ambiente familiar, que acabavam vindos à tona, em especial, quando brincavam. Uma das possibilidades apontadas nesse trabalho foi a elaboração do material pedagógico intitulado Simsalamê, vamos brincaduquê?, a ser disponibilizado à equipe de profissionais dessa instituição e que está associado ao contexto desse estudo, que visa, a partir de proposições de brincadeiras e suas materialidades que constam dentro de um baú, possibilitar mediações entre adulto-crianças, ao proporcionar também, experiências mais equânimes de gênero em situações que envolvem o brincar na Educação Infantil
id UFMG_5258066583b75d441a4446ef7987c7ff
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/32054
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Vinicius da Silva Líriohttp://lattes.cnpq.br/0482809541374065Glaucinei Rodrigues CorrêaJosé Alfredo Oliveira Debortolihttp://lattes.cnpq.br/1262148066721561Andréa Juliana Costa2020-01-20T19:00:53Z2020-01-20T19:00:53Z2018-12-05http://hdl.handle.net/1843/32054O propósito deste trabalho foi compreender o processo de construção das relações de gênero nas brincadeiras desenvolvidas com e entre as crianças, na faixa etária de quatro e cinco anos. A pesquisa foi realizada em uma Unidade Municipal de Educação Infantil (UMEI), no município de Contagem em Minas Gerais e contou com a participação de dezoito crianças, além de uma docente. Foram utilizados alguns princípios e procedimentos da abordagem etnográfica, numa perspectiva fenomenológica, sendo possível fazer as descrições das situações e dinâmicas inseridas nos espaços e tempos dessa instituição, além da observação participante e a realização de entrevista individual com a professora. Alguns referenciais nos campos da Antropologia, Educação, Psicologia e Sociologia corroboram com esse estudo, como: André (2015); Furlani (2011); Kishimoto (2016); Kramer (1999); Louro (2017); Sarmento (2008) e Xavier Filha (2009). Essa pesquisa apontou que ainda há divisão por gênero nas brincadeiras desenvolvidas no espaço da UMEI, sendo evidenciadas, a partir de práticas rotineiras que, em diversos momentos, apresentava-se de maneira naturalizada. Esse processo foi sendo constituído nas relações que as crianças estabeleciam com a docente, com colegas ali presentes, bem como, já carregavam alguns discursos conservadores, muitas vezes, oriundos do ambiente familiar, que acabavam vindos à tona, em especial, quando brincavam. Uma das possibilidades apontadas nesse trabalho foi a elaboração do material pedagógico intitulado Simsalamê, vamos brincaduquê?, a ser disponibilizado à equipe de profissionais dessa instituição e que está associado ao contexto desse estudo, que visa, a partir de proposições de brincadeiras e suas materialidades que constam dentro de um baú, possibilitar mediações entre adulto-crianças, ao proporcionar também, experiências mais equânimes de gênero em situações que envolvem o brincar na Educação InfantilThe purpose of this study was to understand the process of constructing gender relations in the plays developed with and among children, in the age group of four and five years. The research was carried out in a Municipal Infant Education Unit (UMEI), in the municipality of Contagem in Minas Gerais and counted on the participation of eighteen children, in addition to a teacher. Some principles and procedures of the ethnographic approach were used in a phenomenological perspective, being possible to make the descriptions of the situations and dynamics inserted in the spaces and times of this institution, besides the participant observation and the individual interview with the teacher. Some references in the fields of Anthropology, Education, Psychology and Sociology corroborate with this study, such as: André (2015); Furlani (2011); Kishimoto (2016); Kramer (1999); Louro (2017); Sarmento (2008) and Xavier Filha (2009). This research pointed out that there is still a gender division in the plays developed in the space of the UMEI, being evidenced, from routine practices that, in several moments, presented subtly and, even, already naturalized, and this process was being constituted in the relationships that the children established with the teacher, with colleagues present there, as well as already carrying some conservative speeches, often from the family environment, which came to the surface, especially in moments of play. One of the possibilities pointed out in this work was the elaboration of the pedagogical material entitled Simsalamê, vamos brincaduquê?, to be made available to the team of professionals of this institution and that is associated to the context of this research, that aims, from propositions of games and their materialities that are contained within a chest, enabling adult-child mediations, while also providing more equitable gender experiences in situations involving playing in Early Childhood Education.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação e DocênciaUFMGBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEducação -- Relações de gêneroBrincadeirasBrincadeiras -- Relações de gêneroEducação de criançasJogos educativosPsicologia educacionalCriançasBrincadeirasEducação InfantilRelações de GêneroSimsalamê: vamos brincaduquê? As relações de gênero e o brincar em uma unidade municipal de educação infantilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO_Andréa_Juliana_Costa_2018_Simsalamê_vamos_brincaduquê_asrelaçõesdegênero_eobrincar_emumaUMEI.pdfDISSERTAÇÃO_Andréa_Juliana_Costa_2018_Simsalamê_vamos_brincaduquê_asrelaçõesdegênero_eobrincar_emumaUMEI.pdfapplication/pdf8645946https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32054/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_Andr%c3%a9a_Juliana_Costa_2018_Simsalam%c3%aa_vamos_brincaduqu%c3%aa_asrela%c3%a7%c3%b5esdeg%c3%aanero_eobrincar_emumaUMEI.pdf6013dc971972898ce10998884bcd0bcbMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32054/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32054/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD53TEXTDISSERTAÇÃO_Andréa_Juliana_Costa_2018_Simsalamê_vamos_brincaduquê_asrelaçõesdegênero_eobrincar_emumaUMEI.pdf.txtDISSERTAÇÃO_Andréa_Juliana_Costa_2018_Simsalamê_vamos_brincaduquê_asrelaçõesdegênero_eobrincar_emumaUMEI.pdf.txtExtracted texttext/plain279116https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32054/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O_Andr%c3%a9a_Juliana_Costa_2018_Simsalam%c3%aa_vamos_brincaduqu%c3%aa_asrela%c3%a7%c3%b5esdeg%c3%aanero_eobrincar_emumaUMEI.pdf.txtbefdd30a9769ad43e1c92e688a88171bMD541843/320542020-01-21 03:32:52.993oai:repositorio.ufmg.br:1843/32054TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-01-21T06:32:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Simsalamê: vamos brincaduquê? As relações de gênero e o brincar em uma unidade municipal de educação infantil
title Simsalamê: vamos brincaduquê? As relações de gênero e o brincar em uma unidade municipal de educação infantil
spellingShingle Simsalamê: vamos brincaduquê? As relações de gênero e o brincar em uma unidade municipal de educação infantil
Andréa Juliana Costa
Crianças
Brincadeiras
Educação Infantil
Relações de Gênero
Educação -- Relações de gênero
Brincadeiras
Brincadeiras -- Relações de gênero
Educação de crianças
Jogos educativos
Psicologia educacional
title_short Simsalamê: vamos brincaduquê? As relações de gênero e o brincar em uma unidade municipal de educação infantil
title_full Simsalamê: vamos brincaduquê? As relações de gênero e o brincar em uma unidade municipal de educação infantil
title_fullStr Simsalamê: vamos brincaduquê? As relações de gênero e o brincar em uma unidade municipal de educação infantil
title_full_unstemmed Simsalamê: vamos brincaduquê? As relações de gênero e o brincar em uma unidade municipal de educação infantil
title_sort Simsalamê: vamos brincaduquê? As relações de gênero e o brincar em uma unidade municipal de educação infantil
author Andréa Juliana Costa
author_facet Andréa Juliana Costa
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vinicius da Silva Lírio
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0482809541374065
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Glaucinei Rodrigues Corrêa
dc.contributor.referee2.fl_str_mv José Alfredo Oliveira Debortoli
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1262148066721561
dc.contributor.author.fl_str_mv Andréa Juliana Costa
contributor_str_mv Vinicius da Silva Lírio
Glaucinei Rodrigues Corrêa
José Alfredo Oliveira Debortoli
dc.subject.por.fl_str_mv Crianças
Brincadeiras
Educação Infantil
Relações de Gênero
topic Crianças
Brincadeiras
Educação Infantil
Relações de Gênero
Educação -- Relações de gênero
Brincadeiras
Brincadeiras -- Relações de gênero
Educação de crianças
Jogos educativos
Psicologia educacional
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Educação -- Relações de gênero
Brincadeiras
Brincadeiras -- Relações de gênero
Educação de crianças
Jogos educativos
Psicologia educacional
description O propósito deste trabalho foi compreender o processo de construção das relações de gênero nas brincadeiras desenvolvidas com e entre as crianças, na faixa etária de quatro e cinco anos. A pesquisa foi realizada em uma Unidade Municipal de Educação Infantil (UMEI), no município de Contagem em Minas Gerais e contou com a participação de dezoito crianças, além de uma docente. Foram utilizados alguns princípios e procedimentos da abordagem etnográfica, numa perspectiva fenomenológica, sendo possível fazer as descrições das situações e dinâmicas inseridas nos espaços e tempos dessa instituição, além da observação participante e a realização de entrevista individual com a professora. Alguns referenciais nos campos da Antropologia, Educação, Psicologia e Sociologia corroboram com esse estudo, como: André (2015); Furlani (2011); Kishimoto (2016); Kramer (1999); Louro (2017); Sarmento (2008) e Xavier Filha (2009). Essa pesquisa apontou que ainda há divisão por gênero nas brincadeiras desenvolvidas no espaço da UMEI, sendo evidenciadas, a partir de práticas rotineiras que, em diversos momentos, apresentava-se de maneira naturalizada. Esse processo foi sendo constituído nas relações que as crianças estabeleciam com a docente, com colegas ali presentes, bem como, já carregavam alguns discursos conservadores, muitas vezes, oriundos do ambiente familiar, que acabavam vindos à tona, em especial, quando brincavam. Uma das possibilidades apontadas nesse trabalho foi a elaboração do material pedagógico intitulado Simsalamê, vamos brincaduquê?, a ser disponibilizado à equipe de profissionais dessa instituição e que está associado ao contexto desse estudo, que visa, a partir de proposições de brincadeiras e suas materialidades que constam dentro de um baú, possibilitar mediações entre adulto-crianças, ao proporcionar também, experiências mais equânimes de gênero em situações que envolvem o brincar na Educação Infantil
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-12-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-01-20T19:00:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-01-20T19:00:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/32054
url http://hdl.handle.net/1843/32054
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32054/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_Andr%c3%a9a_Juliana_Costa_2018_Simsalam%c3%aa_vamos_brincaduqu%c3%aa_asrela%c3%a7%c3%b5esdeg%c3%aanero_eobrincar_emumaUMEI.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32054/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32054/3/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32054/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O_Andr%c3%a9a_Juliana_Costa_2018_Simsalam%c3%aa_vamos_brincaduqu%c3%aa_asrela%c3%a7%c3%b5esdeg%c3%aanero_eobrincar_emumaUMEI.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6013dc971972898ce10998884bcd0bcb
cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
befdd30a9769ad43e1c92e688a88171b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793890983892484096